Tópicos | Memória

Príncipe Harry realmente sabe como ganhar nossos corações. Principalmente em momentos fofos, como o que aconteceu no domingo, dia 1, no Palácio de Buckingham. Segundo a revista Us, o belo foi tomado pela emoção.

O momento aconteceu depois que uma mulher da Marinha norte-americana, Kirstie Ennis, terminou uma maratona de mil metros, que aconteceu para caridade, na Grã-Bretanha. Ela, outro soldado norte-americano e três soldados britânicos andaram os mil metros deixando para trás placas de identificação de colegas mortos em ação.

##RECOMENDA##

A moça, que ficou gravemente feriada depois de um acidente de helicóptero no Afeganistão, em 2012, decidiu entregar a última placa, de um colega seu, fuzileiro naval, que seria colocada no Palácio, nas mãos de Harry, que estava na linha de chegada. O príncipe, emocionado, relutou em pegar a recordação:

- Não, eu não posso, eu não posso aceitar isso.

Kirstie então falou pediu para ele dizendo:

- Por favor, você sabe o quanto isso significa para mim, eu quero que fique com você.

Na conta do Twitter do Kensington Palace, eles não deixaram de compartilhar cliques do momento e escreveram:

- 1000 milhas em 72 dias! Enorme parabéns pelo suporte na caminhada #WalkofBritain veteranos a realização de vocês foi incrível!

O ator norte-americano Dean Jones, protagonista do filme Se meu fusca falasse, morreu na última terça-feira em Los Angeles - informou nesta quarta-feira Richard Hoffman, seu assessor de imprensa.

O ator, com mais de 30 filmes em sua filmografia, tinha 84 anos e morreu em decorrência do mal de Parkinson, segundo Hoffman.

##RECOMENDA##

Jones viveu seu auge com o papel de Jim Douglas em "Se meu fusca falasse" (1968), filme em que seu companheiro era um pequeno Volkswagen inteligente que seduzia todo mundo.

O sucesso do filme, um clássico da Disney, rendeu várias continuações da história, e a mais famosa foi "Herbie no Grand Prix de Montecarlo" (1977).

Dean Jones também atuou em "Beethoven - o magnífico" (1993) e na série "Salvos pela campainha".

Nascido no Alabama, no sul dos Estados Unidos, e foi ex-combatente da marinha norte-americana.

Melissa Rivers fez uma revelação e tanto ao Entertainment Tonight, na terça-feira, dia 1º de setembro. A moça contou em que lugar espalhou as cinzas de sua mãe Joan Rivers, e que o momento aconteceu durante as férias anuais dela e do filhote, Cooper:

-Cooper e eu a levamos para nossas férias anuais da família em Wyoming [Estados Unidos]. A primeira vez sem a minha mãe, espalhamos suas cinzas, assim ainda podemos estar juntos todos mês de agosto como uma família.

##RECOMENDA##

Melissa compartilhou, em sua conta no Instagram, algumas imagens do filho curtindo a viagem e desfrutando de lindos cenários. Dia 4 de setembro completa um ano da morte de Joan, e por esse motivo, a filha contou quais são os planos para lembrar a data e homenagear mãe:

-Todo mundo espera que eu tenha um grande plano, mas só vou para o quarto e ficar com meu filho. Ele vai para a escola, eu vou para o trabalho, depois do trabalho, vou voltar para casa, acender uma vela e tomar um copo de vinho.

A mamãe coruja também revelou que seu filhote está passando por um momento único em sua vida:

- Eu acho que a coisa mais importante é o que Cooper é. Para a minha mãe, a coisa mais importante deste ano seria Cooper está ok ... Cooper e eu conversamos sobre o que seria a melhor maneira de honrar seu legado, e a melhor maneira de honrar o seu legado é estar bem.

O piano com o qual o grupo sueco ABBA gravou sucessos como "Dancing Queen", "Waterloo" e "Mamma Mia" será leiloado em Londres, no dia 29 de setembro, informou a casa Sotheby's.

O instrumento poderá alcançar 1,1 milhão de euros (1,2 milhão de dólares), foi construído pelo sueco Georg Bolin para o grande pianista de jazz americano Bill Evans (1929-1980), que o descreveu como "um dos instrumentos mais incríveis em que já havia tocado".

##RECOMENDA##

Batizado primeiro como "Bolin Grand" e depois como "ABBA Grand Piano", pertence à coleção do estúdio de gravação Atlantis Grammofon, de Estocolmo, antes chamado Metronome Studios, em que o ABBA gravou seus sucessos.

O pianista do ABBA, Benny Anderson, disse que o Bolin Grand foi "uma fantástica fonte de inspiração".

[@#galeria#@]

De um lado, o proprietário e o desejo de fazer o que bem entender do seu imóvel. Do outro, a luta pela conservação da memória histórico-cultural de uma cidade cada dia mais descaracterizada pelo progresso. No meio da corda bamba, a gestão municipal. O impasse sobre a demolição ou não do sobrado 651 – a antiga padaria Capela – na avenida Conselheiro Rosa e Silva, na Zona Norte do Recife, segue sem previsão de desfecho. 

##RECOMENDA##

O imbróglio se arrasta não é de agora. Em junho de 2014, os proprietários da padaria (filhos do falecido fundador, Alberto Capela) solicitaram à Prefeitura o alvará de demolição do casarão que tem mais de 100 anos de construção. Ao mesmo tempo, movimentos sociais entraram com pedido de transformação em Imóveis Especiais de Preservação (IEPs) para o antigo casarão e as duas casas de arquitetura modernista, localizadas ao lado. 

Em reunião do Conselho de Desenvolvimento Urbano do Recife (CDU), em dezembro do ano passado, decidiu-se que apenas os dois imóveis modernistas seriam classificados como IEP. O casarão da padaria Capela ficou “desprotegido” e, pouco antes do São João de 2015, o tradicional estabelecimento comercial parou as atividades. Tapumes em volta e o aviso de que a padaria seria transferida para um dos imóveis modernistas. 

Sem confirmação por parte dos proprietários, o projeto prevê a instalação de uma farmácia na casa 639 e um estacionamento precisaria ser feito no espaço onde hoje é a padaria. Um prédio histórico, demolido para abrigar carros. Em resposta, integrantes dos movimentos Direitos Urbanos e Centro Popular de Direitos Humanos (CPDH) pediram intervenção judicial. No dia 28 de junho, a juíza Iasmina Rocha Vilaça determinou proteção provisória ao imóvel da antiga padaria. 

“Nós já estávamos preparando o documento. Com a urgência e o burburinho causado (pelo fechamento da padaria), entramos com o pedido. Sabemos que os proprietários pediram alvará de demolição em junho de 2014, enquanto o imóvel era avaliado para se tornar IEP. Isso não poderia nunca acontecer”, contou uma das advogadas do CPDH, Tereza Mansi. A liminar é parcial e deve ser cumprida até o posicionamento do Ministério Público sobre o caso. 

Proprietário cala e só confirma transferência da padaria

Um dos sócios da padaria Capela, que pediu para não ser identificado, confirmou, nesta terça-feira (7), que o estabelecimento comercial será transferido para uma das casas modernistas (imóvel 625). “A documentação já foi encaminhada e aguardamos os trâmites legais, autorização dos bombeiros. Ainda não sabemos um prazo (para a padaria retornar às atividades). Pode ser daqui a uma semana, 15 dias, um mês”, cogitou. 

Questionado sobre as obras no antigo casarão da padaria, o sócio não confirmou o que será feito no local. Também não quis dizer se, de fato, uma farmácia será instalada num dos casarões, se limitando a afirmar que não tem contato com o novo empreendedor. Para qualquer intervenção nos imóveis modernistas, os proprietários precisam ser autorizados pelo Departamento de Preservação de Patrimônio Construído (DPPC), da Secretaria de Planejamento Urbano do Recife. 

Segundo a Prefeitura, o alvará de demolição do casarão já foi concedido e a gestão municipal analisa se vai recorrer ou não ao processo que está rolando na justiça.

Com a nostalgia própria de um tango, um grupo de fãs do rei da música platina Carlos Gardel (1890-1935) homenageou o ídolo, nesta quarta-feira em Buenos Aires, nos 80 anos do aniversário de sua morte.

"Para entender o tango, a vida tem de passar por cima de você", afirmou Mariángeles Blasco, de 70 anos, uma das muitas aposentadas que se emocionaram a ouvir os clássicos do "zorzal criollo" (o "sabiá crioulo"), enquanto olhava enternecida para sua estátua rodeada de flores, fotos, cartazes e presentes dos fãs, todos na mesma faixa etária.

##RECOMENDA##

A maioria se cumprimentava com familiaridade, prometendo se ver no mesmo lugar no ano que vem, para lembrar do intérprete de "El día que me quieras" e "Volver".

Às 15h10, hora exata do falecimento de Gardel, os presentes fizeram um minuto de silêncio. O cantor morreu em 24 de junho de 1935, em um acidente aéreo em Medellín, na Colômbia, no auge da fama.

Hoje, o Museu Histórico Nacional de Buenos Aires inaugura uma exposição sobre sua vida.

Já na Casa Museu Carlos Gardel será apresentado o disco "Morocho", uma adaptação pop de 13 clássicos do cantor, interpretados por Leo García, Kevin Johansen, pelo grupo Onda Vaga, pelo brasileiro Moreno Veloso e pelo uruguaio Martín Buscaglia.

O nome por trás de personagens marcantes do cinema como Drácula, Frankestein, Saruman (O Senhor dos Anéis e O Hobbit) e Raptor (A Feast at Midnight), viveu 93 intensos anos, até dar adeus à legião de fãs no último domingo (7). O ator faleceu em Londres, após ser internado no Hospital Chelsea e Westminster com insuficiência cardíaca e respiratória.

Dos fatos destacáveis da trajetória de Lee, um deles indica a paixão que o astro da sétima arte nutria pelo heavy metal. Amante do universo fantástico e de narrativas épicas desde criança, o ator inglês começou a se envolver com o cenário musical nos 80, mas foi só em 1998 que a paixão pela fantasia convergiu com a preferência pelo metal, fazendo surgir o álbum “Christopher Lee Sings Devils, Rogues & Other Villains”. “Associo o Heavy Metal com a fantasia pelo tremendo poder que desprende dessa música”, afirmou o ator que buscou inspirações em Tolkien, Allan Poe e Cervantes para criar suas músicas.

##RECOMENDA##

Já nos anos 2000, Lee firmou uma parceria com a banda italiana de power metal sinfônico Rhapsody of Fire, conhecida pelos tons épicos e pela temática fantástica. No grupo liderado por Fabio Lione, atual vocalista do Angra, o ator participou de cinco álbuns no papel de narrador e de personagens como “Lothen” e “Wizard King”. Vivendo este último, Lee realizou um dueto com Lione no single “Magic of Wizard’s Dream”, lançado em 2011. Um ano antes, o astro também participou da regravação do épico álbum 'debut' da banda Manowar, intitulado “Battle Hymns”. A ele coube a narração do interlúdio da música “Dark Avenger”.

Ainda no currículo metaleiro de Lee estão os álbuns Revelation (2006), os dois Charlemagne, que se dividem em By The Sword and The Cross (2010) e The Omens of Death (2013), além de dois EPs com versões “heavy metal” de canções de Natal e alguns videoclipes, cuja simplicidade contrastam com as super-produções que fizeram-no uma estrela. Mas a música, para ele, sempre foi uma diversão. Mesmo assim, brincando de ser headbanger, conseguiu deixar sua marca no universo do metal, provando ser um mestre na arte, sem discriminações.

Confira o marcante clipe da música “Magic of Wizard’s Dream”, com a participação de Christopher Lee:

[@#video#@]

Fica em cartaz até o dia 10 de junho, no Memorial Noronhense, em Fernando de Noronha, a exposição Expediçao Cultural em Noronha. A mostra apresenta imagens da ilha capturadas por cerca de 50 adolescentes e jovens do ensino fundamental e médio da Escola do Arquipelágo, agentes culturais, guias de turismo e monitores do Memorial Noronhense. 

O material reúne um conjunto de memórias e experiências e pretende mostrar ao público o que os moradores pensam do passado e do presente e o que desejam para o futuro do arquipélago. O projeto foi iniciado em fevereiro de 2014 e constituiu-se em três etapas. A primeira desenvolveu um inventário preliminar sobre as referências culturais da ilha através de pesquisas bibliográficas e entrevistas com moradores e artesãos de diferentes gerações a fim de registrar as memórias individuais e coletivas do lugar. A segunda teve como objetivo identificar e registrar a identidade cultural da ilha a partir de oficinas de educação patrimonial e mediação cultural. 

##RECOMENDA##

A terceira etapa é a própria exposição e a produção de um catálogo. O material representa um importante apanhado sobre a memória e personalidade dos moradores de Fernando de Noronha além de deixar registrado o que estes desejam para o futuro de seu lugar. 

 

Serviço

Exposição fotográfica Expedição Cultural em Noronha

Até 10 de junho

Memorial Noronhense - Fernando de Noronha

Gratuito

(81) 3033 5521

A Samsung acaba de lançar um aplicativo para os usuários de dispositivo com o sistema operacional Android. Desenvolvido totalmente no Brasil, o +Espaço ajuda a gerenciar a memória do smartphone ao transferir fotos e vídeos diretamente para a nuvem.

Após instalar o app, o usuário seleciona as pastas da galeria da memória interna que quer verificar e então são sugeridos arquivos que podem ser deletados do aparelho e salvos na nuvem.

##RECOMENDA##

O consumidor pode aceitar a sugestão, desmarcar alguns arquivos ou fazer a seleção que mais lhe convém. A frequência com que o aplicativo irá verificar as pastas selecionadas também pode ser escolhida, bem como preferências relacionadas à bateria e rede de dados.

Após isso, o +Espaço mostra o momento em que está limpando o smartphone e quanto espaço foi liberado. É importante que o usuário esteja “logado” em um ou mais serviços de nuvem, como o DropBox e One Drive, por exemplo.

O aplicativo +Espaço está disponível gratuitamente na Google Play.

A Prefeitura de Salvador, na Bahia, prestigiou nesta quinta-feira (26), o ex-governador Eduardo Campos, falecido em agosto de 2014, com a inauguração de uma escola que levou seu nome. A solenidade que ocorreu em Águas Claras e integra a programação de 466 anos da cidade, contou com a presença do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), dos filhos de Campos, Maria Eduarda e João Campos, da senadora Lídice da Mata (PSB) e do prefeito da Bahia, Antônio Carlos Neto (ACM-DEM)

Segundo a senadora o fato de a Escola Municipal Eduardo Campos ser em tempo integral já homenageia o ex-presidente Nacional do PSB. “A ideia da escola de tempo integral sempre foi um desejo a ser alcançado. Neste sentido, essa é uma justa homenagem da Prefeitura de Salvador a Eduardo Campos, que teve em seu governo, em Pernambuco, o ensino em tempo integral como prioridade, implantando 420 escolas em sete anos, fazendo a daquele estado o detentor da maior rede do país”, elogiou a parlamentar na página de seu Facebook.

##RECOMENDA##

Da Mata também externou o desejo de mais investimento na área educacional. “Espero que a Educação seja uma prioridade de todos os governos, pois este é o principal caminho para a redução das desigualdades”, destacou. 

[@#galeria#@]

 

A cantora Elis Regina, uma das maiores vozes do Brasil, estaria completando 70 anos de vida e 50 de carreira nesta terça (17). Para celebrar a data, hoje entra no ar o seu site oficial. A plataforma reúne o conteúdo da exposição Viva Elis, que percorreu algumas cidades brasileiras em 2013 e muitos outros materiais inéditos. 

São mais de 500 fotos, vídeos desconhecidos do público, áudios exclusivos e download gratuito do livro Viva Elis, uma biografia artística focada na carreira da artista e escrita por Allen Guimarães. O objetivo do site é alimentar a memória da eterna Pimentinha, como era conhecida, mantendo-a viva e presente para os fãs.

##RECOMENDA##

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) inscreveu o Pátio Ferroviário das Cinco Pontas, no Cais José Estelita, na lista da Memória Ferroviária Brasileira. A área contemplada pela decisão é a operacional, ou seja, não inclui a área vendida para a construção do Projeto Novo Recife.

O pátio pertence ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), com o trecho operacional sob responsabilidade da Transnordestina Logística. Após a homologação no Diário Oficial, o Iphan passará a ser o titular da área e deverá preservar a linha férrea, que não pode mais ser desconfigurada.

##RECOMENDA##

A inscrição pode mudar a construção do plano urbanístico para as áreas do Cais de Santa Rita, Cais José Estelita e Cabanga, cuja minuta do projeto de lei foi apresentada - e bastante criticada - na última quinta-feira (19). Os críticos do projeto apontam que o plano previa o arruamento por cima das linhas férreas, o que não deve ser mais permitido. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento e Planejamento Urbano, entretanto, o reconhecimento feito pelo Iphan reforça e referenda o projeto de lei que será encaminhado à Câmara dos Vereadores. A secretaria esclarece que está prevista na proposta a preservação do espaço público a partir da construção de um parque, visando a conservação histórica do local.

A presença do pátio como Patrimônio Ferroviário Cultural Brasileiro aconteceu após a solicitação de tombamento do Cais José Estelita por representantes do Movimento Ocupe Estelita junto ao Ministério da Cultura e Iphan, no último dia 12 de fevereiro. “Esse resultado mostrou que o pedido de tombamento do cais como um todo tem fundamento”, comenta a advogada Liana Cirne Lins, integrante do movimento.

De acordo com a diretora Betânia Correia, do Museu da Cidade do Recife, localizado no Forte das Cinco Pontas, a inscrição do Pátio das Cinco Pontas é motivo de comemoração. “É importantíssimo. Mas a lei é apenas um dos instrumentos de preservação. É preciso também contar à cidade a importância dessa memória”, sugere.

História – O Pátio das Cinco Pontas e sua estação marcam o início da Estrada de Ferro Recife-São Francisco. A estrada de ferro foi fundada em 1858 e é considerada a segunda do Brasil e primeira de Pernambuco. Devido à construção da via, foi construído, no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), o Túnel do Pavão, o primeiro túnel ferroviário do Brasil.

De acordo com o professor de história Carlos Bezerra Cavalcanti, a linha tinha o objetivo inicial de seguir até o São Francisco, em Paulo Afonso, na Bahia. O primeiro trecho ia até o Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife. “No dia 22 de novembro de 1859, em sua viagem por Pernambuco, o Imperador Dom Pedro II fez uma viagem pela estrada até o Cabo”, lembra o professor.

 

Os trens faziam principalmente o transporte de passageiros, mas, com o tempo, passaram a transportar cargas, principalmente de cana de açúcar. A estrada teve importância nas ligações comerciais e sociais na região. 

O Baile Municipal do Recife completou 51 carnavais neste ano de 2015. Para celebrar a data, o Museu da Cidade do Recife, no Forte das Cinco Pontas selecionou, em seu acervo, fotografias que contam a história do baile desde o começo. 

Na exposição, as fotos contam sobre os antigos carnavais mostrando os concursos de fantasias, participações de famosos e de personalidades pernambucanas nos bailes. Também há espaço para registros de alguns foliões. A mostra fica em cartaz até o dia 6 de março.

##RECOMENDA##

Serviço

Exposição sobre os 51 anos do Baile Municipal do Recife

Até 6 de março 

Terça a sábado | 9h às 17h

Museu da Cidade do Recife - Bairro de São José

Gratuito

(81) 3355 3106

Está em cartaz, em Caruaru, a exposição Revivendo os Carnavais de Caruaru. A mostra estará no Museu Memorial da Cidade até o dia 9 de março. A proposta da exposição é levar o público a um mergulho no universo carnavalesco da cidade.

Através de painéis com textos explicativos, vídeos, fotografias os antigos festejos momescos de Caruaru são relembrados. Também estão expostos alguns dos mais famosos estandartes que abriam as alas carnavalescas dos blocos e escolas que desfilavam.

##RECOMENDA##

Serviço

Revivendo os Carnavais de Caruaru

Até 9 de março 

Terça a sexta | 8h às 17h

Sábado | 8h às 13h

Museu Memorial da Cidade (Rua Duque de Caxias, 1000 - Caruaru) 

A Asus, fabricante chinesa de eletrônicos, surpreendeu durante a Consumer Electronics Show (CES) ao anunciar o primeiro smartphone do mercado com 4GB de memória RAM. A novidade trata-se do Zenfone 2, aparelho que além da maior largura de banda, ainda traz tela de 5,5 polegadas e bateria de 3000mAh com suporte à carga rápida.

Por fora, o Zenfone 2 apresenta design ergonômico, com corpo curvo e bordas ultra-slim. Os botões de volume agora ocupam a traseira do smartphone, opção que traz mais facilidade para os usuários, de acordo com a Asus. Sua carcaça possui acabamento em aço escovado.

##RECOMENDA##

Apesar do design renovado, o que surpreende no celular são suas especificações técnicas. Alimentado por um processador Intel Atom Z3580 64-bit de 2.3GHz, o telefone promete oferecer até sete vezes mais desempenho do que o seu antecessor, o que influencia a capacidade de rodar jogos, vídeos e aplicativos em multitarefa.

Leia mais: Análise: Zenfone 5 é um Android com ótimo custo-benefício

Para fotografar, os usuários do Zenfone 2 contarão com uma câmera traseira de 13 megapixels, que conta com um modo capaz de realizar registros em cenários com baixa luminosidade sem o uso do flash. A câmera frontal, por sua vez, possui 5 megapixels.

O dispositivo, que roda Android Lollipop com a customização ZenUI e ainda traz compatibilidade com conexão 4G, deve chegar em breve ao mercado por U$ 199 (aproximadamente R$ 500 em conversão direta e sem impostos). 

A americana Apple é alvo de uma queixa de usuários que acusam a empresa de propaganda enganosa sobre a capacidade de armazenamento de alguns de seus smartphones, tablets e tocadores de mp3. A empresa garante uma capacidade de 16 Gb em alguns de seus modelos mais baratos, mas cerca de um quinto dela é usada pela versão mais recente de seu sistema operacional (iOS 8), o que faz com que o espaço realmente disponível seja muito menor, segundo a queixa apresentada esta semana por dois usuários da Flórida a um tribunal da Califórnia.

Quando o aparelho atinge o limite de armazenamento, a Apple incentiva o usuário a pagar para obter mais espaço em sua nuvem, o serviço on-line iCloud, destaca o processo. "A Apple oferece uma capacidade menor de armazenamento do que promove, para, mais tarde, vender este espaço em um momento de desespero, quando, por exemplo, o usuário tenta gravar um vídeo ou tirar fotos de um show, uma partida de basquete ou um casamento", assinala a queixa.

##RECOMENDA##

Segundo o texto, cada gigabyte a menos representa entre 400 e 500 fotos em alta resolução. A Apple não atendeu aos pedidos de entrevista da AFP.

Ainda não havia jazz, blues, funk nem frevo quando ele veio ao mundo. E esses ritmos certamente não teriam a mesma alma se ousassem nascer sem o saxofone. Seu criador é Adolphe Antoine Joseph Sax, que nesta quinta-feira, 6, faria 200 anos e estaria coberto de glórias muito maiores que o tempo lhe daria se não tivesse morrido aos 80 anos, falido, amargurado e dependente de uma pequena pensão do governo francês. Um dos instrumentos mais quentes, de mecânica precisa e timbre dos mais belos, teve como criador um dos homens mais injustiçados da música.

Adolphe Sax era um garoto judeu de Dinant, Vale de Meuve, Bélgica, filho de pai carpinteiro especializado em concertos de instrumentos de sopro e metal. Uma habilidade que herdou nos genes e que o faria um aficionado em projetar novas peças enquanto estudava flauta e clarinete na Royal School de Bruxelas. Tocava e bem, com uma carreira promissora se não fosse a inquietude dos construtores. Adolphe sentia que entre os sopros dos instrumentos de madeiras e os de metais que existiam até então, algo poderia ser melhorado.

##RECOMENDA##

O saxofone foi criado de uma costela do clarone. Isso em 1834, quando Adolphe inspirou-se no formato de cachimbo em algo de mecânica que percebeu ao terminar de aperfeiçoar um clarone baixo. Sete anos depois, ele criou a primeira peça da família, um sax baixo. E, a partir deste, diminui tamanhos e desceu extensões criando o barítono, tenor, alto, soprano e sopranino. Em 1846, com a prole completa, patenteou o instrumento em seu nome.

Seria a glória se não fosse a inveja. Ao mesmo tempo em que realizava o sonho de tocar um instrumento absolutamente original e de lecionar sobre ele no Conservatório de Paris, Adolphe Sax teria sua autenticidade contestada e seria perseguido por defensores da tradição que se opunham à presença da nova família nas salas de concerto. Seus territórios se expandiam rapidamente desde uma exibição na Paris Industrial Exibicion, com aprovação unânime àquele som "estranho e belo". O compositor romântico francês Hector Berlioz não se conteve: "Nenhum instrumento que conheço possui essa estranha sonoridade que fica bem no limite do silêncio".

Acusado sem sustentação de ter roubado a ideia do sax, Adolphe começou a gastar o pouco que tinha para se defender nos tribunais. Músicos tradicionalistas fizeram lobby contra sua criação, subornando outros instrumentistas para que não tocassem o sax nas orquestras. A partir de 1870, antes mesmo que Adolphe pudesse ganhar algum dinheiro com sua invenção, a patente expirou, abrindo o caminho para a fabricação em série por empresas que se tornariam referências, como a francesa Selmer Company. Adolphe Sax não desfrutou da riqueza que uma das maiores criações musicais do século 19 poderia render. Se vivesse cem anos a mais, veria seu filho ganhar o mundo.

Novas manifestações tomaram as ruas da França, neste domingo, em memória do jovem ambientalista morto há uma semana em confrontos com a polícia.

Hoje, em Paris, cerca de 300 pessoas se reuniram, sem autorização oficial, em uma praça de um bairro popular do leste da capital. O ato foi acompanhado por um forte esquema policial.

##RECOMENDA##

O clima tenso terminou com a detenção de pelo menos 66 manifestantes, de acordo com uma fonte da polícia consultada pela AFP. A mesma fonte relatou que alguns dos detidos levavam martelos, alicates, soco-inglês, capacetes, objetos incendiários, entre outros.

"Polícia em toda parte, justiça em parte alguma", "policiais assassinos", "não esquecemos, não perdoamos" eram algumas das palavras de ordem dos manifestantes.

Os gendarmes recorreram a gás lacrimogêneo para conter a multidão.

Já na esplanada perto da Torre Eiffel centenas de pessoas fizeram um "sit-in" pacífico, que contou com a presença de membros do Novo Partido Anticapitalista (NPA), de extrema esquerda.

No sudoeste da França, uma marcha em silêncio reuniu 300 pessoas na polêmica represa de Sivens, onde Rémi Fraisse, de 21 anos, foi morto em confronto com a polícia, em 26 de outubro passado.

No sábado, duas manifestações em Nantes (oeste) e Toulouse (sudoeste), convocadas por movimentos anticapitalistas e radicais, terminaram com cenas de violência.

A morte de Rémi é a primeira a ocorrer em uma manifestação reprimida pela polícia na França metropolitana desde 1986. A investigação apontou que o rapaz morreu vítima da explosão de uma granada ofensiva lançada pelos gendarmes.

O episódio causou comoção nacional e agravou a situação do governo socialista, no poder.

Quem muda a história, não desaparece. Maria Duschenes (1922-2014), aquela que disseminou os ensinamentos de Rudolf Laban (1879-1958), Kurt Jooss (1901-1979), Emile Jacques-Dalcroze (1865-1950) e Sigurd Leeder (1902-1981) entre nós, faria 92 anos nesta terça-feira, 26, mas morreu em 5 de julho, no Guarujá, vitimada pelo mal de Alzheimer, que começou a devastar a sua mobilidade em 1999.

A família comunicou de forma tocante a sua morte aos mais próximos. Seu filho Ronny (Ronaldo), escreveu: "Minha mãe nos deixou para ir dançar, sem pólio ou Alzheimer, ao encontro do meu pai, seu grande amor". Seu filho Daniel, neto de Dona Maria, completou: "Minha avó, Maria Duschenes, tinha um dom especial: ela era uma transformadora de pessoas".

##RECOMENDA##

"Quem teve o privilégio de conhecê-la, sabe dessa força que emanava dela. Em sua cama, no apartamento em que vivia, no Guarujá, Maria morreu. Sem alarde, ela se libertou, enfim, do corpo inerte a que o mal de Alzheimer a havia confinado por muitos anos. Agora, enquanto a matéria se dissipa e volta a dançar a dança dos átomos do universo, seu espírito se projeta em nós, para sempre, transformador. Viva Maria Duschenes!"

A grandeza de Dona Maria, como a chamavam seus alunos e admiradores, se derrama em tantos profissionais que fazem a dança acontecer em São Paulo, que fica difícil citar apenas alguns. Ela chegou em 1940, fugindo dos rigores dos bombardeios da Segunda Guerra Mundial. Nasceu em Budapeste e estudou em Dartington Hall (1937- 1939), a famosa escola na qual Laban continuou seu trabalho, abrigando-se do nazismo que recrudescia na Alemanha.

Sua casa no Pacaembu, construída por Herbert Duschenes (1914-2003), arquiteto e professor de história da arte com quem se casou em 1942, foi, por mais de 25 anos, o endereço referência para os que se interessavam por uma dança que respeitava as possibilidades de cada um. Lá, ela ensinava e mantinha grupos de improvisação que marcaram a dança moderna na cidade. Lá, ambos compartilhavam as experiências de suas constantes viagens, nas quais Herbert filmava para depois dividir com alunos e amigos.

Aos 22 anos, Dona Maria teve poliomielite e conseguiu, graças à sua determinação e profundo conhecimento do corpo, reorganizar as limitações que a doença deixou e construiu uma pedagogia autoral, que revitalizou o ensino da dança no Brasil.

Durante dez anos (1984- 1994), coordenou o Projeto Dança/Arte do Movimento, realizado pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo nas bibliotecas municipais. Tinha como objetivo demonstrar que a dança originada nas características do próprio movimento humano podia ser acessível a todos.

Além de mestra, foi também coreógrafa. Dentre suas criações, destacam-se, sobretudo, Magitex (1978), com Denilto Gomes (1953-1994), Juliana Carneiro da Cunha e J. C. Violla, apresentada na 1.ª Bienal Latino-americana. Mas sua marca mais forte foi nas danças corais que organizou - aquelas que reuniam muitos participantes em torno dos princípios do seu mestre Laban, que promoviam uma dança democratizadora, porque voltada para a descoberta do movimento de cada um como possibilidade de construção do coletivo.

A dança coral com a qual celebrou o centenário de Laban, em 1979, O Navio da Noite, reuniu 80 crianças frequentadoras das bibliotecas públicas paulistanas no Centro Cultural São Paulo, e recebeu menção honrosa no Centro Laban, em Londres, tendo sido considerada uma das melhores manifestações realizadas em todo o mundo na ocasião. Origens I (1990), com 150 pessoas, realizada no Teatro Municipal de São Paulo, foi um marco, assim como Origens II (1991), apresentada na 21.ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo com 100 crianças, supervisionada por ela e dirigida por suas colaboradoras Maria Mommensohn, Renata Neves, Solange Arruda, Tuca Pregnolatto, Lucia Helena Navarro, Lenira Rangel e Cilô Laçava.

A profundidade e a extensão do que Dona Maria nos legou não cabe em qualquer formulação, porque tem a potência daquilo que se desborda todo o tempo. Materializados em tantos profissionais da dança, seus ensinamentos se transformaram em um processo de educação continuada, que vive em constante expansão. Felizmente, os que aprenderam com ela que "com a dança, a gente fala com o mundo" sabem como fazer com que Maria Duschenes continue viva, como bem disse seu neto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ano era 1945 e acontecia a Segunda Guerra Mundial. No dia 6 de agosto, Hiroshima, cidade do Oeste do Japão, foi atingida pela primeira bomba atômica da história. Cerca de 140 mil pessoas morreram na hora ou, pela exposição à radiação causada pela bomba. Três dias depois, uma nova bomba atômica atingiria a cidade de Nagasaki e mataria cerca de 75 mil pessoas.

Os resultados desses episódios todos conhecem: o Japão se rendeu e a guerra acabou. No entanto, as consequências daquela tragédia são sentidas até hoje, devido à radiação que ainda é sentida nas cidades e que passaram de geração em geração através dos caracteres hereditários.

Os ataques com bombas nucleares sobre as cidades japonesas foram os únicos desse tipo executados até o momento e os Estados Unidos jamais pediram desculpas pelo uso dessas bombas e nenhum presidente em exercício do país visitou as duas cidades japonesas. Após os ataques, tanto Hiroshima quanto Nagasaki viraram campos áridos, onde só se via destroços.

Além das consequências estruturais, a explosão de uma bomba atômica tem efeitos devastadores no corpo humano - quem é atingido diretamente pela arma poderá morrer queimado e até evaporar, além de poder ser lançado a metros de distância por causa do impacto térmico. Já aos sobreviventes, a exposição aos componentes de uma bomba pode causar um câncer ósseo, com dores insuportáveis.

A decisão final para a utilização da bomba atômica foi tomada pelo então presidente dos Estados Unidos, Truman. Apesar das críticas, ele assumiu a responsabilidade total pelo ato e justificou que a utilização da bomba atômica acabaria com a guerra muito mais cedo e pouparia muitas vidas, mas não foi isso o que aconteceu. Uma bomba atômica é descontrolada, não tem limites.

Os americanos levaram seis anos e gastaram aproximadamente dois bilhões de dólares para produzir a arma mais destrutiva de toda a história da humanidade. Até hoje nascem crianças com problemas genéticos causados pela radiação das bombas de Hiroshima e Nagasaki. Depois deles, outros países iniciaram produção de armas nucleares, como a Coreia do Norte, que realizou o primeiro teste nuclear da história do país em 2006 e o segundo em 2009.

A criação da bomba atômica não foi um avanço na produção de armas. Foi uma ação desnecessária, que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição. Hoje, com discernimento dos impactos e consequências desse tipo de armamento, esperamos que catástrofes como as de 1945 jamais aconteçam.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando