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Após realizar uma perícia no celular do senador Marcos do Val (Podemos-ES), a Polícia Federal concluiu que o parlamentar blefou ao dizer que contaria com o apoio de espionagem norte-americana em um plano para gravar Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O suposto esquema de Do Val foi explicado por ele ao ex-deputado Daniel Silveira, em mensagens do Whatsapp.

Na conversa, Marcos do Val comenta que precisou fazer o relato à "inteligência americana", devido a uma suposta outra função que exercia. Ele afirmava com frequência que já foi instrutor da Swat, grupo de elite da polícia dos Estados Unidos.

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As mensagens foram trocadas nos dias 13 e 14 de dezembro do ano passado. Antes, em fevereiro de 2022, Do Val disse à revista Veja que Silveira teria tentado convencê-lo a gravar Moraes.

O plano visava criar um fato que anulasse o resultado das eleições vencidas por Lula (PT). Segundo a versão do senador, o ex-presidente Jair Bolsonaro participou de uma das reuniões para articular um golpe, no Palácio da Alvorada.

 O diretor-presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Gileno Gurjão Barreto, mentiu para a Câmara dos Deputados quando afirmou, por meio de ofício, que não se encontrou com o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) para discutir uma devassa fiscal em seu perfil por um organização criminosa.

A informação é da coluna do jornalista Guilherme Amado, da Revista Época, segundo a qual os dois se reuniram no dia 29 de setembro, em uma casa do Lago Norte, bairro nobre de Brasília, na presença das advogadas do político, Luciana Pires e Juliana Bierrenbach.

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Gurjão negou a reunião por meio de ofício em resposta ao requerimento de informações da bancada do Novo. “Não houve reuniões com o senador Flávio Bolsonaro e nem com sua representação”, afirmou.

De acordo com a coluna, a reunião ocorreu, mais precisamente, na Quadra do Lago 2, no conjunto seis. O jornalista optou por não informar a numeração da casa.

Na conversa, Gurjão teria dito ainda que não poderia entregar nenhum dado da Receita Federal, já que a Serpro possui um contrato de confidencialidade com todos os seus clientes. Assim, caso qualquer informação fosse cedida, o acordo seria descumprido.

Impossível esquecer de Ryan Lochte, certo? Mas, para quem não se lembra, ele é aquele atleta olímpico, dos Estados Unidos, que mentiu sobre um assalto no Rio de Janeiro durante a Olimpíada, acabou sendo desmascarado pela polícia e ficou em maus lençóis.

E a situação ficou tão feia para o nadador que os próprios conterrâneos reprovaram sua atitude. Mas é claro que tudo pode piorar. E, pelo visto, piorou, já que na participação de Ryan na estreia do programa Dancing With the Stars, algumas pessoas da plateia resolveram fazer um protesto contra ele no exato momento em que uma jurada iria falar sua nota.

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As pessoas se levantaram e foram até a beira do palco com camisetas contra ele. Com a confusão formada, a emissora optou cortar o momento e chamar os comerciais.

A Polícia Federal prendeu onesta quarta-feira, 18, o empresário Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura por ordem do juiz Sérgio Moro. Detido na Lava Jato em agosto de 2015, durante a Operação Pixuleco, Moura fez acordo de delação premiada e foi solto. Ele se comprometeu, na ocasião, a revelar o envolvimento do ex-ministro José Dirceu no esquema de corrupção instalado na Petrobras.

Como apresentou versões conflitantes, Moura perdeu os benefícios da delação. Na quarta, ao condenar José Dirceu a 23 anos e três meses de prisão, o juiz da Lava Jato também impôs ao delator uma pena de 16 anos e dois meses e restabeleceu a ordem de prisão preventiva contra o empresário.

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Na sentença, Moro destacou que "as idas e vindas dos depoimentos de Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura impactaram de forma irrecuperável a sua credibilidade".

'Sem credibilidade'

"Como um colaborador sem credibilidade nada de fato colabora, deve ser negado a ele, posição esta também do Ministério Público Federal, qualquer benefício de redução de pena. Agregue-se que sua colaboração consistia basicamente em seus depoimentos, pois ele não providenciou elementos probatórios materiais de suas alegações", assinalou o juiz Moro.

De acordo com o juiz, os depoimento de Moura "não servem como elemento probatório em decorrência de seu comportamento processual" e, portanto, o delator "não tem direito a qualquer benefício". "Não faz diferença a prometida indenização do dano decorrente do crime, pois, até o momento, trata-se de mera promessa, além do que ela, por si só, não autorizaria a concessão dos benefícios da colaboração premiada."

Moro afirmou que "o colaborador que mente, além de comprometer seu acordo, coloca em risco a integridade da Justiça e a segurança de terceiros que podem ser incriminados indevidamente." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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