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Na manhã deste sábado (2), mais um avião com brasileiros vindos de Israel aterrissou no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife. A aeronave KC-390 Millenial pousou na base aérea da capital pernambucana às 6h42, para o desembarque de dois passageiros. Outras 67 pessoas seguiram no voo com destino ao Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. 

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Junto ao grupo, também foram transportados nove animais de estimação. Trata-se do oitavo avião da Força Aérea Brasileira (FAB) a retornar para o Brasil no âmbito da Operação Voltando em Paz, voltada para a repatriação de brasileiros que estão na região de conflito entre Israel e Palestina. A aeronave chegou ao Rio de Janeiro às 10h48.

Segundo a FAB, o voo partiu de Tel-Aviv por volta das 18h da sexta (20). Na semana passada, outra aeronave do modelo KC-390 Millenium, pousou na base aérea do Recife.

Na tarde deste sábado (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone com o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sissi. Na ligação, o chefe de estado brasileiro solicitou apoio na retirada dos brasileiros que estão tentando sair da Faixa de Gaza.

Lula garantiu que os brasileiros resgatados serão acompanhados pelo embaixador do Brasil no Egito com destino ao Aeroporto de Arish assim que cruzarem a passagem de Rafah, que liga Gaza ao Egito. Além disso, o presidente brasileiro também ratificou a importância da criação de um corredor humanitário para saída de estrangeiros que querem deixar Israel e Palestina com destino a seus países de origem.

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Os dois chefes de estado também concordaram sobre a urgência de se permitir a entrada de ajuda humanitária nas zonas de conflito. Nesse sentido, Lula disse que o Brasil deve enviar, dentre outros itens, kits de medicamentos. 

Em exercício da presidência do Conselho de Segurança da ONU, o Brasil garantiu que manterá atuação incansável para evitar um desastre humanitário ainda maior e o alastramento do conflito. Lula e Fattah al-Sissi também reafirmaram a defesa da solução de dois Estados e acordaram manter consultas frequentes sobre o conflito entre o Hamas e o Estado de Israel.

Na última quinta-feira (8), um cachorro foi encontrado morto com perfuração no corpo e fratura exposta nas proximidades do prédio em que vivia com seus tutores, localizado no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife. A família do animal, da raça Dachshund, popularmente conhecida como "salsicha", acredita que ele foi morto e arremessado do prédio por algum morador. 

Em entrevista à TV Guararapes, a tutora de Pingo, identificada apenas como "Ilana", informou que ele deixou o apartamento quando a família realizava a troca de fechadura da porta principal. "Ele subiu as escadas e minha mãe correu atrás até o quinto andar. Viu uma lixeira aberta, mas ele não respondeu", relata Ilana. 

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Pingo vivia há quatro anos no condomínio. (Reprodução/Instagram)

O cachorro foi encontrado uma hora depois, já sem vida, com uma perfuração no peito e fraturas expostas. O corpo estava próximo a uma árvore, localizada a cerca de 15 metros do condomínio em que a família vivia. "É até possivel que a pessoa que fez isso tentou que ele caísse do outro lado do muro, que é um condomínio de casas. A gente viu ferimentos, sangue seco na pata dele. A gente acredita que ele foi morto, a pessoa ficou com ele no apartamento e depois descartou", continua a tutora.

Após encontrar o corpo, a família entrou em contato com uma veterinária. "A fratura exposta ela acredita que tenha sido por queda, mas a perfuração perto do peito ela acha que tenha sido por objeto cortante", completa Ilana.

De acordo com ela, outros moradores do prédio irão depor sobre o caso na próxima terça-feira (13). Segundo a Polícia Civil, o caso foi registrado na última sexta-feira (9) na Delegacia de Polícia do Meio Ambiente. "Foi instaurado inquérito policial para apurar todos os fatos e as diligências já foram iniciadas", diz a nota da corporação enviada ao LeiaJá

O dentista Rafael Caranhoto. (Reprodução/redes sociais)

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Na manhã da última sexta-feira (16), o dentista Rafael Caranhoto, de 24 anos, foi encontrado morto em seu apartamento, na cidade de Fraiburgo, localizada no Oeste Catarinense. Localizado pela Polícia Militar, o suspeito dirigia o carro da vítima e carregava seu dedo indicador, além de uma quantia em dinheiro. As autoridades investigam se a mutilação teria ocorrido para possibilitar saques na conta do dentista.

O jovem foi encontrado morto em seu apartamento por colegas de trabalho, que estranharam sua ausência no serviço. Eles também observaram que o carro de Rafael não estava na garagem.

Através da placa do veículo, as polícias Militar e Civil localizaram o carro do rapaz em posse do suspeito, que passava pela cidade de Ibirama, a 190 km do local do crime. Segundo a PM, o suspeito tem 22 anos de idade, é natural de Fraiburgo e mora em Rio do Sul, no Vale do Itajaí.

Nas redes sociais, a morte do jovem causou comoção. "Tá doendo tanto! Vai com Deus, Rafael Caranhato. Só tenho a agradecer por ter te conhecido nessa vida. Eu te amo pra todo sempre! Nossa estrelinha", escreveu uma amiga.

No prédio onde ele morava, os amigos encontraram o apartamento fechado e a garagem vazia. O sargento da PM Izaías Lemos contou que os colegas entraram no apartamento e encontraram o corpo do jovem embaixo de cobertas.

Uma pesquisa divulgada pelo Exame/Ideia, nesta quinta-feira (24), mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a disputa presidencial com 40% das intenções de voto. O atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), aparece com 29%, enquanto Ciro Gomes (PDT) e Sergio Moro (Podemos) estão empatados com 9%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) corre por fora da disputa, com 2% das intenções de voto. João Doria (PSDB), André Janones (Avante) e Simone Tebet (MDB) contam com 1%. Embora Doria e Leite integrem o mesmo partido, o governador gaúcho é sondado pelo PSD de Gilberto Kassab para a disputa presidencial.

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Em novembro do ano passado, ele perdeu as prévias do PSDB para o paulista. Não é possível estabelecer comparação entre a atual edição da pesquisa e a anterior. No estudo de fevereiro, os nomes dos senadores Alessandro Vieira (PSDB) e Rodrigo Pacheco (PSD) foram colocados entre os candidatos.

O pré-candidato Leonardo Péricles (UP) estava presente nos dois levantamentos como opção para escolha. Ele não figura na atual pesquisa.

A pesquisa Exame/Ideia entrevistou 1.500 pessoas entre os dias 18 e 23 de março. Os contatos foram realizados por telefone, com ligações para aparelhos fixos e celulares. O índice de confiança é de 95%.

Já está disponível em todas as plataformas digitais o terceiro disco do cantor e compositor pernambucano Tiné, vocalista das bandas Orquestra Contemporânea de Olinda e Academia da Berlinda. Intitulado “Românticos do Rosarinho”, o trabalho dialoga com gêneros como o bolero e a música negra, contando com participações de artistas como Lirinha, Moreno Veloso e Jorge Du Peixe.

De acordo com Tiné, sua relação com as influências do novo trabalho vêm da infância, quando seu pai e seus avós costumavam ouvir discos em sua companhia. “Minha avó tinha vários discos repetidos de Nelson Gonçalves, porque as pessoas davam de presente porque sabiam que ela gostava daquele tipo de som”, lembra o artista.

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Os ritmos latinos já apareciam mesclados à música africana e à música regional nordestina nos projetos coletivos do artista. “No começo da Academia da Berlinda, a gente tocava muitas coisas influenciadas por umas coletâneas de guitarradas de Angola, isso é parte fundamental da nossa formação”, acrescenta Tiné.

“Românticos do Rosarinho” também é produto da banda formada um pouco antes da pandemia de Covid-19, com o baixista Yuri Rabid, o tecladista Guga Fonseca, o guitarrista Thiago Rad, o baterista Alexandre Baros, o percussionista Gilú Amaral e as vocalistas Maíra e Moema Macedo, bem como Nattany de Paula, parceira na composição de “Eterno Domingo”. Luccas Maia, que produziu o disco, também aparece nos vocais. 

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Nesta terça (6), a Prefeitura de Água Preta, na Mata Sul de Pernambuco, anunciou que passará a vacinar pessoas com 29 anos ou mais contra Covid-19. A faixa etária já estará inclusa em mutirão a ser realizado na próxima quarta, no Ginásio de Esportes da cidade, das 8h às 13h.

“Somos o primeiro município do país a chegar nessa faixa etária, tudo isso com o objetivo de acelerar a vacinação do nosso povo. Não perca, ok?”, comemorou a prefeitura, em suas redes sociais.

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Para receber o imunizante, é necessário comparecer ao local de vacinação portando CPF, RG, carteira do SUS e comprovante de residência. Água Preta já registrou 1.468 casos e 59 óbitos causados pela Covid-19.

 O deputado Luis Miranda (DEM-DF), que compõe a base do governo na Câmara, chegou ao Congresso Nacional utilizando um colete à prova de balas, nesta sexta-feira (25). O parlamentar denuncia suposta prevaricação do presidente Jair Bolsonaro no caso Covaxin e será ouvido pela CPI que investiga possíveis falhas do governo federal na condução da pandemia de covid-19. 

Miranda diz ter sido ameaçado pelo ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni. Segundo o parlamentar, também circularam intimidações na internet. “Disseram que eu merecia a escuridão eterna”, declarou à revista Veja. 

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Um jovem homossexual de 22 anos foi estuprado, torturado e teve dizeres homofóbicos tatuados em seu corpo, na segunda-feira (31), em Florianópolis, capital de Santa Catarina. O crime foi denunciado pela seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do estado, por meio de nota divulgada na última sexta (4). O rapaz está hospitalizado em estado grave.

De acordo com o jornal Hora de Santa Catarina, a princípio, o caso foi atendido pela Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (​DPCAMI) de Florianópolis. De lá, a investigação foi encaminhada para a delegacia do bairro onde o crime ocorreu. Os detalhes da investigação são mantidos em sigilo para segurança da vítima.

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Segundo a nota da OAB, as Comissões de Direito Homoafetivo e Gênero e do Direito da Vítima estão diligenciando esforços ao lado das delegacias especializadas e entidades de proteção à comunidade LGBTQI+, na tentativa de obter informações sobre a apuração da autoria do crime. A Ordem também se comprometeu a prestar auxílio jurídico e atenção aos familiares da vítima.

Leia a nota da OAB/SC na íntegra:

"NOTA DE REPÚDIO E DE SOLIDARIEDADE

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Santa Catarina, através das Comissões de Direito Homoafetivo e Gênero e do Direito da Vítima, vêm a público manifestar repúdio ao crime bárbaro cometido na cidade de Florianópolis, contra um jovem gay de 22 anos, que de forma cruel foi torturado, estuprado e tatuado sob coação, com dizeres homofóbicos, permanecendo em estado grave no hospital.

As Comissões informam estar diligenciando esforços, junto às delegacias especializadas e entidades de proteção à comunidade LGBTQI+, na obtenção de informações sobre a apuração da autoria deste horrível crime e no auxílio jurídico e atenção aos familiares da vítima, manifestando, desde já, toda a solidariedade.

É mister reforçar o papel institucional destas Comissões, no sentido de trabalhar com a prevenção dessas violências, amparar as vítimas e buscar a punibilidade dos responsáveis por essa e inúmeras situações similares, que compõem um verdadeiro genocídio da população LGBTQI+, assistido frequente e cotidianamente no Brasil atual.

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – SECCIONAL SC RAFAEL DE ASSIS HORN – PRESIDENTE".

 O diretor-presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Gileno Gurjão Barreto, mentiu para a Câmara dos Deputados quando afirmou, por meio de ofício, que não se encontrou com o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) para discutir uma devassa fiscal em seu perfil por um organização criminosa.

A informação é da coluna do jornalista Guilherme Amado, da Revista Época, segundo a qual os dois se reuniram no dia 29 de setembro, em uma casa do Lago Norte, bairro nobre de Brasília, na presença das advogadas do político, Luciana Pires e Juliana Bierrenbach.

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Gurjão negou a reunião por meio de ofício em resposta ao requerimento de informações da bancada do Novo. “Não houve reuniões com o senador Flávio Bolsonaro e nem com sua representação”, afirmou.

De acordo com a coluna, a reunião ocorreu, mais precisamente, na Quadra do Lago 2, no conjunto seis. O jornalista optou por não informar a numeração da casa.

Na conversa, Gurjão teria dito ainda que não poderia entregar nenhum dado da Receita Federal, já que a Serpro possui um contrato de confidencialidade com todos os seus clientes. Assim, caso qualquer informação fosse cedida, o acordo seria descumprido.

 Nesta quinta (15), Luís Claudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula da Silva, usou suas redes sociais para responder à fala do jornalista Pedro Bial, que disse, em entrevista à TV Cultura, que só entrevistaria o líder petista se pudesse utilizar um polígrafo, conhecido como “detector de mentiras”. “Enfia esse Polígrafo no teu CU!”, escreveu Luís.

“Eu acho que o Lula já até disse que gostaria de fazer um programa comigo, mas aí tinha que ser ao vivo. Pode até ser ao vivo, mas aí teria que ter um polígrafo acompanhando todas as falas dele”, ironizou Bial.

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A fala levou o nome do apresentador aos assuntos mais comentados do Twitter. Formadores de opinião consideraram a postura “grosseira”. “Grosseiro, Bial diz que só entrevistaria Lula com detector de mentiras”, escreveu o jornalista Ricardo Noblat. Já o ator Gregório Duvivier opinou: “Grosseiro é pouco. Sobretudo frouxo. Porque entrevista general com sorriso no rosto”.

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Pedro Bial já entrevistou nomes como a pastora Flordelis, o astrólogo Olavo de Carvalho, guru do Bolsonaro e o ex-juiz Sérgio Moro. Falar do Lula é mole, queria mesmo é ouvir o Bial repetir no mesmo Manhattan Connection que o Olavo de Carvalho é Brilhante”, alfinetou o ator Armando Babaioff.

Um campo de futebol society localizado no bairro da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, foi interditado pelo Procon Pernambuco na noite da última quarta (7), devido à aglomeração de mais de 80 frequentadores no local. O desobedecimento ao decreto do Governo do Estado que visa combater a proliferação do novo coronavírus foi denunciado por moradores do entorno.

De acordo com o Procon-PE, as pessoas estavam concentradas nas arquibancadas, muitas delas sem máscara. Por isso, os fiscais retiraram os frequentadores do local e interditaram o estabelecimento, que também será multado. 

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“É inadmissível que diante deste cenário as pessoas ainda insistam com atos irresponsáveis como este. A população também precisa colaborar ou demoraremos ainda mais para superar tudo isso”, afirma o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Neste mês, o Procon-PE fiscalizou 126 estabelecimentos, tendo sete deles sido autuados e outros quatro interditado. As operações contam com a presença da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros e da Agência Vigilância Sanitária de Pernambucana (Apevisa).

O cardiologista Marcelo Queiroga ainda não foi nomeado para ser ministro da Saúde porque o Planato esqueceu de conferir se ele estava registrado como administrador de alguma empresa na Receita Federal. A lei 8.112 de 1990 não permite que servidores públicos estatuários sejam sócios-administradores de empresas privadas.

Através do site da Receita Federal é possível constatar que Quiroga é sócio-administrador de duas clínicas de cardiologia em João Pessoa (PB). Para assumir o cargo de ministro, Queiroga poderá até continuar como sócio, mas precisará deixar de ser administrador dos negócios.

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Bolsonaro anunciou o nome de Queiroga para a Saúde no dia 15 de março, quando comentou que a oficialização do convite seria publicada no Diário Oficial da União, no dia seguinte, o que não ocorreu. O atual ministro, Eduardo Pazuello, segue no cargo, embora o presidente tenha reiterado que sua saída se daria nesta sexta (19).

 Na manhã desta quinta (18), o diretório estadual do PTB/PE, liderado por seu presidente, o Coronel Meira, deu entrada em um pedido de mandado de segurança coletiva contra a medida de lockdown instituída pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara, em razão da alta de casos da covid-19 no estado, válida até o dia 28 de março. O partido quer que o comércio em todo o estado volte a funcionar normalmente. Também foi feito um pedido de liminar.

"Esse Lockdown é um absurdo. Já foi visto mundo a fora que essa determinação não funciona e só fez prejudicar a economia dos países; nosso povo precisa trabalhar para que não falte o alimento em suas residências. A cada dia que passa, o desemprego aumenta e as empresas vem quebrando gradativamente; e o Governo de Pernambuco, nada faz para ajudar nossa economia: suas benesses são para os amigos do grupo que governa nosso Estado; já o povo e os trabalhadores como um todo, são os que pagam o preço das irresponsabilidades dos gestores do PSB", alegou o Coronel Meira.

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Meira argumentou ainda que o lockdown é “inconstitucional”. “Por isso entramos com pedido para que o TJPE cancele o Lockdown. Precisamos garantir que todos possam exercerem suas atividades de forma organizada e mantendo os cuidados necessários para o combate à pandemia", complementa Meira.

A recomendação nº 36 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), de 11 de maio do ano passado, orienta que o lockdown seja adotado em munícipios que enfrentem "ocorrência acelerada" de novos casos de Covid-19. O Organização Mundial de Saúde (OMS) também é favorável às medidas de isolamento social no sentido de controlar a pandemia. De acordo com a gestão estadual, Pernambuco já soma 323.176 casos de Covid-19 e 11.510 vidas perdidas para a doença. 

 

 

 

 

Um homem de 42 anos foi morto com golpes de arma branca na última sexta (12), em Água Preta, na Mata Sul de Pernambuco. O suspeito de ter praticado o crime tem 26 anos e fugiu do local.

A motivação do crime é desconhecida. O caso é investigado pela Polícia Civil, que ainda não tem mais informações sobre as características da arma utilizada.

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Colaborou Victor Gouveia

Protetores de animais denunciam que a casa de número 128 da Rua do Aragão, bairro da Boa Vista, no centro do Recife, está passando por demolições sem que os animais que vivem em seu interior sejam retirados. Os denunciantes comentam que há cerca de 50 gatos no local, para os quais levam ração e comida. 

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A protetora Bia Noce, que acompanha o caso há cerca de um mês, conta que os animais eram alimentados pelo antigo morador da casa, o aposentado Manoel da Rocha Mourão. “Os gatos estão lá faz muito mais tempo. Há 10 anos, eu passava por lá e já os via com esse senhor. Disseram que ele foi tirado de lá por um problema de saúde, mas quem tirou esse senhor dessa casa, tinha que socorrer os gatos. Abandono é crime”, conta.

Relatos dão conta de que há até um idoso em situação de abandono vivendo no local. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

Conhecida por seu ativismo ambiental, Bia logo foi chamada por moradores da região para socorrer os animais abandonados. No local, a princípio para levar ração para os gatos, ela foi surpreendida com a presença de um idoso, que se identificou como sobrinho de Manoel Mourão. “Depois entendi que também havia sido abandonado pela família, Deus me livre de alimentar os animais e não ele. Esse senhor está lá desde que o tio foi embora, então estou sempre levando alimentação para ele, mesmo não tendo condições. Estou arrecadando para levar mais”, explica.

Suspensão da obra

Na última quarta (27), a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura do Recife informou, através de sua assessoria de imprensa, que enviaria “uma equipe ao local para avaliar a situação e tomar as medidas necessárias”. Na tarde de quinta (28), a obra foi embargada.

Os animais, contudo, seguem no local. A reportagem também solicitou posicionamento da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) de Pernambuco a respeito do idoso em situação de abandono que vive no local. A instituição não deu retorno até o fechamento desta matéria.

Protetores deixam ração em frente ao tapume da obra, na tentativa de alimentar os animais. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

Visita anterior

Em julho de 2018, o LeiaJá visitou o imóvel em questão. À época, a reportagem conheceu seu último morador, o ex-jogador de futebol Manoel da Rocha Mourão, conhecido por ter jogado no Santos Futebol Clube no mesmo período que Pelé. Na ocasião, o aposentado vivia com cerca de trinta gatos e aproveitou a matéria para pedir que voluntários adotassem alguns dos animais. “Começou a aparecer uma enxurrada deles. Minha cabeça não concorda com você pegar um bichinho desse e jogar longe”, comentou. 

Abandonar ou maltratar animais é crime previsto pela Lei Federal nº 9.605/98. Desde setembro de 2020, quando foi sancionada a Lei Federal nº 14.064/20, a pena de detenção prevista para a ilegalidade foi ampliada de um para até cinco anos. A nova legislação também transferiu o rito processual do juizado especial para a vara criminal. 

A internet não perdoou as imagens publicadas, na última sexta-feira (23), pelo site do Centro de Avaliações do Exército Brasileiro, em que militares aparecem com uma pintura preta no rosto, com resultado similar ao que é oferecido pelo programa “paint”, simulando máscaras. Os desenhos grosseiros logo viraram motivo de piada nas redes sociais.

Em um dos memes, a máscara digital é colocada no rosto do presidente Jair Bolsonaro, que visitou os jogadores do Flamengo, na última sexta. O humorista Falcão também fez piada com a montagem do exército, desenhando uma máscara em seu rosto, nas redes sociais.

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 O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) ironizou as convocações para um panelaço, às 20h30 desta sexta (15), a favor do impeachment de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro. Em seu twitter, Carlos publicou um vídeo em que um homem não identificado grita “fora Bolsonaro” ao mesmo tempo em que usa um pênis de brinquedo para bater em uma panela.

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A postagem levou o tópico “Carluxo” aos assuntos mais comentados do Twitter no Brasil. “Todos os vagabundos estão se movimentando juntinhos em mais uma narrativa “inesperada”, sejam com seus bumbuns gulosos, sejam com seus narizes nervosos”, escreveu Carlos Bolsonaro, em uma postagem anterior.

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Cuscuz, arroz e feijão. Um balde acomodado na cozinha da casa da trabalhadora doméstica Conceição* reserva os últimos alimentos da cesta básica entregue há quase um mês pelo Sindicato das Empregadas Domésticas de Pernambuco. Desempregada desde 2019, a diarista viu seu seguro desemprego acabar justo em março deste ano - quando os primeiros casos da Covid-19 foram confirmados no Estado , junto com a esperança de conseguir um novo serviço. Moradora do Paulista, na Região Metropolitana do Recife, ela divide a casa em que vive, com a filha, de dez anos, e o marido, que teve os bicos como pedreiro suspensos.

--> Reportagem integra série do LeiaJá que mostra o impacto da pandemia da Covid-19 na rotina das domésticas brasileiras. Confira também a primeira matéria: Trabalhadoras domésticas: a linha de frente invisível.

Sem qualquer fonte de renda durante a pandemia do novo coronavírus, a família teve a solicitação relativa ao auxílio emergencial negada pelo governo federal. Conceição viveu, nos primeiros meses de crise sanitária, da caridade de instituições e conhecidos e de um valor de R$ 300, correspondente a metade do auxílio conquistado pelo filho de 19 anos, que repassava a ajuda mensalmente.

“Falta fruta, verdura, carne, legumes e medicamentos, se alguém ficar doente, porque não temos de onde tirar. O dinheiro que meu filho manda, só dá para pagar as contas de água e energia, o resto me viro, vou pedindo”, lamenta Conceição. A diarista garante que foi injustiçada pela análise de seu pedido do auxílio emergencial. “Já fui três vezes na Caixa. Disseram que o limite da quantidade de pessoas da minha família que conseguiram o benefício já foi atingido [dois membros]. Meus filhos não moram comigo, mas no interior. Aqui em casa, ninguém recebe”, defende-se.

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Ela diz que, graças às galinhas que cria no quintal, nunca faltam ovos para o café da manhã. Por volta das 11h, contudo, é hora de ligar para uma amiga da vizinhança, também desempregada, com quem estabeleceu uma espécie de pacto de sobrevivência durante o período de pandemia. “Eu almoço lá quase todo dia, mas se chega uma cesta básica para mim, ligo pra ela, querendo saber se está faltando alguma coisa. É uma irmã para mim”, afirma.

De acordo com a socióloga e fundadora da ONG SOS Corpo, Betânia Ávila, é comum que domésticas em situação de desemprego formem redes de apoios com outras mulheres residentes em suas respectivas comunidades. “As mulheres pobres sempre encontraram apoio umas nas outras, inclusive um suporte para sair de casa e trabalhar. Elas deixam os filhos com familiares e vizinhas, sobretudo na pandemia, em que a maior parte das escolas está fechada”, explica a socióloga. Ávila também destaca que esse suporte é necessário principalmente para as domésticas que prestam serviço em um município no qual não nasceram. “Faz parte da história da profissão o fluxo migratório de meninas que saiam no interior para a capital com a promessa de estudar e trabalhar, mas na cidade grande se transformavam exclusivamente em domésticas, morando em quartinhos na casa dos patrões”, frisa.

“Minha vida sempre foi sofrida”

Natural de Canhotinho, no Agreste de Pernambuco, Conceição foi embora para Olinda em 1996, aos 16 anos, decidida a ganhar o próprio dinheiro. “Minha vida sempre foi sofrida. Meu pai se separou de minha mãe, que ficou com seis filhos para criar. Quem sustentou a gente foi minha avó, com uma aposentadoria. Nessa época, recebi a proposta de ir embora morar em uma casa de família, trabalhando como babá”, lembra. De domingo a domingo no serviço, tinha um fim de semana de folga a cada 15 dias, quando se dispunha a pegar cerca de 200 km de estrada para visitar a família. “Levava um pouco do que ganhava para ajudar. Naquela época não tinha salário, as patrões pagavam o que queriam. Se eu tivesse tido carteira assinada, já estaria aposentada, sem precisar estar passando por essa situação”, conta.

Conceição também lembra que, no início da carreira, o fato de morar na casa dos empregadores a obrigou a deixar que os dois filhos mais velhos - atualmente, um deles com 19 anos e outro com 21 anos - fossem criados por sua mãe. “Hoje sofro muito, porque nunca dei amor e carinho para os meus filhos, mas para os da patroa. Eu trabalhava para dar roupa, sapato e comida, mas eles têm essa mágoa, dizem que eu não sou a mãe deles. Isso enche meus olhos de lágrimas, porque é verdade”, desabafa.

Foi só nos anos 2000 que Conceição conseguiu alugar um barraco, pelo valor de R$ 400, em uma comunidade que prefere não revelar, no bairro de Maranguape II, no município do Paulista, região Metropolitana do Recife. “O lugar onde vivo se transformou em uma casa de alvenaria graças ao programa Minha Casa, Minha Vida. Se eu não tivesse uma residência própria este ano, pode ter certeza de que eu estaria sem ter onde morar”, frisa.

Apesar das dificuldades que marcam sua trajetória, Conceição relata que nunca havia experienciado um período tão longo sem trabalho como o da pandemia do novo coronavírus. “Sempre me dei bem com as pessoas, por isso acabava conseguindo algo. Com a pandemia, perdi todas as minhas diárias, porque as patroas não podem mais pagar ou não querem a gente indo para a casa delas, com medo de se contaminarem com esse coronavírus. Elas mesmas estão fazendo as tarefas da casa”, comenta.

Informalidade

Diante do cenário de incertezas complexificado pela pandemia da Covid-19, Conceição conta que sonha em sair da informalidade. “Também não quero trabalhar mais para ninguém. Minha ideia é juntar dinheiro, abrir um comércio e ser minha própria patroa e empregada, já sofri muito. Daqui a pouco chegam meus netos e quero poder finalmente trazer meus filhos para perto”, desabafa.

De acordo com o artigo 1º da Lei Complementar 150 de 2015, é considerado empregado doméstico o trabalhador que "presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana”. A legislação, portanto, trata como diaristas os trabalhadores que comparecerem até duas vezes por semana no local de trabalho, só havendo vínculo empregatício para o funcionário e obrigação trabalhista para o empregador quando a periodicidade semanal é igual ou maior do que três dias.

Sem vínculo, por vezes, as diaristas acabam entre os 75% de trabalhadores domésticos que figuram em situação de informalidade, conforme aponta o Estudo 96 de 15/07/2020 divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), intitulado “Quem cuida das cuidadoras: trabalho doméstico remunerado em tempos de coronavírus”. Este grupo representa 6.230.000 trabalhadores ocupados, cujo perfil é de extrema vulnerabilidade social.

Foram os informais, aliás, os trabalhadores domésticos que mais sentiram o impacto da pandemia da covid-19. De acordo com a PNAD Contínua do IBGE do 2o trimestre (abril, maio e junho), no Brasil, o número de trabalhadores domésticos formais que ficaram desempregados foi de 1,64 milhão (27,47%), enquanto 4, 33 milhões de  informais, o equivalente a 72,53% da categoria, perderam postos de trabalho. Para se ter uma ideia, no período correspondente de 2019, perderam postos de trabalho  58 mil (28,16%) domésticos formais, assim como 148 mil informais (71,84%). “O segundo trimestre de 2020 representa o auge da pandemia. Por medo de ser contaminado, a primeira coisa que o empregador faz é liberar a diarista, com quem não possui vínculo. Assim, a maioria delas, que tinha duas diárias com uma determinada família, ficou sem renda”, comenta Mário Avelino, fundador e presidente da empresa Doméstica Legal e da ONG Doméstica Legal.

Avelino espera, contudo, que 2021 seja um ano de recuperação para as domésticas. “As demissões começarão a ser estancadas e voltarão as admissões, principalmente para as diaristas, que devem voltar a ter diárias”, projeta. Até lá, o empresário promete cobrar a a aprovação de projetos de lei que considera fundamentais para a formalização da categoria. O primeiro deles, é o PL 8.681, apresentado pelo deputado federal André Figueiredo (PDT-CE) em 2017. “O texto propõe a criação do Programa de Regularização Previdenciária do Empregador Doméstico, que é um refinanciamento da dívida do INSS do empregador doméstico em até 120 meses, com isenção total da multa por atraso e redução de 60% dos juros de mora por atraso. Se esse projeto for aprovado, poderemos estimular que metade das informais seja regularizada”, comenta.

No senado, Avelino também acompanha o PL 1.766, de 2019, de autoria do senador José Reguffe (Podemos-RJ), que sugere a “prorrogação por mais cinco anos da possibilidade de deduzir do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) a contribuição patronal paga à Previdência Social pelo empregador doméstico”. “Quanto mais a gente diminuir o custo de quem emprega, mais formalidade  e maior o estímulo à retenção de emprego”, opina.

*Nome fictício

Fotos: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Na próxima quinta-feira (31), o LeiaJá trará mais uma reportagem da série. O trabalho revelará denúncias de exploração feitas pelas trabalhadoras.

 

Na tarde desta terça (1), o prefeito Geraldo Julio (PSB) se reuniu com o correligionário João Campos, eleito para sucedê-lo a partir de 2021, para tratar da transição de governo, em seu gabinete, na Prefeitura do Recife. Na ocasião, Campos informou que as definições sobre as secretarias serão feitas nos próximos 30 dias e evitou dar detalhes sobre a composição da nova administração municipal. O LeiaJá questionou se o prefeito eleito cumpriria a promessa, feita por seu antecessor em 2013, da construir um conjunto habitacional para os moradores de Caranguejo Tabaiares, na área central do Recife. À época, Geraldo Julio visitou a comunidade em razão de um incêndio, que destruiu 24 palafitas.

Campos culpou a conjuntura nacional pelo atraso, mas afirmou que irá “olhar para a questão habitacional”. “É importante ressaltar que o Brasil não tem uma política continuada de moradia nas últimas décadas, inclusive as mais recentes foram desmontadas, como o ‘Minha Casa, Minha Vida’, como o novo programa ‘Casa Verde e Amarela’, que não contempla habitação de faixa 1, que seria habitação de interesse social. Todas as cidades brasileiras estão sofrendo com o déficit de moradia e a capacidade financeira de vencer esses déficits sozinhos é completamente ‘desafiador’, devido a um problema no pacto federativo”, colocou.

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O prefeito eleito argumentou ainda Geraldo Julio iniciou um projeto habitacional no Aeroclube, na zona Sul, para construir mais de 600 casas. “Essas moradias vão ser o suficiente para zerar o número de palafitas de algumas áreas. Isso mostra o compromisso que ele tem com habitação”, acrescentou.

De 2013 para cá, a gestão Geraldo Julio deverá deixar pelo caminho mais 1,5 mil unidades habitacionais (que ainda estão em andamento ou para serem iniciadas) embora tenha entregue 2,4 mil unidades. Apesar de alegar que faltam recursos federais, a Prefeitura do Recife nunca aprovou, por exemplo, o Plano Local de Interesse Social, um instrumento exigido pela lei de 2001 que cria o sistema nacional de habitação de interesse social. O atual prefeito se despede da prefeitura sem ter concluído as obras dos habitacionais do Pilar (256 unidades), do Sérgio Loreto (224 unidades) e do Encanta Moça I e II (600 unidades).

“Essas habitações estão em obras e as obras públicas são assim. Tem obras públicas que foram concluídas antes do prazo, como a da Conde da Boa Vista, que para 20 meses ficou em 12 meses, o Hospital do Idoso, que era uma obra para 16 meses ficou pronta em 12 meses. Tem obras que são feitas antes do prazo e tem obras que são feitas depois do prazo na administração pública. Quem tem experiência e conhece, sabe que isso pode acontecer”, defendeu-se Geraldo Julio.

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