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O diretor americano Michael Moore prepara um documentário sobre Donald Trump, intitulado "Fahrenheit 11/9", dia do anúncio dos resultados da última eleição presidencial e uma referência a um de seus filmes - "Fahrenheit 9/11".

"Sim, estou fazendo um filme para sair dessa confusão", tuitou o cineasta em uma mensagem, com um link para uma matéria do site da revista Variety.

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"Pouco importam as revelações, mantém-se firme em sua postura. Os fatos, a realidade, o cérebro, nada chega nele. Mesmo quando faz mal para si mesmo, ele se levanta de manhã e continua a tuitar. Tudo isso acaba neste filme", declarou Moore à Variety.

Segundo a publicação, os produtores Bob e Harvey Weinstein adquiriram os direitos do documentário para o mundo todo, por intermédio de uma de suas empresas, a Fellowship Adventure Group. Esta última produziu "Farenheit 9/11".

Politicamente progressista, Michael Moore tentou mobilizar a opinião pública contra Donald Trump durante a campanha presidencial e foi um dos poucos a prever, desde o início, que tinha grandes chances de ser eleito.

O cineasta americano Michael Moore anunciou que estreará nesta terça-feira (18), no Brooklyn, um filme surpresa intitulado "Michael Moore in TrumpLand", que conta como um teatro de Ohio o impediu de apresentar seu show sobre a campanha eleitoral.

O filme terá uma pré-estreia gratuita e aberto ao público esta noite, às 21h30 locais, anunciou o diretor em sua conta no Twitter, usando a hashtag #OctoberSurprise (Surpresa de outubro).

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Conhecido por seu ativismo político de esquerda e por sua oposição a Trump, Moore conta no filme como o Midland Theatre de Newark, uma cidade no centro de Ohio (norte), evitou apresentar seu espetáculo porque era muito polêmico.

A diretora do teatro, Nancy Anderson, disse à AFP que a instituição nunca chegou a um acordo com Moore para fazer o show, porque "havia muitas perguntas em torno dessa produção".

E - acrescentou Nancy - as perguntas não eram tanto sobre se o show era polêmico, ou não, mas aos curtos prazos entre o pedido de Moore e a estreia. O teatro temia não conseguir entregar um espetáculo de qualidade ao público, explicou ela.

Em declaração transmitida ao jornal local "The Columbus Dispatch" e publicada no final de setembro, Anderson afirmou, porém, que a diretoria do teatro tinha "perguntas" sobre "a potencial polêmica e a possibilidade de problemas do lado de dentro, ou do lado de fora" do local.

O cineasta conseguiu, finalmente, fazer seu show em Wilmington, também em Ohio. A apresentação foi filmada e serviu de base para o documentário "Michael Moore na Trumpland".

"Vejam o filme que os republicanos de Ohio tentaram censurar. Michael Moore, ganhador de um Oscar, entra no território hostil com seu show individual atrevido e hilariante, mergulhando profundamente no coração da Terra de Trump nas semanas prévias à eleição de 2016", afirma a sinopse oficial do filme.

Moore estará presente no lançamento, informou a sala de cinema IFC, do Brooklyn, em sua página na Internet.

Depois de apoiar o senador democrata Bernie Sanders nas prévias democratas, Michael Moore decidiu não anunciar seu apoio à candidata do partido, Hillary Clinton, por seu voto a favor da guerra no Iraque quando era senadora.

Moore é conhecido, principalmente, por seus filmes "Farenheit 9/11" e por "Tiros em Columbine", um impactante documentário sobre os motivos que levaram às mortes em uma escola de Ensino Médio no Colorado e investigou a cultura de venda e posse de armas nos Estados Unidos. Este último lhe valeu um Oscar em 2003.

O cineasta Michael Moore foi hospitalizado com pneumonia e cancelou planos para promover seu próximo documentário "Where to Invade Next", mas disse nesta sexta-feira que está "muito melhor". Moore disse que foi internado na unidade de terapia intensiva de um hospital de Nova York no domingo, e que esperava receber alta ainda esta sexta-feira.

"Vamos apenas dizer que as coisas não pareciam boas domingo à noite. Mas, graças a uma combinação de bons médicos, comida hospitalar decente e Obamacare, estou muito melhor", escreveu Moore no Facebook. Moore atribuiu a doença a uma programação extenuante de promoção do filme, apoiando o candidato presidencial democrata Bernie Sanders, e tentando chamar a atenção para o escândalo de água envenenada em sua cidade natal, Flint, Michigan.

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O cineasta "guerrilheiro" alistou seus fãs para ajudarem a promover "Where to Invade Next", programado para estrear na próxima sexta-feira, através do compartilhamento de trailers e encaminhando resenhas para amigos e familiares. "Eu não posso voar, tenho que me recuperar, e em uma semana (12 de fevereiro) este grande filme para o qual tanto me dediquei vai estrear nos cinemas - com pouca ou nenhuma ajuda minha", escreveu Moore no Facebook.

O cineasta premiado com o Oscar é mais conhecido por dirigir documentários como "Tiros em Columbine" (2002), que fala sobre a cultura de armas americana; "Fahrenheit 9/11" (2004), que alfineta a resposta do governo Bush aos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, e "Roger & Me" (1989), sobre seus esforços para falar com o chefe da General Motors sobre o impacto do fechamento de fábricas em Flint.

O diretor de cinema palestino Emad Burnat foi detido no aeroporto de Los Angeles, onde desembarcou para assistir, no domingo, à entrega do Oscar, para o qual seu último filme foi indicado, informou o cineasta Michael Moore.

Burnat, co-diretor com o israelense Guy Davidi do filme "Five Broken Camaras", indicado ao prêmio de Melhor Filme Documentário na 85ª edição dos Prêmios da Academia, ficou detido durante uma hora e meia em uma área de espera do aeroporto LAX de Los Angeles, junto com sua esposa e seu filho de oito anos, segundo Moore.

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"Apesar de ter apresentado o convite para a cerimônia do Oscar, isso não foi suficiente para as autoridades, que o ameaçaram de enviar de volta à Palestina", disse Moore em seu Twitter ao relatar o incidente que ocorreu terça-feira à noite.

"Os agentes de Imigração e Alfândega não puderam entender como um palestino poderia ter sido indicado ao Oscar. Emad me enviou uma mensagem pedindo ajuda", acrescentou.

Moore, um conhecido ativista, acrescentou que o cineasta palestino "tinha certeza de que ele seria deportado", concluiu o cineasta.

O cineasta palestino referiu-se ao incidente como um acontecimento "desagradável".

"Ontem à noite, em minha viagem da Turquia para Los Angeles, minha família e eu fomos detidos por funcionários de imigração durante aproximadamente uma hora e interrogados sobre o propósito da minha visita aos Estados Unidos", disse Burnat através de um comunicado.

Os funcionários da imigração queriam provas de que foi indicado a um prêmio da Academia "e me disseram que se não pudesse provar o motivo da minha visita, minha esposa, Soraya, meu filho Gibreel e eu seríamos enviados de volta à Turquia no mesmo dia".

"Depois de 40 minutos de perguntas e respostas, Gibreel me perguntou porque ainda estávamos esperando neste pequeno quarto. Simplesmente, disse a ele a verdade: 'Talvez tenhamos que voltar. Pude ver a aflição em seu coração", contou o diretor.

Em seguida, acrescentou, "embora esta tenha sido uma experiência desagradável, este é um fato cotidiano para os palestinos, todos os dias, em toda a Cisjordânia".

"Há mais de 500 postos de controle israelenses, bloqueios de rodovias e outras barreiras à circulação em nossa terra e não há nenhum de nós que tenha se livrado da experiência que eu e minha família vivemos ontem", emendou.

"O que ocorreu conosco é um exemplo muito pequeno do que meu povo enfrenta a cada dia", acrescentou Burnat.

Um porta-voz do Departamento de Alfândega e Proteção Fronteiriça dos Estados Unidos (CBP) disse que não podia comentar casos individuais devido a leis de privacidade.

Mas em um comunicado, a agência informou que a CBP "se esforça por tratar todos os passageiros com respeito e de forma profissional, mantendo o foco em nossa missão de proteger todos os cidadãos e visitantes dos Estados Unidos".

Moore, que conquistou o Oscar de Melhor Filme Documentário em 2003 por "Tiros em Columbine", sobre o controle das armas de fogo, afirmou que entrou em contato com funcionários da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que consultaram seus advogados.

"Depois de uma hora e meia, decidiram deixá-lo em liberdade", afirmou Moore.

Um porta-voz do Escritório de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos, Jaime Ruiz, disse que a agência irá emitir uma declaração sobre o incidente, mas não fez nenhum comentário adicional, quando contactado pela AFP.

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