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A hiperbreve "twitteratura" está cada vez mais reivindicando seu lugar na história literária, mas este exercício de artístico limitado a 140 caracteres é visto por muitos como um artifício digital efêmero. O Twitter nasceu em 2006. Em sua origem, esta plataforma de microblogs gratuita, que reúne agora 500 milhões de pessoas, foi concebida para difundir textos ou mensagens com um máximo de 140 caracteres.

Mas, pouco a pouco, a chamada "twitteresfera" foi invadida por um uso alternativo, mais criativo, com fórmulas que se assemelham aos textos japoneses keitai shosetsu (um termo que provém de "novela/shosetsu - e "móvel/keitai), que são redigidos e enviados por SMS. Dessa forma, os escritores da "twitteratura" reivindicam seu lugar em uma história da qual também fazem parte os haikus japoneses - poemas breves formados geralmente por sete versos, sem rima - e os contos em três linhas do crítico e jornalista francês Félix Fénéon.

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"Este gênero, antes de mais nada, traduz a ideia de que os limites são fecundos, como demonstra também a poesia", observou o autor de twitteratura Jean-Yves Fréchette (@pierrepaulpleau), para quem "a origem da literatura é lapidária, se escreve na pedra". Em 2010, este ex-professor de literatura de Quebec fundou com Jean-Michel Le Blanc (@centquarante), de Bordeaux (sul da França), o Instituto de Twitteratura Comparada (ITC) Bordeaux-Quebec, destinado a promover o gênero.

Este Instituto organizou no final de março o segundo Festival Internacional de "Twitteratura", que teve sua primeira edição realizada em Quebec, em 2012. Microcontos eróticos, "twillers" (thrillers no Twitter, inventado pelo americano Matt Ritchell) e microrrelatos são gêneros que nasceram no Twitter, explica Gefen, que menciona, inclusive, a existência de uma proposta para escrever uma ópera interativa no Twitter, lançada pela Royal Opera House de Londres.

O primeiro romance espanhol no Twitter foi Serial Chicken, sobre uma galinha assassina. Seu autor é o escritor e jornalista Jordi Cervera, que a incluiu no concurso de romance noire de Barcelona em 2010, e a divulgou em microcapítulos diários.

A história é protagonizada por uma galinha má e pode ser acompanhada em espanhol neste endereço. "O estilo curto, breve, incisivo, é muito antigo", explicou o espacialista Alexandre Gefen, que evocou a tradição moralista. E não se pode esquecer do guatemalteco Augusto Monterroso, autor de um brevíssimo conto: "Quando despertou, o dinossauro ainda estava lá". "A twiteratura é um espaço de liberdade, onde diferentes formas de expressão são possíveis", assinala Jean-Yves Fréchette.

No México, um romance foi escrito de forma coletiva no Twitter e Mauricio Montiel Figueiras desenvolveu seu "O homem de tweed" através de sua conta na rede de microblogs. Alguns escritores afirmam que a internet os levou a procurar outras formas de criar e consideram que este novo gênero têm futuro. Mas há outros artistas, como o romancista americano Jonathan Franzen, que resistem e rejeitam a literatura das redes sociais.

O escritor Thierry Crouzet, que fez um romance noire em 5.200 tuítes e depois foi publicado pela editora Fayard, expressa suas dúvidas sobre a capacidade deste gênero subsistir em longo prazo. Para ele, o principal aporte do Twitter está na "interação" com os leitores, que participam na composição da obra em tempo real através de tuítes. "Acho que este instrumento pode causar cansaço", comentou Alexandre Gefen, que acredita, no entanto, que por ora o novo processo "corresponde a uma tendência muito profunda da literatura".

A nova rede social dos criadores do twitter já entrou no ar, o Branch, com intenção de reinventar o modelo de conversação feita pelos fóruns. A rede mistura várias formas de comunicação da web, principalmente a rede de microblogs.

Para se cadastra é necessário ter uma conta no Twitter, mas antes o site só funcionava em modo beta, através de um convite para ter acesso. A rede social ainda não está disponível na versão brasileira. 

No Brunch, você pode criar discussões que ficarão abertas para que qualquer um contribua - o assunto pode vir de jornais, vídeos e outras redes. A discussão pode ser enviada por e-mail ou Twitter para outras pessoas e estimular ainda mais o tema, e depois divulgar isso na rede de microblogs ou incorporar toda a conversa em um site ou blog.



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Wang Chen, ministro responsável pelo Conselho Estatal de Informação da China, comunicou que a exigência do registro com nome real para usuários dos microblogs mais populares do país será ampliada, em breve. Esse é mais um sinal de que as autoridades chinesas vão apertar o controle sobre a internet, em meio a temor de eventuais distúrbios.

Pequim, Xangai e a província de Guangdong, localizada no sul, recentemente ordenaram que novos usuários dos weibos — microblogs semelhante ao Twitter — registrassem seus nomes reais, tornando mais fácil às autoridades a tarefa de rastreá-los. "Isto começou no final do ano passado. Inicialmente [a exigência] foi aplicada apenas para novos usuários, mas será ampliada para usuários já existentes", disse o ministro a repórteres.

Com mais de meio bilhão de chineses "online", as autoridades estão preocupadas com o poder e a influência da internet em um país que mantém forte controle sobre as mídias tradicionais. Apesar do controle, chineses continuam usando os weibos para expressar opiniões. Em dezembro, milhares de moradores de Guangdong saíram às ruas em protesto contra a construção de um projeto de mineração de carvão. Escritórios governamentais foram sitiados e estradas bloqueadas. Os manifestantes se organizaram usando o microblog.

O ministro responsável pelo Conselho Estatal de Informação chinês, Wang Chen, disse que a exigência do registro com nome real para usuários dos microblogs mais populares do país será ampliada. É mais um sinal de que as autoridades vão apertar o controle sobre a internet, em meio a temor de eventuais distúrbios.

Pequim, Xangai e a província de Guangdong, localizada no sul, recentemente ordenaram que novos usuários do weibos (microblogs semelhante ao Twitter) registrassem seus nomes reais, tornando mais fácil às autoridades a tarefa de rastreá-los. "Isto começou no final do ano passado. Inicialmente (a exigência) foi aplicada apenas para novos usuários, mas será ampliada para usuários já existentes", disse o ministro a repórteres.

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Com mais de meio bilhão de chineses "online", as autoridades estão preocupadas com o poder e a influência da internet em um país que mantém forte controle sobre as mídias tradicionais. Apesar do controle, chineses continuam usando os weibos para expressar opiniões. Em dezembro, milhares de moradores de Guangdong saíram às ruas em protesto contra a construção de um projeto de mineração de carvão. Escritórios governamentais foram sitiados e estradas bloqueadas. Os manifestantes se organizaram usando o microblog. As informações são da Dow Jones.

O governo de Xangai vai exigir que usuários de microblogs se registrem com seus nomes reais a partir desta segunda-feira, informou a mídia estatal chinesa.

Pequim e a província de Guangdong, localizada no sul do país, já haviam ordenado que usuários de weibos (microblogs semelhantes ao Twitter) registrassem seus nomes reais. Com a medida, as autoridades buscam aumentar o controle sobre a internet.

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As decisões governamentais ocorrem em meio a uma onda de agitação social que tem se concentrado em Guangdong. Moradores protestam contra a desapropriação de terras e uma usina de energia instalada na província - que estaria causando doenças na população.

Moradores recentemente postaram fotos e relatos em weibos, desafiando os esforços oficiais para bloquear notícias dos incidentes na região. As informações são da Dow Jones.

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