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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), na terça-feira (10), publicou o regulamento para integrar o quadro do ministério por concurso. Serão 15 vagas para promotor de Justiça e promotor de justiça substituto de 1ª instância, das quais duas serão destinadas a PCDs e quatro para negros. Já os vencimentos são de R$ 30 mil. 

Até então, a banca realizadora não foi anunciada, mas o MPPE divulgou os requisitos para seleção. São eles: ser brasileiro; ter concluído o curso de bacharelado em Direito, em escola pública ou particular, reconhecida pelo MEC, com, no mínimo, três anos de atividade jurídica (Art. 129, §3º, da CF e Resolução CNMP nº 40/2009, com suas alterações posteriores); estar quite com as obrigações eleitorais e, se homem, com o serviço militar. 

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Além disso, é preciso estar no gozo dos direitos políticos; possuir idoneidade moral e não registrar antecedentes criminais; demonstrar, na entrevista e no exame psicotécnico, condições para o exercício do cargo; gozar de sanidade física e mental, comprovada em exame médico realizado por órgão oficial do Estado; ser aprovado nas provas objetiva, discursivas e oral.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou às escolas públicas e particulares e faculdades privadas do Recife que instalem sistema de identificação biométrica e detectores de metais. A medida tem o objetivo de reforçar a segurança dos estudantes, professores e funcionários das instituições.

A portaria foi publicada nesta terça-feira (9), quase um mês depois do ataque à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), que vitimou 10 pessoas e deixou outras 11 feridas.

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“Considerando a prática de crime mediante grave ameaça e violência a pessoas, inclusive homicídios, no âmbito de entidades de ensino em diversos Estados brasileiros, haja vista o acesso irrestrito de pessoas a estes ambientes, portando armas, demonstrando a ausência ou, ao menos, a vulnerabilidade da segurança na relação de consumo, colocando em risco todos os protagonistas desta relação jurídica de fornecimento de serviço”, o MPPE resolve recomendar “a todas as escolas e estabelecimentos de ensino superior da rede privada localizados no Município de Recife, para que procedam a instalação de detectores de metais e sistemas de identificação biométrica nos acessos às dependências internas dos seus estabelecimentos de ensino”, destaca o documento.

Nas instituições públicas de ensino, caberá à Prefeitura do Recife e ao Governo do Estado a instalação dos aparelhos. A portaria ainda determina que o Procon – PE, o Procon – Recife e o Corpo de Bombeiros fiscalizem o cumprimento da recomendação nas faculdades privadas e nas escolas públicas e particulares da capital pernambucana.

 Nesta sexta-feira (26), serão encerradas as inscrições para o concurso público do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Os interessados que ainda não se inscreveram devem se candidatar exclusivamente pelo site da Fundação Carlos Chagas, organizadora do certame. No total, foram disponibilizadas 23 vagas para cargos de nível superior e técnico.

São 13 vagas para Técnico Ministerial e dez vagas para Analista Ministerial, que exige nível superior. A taxa de inscrição varia entre R$ 75 e R$ 110, dependendo da função pretendida. A remuneração chega a R$ 4.809,54, para cargos de nível superior, e R$ 3.171,52, para cargos de nível técnico.

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As provas estão previstas para o dia 2 de dezembro, na cidade do Recife. O curso tem validade de dois anos, podendo ser prorrogado. Informações sobre áreas de atuação e assuntos abordados na prova podem ser conferidas no edital do certame.

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) promove no dia 9 de novembro, às 14h, uma audiência pública, que visa analisar e debater, junto à sociedade civil, o processo de contratação artística em eventos patrocinados pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).

Na ocasião, serão discutidos os aspectos referentes a parâmetros de cachês e atrasos nos pagamentos dos artistas e grupos contratados pela Fundarpe. Com isso, o MPPE pretende evitar inadimplência por parte da Fundação.

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A audiência será na sede da Procuradoria Geral da Justiça de Pernambuco, localizada no bairro de Santo Antônio, e presidida pela 44ª promotora de Justiça de Defesa da Cidadania, Luciana Dantas. O órgão tem atuação na Defesa do Patrimônio Público da Capital.

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) solicitou à Justiça a interdição do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Caruaru, no Agreste pernambucano. A unidade pertence à Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) e cabe ao Estado realizar suspensão das atividades. De acordo com o MPPE, foram identificados casos de tortura contra os reeducandos, más condições de funcionamento do local e “omissão dos agentes socioeducativos com práticas não condizentes com a reinserção social dos adolescentes”.

Segundo as constatações das promotoras de Justiça Isabelle Barreto de Almeida e Sílvia de Melo Oliveira, a unidade da Funase de Caruaru mantém os reeducandos em local inapropriado e que fere o princípio constitucional da “dignidade humana”. De acordo com o MPPE, em 2015 tiveram início as investigações, além da instauração de inquérito civil para apurar as “responsabilidades na unidade de atendimento socioeducativo após a ocorrência de uma rebelião no mês de maio”.

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O Ministério informou, ainda, que famílias dos adolescentes denunciaram irregularidades na unidade. “A exemplo de um suposto teste com os socioeducandos recém-admitidos, chamado de paredão, que consistia em dez sessões de espancamento. Tal prática, segundo informações dos parentes, era conhecida e tolerada pelos agentes socioeducativos”, diz o MPPE.

Ainda conforme informações do órgão, em junho de 2015, um mês após a rebelião, houve uma reunião entre o MPPE e o Conselho Tutelar de Caruaru. A entidade municipal revelou outros problemas, tais como falta de colchões e até relatos de jovens vítimas de torturas. “Essas situações foram confirmadas pelo Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura, que visitou o Case Caruaru nos dias 4 e 7 de junho de 2015”, informou o Ministério, por meio do seu site oficial. 

Dando uma dimensão dos possíveis problemas ocorridos na Funase de Caruaru, o MPPE continua detalhando a situação do local. “Outras práticas aviltantes relatadas pelos adolescentes incluem chutes nos órgãos genitais; afogamento; uso de spray de pimenta; e sufocamento com sacos plásticos. Em razão de todos esses relatos, o Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente de Caruaru (CMDCA) concluiu pela necessidade urgente de interdição do Case, bem como pela penalização dos agentes públicos envolvidos nas práticas de tortura”, divulgou o MPPE.

De acordo com texto que remete às análises das promotoras que apuram o caso, todos esses problemas dificultam o processo de uma nova inserção dos jovens na sociedade. “A conduta omissiva praticada pelos réus, consistente em fechar os olhos para as agressões físicas e psicológicas perpetradas por agentes socioeducativos, fere de morte qualquer possibilidade de reeducação e reinserção social desses jovens”, diz texto das promotoras Isabelle Barreto de Almeida e Sílvia de Melo Oliveira.

Mais problemas

Segundo o Ministério, outras situações que reforçam a necessidade de interdição do local são a superlotação da unidade, além da diferença entre a quantidade de reeducandos e o número de agentes socioeducativos. Uma inspeção realizada no dia 19 de maio deste ano identificou 111 jovens e 12 agentes, enquanto que o recomendado é um agente para cada três adolescentes. De acordo com o MPPE, a unidade tem capacidade para atender 90 pessoas.

As promotoras reforçam que a situação do local é “calamitosa”. “A inércia do Estado em adotar uma postura enérgica e efetiva apenas agrava o quadro exposto e constitui verdadeira agressão ao núcleo fundamental de direitos, não só da criança e do adolescente, mas do homem e do cidadão”, consta em texto que remete às promotoras.

Havendo a aceitação do pedido do MPPE pela interdição da unidade, os socioeducandos deverão ser transferidos para outras unidades, de maneira gradativa. O prazo para o procedimento, a partir da aceitação, deverá ser de 90 dias.

Funase – Procurada pelo LeiaJá, a assessoria de imprensa da Fundação divulgou a seguinte informação, por meio de nota: A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) esclarece que a instituição ainda não foi formalmente intimada da ação civil pública mencionada na matéria e que, consequentemente, não tem conhecimento dos argumentos que estão sendo levantados pelo Ministério Público. A instituição se pronunciará oportunamente após essa intimação formal.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou, nessa quinta-feira (7), ao prefeito de Garanhuns, Izaías Régis, a suspensão da divulgação do resultado final do concurso público que vai preencher 253 vagas na administração municipal. A recomendação também foi feita à Comissão do processo seletivo e ao Instituto de Apoio à Universidade de Pernambuco (IAUPE), banca organizadora do certame.

Apesar de o cronograma do concurso prevê a divulgação do resultado final para esta sexta-feira (8), o promotor de Justiça Domingos Sávio Pereira Agra pediu que essa informação apenas seja anunciada depois do término das investigações sobre possíveis fraudes na seleção. “Existem procedimentos abertos apurando a suposta divulgação dos gabaritos no site do IAUPE dias antes da realização das provas, o que teria favorecido alguns candidatos. Além disso, ocorreu a violação de um item do edital do concurso, que previa o ineditismo das questões, o que também prejudica a isonomia entre os concorrentes. Por fim, o MPPE também recebeu a denúncia de troca do conteúdo programático entre as questões dos cadernos de provas de agente de saúde e agente de endemias”, declarou o promotor, conforme nota divulgada pelo MPPE.

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Domingos também argumentou que a divulgação do resultado final sem as corretas investigações, pode criar falsa expectativa e prejudicar o interesse público pelo “comprometimento da lisura no processo seletivo e no resultado”. O certame, lançado em fevereiro deste ano, pretende contratar servidores municipais para diversos cargos. Os salários, a depender da função ocupada, variam de R$ 815,34 a R$ 2.500.

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