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O Papa Francisco enviou uma mensagem de pesar ao presidente Jair Bolsonaro pela morte de Dona Olinda, mãe do chefe do Executivo, ocorrida na última sexta-feira. A nota foi lida por um representante do Vaticano no Brasil durante a missa de sétimo dia de falecimento da mãe do presidente, que está sendo realizada na manhã desta quinta-feira (27) na Catedral Militar Rainha da Paz, em Brasília. Além do presidente e da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, a cerimônia conta a presença de alguns ministros do governo.

Na mensagem, o papa dirige-se diretamente a Bolsonaro e manifesta sua solidariedade ao presidente. "Com pesar, acabo de receber a notícia da morte de sua venerada mãe, que deixou belo testemunho cristão tanto no desempenho de sua missão familiar como na colaboração prestada à vida eclesial", afirmou o líder da Igreja Católica, em nota. "Apresento à vossa excelência e à família enlutada minhas sentidas condolências e o conforto do Altíssimo, enquanto imploro ao senhor pela alma de sua serva", acrescentou o papa.

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O presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama, Michelle, chegaram por volta das 9h desta quinta-feira (27) à Catedral Militar Rainha da Paz, em Brasília, para a missa de sétimo dia do falecimento de Olinda Bolsonaro, mãe do chefe do Executivo. Dona Olinda, como era conhecida, morreu na última sexta-feira, aos 94 anos, em Eldorado (SP).

A cerimônia será presidida pelo arcebispo militar Dom Fernando Guimarães. Não haverá transmissão nas redes sociais. Estão presentes ministros como Braga Netto (Defesa), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho "Zero Dois" do presidente, também já chegou. Há poucos apoiadores civis na igreja.

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Em razão da missa de sétimo dia, o presidente teve de cancelar sua participação na cúpula do Fórum para o Progresso e Desenvolvimento da América do Sul (Prosul), que ocorre hoje em Cartagena, Colômbia. O vice-presidente Hamilton Mourão foi escalado para representar o Brasil no encontro.

O último adeus ao cantor Maurílio foi realizado na última terça-feira (4), durante a missa de sétimo dia da dupla sertaneja de Luiza. A cerimônia aconteceu na Igreja São Francisco, em Imperatriz, no Maranhão, e reuniu amigos e familiares.

A viúva do cantor, Luana Ramos, compartilhou nas redes sociais imagens do local, e escreveu: "Maurílio era rodeado de mulheres fortes. Sua mãe, sua mulher e sua irmã de alma. Ele tem orgulho de vocês três".

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O artista tinha 28 anos de idade quando sofreu três paradas cardíacas e foi diagnosticado com tromboembolismo pulmonar. O cantor estava internado desde o dia 14 de dezembro após passar mal durante a gravação de um DVD e morreu na última quarta-feira (29).

O papa Francisco não presidiu a cerimônia da véspera do Ano Novo na Basílica de São Pedro, conforme estava previsto nesta sexta-feira (31), mas proferiu a homilia.

Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício, celebrou a cerimônia enquanto o pontífice, de 85 anos, usando uma máscara, passou a maior parte do ato sentando, às margens da sala.

Segundo um porta-voz do Vaticano, Francisco quis que o cardeal presidisse a celebração. A mudança foi anunciada apenas três horas depois de o Vaticano confirmar que o papa celebraria a cerimônia.

No ano passado, o pontífice não pôde celebrar as missas de Ano Novo por causa de ciática, uma afecção nervosa crônica que lhe causa dor no quadril e da qual sofre há tempos.

Tradicionalmente, o papa visita o presépio na Praça de São Pedro depois da véspera do Ano Novo, mas o ato foi cancelado na sexta-feira por medo de que o coronavírus pudesse se espalhar entre a multidão reunida.

O papa Francisco pediu neste sábado (25) um "diálogo" em meio à tendência de fechar-se durante a pandemia de coronavírus, em sua tradicional mensagem de Natal, durante a qual também recordou os conflitos "esquecidos", como Síria e Iêmen.

"Nesta época de pandemia (...) a nossa capacidade de relacionamento social é colocada à prova, se reforça a tendência ao fechamento", afirmou o pontífice durante a mensagem 'Urbi et Orbi' na praça de São Pedro do Vaticano, durante a qual fez um apelo ao "diálogo" diante dos fiéis reunidos sob a chuva.

Como é tradicional, o papa recordou as áreas do planeta afetadas por conflitos como Ucrânia, Afeganistão, Iraque, Mianmar, Etiópia, Sudão e a região do Saara, ao mesmo tempo que abordou as consequências econômicas e sociais da crise de saúde, que afeta o Natal pelo segundo ano consecutivo.

"No mundo inteiro ainda observamos muitos conflitos, crises e contradições. Parece que não terminam nunca e quase passam despercebidos porque nos habituamos de tal maneira que corremos o risco de não ouvir os gritos de dor e desespero de muitos de nossos irmãos e irmãs", lamentou o papa.

Francisco, de 85 anos, destacou as "imensas tragédias" que estão "esquecidas" na Síria e no Iêmen, países envolvidos em conflitos que "provocaram muitas vítimas e um número incalculável de refugiados".

"Escutemos o grito das crianças do Iêmen, onde uma enorme tragédia, esquecida por todos, acontece em silêncio há vários anos, provocando mortes a cada dia", afirmou.

Também pediu que não se permita "a propagação na Ucrânia da metástase de um conflito gangrenoso", consequência das tensões entre Kiev e Moscou, que provocam o temor de uma escalada militar.

burs/yad/ach/an/mis/fp

Nesta quarta-feira (15), foi realizada uma missa de Natal com a participação de 200 pessoas privadas de liberdade que estão no Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (PJalb), no Complexo do Curado, Zona Oeste do Recife.

O evento foi realizado pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), por meio da Executiva de Ressocialização (Seres), em parceria com a Arquidiocese de Olinda e Recife.

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A celebração foi presidida pelo arcebispo dom Fernando Saburido que falou sobre a importância de fazer o bem “O amor, o perdão e ter Jesus no coração para viver a felicidade e fazer o bem, esse é o caminho de Deus, da igreja, e o verdadeiro espírito do Natal que está se aproximando", destacou Saburido. 

Na ocasião, o coral do Pjallb formado por 20 detentos se apresentou e o detento Vagner Oliveira da Silva, 35 anos, presenteou o arcebispo com uma luminária de produção própria. O gerente do presídio, José Sidnei, e demais servidores da unidade e convidados participaram da cerimônia.

*Com informações da assessoria 

Depois de ouvir críticas sobre a liberação de armas e a condução da pandemia pelo seu governo nas celebrações do Dia da Padroeira, o presidente Jair Bolsonaro tirou a máscara e causou aglomeração, nesta terça-feira (12) no Santuário Nacional de Aparecida. Ele, que já tinha provocado um grande ajuntamento de pessoas na chegada, desfilou com o corpo fora do carro quando saiu do santuário. Parte do grupo, que se espremia nas cercas de segurança, o aplaudiu e chamou de "mito", enquanto um coro menor gritava "lixo". Um chinelo foi arremessado do meio do público, mas não atingiu o presidente.

Bolsonaro assistiu à missa da tarde na companhia dos ministros Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia e Inovações, e João Roma, da Cidadania. Na homilia, à frente do presidente, o padre José Ulysses da Silva, porta-voz do santuário, fez uma referência indireta à postura armamentista do governo. "Se conseguíssemos abraçar a proposta de Jesus nós seríamos um povo mais desarmado e fraterno", afirmou o padre.

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Citando um trecho do evangelho lido por Bolsonaro durante a celebração, o religioso lamentou os mortos pela Covid-19 e disse que "a vida é um valor que deve prevalecer sobre todo e qualquer outro valor, sobre nossos interesses políticos, econômicos e até religiosos". Desde o início da pandemia, o presidente sempre se posicionou contra as medidas de isolamento social, alegando prejuízo econômico. Segundo o padre, é graças à solidariedade da população que o País não atravessa uma crise ainda mais violenta. "Nós sabemos quantas pessoas perderam a vida para cuidar da nossa. Há mesas vazias, há desemprego e há sequelas da enfermidade", afirmou. Disse, ainda, que além do "dragão da pandemia" há o "dragão da ganância" que suga a vida de quem mais precisa e "tem muita gente sofrendo".

As declarações do padre ecoaram a homilia da principal missa do dia, celebrada pelo arcebispo de Aparecido, dom Orlando Brades, pela manhã: para ser pátria amada, não pode ser pátria armada".

Na cerimônia da tarde, Bolsonaro se apresentou para receber o sacramento católico da comunhão e participou do ritual de consagração à Nossa Senhora. Importante para os católicos e devotos da santa, o ritual não é aceito pelos evangélicos, que compõem importante base de apoio ao presidente. Durante a missa, Bolsonaro e seus ministros usaram máscaras, embora a direção do santuário já tivesse decidido permitir a participação presidencial na celebração mesmo sem a proteção facial. Antes da missa, o presidente se reuniu com o padre Carlos Eduardo Catalfo, reitor do santuário, e com dom Orlando, que presidiu a celebração.

Mentiras e fake news

Além de criticar a política de liberação do uso de armas do governo Bolsonaro, dom Orlando também se referiu ao viés negacionista de Bolsonaro, defendendo a vacina e a ciência. Também pediu uma pátria "sem ódio, uma república sem mentiras, sem fake news".

O arcebispo lembrou que o Brasil está enlutado pelas mais de 600 mil mortes na pandemia da covid-19 e defendeu a preservação da Amazônia. Também pediu um abraço aos índios, aos negros, às crianças, aos pobres e às "nossas autoridades, para que, juntos, construamos o Brasil Pátria Amada. E para ser pátria amada não pode ser pátria armada".

Quando esteve no santuário de Aparecida em seu primeiro ano de mandato, no 12 de outubro de 2019, Bolsonaro foi aplaudido, mas também foi vaiado pelos fiéis. Naquele dia, o arcebispo havia usado a homilia da missa para criticar duramente "o dragão do tradicionalismo" e afirmar que "a direita é violenta, é injusta, estão fuzilando o Papa, o Sínodo, o Concílio Vaticano Segundo". Depois, na presença do presidente, amenizou o tom, dizendo que os dragões seriam as ideologias "tanto da direita quanto da esquerda".

O presidente passa o feriado no Forte dos Andradas, em Guarujá, litoral paulista. Após a visita a Aparecida, ele retornou ao local, que funciona como hotel de trânsito da Marinha. Nesta quarta-feira, 13, ele retoma a agenda indo a Miracatu, no Vale do Ribeira, para uma entrega de títulos de regularização fundiária. Na segunda, 11, ele fez um passeio de moto até a Praia da Enseada, com capacete sem viseira - o que é proibido pelas leis de trânsito - e causou aglomerações, mais uma vez sem usar máscara. O uso do protetor facial é obrigatório por lei estadual. No sábado, 9, o presidente esteve em Peruíbe, onde visitou uma feira. Ele foi multado em R$ 500 pela prefeitura local por não usar máscara.

Durante a homilia na missa solene das nove horas da manhã no Santuário Nacional em Aparecida, no interior de São Paulo, o arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, relembrou uma mensagem do Papa Francisco durante a sua visita ao Brasil em 2013 e fez um apelo pelo desarmamento. O arcebispo começou a sua reflexão mencionando os povos indígenas, negros e as famílias enlutadas pela Covid-19, buscando expandir o gesto simbólico do papa de abraçar o povo brasileiro.

Ressaltando também que crianças e pobres formam o povo, Dom Orlando disse: "Para ser pátria amada não pode ser pátria armada", e completou, "seja uma pátria sem ódio, uma república sem mentira e fake news". Ao finalizar a homilia, o arcebispo reafirmou o pedido por vacina e se mostrou favorável à ciência.

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A celebração das nove horas foi a quarta do dia da padroeira em Aparecida. A igreja opera apenas com 30% da capacidade, recebendo 2,5 mil romeiros por celebração. Dentro do santuário o distanciamento tem sido respeitado e uso de máscara é obrigatório. O local espera receber entre 60 e 80 mil fiéis nesta terça-feira, dia das celebrações da padroeira do Brasil. No ano passado, mesmo com as missas fechadas para o público, 30 mil pessoas foram ao santuário. Conforme a prefeitura, o policiamento foi reforçado pelo Estado e 500 policiais vão garantir a segurança, além do cumprimento das regras sanitárias contra a covid.

Nos dias que antecederam os preparativos para a celebração em Aparecida, quatro romeiros morreram - entre a noite de sábado (9) e domingo (10). Eles estavam a caminho da basílica de Nossa Senhora Aparecida.

Será promovida neste sábado (14) uma solenidade em homenagem às vítimas da Covid-19 e aos profissionais de saúde que atuam na linha de frente durante a pandemia. A missa acontecerá na Arquidiocese de Olinda e Recife, às 19h, e será ministrada pelo arcebispo dom Fernando Saburido, na igreja matriz da Paróquia Santa Maria Mãe de Deus, no bairro da Macaxeira, Zona Norte da capital.

Em 2020, a Arquidiocese marcou uma missa semelhante, no pátio em frente ao cemitério de Casa Amarela. Na ocasião, a missa celebrada por dom Fernando foi concelebrada pelo padre Marcelo Silva, pároco de Santa Isabel, que na época tinha se recuperado da doença – havia passado alguns dias na UTI, inclusive.

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Um ano depois, mais de 560 mil vítimas fatais no país são computadas. “Precisamos continuar rezando: pelos mortos, pelos curados, pelos profissionais que ainda correm riscos cuidando dos doentes”, comentou José Moura, paroquiano de Santa Isabel.

A capacidade segura da igreja matriz para a celebração é de cerca de 300 pessoas. O protocolo de distanciamento, aferição de temperatura e uso de álcool em gel vem sendo mantido em todas as celebrações.

Famílias das vítimas que moravam no bairro serão convidadas a participar das leituras e preces. Também serão convidados alguns representantes dos profissionais que trabalham no Samu e nos hospitais do estado, para que sejam homenageados pelos paroquianos.

Em evento fora da agenda oficial, o presidente Jair Bolsonaro participou na manhã desta quinta-feira de uma missa com parlamentares e seus familiares, em Brasília. O evento durou pouco mais de uma hora. Bolsonaro assistiu à missa ao lado da deputada Bia Kicis (PSL-DF). Outros parlamentares também estiveram na celebração, entre eles os deputados Evair de Mello (PL-MG), Eros Biondini (PROS-MG), General Peternelli (PSL-SP), Sanderson (PSL-RS), Diego Garcia (Podemos-PR) e General Girão (PSL-RN).

Os encontros do presidente com Bia Kicis têm aumentado nas últimas semanas. Kicis é autora da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Voto Impresso, tema que, com a aproximação do pleito de 2022, tem virado uma bandeira do chefe do Executivo.

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Antes de comparecer à missa, em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro voltou a defender o voto impresso e declarou que "se não tiver, vamos ter problemas o ano que vem".

No último fim de semana, presidentes de 11 partidos se reuniram e fecharam um posicionamento contra o voto impresso nas eleições de 2022. Os caciques das legendas, incluindo os da base do presidente Bolsonaro no Congresso, decidiram derrubar a proposta discutida na Câmara e patrocinada pelo chefe do Planalto.

Enquanto celebrava uma missa transmitida na noite desse domingo (20), o padre Rosivaldo Tôrres, de 51 anos, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, no bairro de Beberibe, Zona Norte do Recife, deixou os fiéis preocupados quando desmaiou e bateu com a cabeça no chão.

Nas imagens é possível perceber que o religioso não está bem, mas prefere prosseguir com a missa. Aparentemente desorientado, ele tenta manter o equilíbrio, mas acaba tombando no altar.

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Com o susto do forte impacto com a cabeça, Rosivaldo ficou desacordado e a missa foi paralisada. Dois sacristãos se dirigiram rapidamente para ver a gravidade do seu estado.

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De acordo com a Arquidiocese de Recife e Olinda, ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhado ao Hospital Unimed III, na Ilha do Leite, área Central da capital, onde realizou exames, tomou medicação e foi liberado.

Padre Rosivaldo venceu a Covid-19 recentemente e não possui comorbidades, ressaltou a Arquidiocese. A suspeita sobre o desmaio era uma queda brusca de glicose, já que ele adotou uma dieta e ainda está em adaptação. No entanto, a equipe médica alegou que se trata de uma virose.

Os resultados dos primeiros exames não apontaram alteração, nem as causas do desmaio. Ainda assim, o padre deve voltar à unidade de saúde na terça (22) para realizar uma nova bateria de exames.

Na manhã desta segunda (21), ele foi visitado na paróquia por Dom Fernando e Dom Limacêdo, que confirmaram que o religioso está bem.

Padre Rosivaldo acompanhado de Dom Fernando e Dom Limacêdo/Foto: cortesia

Nesta terça (11), familiares e amigos próximos de Paulo Gustavo se reunirão aos pés do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, para a celebração da missa de sétimo dia em lembrança de sua morte. A cerimônia também será transmitida pela televisão, no canal Multishow, e pelo aplicativo Globoplay. A transmissão foi um pedido da família em respeito aos fãs do humorista. 

Falecido na última terça (4), vítima da Covid-19, Paulo Gustavo será lembrado e homenageado em missa celebrada pelo reitor do Santuário do Cristo Redentor, Padre Omar. A cerimônia será realizada no no platô do Santuário, para um número reduzido de de 30 pessoas, por conta dos protocolos de segurança da pandemia, e terá transmissão pelo canal Multishow e pelo aplicativo Globoplay, a partir das 18h30. O coro Bienias & Prim fará uma apresentação durante o ritual.

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A transmissão da missa pelos canais de TV e online foi um pedido da família do humorista. Em comunicado, eles explicaram a decisão de dividir o momento com o público. “Como retribuição a todas as manifestações de carinho que têm recebido, os familiares do artista dividirão a última homenagem com os fãs e admiradores interessados em despedir-se”. NO aplicativo Globoplay, o sinal estará aberto e não será necessário ser assinante para acompanhar a celebração pela plataforma. 

O papa Francisco chamou, neste domingo (25), de "vergonha" o desaparecimento de 130 migrantes desde quinta-feira após um naufrágio no Mediterrâneo, e se declarou "muito entristecido por esta tragédia".

"Confesso que estou muito triste com a tragédia que, mais uma vez, ocorreu nos últimos dias no Mediterrâneo. Irmãos e irmãs, devemos nos questionar sobre esta enésima tragédia. É um momento de vergonha", disse o sumo pontífice aos fiéis após a oração Regina Coeli, na praça São Pedro do Vaticano.

A ONG SOS Méditerranée anunciou na quinta-feira que detectou perto da costa da Líbia dezenas de corpos ao lado de uma embarcação inflável, que naufragou com cerca de 130 migrantes a bordo.

"Cento e trinta migrantes morreram no mar, são pessoas, são vidas humanas que durante dois dias inteiros imploraram em vão por ajuda. Uma ajuda que não chegou", continuou o papa.

As ONGs humanitárias acusam os países da União Europeia de não quererem ajudar os imigrantes em perigo, mas também de impedirem as suas atividades de resgate.

De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), pelo menos 453 migrantes morreram afogados no Mediterrâneo desde o início de 2021, a maioria deles na rota central que conecta as costas da Tunísia e da Líbia com as da Itália.

Um padre italiano de 41 anos decidiu trocar o sacerdócio pelo amor de uma mulher e anunciou sua decisão em plena missa. Ricardo Ceccobelli comandava o culto, no último domingo (11), na igreja de Todi, na Itália, quando revelou aos fiéis que largaria a batina para viver um romance. Os trâmites para que o sacerdote volte ao estado laico já foram iniciados.

Em pleno culto dominical, o agora ex-padre surpreendeu os fiéis ao anunciar a decisão de largar a batina. Ele confessou ter se apaixonado e disse estar disposto a viver esse amor. Em entrevista ao jornal Corriere de la Sierra, Ricardo disse que tomar a decisão não foi fácil, porém, o fez para que não faltasse com a verdade junto à igreja. “Não posso deixar de continuar a ser consistente, transparente e correto como sempre fui até agora. Mas meu coração está apaixonado. Quero tentar viver este amor sem o sublimar, sem o retirar”.

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O ex-padre disse, também, que pretende casar-se e formar uma família com a namorada, no futuro, além de continuar frequentando as missas da paróquia, caso os moradores não se incomodem. Os trâmites para que Ricardo volte ao estado laico já foram iniciados. Em comunicado, o bispo Sigismondi agradeceu ao ex-sacerdote pelos seus serviços prestados até então e desejou boa sorte. “Em primeiro lugar, envio-lhe meus mais sinceros votos para que esta decisão, tomada em plena liberdade como ele mesmo me disse, garanta-lhe paz e serenidade".



 

"Os verdadeiros cristãos estão sempre dispostos a morrer para garantir a liberdade de religião e culto". Isso foi o que afirmou o advogado-geral da União, André Mendonça, durante debate do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (7).

Convocado pelo presidente do STF, Luiz Fux, o julgamento acontece após o ministro Nunes Marques proibir que os estados, municípios e o Distrito Federal vetem as celebrações religiosas por conta da pandemia. 

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A decisão unilateral de Nunes aconteceu no último sábado (3), após ação da Associação Nacional dos Juristas Evangélicos (Anajure).

Mesmo diante dos recordes de casos de infectados e mortes provocadas pela Covid-19 que o país atravessa, em favor da liberação das celebrações de forma presencial, o advogado-geral da União afirma que "não há cristianismo sem a casa de Deus. Não há cristianismo sem o dia do senhor. É por isso, que os verdadeiros cristãos, não estão dispostos a matar pela sua fé, mas estão sempre dispostos a morrer para garantir a liberdade de religião e de culto", pontuou.

A Basílica de Aparecida realizou na manhã deste domingo (4) missa de Páscoa com a presença de público. De acordo com o Santuário Nacional, cerca de 150 fiéis estiveram na celebração, todos de máscaras, sentados e com distanciamento. Haverá ainda outras duas missas no local ao longo do dia, ambas terão presença de público e também serão transmitidas ao vivo pelas redes sociais.

As pessoas só puderam assistir presencialmente por causa da decisão liminar do ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF) que desde o último sábado vetou a proibição feita por Estados e municípios de celebrações religiosas presenciais.

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A decisão limita a ocupação de 25% da capacidade total, mas destoa de outras decisões tomadas pelo STF, como a que garantiu autonomia para que governadores e prefeitos decretem medidas de isolamento. A assessoria de imprensa do Santuário Nacional informou que o templo pode receber hoje mil pessoas, de um total de 35 mil possíveis.

Em São Paulo, o decreto que vetou atividades religiosas coletivas foi editado após recomendação do procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo em 9 de março. Membros do gabinete de crise da covid-19 instituído no Ministério Público paulista consideraram a medida ‘imprescindível’ em razão do aumento do número diário de pessoas infectadas, de internações e de mortes por covid-19.

A Igreja da Sé, no centro de São Paulo, respeitou a determinação feita pelo governo. Por causa do agravamento da pandemia, a missa deste domingo não teve a participação de fiéis e foi transmitida pelas redes sociais. Também por causa da emergência sanitária, a liturgia da missa foi simplificada. Em vez das habituais sete leituras do Antigo Testamento, seguidas de salmos e orações, que recordam a história da salvação do povo de Deus, este ano, foram proclamadas apenas três.

O Papa Francisco celebrou nesta quinta-feira um ritual da Semana Santa particular com um cardeal que destituiu meses atrás, em um aparente gesto de reconciliação.

O cardeal Angelo Becciu foi destituído em setembro, depois que o Papa lhe comunicou que ele era acusado de desviar para seus irmãos dinheiro de obras de caridade da Santa Sé. Mas hoje Becciu recebeu a visita de Francisco, que celebrou uma missa na capela de seu apartamento, informou o cardeal em comunicado à imprensa.

Uma fonte do Vaticano disse que não podia comentar "compromissos particulares" do Papa, mas considerou que "um gesto fraterno assim, em um dia como a Quinta-Feira Santa, não parece raro".

Francisco não compareceu na tarde de hoje à cerimônia na basílica romana de São João que lembrou a Última Ceia de Jesus com seus apóstolos, que ficou a cargo do decano do Colégio de Cardeais, o italiano Giovanni Battista Re. Devido à pandemia, o público da missa foi restrito.

Angelo Becciu também foi envolvido em um caso de investimentos com prejuízo do Vaticano em Londres, mas sempre alegou inocência. Ele não foi formalmente acusado por nenhum crime.

O presidente Jair Bolsonaro participou na manhã deste domingo (14) de uma missa no Mosteiro de São Bento, localizado no Lago Sul em Brasília. Ele deixou o Palácio da Alvorada sem alarde e a assessoria do Palácio do Planalto informou que o presidente cumpriria "agenda privada".

Bolsonaro foi acompanhado pelo filho, vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), o secretário de Assuntos Fundiários da Presidência, Luiz Antonio Nabhan Garcia, e o jornalista Alexandre Garcia.

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O portal Metrópoles registrou fotos do presidente sem máscara, o que contraria as determinações do governo do Distrito Federal desde o ano passado. Na semana passada, o governador do DF, Ibaneis Rocha, também impôs um lockdown na capital federal, na tentativa de frear o crescimento do volume de contágios e óbitos por Covid-19. O decreto atual, porém, não proíbe a realização de eventos religiosos.

Ao retornar para o Alvorada, Bolsonaro compartilhou um vídeo de carreata de apoiadores realizada nesta manhã na Esplanada dos Ministérios.

O papa Francisco concluiu, neste domingo (7), sua visita histórica ao Iraque com uma missa para milhares de fiéis no norte do país devastado pelos extremistas, conclamando os cristãos "a não desanimar".

Depois de rezar pelas "vítimas da guerra" nos escombros de Mossul, que foi a "capital" do Estado Islâmico (EI), o papa celebrou a maior missa de sua viagem, sob estritas medidas de segurança.

"O Iraque sempre estará comigo, em meu coração", disse o papa no encerramento da missa em Erbil, no Curdistão iraquiano.

"Ouvi vozes de dor e angústia, mas também vozes de esperança e consolo", afirmou, diante de milhares de fiéis antes da bênção em árabe.

Em sua chegada, o pontífice de 84 anos apareceu em pé no "papamóvel" diante de milhares de fiéis reunidos no gramado e nas arquibancadas do estádio Franso Hariri.

O papa iniciou a missa em latim, com a peregrineta roxa nas costas e o solidéu branco na cabeça, diante de uma assembleia silenciosa e recolhida no último dia de sua visita ao Iraque, a primeira de um sumo pontífice ao país.

Para Bayda Saffo, uma católica de 54 anos que fugiu dos extremistas em Mossul, "agora sabemos que há alguém pensando em nós e em como nos sentimos". Isso "encorajará os cristãos a permanecer em suas terras", disse à AFP, enquanto no Iraque o número de cristãos caiu em 20 anos de 6% para 1% da população.

- Vigilância reforçada -

Este domingo foi o dia em que os guarda-costas e as forças de segurança estivera mais alertas.

Em sua viagem, os poucos quilômetros que o papa percorreu por estrada foram em carro blindado. A maior parte dos 1.445 km de itinerário percorrido na sexta-feira foi em avião ou helicóptero para sobrevoar as áreas e evitar aquelas onde ainda se escondem células extremistas clandestinas.

E tudo isso em meio a um confinamento total decretado até segunda-feira (dia de sua partida) para enfrentar a covid-19, que registra recordes de casos no país.

Mas, esta tarde, ele conseguiu se aproximar da multidão, primeiro em Mossul, onde lamentou o exílio dos cristãos orientais de um altar construído no meio das ruínas, na ausência de uma igreja ainda de pé.

Lá, o papa, lutando contra a ciática, deu um passeio em um carrinho de golfe sob os aplausos de uma pequena multidão.

- "O dia mais bonito" -

"É o dia mais bonito!", exclamou Hala Raad, que o viu passar. "Agora esperamos viver com segurança, isso é o mais importante", afirmou a mulher cristã, que fugiu de Mossul durante a invasão dos jihadistas.

Depois, em Qaraqosh, perto de Mossul, cidade cristã com uma história mais que milenar, o papa de 84 anos encontrou-se com fiéis que ainda hesitam em regressar definitivamente às suas aldeias.

Sua comitiva foi saudada pelos aplausos dos cristãos que fugiram anos atrás da ocupação jihadista da cidade, vestidos em trajes tradicionais e agitando palmas, constatou a AFP. Ali, ele rezou o Angelus com eles.

"Agora é a hora de reconstruir e recomeçar", encorajou Francisco.

A maioria dos cristãos do Iraque vivia na planície de Nínive, mas muitos fugiram de suas aldeias em 2014 e se refugiaram no Curdistão iraquiano. Desde então, apenas algumas dezenas de milhares deles voltaram.

Muitos dizem temer os ex-paramilitares agora integrados ao Estado e que ganharam espaço com o EI.

As palavras pronunciadas no sábado pelo aiatolá Ali Sistani, grande figura do xiismo que disse ao papa que trabalha para que os cristãos do Iraque vivam em "paz", em "segurança" e com "todos os seus direitos constitucionais", poderiam encoraja-los.

- "Gesto de amor" -

"É uma viagem especial também pelas condições de saúde e segurança", disse Matteo Bruni, porta-voz do Vaticano.

Mas é "um gesto de amor a esta terra e a este povo" que Francisco desejava visitar desde o surgimento do EI em 2014 no Iraque, e "qualquer gesto de amor é sempre um pouco extremo".

O papa deve deixar o Iraque com destino a Roma na manhã de segunda-feira.

"Agora está chegando a hora de voltar a Roma. Mas o Iraque estará sempre comigo, em meu coração", declarou o papa em Erbil.

Com novo decreto que restringe a atividade de setores não essenciais em Pernambuco, as missas dos próximos dois fins de semana serão transmitidas via internet. O anúncio que confirmou a mudança no ciclo da Quaresma foi feito na noite dessa segunda-feira (1º), pela Arquidiocese de Olinda e Recife.

Pelo agravamento da pandemia, que já infectou 300.104 pessoas e resultou na morte de 11.007 pacientes em Pernambuco, ainda nessa segunda o Governo do estado determinou a proibição dos setores não essenciais das 20h às 5h no decorrer da semana. Aos fins de semana, apenas o serviço essencial poderá funcionar, entretanto os templos religiosos não foram inclusos no rol de atividades autorizadas. A medida vale até o dia 17 de março.

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Após reunião extraordinária do Conselho Episcopal, a Arquidiocese indicou novas orientações para a continuidade do ciclo da Quaresma. As missas dos próximos fins de semana - dias 6, 7, 13 e 14 - serão transmitidas via internet, sem a presença de fiéis. A celebração dos demais sacramentos e as atividades pastorais também foram suspensas no mesmo período.

De segunda à sexta, as celebrações eucarísticas, bem como as demais atividades nas igrejas, ocorrem de acordo com o decreto, entre às 5h e 20h. A presença de fiéis será permitida desde que adotem as medidas de prevenção sanitária como o uso adequado de máscara, constante higienização das mãos e distanciamento mínimo.

No comunicado oficial, o Arcebispo Dom Fernando Saburido reitera a necessidade da aplicação das vacinas contra a Covid-19 aos fiéis. Após testar positivo e se recuperar recentemente da infecção, ele criticou as recorrentes aglomerações fora dos templos.

"Embora lamentando profundamente que as atividades religiosas não sejam consideradas atividades essenciais, sobretudo neste tempo de tanto sofrimento, obedeceremos ao Decreto do Governo do Estado, porque estamos sempre a favor da vida. Ao mesmo tempo, preocupam-nos as aglomerações, sobretudo no transporte público e nas filas das agências bancárias", posicionou-se na nota.

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