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Faltam apenas 100 dias para o início da Copa do Mundo de futebol feminino na Austrália e na Nova Zelândia, que começa no dia 20 de julho. Pela primeira vez a competição reunirá 32 seleções e terá premiação três vezes mais alta em relação à última edição em Paris: U$$ 150 milhões (o equivalente a R$ 751,5 milhões).  A contagem foi aberta nesta terça-feira (11) pelo diretor-executivo do Mundial, David Beeche, no Sydney Football Stadium, na capital australiana.

"Em apenas 100 dias testemunharemos as melhores jogadoras de futebol do mundo em nossas terras, bem aqui na Austrália e na Nova Zelândia", celebrou Beeche, de acordo com a agência de notícias Reuters. "As duas partidas de abertura, a primeira no Eden Park em Auckland e a segunda aqui em Sydney mais tarde naquele dia, significam que 20 de julho de 2023 será um dos maiores dias da história do futebol feminino”. "Mas este torneio feminino não é apenas sobre futebol, é sobre celebrar o esporte feminino e o empoderamento feminino em todo o mundo."

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A estimativa dos organizadores, é de que o Mundial seja assistido por 2 bilhões de espectadores ao redor do mundo.  O total seria quase o dobro da audiência registrada em 2019 – 1,12 bilhão, segundo relatório da Fifa.

A seleção brasileira está entre as 32 equipes classificadas, dentre 172 nações que disputaram as Eliminatórias. O jogo de abertura do Mundial se entre Nova Zelândia e Noruega, em 20 de julho. Quatro dias depois, o Brasil estreará contra o Panamá, em Adelaide (Austrália), pelo Grupo F. Cinco dias depois, a equipe comandada por Pia Sundhage enfrenta a França,  em Brisbane (Austrália) e encerra a primeira fase da competição em 2 de agosto, em confronto contar a Jamaica, em Melbourne (AUS). 

Das 32 seleções no Mundial, oito são estreantes: Filipinas, Haiti, Irlanda Marrocos, Panamá, Portugal, Vietnã e Zâmbia. Já o Brasil está entre os sete países participantes de todas as nove edições do Mundial, ao lado de Alemanha, Estados Unidos, Japão, Nigéria, Noruega e Suécia.

 As maiores vencedoras do Mundial são as norte-americanas, que conquistaram quatro dos oito Mundiais femininos já realizados. Nesta edição, a equipe dos Estados Unidos pode ser tonar a primeira na história  a faturar o três títulos consecutivos.

A eliminação do Flamengo no Mundial de Clubes diante do Al-Hilal, da Arábia Saudita, levantou questionamentos sobre o elenco e, principalmente, sobre o recém iniciado trabalho de Vítor Pereira como treinador do time carioca. Após a derrota desta terça-feira, Gabigol, camisa 10 da equipe, saiu em defesa do técnico português, defendendo a continuidade do trabalho, independentemente do resultado negativo em campo.

"Para de criar essas coisas de estar fechado. A gente está fechado com todos os treinadores que vêm aqui, qualquer um. Torcedor vai ter a opinião dele, você (jornalista) vai ter a sua, a gente tem a nossa", afirmou o atacante, ao ser questionado sobre a relação do grupo com o técnico. "A gente gosta dele, está fazendo um trabalho muito bom e é um início. Quando perde, cria-se um monte de coisa. Está chata essa coisa."

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Vítor Pereira chegou ao Flamengo em janeiro, após passagem de um ano pelo Corinthians e uma saída conturbada. Segundo o próprio treinador, ele deixaria o Brasil ao término de seu contrato com o alvinegro por "questões familiares", mas acertou um acordo com o rubro-negro em dezembro. Dorival Júnior, campeão da Copa Libertadores e da Copa do Brasil com o clube no último ano, foi dispensado pelo Flamengo para dar lugar ao português.

"Deixa o cara (Vítor Pereira) trabalhar. Ele foi escolhido para estar aqui, assim como a gente. Estamos representando um clube enorme", continuou Gabigol, na zona mista do estádio Ibn Batouta, em Tânger, no Marrocos. "Quem é maior é o Flamengo, é essa camisa que a gente veste. Nossa relação com o Vítor é muito boa e os treinos têm sido bons. Nós vamos melhorar para poder ser campeão, mas esse assunto (relação com Vítor Pereira) já está chato."

Esta não é a primeira vez, nos últimos dois meses, que atletas do Flamengo defendem o trabalho de Vítor Pereira publicamente. O próprio Gabigol, após a derrota para o Palmeiras na Supercopa do Brasil, ressaltou a importância de haver uma continuidade no trabalho do treinador, apesar do revés.

"É claro que queríamos ganhar (a Supercopa do Brasil), mas a gente tem que ser um pouco racional. É um começo de trabalho novo, precisamos melhorar algumas coisas que precisam de tempo. No Brasil é assim, perde um jogo (se torna) o pior time do mundo. Ganhamos de 5 a 0 no Maracanã (do Nova Iguaçu) e vira o melhor time do mundo", afirmou o jogador na ocasião.

Contra o Al-Hilal, O Flamengo foi eliminado após jogar mal e ser dominado no segundo tempo com um jogador a menos. Teve Gerson expulso e cometeu dois pênaltis no primeiro tempo, ambos convertidos pelo meio-campista Salem Al-Dawsari, que viu o companheiro Vietto selar o triunfo na etapa final. Pedro foi só um dos poucos que brilhou. O centroavante fez os dois gols dos cariocas, mas não foi suficiente.

Brasileirão, Campeonatos Estaduais, Copa do Brasil, Mundial de Clubes, Copa Libertadores. Com tantas competições no radar dos clubes brasileiros em 2023, é possível que o torcedor fique confuso sobre onde assistir e acompanhar todos os campeonatos. Desde a aprovação da Lei 14.205/21, conhecida como "Lei do Mandante", os clubes passaram a ter maior liberdade para controlar as transmissões de seus jogos.

Além disso, a chegada dos serviços de streaming para a realidade do futebol brasileiro aumentou as formas de os torcedores acompanharem os jogos de seus times. Neste ano, o Estadão faz um guia de onde assistir os principais campeonatos do futebol brasileiro na temporada, do Paulistão até o Brasileirão.

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CAMPEONATO PAULISTA

Desde que a TV Globo deixou de controlar as transmissões do Campeonato Paulista, a competição passou a ter diversos concorrentes em seus jogos. Na primeira fase, as 96 partidas serão transmitidas na TV aberta, fechada, streaming e pay-per-view. Além disso, diversos jogos serão exclusivos para cada plataforma.

No YouTube, ao vivo e de graça, serão transmitidas 12 partidas, no canal oficial do Paulistão. Na primeira rodada, Santos x Mirassol foi o jogo de estreia desta plataforma. Confira no fim do texto, a lista dos demais jogos do Estadual que serão transmitidos por esta plataforma.

Na TV aberta, a transmissão fica a cargo da Record, que transmitiu Red Bull Bragantino x Corinthians. Na TV fechada, a TNT Sports adquiriu os direitos de 28 jogos do Paulistão, dois por rodada. O Premiere, pay-per-view do Grupo Globo, segue com a maioria das partidas. Além disso, o Paulistão Play e o HBO Max, serviços de streaming, também transmitirão alguns jogos neste ano.

COPA DO BRASIL

Em 2022, o Grupo Globo renovou o contrato com a CBF para a transmissão da Copa do Brasil entre 2023 e 2026. Dessa forma, a TV Globo (TV aberta) e o SporTV (TV fechada) também transmitirão as partidas. No último ano, o Prime Video, serviço de streaming da Amazon, também transmitiu alguns jogos. A parceria ainda não foi confirmada para 2023.

SUPERCOPA DO BRASIL

A final entre Palmeiras (campeão brasileiro) e Flamengo (campeão da Copa do Brasil) será realizada no próximo dia 28. Assim como nos últimos anos, a competição terá transmissão da TV Globo (TV aberta) e SporTV (TV fechada).

MUNDIAL DE CLUBES

O Flamengo vai em busca do bicampeonato mundial em fevereiro, competição que será disputada no Marrocos. Nesse ano, além da transmissão da TV Globo (TV aberta) e SporTV (TV fechada), a novidade é a Cazé TV, canal de Casimiro Miguel, apresentador e jornalista, no YouTube e na Twitch. Antes de uma possível final com o Real Madrid, o Flamengo enfrentará o vencedor de Wydad Casablanca e Al Hilal na semifinal.

COPA LIBERTADORES

Competição de desejo dos times brasileiros, a transmissão da Libertadores volta ao Grupo Globo, após três temporadas com o SBT. Neste ano, a TV Globo, na TV aberta, e a ESPN, na TV fechada, transmitirão as partidas. Além disso, o Star+ e o Paramount+, serviços de streaming, são outras opções para os torcedores acompanharem os jogos. Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Internacional, Fluminense, Fortaleza e Athetico-PR são os representantes brasileiros em 2023.

COPA SUL-AMERICANA

A segunda competição continental mais importante da América do Sul, a Copa Sul-Americana terá seus jogos transmitidos pelo SBT (TV aberta), ESPN (TV fechada) e Star+ e Paramount+ (streaming). América-MG, Botafogo, Goiás, Red Bull Bragantino, Santos e São Paulo são os representantes brasileiros neste ano.

CAMPEONATO BRASILEIRO

Na principal competição do futebol brasileiro, que começa em maio, não há novidades quanto à transmissão. TV Globo (TV aberta), SporTV (TV fechada) e Premiere (pay-per-view) transmitem a maioria das partidas. Na última temporada, o Athletico-PR acertou com a Live Mode para a transmissão de seus jogos como mandante no canal do Casimiro, na Twitch. Ainda não há definição sobre essa questão neste ano.

Confira a lista dos jogos do Paulistão a serem transmitidos no YouTube:

19/01 - Ferroviária x São Paulo

21/01 - Inter de Limeira x Corinthians

25/01 - Ituano x Palmeiras

29/01 - São Paulo x Corinthians

04/02 - Palmeiras x Santos

09/02 - Palmeiras x Inter de Limeira

12/02 - Água Santa x Palmeiras

16/02 - Santo André x Santos

18/02 - São Bento x São Paulo

25/02 - São Paulo x São Bernardo

05/03 - Corinthians x Santo André

Com proibição até de bebida alcoólica, o Catar demorou dois dias desde o início da Copa do Mundo para anunciar a primeira apreensão de drogas no país. Nesta segunda-feira (21), a alfândega do Aeroporto Internacional Hamad de Doha informou a retenção do remédio tramadol, permitido no Brasil e uma quantidade de haxixe, derivado da maconha.

Segundo a AFP, a apreensão foi de mais de 1400 comprimidos e cerca de meio quilo de haxixe. Não foi divulgada nenhuma informação sobre a pessoa que foi presa em posse dos produtos proibidos no país que sedia a Copa do Mundo e que deve receber até 18 de dezembro mais de 1 milhão de pessoas.

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Com penas rígidas para o consumo de drogas, o país que adota uma política de postura conservadora pode expulsar a pessoa do Catar, caso seja estrangeiro ou até aplicar prisão de longos anos. Recentemente, a realeza decidiu proibir até consumo de cerveja nos estádios e no entorno deles.

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Trabalhadores envolvidos na Copa do Mundo do Catar denunciam atrasos nos pagamentos dos seus salários. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), durante o ano de 2021 e também neste ano de 2022, mais de 30 mil denúncias foram realizadas.

Foram 34 mil reclamações de atrasos salariais entre outubro de 2021 e outubro de 2022. A organização afirma que entre as principais reclamações estão pagamentos de salários, benefícios de rescisão e recebimento de férias. Do total de reclamações, 60,7% foram resolvidas fora da justiça. 

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Durante todo o período pré-Copa, as condições de trabalho no Catar sempre estiveram em evidência principalmente por conta das 50 mortes que aconteceram em serviço e cerca de 500 acidentes de trabalho.

A seleção brasileira derrotou a Itália nesta quinta-feira (13) e se classificou para a final do Mundial de vôlei feminino. Em um jogo pegado, as brasileiras venceram por 3 sets a 1 e agora vão em busca do título inédito diante da Sérvia, atual campeã do torneio, no sábado.

Por mais que a diferença do placar tenha sido boa, a seleção brasileira teve muita dificuldade para parar a oposta Egonu, maior pontuadora da partida, com 30 pontos. Do lado brasileiro, a principal pontuadora foi Gabi, que marcou 19 vezes. As parciais foram 25/23, 21/25, 26/24 e 25/19.

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A final acontece neste sábado (15), às 15h pelo horário de Brasília. A disputa do terceiro lugar ficará entre Estados Unidos, eliminado pela Sérvia, e Itália, também no sábado, às 11h.

Rafaela Silva voltou a ser protagonista do judô mundial. A brasileira, que é campeã olímpica no Rio-2016, voltou aos tatames de um Campeonato Mundial após dois anos de suspensão por doping, em 2019. A judoca bateu a japonesa Haruka Funakubo na final e conquistou o seu bicampeonato mundial.

O terceiro dia foi dedicado às disputas das categorias 57kg feminino e 73kg masculino. Rafaela Silva entrou na competição na segunda rodada. Sua primeira luta foi contra a uzbeque Nilufar Ermaganbetova, que foi batida sem dificuldade para a brasileira. Depois, Rafaela enfrentou Ivelina Ilieva da Bulgária e aplicou um ippon no golden score para avançar na chave.

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Já nas quartas de final, a judoca da Cidade de Deus encarou a ucraniana Daria Bilodid, que é campeã mundial e medalhista olímpica na categoria 48kg. No novo peso, porém, a jovem de 21 anos encontrou em Rafaela uma adversária a altura de seu currículo e acabou sendo batida por três punições. A disputa da semifinal, Rafaela Silva fez uma luta relâmpago, venceu a israelense Timna Nelson Levy com apenas 24 segundos.

Na decisão, a brasileira enfrentou Haruka Funakubo do Japão. A nação levou os quatro primeiros ouros das quatro possíveis nos dois primeiros dias do campeonato. A interrupção da sequência japonesa veio justamente com Rafaela Silva. A final foi equilibrada, e a campeã olímpica sofreu uma imobilização, mas que não resultou em pontuação para a adversária. Faltando cerca de 30 segundos para o fim do tempo regular, Rafaela Silva conseguiu um waza-ari e só precisou sustentar a vantagem até o final da disputa para garantir o bicampeonato.

Rafaela Silva já tinha um ouro em Jogos Olímpicos em 2016 e três medalhas em campeonatos mundiais, um ouro em 2013, uma prata em 2011 e um bronze em 2019.

Daniel Cargnsin é bronze

Outro brasileiro que subiu nos tatames na manhã de hoje foi Daniel Cargnin, medalhista de bronze em Tóquio-2020. Após a conquista olímpica, o judoca mudou de categoria, de 66kg agora o brasileiro disputa até 73kg. Na transição de peso, Cargnin teve bons desempenhos, mas poucos resultados expressivos. Sua maior conquista na nova categoria foi um bronze conquistado no Grand Prix de Zabreg, em 2022.

No Campeonato Mundial, o gaúcho venceu suas três primeiras lutas. Bateu o romeno Alexandru Raicu com um waza-ari seguido por um ippon. Depois, enfrentou o azeri Rustam Orujov, 6º colocado no ranking mundial, e venceu disputa difícil. Nas oitavas de final, o brasileiro entrou como favorito contra Alexander Gabler da Alemanha, aplicou um ippon e avançou para a zona de medalhas.

Nas quartas de final, sofreu revés contra o israelense Tohar Butbul, número 5 do mundo. O brasileiro levou uma chave de braço e acabou caindo para a repescagem. Para volta a disputar o bronze, Cargnin superou o georgiano Lasha Shavdatuashvili, líder do ranking mundial da categoria 73kg. Com ritmo forte, o medalhista de bronze do Brasil conseguiu um waza-ari a poucos segundos do fim da disputa.

Na luta pelo bronze, Daniel Cargnin encontrou novamente Manuel Lombardo. Os dois se enfrentaram em Tóquio-2020 e o brasileiro levou a melhor na ocasião. Ambos subiram uma categoria e lutaram por um lugar no pódio no Campeonato Mundial. Com volume alto logo no início da luta, Daniel Cargnin conseguiu um ippon na metade a disputa e encerrou um jejum que vinha desde 2017 que o judô masculino brasileiro não conquistava medalhas individuais em Mundiais.

A última brasileira que disputou o terceiro dia do Mundial de Judô foi Jéssica Lima, na categoria 57kg, mesma que de Rafaela Silva. A brasileira acabou sendo derrotada por Haruka Funakubo nas oitavas de final.

Após derrubar a favorita Itália na rodada passada, a seleção brasileira feminina de vôlei manteve o embalo e atropelou a modesta equipe de Porto Rico nesta quinta-feira, no Mundial. Jogando novamente em Roterdã, na Holanda, a equipe nacional aplicou 3 sets a 0, com parciais de 25/11, 25/13 e 25/15.

Foi a segunda vitória do Brasil nesta segunda fase da competição. Na terça, as comandadas do técnico José Roberto Guimarães superaram a Itália por 3 a 2, na melhor performance da equipe neste Mundial até agora. Com o resultado, a seleção alcançou as mesmas seis vitórias da líder Itália e entrou de vez na briga pela primeira colocação do Grupo E - as italianas ocupam o primeiro posto pelos critérios de desempate.

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Zé Roberto aproveitou o duelo com um adversário mais frágil para dar nova chance a Tainara, que oscilou diante da Itália com mais erros do que a média. Ela foi titular mais uma vez, jogando ao lado de Carol, Pri Daroit, Macris, Gabi, Carol Gattaz e da líbero Natinha.

Mantendo o mesmo time que vem jogando neste Mundial, o treinador queria dar ainda mais ritmo as suas titulares e fazer as devidas correções. A ordem era para jogar 100%, apesar das fragilidades de Porto Rico. E foi assim ao longo dos três sets, com destaque para o primeiro, quando a diferença alcançou os 14 pontos.

Carol foi a maior pontuadora do Brasil e da partida, com 16 acertos. Pri Daroit anotou 11, enquanto Tainara marcou 10. Gabi, acostumada a pontuações altas, foi mais modesta nesta quinta. E marcou apenas quatro. Para efeito de comparação, a maior pontuadora de Porto Rico, Victoria Pilar Marie, não passou de seis pontos.

A seleção volta à quadra na tarde desta sexta-feira, às 15h15, pelo horário de Brasília, para enfrentar a anfitriã Holanda.

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O Pokémon World Championship, torneio que reúne jogadores e equipes de todo o mundo, começa hoje. O torneio será realizado presencialmente em Londres. O evento reúne diversos jogadores em vários jogos da franquia, como Pokémon GO, Pokémon VGC e outros.

Para os fãs, o evento será transmitido ao vivo para todo o mundo.  Na transmissão brasileira, transmitida pelo Youtube, é possível acompanhar os campeonatos com comentários em português e a versão UNITE. Foi divulgada a lista de todos os canais de transmissão nesta sexta-feira (19), confira:

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VGC: http://twitch.tv/Pokemon

TCG: http://twitch.tv/PokemonTCG

Pokkén DX: http://twitch.tv/PokkenTournament

GO: http://twitch.tv/PokemonGO

UNITE: http://twitch.tv/pokemonunite

Todas as transmissões começam às 5h da manhã, horário de Brasília.

Este ano, o Pokémon World Championship acontecerá do dia 19 até 21 de agosto. Nesta sexta-feira (19) serão realizadas as partidas eliminatórias. As oitavas de final serão disputadas no sábado (20) e a final ocorrerá no domingo (21).

 

No último dia do Mundial de Atletismo, realizado em Eugene, nos Estados Unidos, o Brasil teve muito o que comemorar. Letícia Oro Melo precisou de uma única tentativa de 6,89 metros para garantir a medalha de bronze no salto em distância. Thiago Braz, único brasileiro na final do salto com vara, não cumpriu as expectativas e acabou sem medalha, na quarta posição.

Única brasileira na disputa na finalíssima do salto em distância, Letícia Oro Melo terminou  apenas a primeira tentativa para garantir o bronze em sua primeira participação no Mundial. O ouro ficou com a alemã Maika Mihambo, com o salto de 7,12 metros. A prata ficou com Ese Brume, da Nigéria, com 7,02 metros.

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Logo no primeiro salto da final, Letícia iniciou a jornada na decisão saltando para sua melhor marca pessoal, de 6,89 metros, e se colocou na liderança. Na segunda tentativa, a atleta queimou seu salto. Na sequência, Ese Brume saltou 7,02 metros e assumiu a ponta. Maika Mihambo saltou 6,98 metros e jogou Letícia para a terceira posição, onde ela seguiu após queimar suas tentativas pelas próximas quatro vezes.

No salto final, a situação se repetiu, mas isso não impediu a brasileira de faturar o bronze. Após a conquista, a atleta não se conteve na comemoração e se enrolou na bandeira nacional para celebrar a façanha.

SALTO COM VARA

Após ter avançado na quarta posição para a grande final sob grande expectativa, Thiago Braz, terceiro no ranking mundial, iniciou sua jornada na decisão do salto com vara saltando a marca de 5,55 metros, sem qualquer tipo de susto. Grande favorito para o ouro, o sueco Armand Duplantis, detentor do recorde mundial e medalhista de ouro nos Jogos de Tóquio, pulou a primeira rodada e iniciou sua jornada já na segunda parte da decisão.

O primeiro erro do brasileiro veio na primeira tentativa para os 5,80 metros. Porém, na segunda tentativa para esta altura, o brasileiro não titubeou e superou a marca. Na sequência, assumiu a liderança momentaneamente ao saltar 5,87 metros.

Porém, ao saltar para 5,94 metros o brasileiro errou suas duas primeiras tentativas e tentou mudar de estratégia ao abrir mão da chance final de superar a marca. Braz elevou o sarrafo para os 6 metros, em busca de subir na classificação, mas errou e deu adeus à competição na quarta posição.

O ouro ficou nas mãos do sueco Armand Duplantis, que voltou a fazer história no salto com vara. O atleta de 22 anos já tinha garantido o ouro quando alcançou a marca de 6,06 metros, batendo o recorde do campeonato. Mas não se contentou com o seu primeiro título mundial adulto. E foi para a tentativa de mais um recorde mundial, com sucesso. Saltou para 6,21 metros e fez a festa no tradicional estádio Hayward Field.

A medalha de prata foi para o americano Christopher Nilsen e o bronze, com o filipino Ernest John Obiena.

RECORDE NO FEMININO

O último dia do Mundial de Eugene contou com dois recordes nos 100 metros com barreiras feminino. A nigeriana Tobi Amusan rompeu a marca por duas vezes no mesmo dia, na semifinal e na final, com 12s12 e 12s06, respectivamente. Foi o seu primeiro título mundial da carreira.

Darlan Romani ficou em quinto lugar no arremesso do peso, neste domingo, na disputa do Mundial de Atletismo, em Eugene, Estados Unidos. O melhor das seis tentativas do brasileiro foi 21, 92 metros. O pódio foi todos dos Estados Unidos.

A medalha de ouro ficou com Ryan Crouse (22,94 metros), seguido pelo compatriota Joe Kovacs (22,89 metros) e por Josh Awotunde (22,29 m). O quarto lugar ficou para o neozelandês Tom Walsh (22,08 metros).

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Medalhista de bronze na Olimpíada de Tóquio, Alison dos Santos venceu com facilidade a segunda bateria da semifinal dos 400 metros com barreiras, com o tempo de 47s85. "Antes de correr eu conversei com o meu técnico, a ideia era fazer uma prova controlada para poupar para a final", disse o atleta, em entrevista ao SporTV.

Nas outras duas baterias, o norte-americano Rai Benjamin e o norueguês Karsten Warwolm confirmaram a sua posição de também favoritos para a final de terça-feira.

O atleta dos Estados Unidos venceu a primeira bateria com o tempo de 48s44, enquanto o representante da Noruega terminou a prova em 48s cravados. Os dois, assim como Alison, diminuíram o ritmo nos metros finais.

No dia 17 de junho de 1962, a seleção brasileira de futebol masculino conquistou o bicampeonato mundial, na Copa realizada no Chile. Com Pelé contundido, a estrela da seleção tornou-se Garrincha, driblando zagueiros adversários e conduzindo o time à vitória. A notícia da ausência de Pelé tomou o Brasil com insegurança, uma vez que o jovem encarnava a esperança do título, porém, a seleção se sobressaiu com a presença do ícone e venceu a competição.

O camisa 10 (Pelé) estava no auge de sua forma em 1962. Liderados pelo rei do futebol, o Santos tornaria-se o primeiro clube brasileiro a conquistar a Taça Libertadores e o Torneio Intercontinental, em setembro do mesmo ano. O astro se lesionou três meses antes da copa, o que quase custou a eliminação na primeira fase do torneio.

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Amarildo, jogador do Botafogo, foi escolhido para a missão de substituir Pelé. A desconfiança da torcida foi superada pelo bom desempenho do atacante em sua estreia, que marcou dois gols na vitória por 2 a 1 sobre a Espanha, vitória decisiva no último jogo da fase de grupos.

“O Brasil tem que agradecer aos céus por ter ganho essa partida, porque não merecia”, comenta o jornalista e escritor João Máximo, aos 87 anos. O jogo decisivo para esta copa ficou marcado pelo “pulinho” para foda da área de Nilton Santos, evitando assim que o árbitro marcasse um pênalti para a seleção espanhola. O juiz ainda anulou um gol de bicicleta dos espanhóis, sob forte contestação.

Na campanha do Chile, a seleção brasileira marcou 14 gols, sendo nove deles pontuados de cabeça. Na semifinal, contra a seleção dona da casa, Garrincha foi expulso. Como não havia suspensão automática na época, o julgamento do jogador foi realizado pela comissão disciplinar da Fifa, órgão que poderia retirá-lo da final. É neste momento que entrou em cena o então primeiro-ministro Tancredo Neves, que escreve uma carta a organização suplicando pela absolvição do jogador.

No jogo final, contra a Tchecoslóváquia, o Brasil ganhou de virada por 3 a zero, com gols de Amarildo, Vavá e Zito. O Brasil encerrou a campanha com cinco vitórias em seis jogos,  apenas cinco sofridos. Garrincha e Vavá foram os artilheiros, com quatro gols cada.

Arrepio é o significado de 2012. Calafrio, quente na pele e frio na espinha. O ano que arrepiou a alma de todos os corinthianos. Para comemorar os dez anos de todo esse arrepio, Corinthians e Nike apresentam a camisa principal de 2022, em homenagem ao Ano Dourado do clube – que trouxe as conquistas da Libertadores da América e do Mundial de Clubes.

O filme, intitulado “Segue Arrepiando”, resgata a trajetória de luta, obstáculos, confiança e progresso. Não são apenas os títulos alcançados e os troféus erguidos, mas sim a união entre equipe e torcida.

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“A paixão da Fiel pelo Corinthians é única, e em 2012 o sentimento entre a torcida e o time transcendeu arquibancadas e até fronteiras – basta lembrar de nossa ‘invasão’ no Japão. O gol de Ralf nos acréscimos na primeira rodada da Libertadores e Sheik colocando o Pacaembu abaixo na última partida são imagens gravadas na memória e no coração de nossa torcida. A coleção 2022 imortaliza uma trajetória que tem lugar especial no afeto de cada corinthiano e corinthiana, e tenho certeza de que a camisa principal se tornará uma peça que será usada por muitos e muitos anos”, afirma Duilio Monteiro Alves, presidente do Corinthians.

Predominantemente branca, tradicional cor da camisa principal do Corinthians, a peça mantém a gola careca e as mangas pretas, mas agora com detalhes em tons de ouro simbolizando o ano dourado do Corinthians em 2012. A novidade também aparece no escudo do clube, que recebe tons de dourado. A inscrição “The Favela is Here”, eternizada na frase do cachecol erguido por Tite na conquista do Mundial, em Yokohama, aparece na parte de trás da camisa, na altura da nuca. Ainda na parte de trás, dentro dos números, está escrita a frase “Contra tudo e contra todos” – tema da conquista da Libertadores de 2012 – com a mesma fonte usada durante o ano dourado.

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A numeração recebe uma textura inspirada na camisa de 2012 com borda dourada, combinando com a manga e a gola. Os shorts são totalmente pretos, com o Swoosh (marca da Nike) e os números em branco/dourado. Os meiões, predominantemente brancos, trazem as iniciais estilizadas do clube e seguem a estética da cor da camisa.

Além da camisa de jogo, a coleção inclui peças casuais como jaqueta, calças e camisetas. A coleção apresentada nesta terça-feira, 26 de abril, está disponível de forma antecipada para membros em Nike.com.br, nas lojas da rede Poderoso Timão e em ShopTimão.com. A partir do dia 29 de abril, as peças também poderão ser encontradas em outras lojas Nike, Centauro e Netshoes. A partir do dia 2 de maio, a coleção completa estará disponível em todo o mercado.

Com informações do site oficial

Neste sábado (12), Chelsea e Palmeiras se enfrentam pela final do Mundial de Clubes da FIFA 2022. O jogo ocorre no estádio Mohammed Bin Zayed Stadium, em Abu Dhabi, a partir das 13h30 (horário de Brasília).

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Nesta terça-feira (8), Palmeiras e Al-Ahly se enfrentam pela semifinal do Mundial de Clubes. O jogo ocorre no estádio Al Nahyan, em Abu Dhabi, a partir das 13h30 (horário de Brasília).

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Nesta quinta-feira (3), o Palmeiras desembarcou nos Emirados Árabes para a disputa do Mundial de Clubes, da FIFA. O Verdão já se prepara para enfrentar o vencedor do confronto entre Al Ahly e Monterrey. Além disso, o clube teve um caso de COVID-19 positivo no elenco que viajou. Confira tudo sobre a preparação aqui:

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• Goleiros: Weverton, Marcelo Lomba e Vinicius;

• Laterais: Jorge, Marcos Rocha, Mayke, Vanderlan;

• Zagueiros: Gustavo Gómez, Luan, Kuscevic, Renan, Murilo;

• Meio-campistas: Gustavo Scarpa, Zé Rafael, Gabriel Menino, Danilo, Patrick de Paula, Raphael Veiga, Atuesta, Jailson;

• Atacantes: Breno Lopes, Dudu, Rony, Deyverson, Rafael Navarro, Wesley, Giovani.

O Mundial de Esportes Aquáticos de Fukuoka (Japão) não ocorrerá mais em maio deste ano devido à nova onda de casos de covid-19. Esta foi a razão apresentada pela Federação Internacional de Natação (Fina) para a mudança da data do evento, transferido para o período de 14 a 30 de julho de 2023. O Mundial abrange competições de natação, águas abertas, polo aquático, nado artístico e saltos ornamentais.

Em razão da nova alteração de datas, o Mundial de Doha, que ocorreria ano que vem, foi postergado para janeiro de 2024, mesmo ano da Olimpíada de Paris. 

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Esta é a segunda vez seguida que a Fina altera o calendário do Mundial de Esportes Aquáticos. A edição de 2021 já havia sido remarcada para maio deste ano, devido ao adiamento da Olimpíada de Tóquio (Japão) por conta da pandemia.

A brasileira Laura Amaro fez história nesta terça-feira (14) ao conquistar a primeira medalha de uma pesista do país em um Campeonato Mundial de levantamento de peso. A carioca de 21 anos foi vice-campeã na prova do arranco, onde o atleta levanta a barra até acima da cabeça de uma vez, sem apoiá-la no corpo. A competição é realizada em Tashkent (Uzbequistão).

Laura, que compete na categoria até 76 quilos, ergueu a barra com 108 quilos na terceira e última tentativa, ficando atrás só da russa Iana Sotieva, que levantou quatro a mais. A norte-americana Martha Ann Rogers, que teve 107 quilos como melhor marca, completou o pódio do arranco.

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“Ler uma história é muito legal, mas essa sensação de escrever, saber que o nome vai ficar marcado, saber que vou abrir portas para outros brasileiros dominarem o mundo, não tem preço para mim. Sou a primeira mulher a conquistar uma medalha em Mundial, é de uma representatividade muito grande. Esse trabalho começou no Brasil com meu treinador Saul [Carlos Aveiro], minha nutricionista Dani, meu fisioterapeuta Vitor. Estou muito feliz. O Brasil não vai mais participar não. A gente vai vir para dar trabalho e cada vez mais fazer história”, comemorou Laura, segundo publicação do site da Confederação Brasileira de Levantamento de Peso (CBLP).

Ao contrário da disputa olímpica, que leva em conta apenas a soma dos resultados de arranco e arremesso (quando o pesista levanta a barra na altura do ombro, depois a ergue acima da cabeça e aguarda o sinal dos árbitros para soltá-la), nas provas do Mundial há premiação separada. No arremesso, Laura ficou em quarto lugar, com 132 quilos movimentados, dois a menos que a medalhista de bronze Suhyeon Kim, da Coreia do Sul.

Com 240 quilos erguidos ao todo, a brasileira também ficou na quarta posição geral, apenas dois quilos atrás de Sotieva, que ficou com o bronze. A carioca ainda estabeleceu a melhor marca de uma atleta do país, três quilos acima da alcançada por Jaqueline Ferreira e Monique Araújo em 2015.

“Foi sensacional. Perdemos por pouco outras medalhas, foi uma batalha fantástica. Laura se superou de um jeito absurdo, demonstrando que acertei quando falei que ela viria para brigar por medalha, que coloca o Brasil junto com todas as potências mundiais. Quando aparecer a tabela de medalhas, o nome do país estará lá escrito. É isso que importa no dia de hoje. Está mostrando a evolução que o nosso trabalho teve e esperamos que consigamos melhorar ainda mais”, destacou o treinador da seleção, Dragos Stanica, também à CBLP.

A prata de Laura foi a terceira medalha brasileira em um Mundial de levantamento de peso. Em 2018, Fernando Reis herdou dois bronzes (arranco e geral) depois do uzbeque Rustam Djangabaev, que havia terminado ambas as disputas em terceiro lugar, ser pego no doping e ter o resultado cassado. Atualmente, o próprio Fernando está suspenso por doping, flagrado em exame realizado em maio, que custou a participação na Olimpíada de Tóquio (Japão).

Rayssa Leal conquistou, neste sábado, mais um troféu. Dessa vez, na etapa de Lake Hanasu, no Arizona (EUA), a decisão foi mais difícil, e a brasileira precisou superar uma nota 8 da campeã olímpica Momiji Nishiya. Na última manobra, a nota 6.3 garantiu o lugar mais alto do pódio no Campeonato Mundial de skate street. Em agosto, Rayssa já havia ficado em primeiro lugar na etapa de Salt Lake City.

Na primeira volta, Gabriela Mazetto e Pâmela Rosa não tiveram resultados tão bons e falharam em algumas manobras, o que custou alguns pontos. Gabi teve 2.3 como nota, enquanto Pâmela somou 2.8. Rayssa Leal, por sua vez, repetiu o bom desempenho da semifinal, teve erros tímidos e ganhou nota 4.7.

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Na fase das manobras, após a segunda tentativa, as três brasileiras despontavam nas três primeiras posições após um erro da medalhista de bronze nos Jogos de Tóquio, a japonesa Funa Nakayama. Na quarta tentativa, Gabriela Mazetto falhou e acabou fora da etapa final, em sexto lugar, somando 13 pontos. A campeã olímpica Momiji Nishiya emplacou boas manobras e avançou.

Assim, a fase final contou com uma disputa entre Brasil e Japão. Rayssa Leal passou com a melhor somatória, 17.7. Pâmela Rosa passou na quarta posição, com 14.4. As competidoras do "Final Four" puderam realizar mais duas manobras para decidir a grande vencedora.

Na penúltima tentativa, Pâmela Rosa até ameaçou roubar um lugar no pódio, mas Nishiya respondeu à altura na rodada decisiva e conquistou a maior nota da etapa, 8.0. Com isso, a japonesa tomou inclusive a liderança de Rayssa Leal. A maranhense, no entanto, precisava de uma nota acima de 5.7 para levar o troféu. E foi o que aconteceu, a manobra feita com perfeição deu à brasileira seu segundo troféu seguido da Liga de skate street (SLS), com a nota 6.3.

Assim, Rayssa terminou a etapa com 19.2. Momiji Nishiya ficou em segundo lugar, com 18.5, enquanto sua compatriota Funa Nakayama finalizou em terceiro, totalizando 16.1, mesmo número de pontos de Pâmela Rosa, quarta colocada.

O brasileiro Caio Souza ficou muito perto de fazer história e conseguiu uma medalha de bronze no Mundial de ginástica artística, que está sendo realizado na cidade de Kitakyushu, no Japão. Na final do individual geral, o ginasta esteve entre os três primeiros colocados até o sexto e último aparelho, mas uma queda no cavalo com alças o prejudicou. Assim, terminou a competição na 13.ª posição.

Caio Souza, que defende o Minas Tênis Clube, foi o 17.º colocado do individual geral nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. No Mundial, chegou a disputar diretamente a medalha de bronze com o ucraniano Illia Kovtun, 10.º na Olimpíada, mas acabou ultrapassado na última rotação. Sua pontuação final nesta sexta-feira foi de 82,665.

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O ginasta brasileiro teve bom desempenho no salto (14,633 pontos), barras paralelas (14,566) e barra fixa (14,000). No entanto, cometeu dois erros: pisou fora da área de solo, tendo um desconto de 0,4 ponto, e sofreu uma queda no cavalo com alças, que gerou o desconto de um ponto inteiro.

A prova do cavalo com alças foi justamente o pior aparelho de Caio Souza, com 12,200 pontos. O brasileiro até teve um bom desempenho nas argolas com 13,966. Mas no solo a nota foi 13,300.

Quem venceu a competição foi o chinês Boheng Zhang, que ultrapassou o atual campeão olímpico, o japonês Daki Hashimoto, no último aparelho. Ironicamente a virada veio em um dos aparelhos mais fortes de Hashimoto: a barra fixa. Zhang ficou com 87,981 pontos e o japonês conquistou a prata com 87.964. O terceiro lugar foi de Illia Kovtun com 84,899.

O Mundial de ginástica artística não acabou para Caio Souza. O brasileiro ainda vai competir na final das barras paralelas neste domingo.

FEMININO - Quase três meses após brilhar na Olimpíada, Rebeca Andrade pode fazer história novamente no Japão. Além de buscar sua primeira medalha em Mundiais, em Kitakyushu, a ginasta pode se tornar a primeira atleta brasileira a subir ao pódio duas vezes numa mesma edição do evento, que só perde em importância para os Jogos Olímpicos.

O feito poderá ser obtido na madrugada deste sábado, a começar pela final do salto, às 4h45 (de Brasília). Ela avançara à decisão de sua principal prova na primeira colocação, com média de 14,800. Rebeca Andrade competirá com a confiança de quem foi campeã olímpica no salto na capital japonesa. "Na final, preciso estar tão concentrada como estive hoje", disse a ginasta, na terça-feira, após superar a fase classificatória.

Menos de duas horas depois de saltar na final, Rebeca Andrade também brigará por vaga no pódio nas barras assimétricas, a partir das 6h25. Mesmo sem ser favorita, ela obteve a melhor média na classificação, com 15,100. Se confirmar o bom momento na prova e também subir ao pódio nesta prova, fará história mais uma vez na ginástica brasileira, tornando-se a primeira a obter duas medalhas em um mesmo Mundial. "Se vier, vai ser incrível. Vou ficar muito feliz de colocar o meu nome na história mais uma vez", projetou a atleta de 22 anos.

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