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A Federação Internacional de Natação (Fina, na sigla em inglês) anunciou nesta segunda-feira (4) a nova data para o Mundial de Esportes Aquáticos. A competição, que estava inicialmente prevista para o período entre 16 de julho e 1 de agosto de 2021, foi adiada por conta da mudança dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 para o próximo ano, e agora será realizada entre 13 e 29 de maio de 2022.

O local é o mesmo previsto anteriormente: a cidade de Fukuoka, no Japão. "Depois de nos relacionarmos com as partes interessadas relevantes e receber feedback delas, não temos dúvidas de que a decisão tomada fornecerá as melhores condições possíveis para todos os participantes no campeonato", afirmou o presidente da Fina, o uruguaio Júlio Maglione, em comunicado oficial divulgado pela entidade nesta segunda-feira.

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A decisão de o Mundial acontecer em maio de 2022 faz com que ele não tenha conflito de datas com os Jogos da Comunidade Britânica (Commonwealth), que reúnem atletas de algumas das principais potências do mundo e serão disputados de 27 de julho a 7 de agosto na cidade de Birmingham, na Inglaterra.

A Fina revelou que tinha quatro opções de datas para a realização do Mundial de Esportes Aquáticos - - que envolve natação, saltos ornamentais, nado artístico, polo aquático, maratona aquática em águas abertas e salto em plataforma alta: entre março e abril de 2021 (antes da Olimpíada de Tóquio), em agosto de 2021 (imediatamente após os Jogos Olímpicos), no final de 2021 ou mudar para 2022.

A escolha da Fina por transferir a sua competição mais importante de 2021 para 2022 é a mesma do atletismo, que já havia anunciado que o seu Mundial havia mudado de ano também, de 2021 para 2022. Este será realizado na cidade de Eugene, nos Estados Unidos.

Um livro é garantia de boa companhia em qualquer situação e, quando se está atravessando uma quarentena tão severa quanto essa instaurada pela pandemia do coronavírus, ler pode ser ainda mais reconfortante e prazeroso. A leitura se apresenta como uma das melhores opções para se entreter durante o isolamento social com o adicional de conseguir sentir-se um pouco menos sozinho. 

Nesta quinta (23), é celebrado o Dia Mundial do Livro. A data foi escolhida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para incentivar a leitura e homenagear os escritores Miguel de Cervantes, Inca Garcilaso de la Vega e William Shakespeare, que morreram em 23 de abril de 1616. 

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O LeiaJá preparou uma lista de editoras que disponibilizaram parte de seu acervo gratuitamente, durante a quarentena, para você comemorar a data e colocar a leitura em dia sem sair de casa. Confira.  

SESI-SP Editora 

A SESI-SP Editora disponibilizou alguns títulos das coleções Minutos de literatura e Contos filosóficos. Entre os autores que integram as coleções estão Eça de Queirós, Jack London, Voltaire, Lima Barreto, Machado de Assis, Juan Valera e Guillaume Apollinaire. São 16 e-books disponíveis para download gratuito, até o dia 13 de maio, nas principais plataformas e aplicativos (Amazon, Apple Books,  Kobo eBooks, Google Play Livros).

Cepe

A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) disponibilizou títulos de diversos gêneros para download gratuito em seu site. Também há livros infantis para entreter a criançada.  

LeYa

A LeYa tem disponibilizado novos títulos a cada dois dias. A iniciativa começou no dia 18 de março e contempla diversos autores como Fernanda Young, Marcos Costa e Patrícia Melo. É possível acompanhar as atualizações pelas redes sociais e pelo site oficial da editora. 

L&PM

No site da L&PM, a cada dia é liberado um novo título para download gratuito. Entre os já liberados estão Arsène Lupin, Ladrão de Casaca (Maurice Leblanc), Viagem ao Centro da Terra (Júlio Vernes) e Da tranquilidade da Alma (Sêneca). 

AudioBooks

Também existe a possibilidade de se ouvir os livros. Alguns sites disponibilizam áudios gratuitos de títulos clássicos da literatura mundial. Confira onde encontrá-los. 

Auti Books

Toca Livros

LibriVox

Como era esperado e anunciado pela World Athletics, novo nome da IAAF (Associação Internacional de Federações de Atletismo, na sigla em inglês), a nova data dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, agora de 23 de julho a 8 de agosto de 2021, provocou o adiamento oficial do Mundial de Atletismo, que aconteceria entre 6 e 15 de agosto do ano que vem. Agora, a competição será disputada em 2022.

Em um anúncio divulgado em seu site oficial pouco tempo depois da confirmação do novo calendário da Olimpíada, a World Athletics confirmou que a sede do Mundial continuará sendo na cidade de Eugene, nos Estados Unidos. A localidade, no estado do Oregon, na costa oeste norte-americana, é a sede da fabricante de material esportivo Nike.

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"Apoiamos as novas datas de 2021 para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 anunciadas hoje (segunda-feira) pelos organizadores japoneses e pelo COI. Isso dá aos nossos atletas o tempo necessário para voltar aos treinos e competições", afirmou a World Athletics, que disse ser flexível com relação ao seu cronograma de eventos.

"Todos precisam ser flexíveis e comprometidos. Para isso, agora estamos trabalhando com os organizadores do Mundial de Atletismo no Oregon em novas datas em 2022 para o Mundial de Atletismo. Também estamos discutindo com os organizadores dos Jogos da Commonwealth (Comunidade Britânica) e o Campeonato Europeu. Gostaríamos de agradecer ao Comitê Organizador do Oregon-21, às partes interessadas e aos nossos parceiros pela colaboração e vontade de explorar todas as opções", encerrou a World Athletics.

DECISÃO ACERTADA - Sebastian Coe, presidente da entidade, disse no domingo que a decisão de adiar os Jogos de Tóquio-2020 para 2021, devido à nova pandemia do novo coronavírus, alivia os atletas de sua "tempestade mental". "Não queríamos que os atletas estivessem na posição de ir contra as recomendações de seus governos e até enfrentar a lei", disse em uma entrevista à rádio britânica TalkSport sobre as medidas de confinamento e treinamento.

"E com certeza, em seu espírito, havia essa preocupação, não apenas devido ao seu programa de treinamento, eles corriam o risco de se infectar, de infectar suas famílias, seus filhos, de seus avós ou de seus pais, queríamos tirá-los da tempestade mental o mais rápido possível", afirmou o ex-presidente do Comitê Organizador dos Jogos de Londres-2012.

Três surfistas noronhenses já estão confirmados na etapa do mundial de surf que vai acontecer em Noronha entre os dias 11 a 16 de fevereiro. Entre eles, Patrick Tamberg, considerado o número um do circuito da ilha. Brayner Silva e Caia Souza são os outros competidores já confirmados. Mais dois surfistas vão ser escolhidos pela Associação de Surf de Fernando de Noronha (ASFN), totalizando cinco atletas representando a ilha.

O Oi Hang Loose Pro Contest, um dos mais tradicionais eventos do Circuito Mundial de Surf, realiza mais uma edição em Fernando de Noronha. A disputa será novamente na praia da Cacimba do Padre, e traz importantes nomes do esporte para a competição.

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Entre os brasileiros de destaque no esporte que estarão na ilha, o paulista Miguel Pupo, que venceu a competição em Noronha em 2012, vai tentar o bicampeonato. Nas 14 etapas feitas no arquipélago, nenhum surfista repetiu o primeiro lugar.

Para o administrador da ilha, Guilherme Rocha, a realização do evento reforça a importância do arquipélago para a prática do surf. “Noronha entrou definitivamente para o calendário oficial do surf mundial desde o ano passado, quando conseguimos trazer novamente a competição para a ilha depois de sete anos sem ser realizado o evento no arquipélago. Através de um esforço em conjunto entre a administração e o governador Paulo Câmara. É muito importante afirmar a vocação de Noronha para os esportes radicais. Traz outros tipos de público para a ilha e movimenta a economia local. Sem contar que é uma ótima vitrine para os atletas noronhenses”, disse Guilherme Rocha, administrador da ilha.

A competição valerá como etapa do Qualifying Series (QS), da World Surf League (WSL) e abre o calendário sul-americano, na Praia da Cacimba do Padre. O evento é uma realização da World Surf League (WSL) com patrocínios da Oi e Elétron Energy, através da Lei de Incentivo ao Esporte, do Governo de Pernambuco, tendo como proponente o Instituto Incentiva, e da Hang Loose. A Administração Distrital dará o apoio logístico.

Mais de 100 atletas, de 18 países, já estão confirmados no Oi Hang Loose Pro Contest, nomes como o peruano Lucca Mesinas, primeiro surfista classificado para os Jogos Olímpicos de Tóquio, com a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019. Surfistas de Barbados, El Salvador e até Suécia também já confirmaram a participação.

“Este é um evento de tradição, que conseguimos manter. Noronha é o Havaí brasileiro. Tem tudo a ver com a Hang Loose, com a natureza, com altas ondas, os tubos. Tem de ser lá”, destaca o empresário Álfio Lagnado, diretor da Hang Loose, e que promoveu sua primeira etapa do Mundial de Surf em 1986, e de lá para cá, foram 35 eventos, incluindo três do Championship Tour (CT), sendo 14 em Fernando de Noronha.

O vencedor da etapa de Noronha, além dos 5 mil pontos no ranking QS de qualificação à elite do surf mundial, fatura US$ 15 mil.

Da assessoria

A conquista do bicampeonato mundial de 2012 vai virar filme. Intitulado "Vai, Corinthians" o documentário será produzido pela Canal Azul, terá Marcela Coelho e Ricardo Aidar como diretores e contará com a participação da Fiel. Em seu site oficial, o clube paulista está pedindo aos torcedores que estiveram no Japão nesse período que enviem vídeos. Há sete anos, o time alvinegro bateu o Chelsea por 1 a 0 na decisão do torneio e ergueu a taça pela segunda vez do Mundial de Clubes da Fifa.

A conquista ficou marcada pela "invasão" corintiana em Yokohama. O filme que retratará a conquista no Japão e será o segundo documentário da dupla de diretores sobre o clube paulista. O outro, "A História de um Sonho - Todas as Casas do Timão", foi lançado em junho deste ano e conta a história do clube até a construção da Arena Corinthians, inaugurada há cinco anos.

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Aidar ainda codirigiu outros dois documentários sobre o Corinthians. Em 2014, com Kim Teixeira, lançou o longa "Libertados", que contou a história da conquista da Libertadores, também de 2012. No ano do Centenário, em 2010, ao lado de André Garolli, eles fizeram "Todo Poderoso, o Filme". E não são os únicos documentários recentes sobre o clube.

Os longas contando as histórias de conquistas e superações do Corinthians estão em alta desde que em 2009 foi produzido "Fiel, o Filme", uma homenagem ao torcedor corintiano com direção de Andrea Pasquini. Depois também veio, com direção de Di Moretti e Julio Xavier, "23 anos em 7 segundos", em que relembra o drama do período em que o Corinthians ficou sem ganhar títulos.

Há cinco anos também, o diretor Pedro Asbeg lançou "Democracia em Preto e Branco". Com relatos de Sócrates, Casagrande, Lula, Fernando Henrique Cardoso, entre outros, o filme contava a história da equipe alvinegra de 1982, que criou a Democracia Corinthiana.

O Flamengo desafia neste sábado (21) a hegemonia europeia na decisão do Mundial de Clubes, contra o Liverpool, às 14h30 (de Brasília), no Catar. Desde a campanha vitoriosa do Corinthians contra o Chelsea, em 2012, os times sul-americanos ficam pelo caminho na competição. River Plate (duas vezes), San Lorenzo e Grêmio não tiveram sorte tampouco competência ao decidir com o campeão da Europa. Alguns sequer conseguiram chegar à final.

Mas o Flamengo comandado pelo português Jorge Jesus mostra números que fazem o torcedor levar fé. O time que tenta o bi da competição (ganhou em 1981) empolga porque tem um ataque que já marcou 144 gols, ganhou o Brasileirão e a Copa Libertadores, algo raro no Brasil na mesma temporada (só o Santos fez isso, na década de 60, tem o primeiro (Gabriel) e o segundo (Bruno Henrique) artilheiro do Nacional.

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Além disso, possui em suas fileiras atletas acostumados a enfrentar europeus, como Rafinha e Filipe Luís, venceu 12 jogos no ano por placares de três ou mais gols e ganhou na Libertadores a pecha de não desistir nunca da luta - os dois gols da virada diante do River, na decisão do título, foram marcados nos minutos finais do segundo tempo.

Jesus admitiu ser a partida a mais importante de sua carreira. Sabe que será fogo contra fogo dentro de campo, embora reconheça que o Liverpool e os clubes europeus têm sempre os melhores jogadores do mundo. "Não temos os melhores, mas temos bons jogadores também", disse o treinador, que ainda não admitiu sua permanência no clube do Rio em 2020.

Ocorre que o Liverpool também está em alta: após ganhar a Liga dos Campeões da Europa, o time de Jürgen Klopp está invicto no Campeonato Inglês com 16 vitórias e um empate. No total, são 34 jogos de invencibilidade na competição, contando jogos da temporada passada. Portanto, sobra na Inglaterra como o Flamengo sobrou no Brasil. "Cada treinador tem a sua ideia de jogo. O que o Flamengo tem passado ao longo desses seis meses é uma ideia de olhar sempre para o gol, sempre para frente, para o espetáculo... Nós, europeus, somos formados não só para ganhar, mas para dar espetáculo", disse Jesus.

Os dois treinadores gostam que seus times ataquem, mas cada um com seu estilo. Sob o comando do português, o Flamengo passou a ter movimentação constante em seu sistema ofensivo e não para de agredir o adversário até o apito final.

No Liverpool, o alemão Klopp faz sua equipe jogar de forma vertical, sem trocas de passes. É correria pura, jogo pelas pontas e muita qualidade do trio formado por Salah, Firmino e Mané. "Sei o que esperar do Flamengo. É um estilo muito organizado. Jorge Jesus mudou a sorte e muitas outras coisas quando chegou lá. É um time bem estabelecido, todos do Liverpool sabem o que precisam fazer na partida", comentou Klopp.

O discurso dos técnicos gera a expectativa de um duelo cheio de oportunidades, algo que não aconteceu nas recentes finais entre sul-americanos e europeus. A cartilha dos sul-americanos no Mundial da Fifa sempre foi a de um sistema defensivo sólido, grande atuação dos goleiros e vitória magra por 1 a 0, como ocorreu com o Corinthians diante do Chelsea.

Everton Ribeiro, capitão do Flamengo, sabe que o Flamengo precisa encaixar mais uma boa atuação na temporada e que o Liverpool é diferente de todos que o time enfrentou no ano. "Temos de jogar muito bem para sairmos campeões. A gente aprendeu que não pode desistir, sabemos do que somos capazes, do futebol que podemos apresentar. E que temos de jogar da nossa maneira."

O goleiro Alisson, do Liverpool e da seleção, espera trabalhar muito no jogo. "Temos de fazer melhor do que fizemos na estreia para ganhar do Flamengo. Há do outro lado jogadores experientes e acostumados aos grandes jogos."

Em um jogo com grande interferência do árbitro de vídeo, o Al-Sadd precisou da prorrogação para derrotar o Hienghene por 3 a 1, depois de empatar em 1 a 1 no tempo normal, nesta quarta-feira, no Jassim Bin Hamad Stadium, no abertura do Mundial de Clubes, que está sendo disputado em Doha, no Catar.

Assim, o time treinado por Xavi Hernández, que é o representante local e disputa o Mundial por o ter sido campeão nacional do Catar, garantiu vaga na próxima fase. Nas quartas de final, o Al-Sadd vai encarar o Monterrey, do México. O duelo será no próximo sábado, às 14h30 (de Brasília), no Jassim Bin Hamad Stadium. O vencedor do confronto vai enfrentar o Liverpool na semifinal.

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Já o Hienghene se despede de cabeça erguida. Em sua primeira participação no torneio da Fifa, o modesto time do paradisíaco arquipélago da Nova Caledônia, campeão da Liga dos Campeões da Oceania, foi valente. O elenco amador carece de jogadores técnicos e de organização tática, mas competiu como pôde e, em alguns momentos, chegou a ficar perto de virar o jogo.

A partida foi movimentada e aberta muito por conta da fragilidade defensiva dos dois oponentes. O time de Xavi mostrou maior qualidade técnica e conseguiu construir algumas jogadas interessantes. No entanto, a deficiência na conclusão impediu a vitória no tempo normal. Foram inúmeras oportunidades desperdiçadas ao longo do jogo.

Afif, por exemplo, desperdiçou três chances incríveis. Na primeira, construiu uma bonita jogada ao tabelar com Al-Haydos, mas chutou sem direção. Na sequência, na mais impressionante delas, a bola sobrou limpa no meio da área, mas o meia mandou por cima do gol. Depois, ele ainda saiu de frente para a meta, mas chutou em cima do goleiro.

O árbitro de vídeo foi ativo e interveio em seis lances. Confirmou o gol do Al-Sadd, aos 26 minutos do primeiro tempo, anotado por Bounedjah, que estava em posição legal e completou cruzamento de Abdelkarim, e sugeriu ao juiz que revisse a marcação de falta no lance do gol do Hienghene.

O árbitro foi ao monitor e acabou mudando de ideia, validando aos dois minutos do segundo tempo o gol do time da Oceania, marcado por Roine, em arremate forte no canto esquerdo do goleiro. Naquela altura, a modesta equipe da Nova Caledônia ameaçava uma pressão. Além disso, a tecnologia também analisou duas possíveis penalidades e ainda anulou dois gols do Al-Sadd, ambos por conta de impedimento.

Na prorrogação, o Al-Sadd, enfim, pôs o pé na forma e construiu o triunfo que poderia ter sido obtido com facilidade no tempo normal. Com muito espaço para atacar, a equipe do Catar fez o segundo com Abdelkarim, em cobrança de tiro livre indireto na área que passou por quase todo os jogadores do time rival, que estavam posicionados em cima da área. O juiz assinalou o tiro livre dentro da área porque considerou que o domínio errado de Sansot foi um recuo para o goleiro Nyikeine, que agarrou a bola.

Na parte final do tempo extra, o time de Xavi, depois de abusar de perder gols, selou o triunfo com Pedro Miguel. O lateral recebeu lançamento na ponta direita, invadiu a área e estufou as redes.

FICHA TÉCNICA:

AL-SADD 3 x 1 HIENGHENE

AL-SADD - Al-Shebb; Pedro Miguel, Wooyoung, Khoukhi e Abdelkarim; Gabi, Al Haijri (Salman), Akram Afif (Hashim Ali) e Nam Tae-Hee (Asad); Al Ansari (Al Haydos) e Bounedjah. Técnico: Xavi Hernández.

HIENGHENE - Nyikeine; Athale, Roy Kayara, Bearune e Dinet; Pedro Vilela (Miguel Kayara), Sansot, Gony, Roine (Matsumoto) e Dahite; Bertrand Kai (Antony Kai). Técnico: Felix Tagawa.

GOLS - Bounedjah, aos 26 minutos do primeiro tempo. Roine, aos dois minutos do segundo tempo. Abdelkarim, aos nove minutos do primeiro tempo da prorrogação, e Pedro Miguel, aos oito minutos do segundo tempo da prorrogação.

ÁRBITRO - Mustapha Ghorbal (ALG).

CARTÕES AMARELOS - Nyikeine e Bearune (Hienghene).

PÚBLICO E RENDA - Não divulgados.

LOCAL - Jassim Bin Hamad Stadium, em Doha, no Catar.

Depois de perder para a Alemanha em sua estreia no Mundial Feminino de Handebol, a seleção brasileira empatou em 19 a 19 com a atual campeã França, em duelo disputado na madrugada deste domingo, em Kumamoto, no Japão.

O próximo compromisso do Brasil será contra a Coreia do Sul, que venceu justamente a França em sua estreia. A partida está marcada para madrugada desta terça, às 3h (de Brasília), e é decisiva para a seleção brasileira se manter com chances de classificação à próxima fase. As outras equipes do Grupo B são Dinamarca e Austrália.

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As brasileiras alternaram bons e maus momentos na partida. No primeiro tempo, estiveram à frente do placar no começo, mas não conseguiram sustentar a vantagem por muito tempo e viram as adversárias fecharem a etapa inicial com três gols de vantagem (10 a 7).

O Brasil, campeão em 2013, na Sérvia, em uma final histórica diante das donas da casa, conseguiu encaixar seu jogo no começo do segundo tempo e, liderado pela meia direita Bruna de Paula, autora de três gols e eleita a melhor da partida, buscou o empate.

O confronto seguiu equilibrado e as brasileiras passaram à frente no placar (15 a 14) com um gol da goleira Renata, aproveitando que a meta rival estava vazia. As francesas pressionaram e deixaram o jogo empatado. No final, o 19 a 19 refletiu o que foi o duelo.

"Fizemos um jogo muito equilibrado, a equipe iniciou bem concentrada e a defesa pegou confiança e segurança. Ficamos abaixo no placar no primeiro tempo, mas penso que foi por alguns erros que cometemos em arremessos. No segundo tempo conseguimos igualar o placar e até passar, mas falhamos em alguns chutes e, nos últimos momentos, a França ficou à frente no marcador. Mas a equipe manteve a confiança e a calma para conseguir um empate, que acredito ser importante porque retomamos o espírito que esta equipe pode ter", avaliou o técnico Jorge Dueñas.

O Mundial de Futebol de Areia começa nesta quinta-feira (21), em Assunção, no Paraguai, e vai até o dia 1º de dezembro. O torneio conta com 16 seleções, divididas em quatro grupos. A seleção brasileira buscará o hexacampeonato da competição, que é realizado sob a chancela da Fifa.

O Brasil, atual campeão do mundo da modalidade, está no Grupo D e fará sua estreia na sexta-feira contra Omã. No domingo, o duelo será contra Portugal e, para fechar a primeira fase, enfrentará a Nigéria no dia 26. Os dois melhores de cada chave disputarão as quartas de final, no dia 28. Os classificados para as semifinais jogam no dia 30 de novembro e a grande final será realizada em 1.º de dezembro.

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O Mundial de Futebol de Areia volta a ser disputado na América do Sul, depois de a última edição, em 2017, ter sido realizada nas Bahamas. Entre 1995 e 2004, antes de o campeonato ser organizado pela Fifa, o Brasil sempre foi o país-sede. O País também recebeu o evento quando a entidade passou a chancelar a modalidade, em 2005, e continuou até 2007. Depois outros países sediaram o evento: França (2008), Dubai (2009), Itália (2011), Taiti (2013), Portugal (2015) e Bahamas (2017).

Após a edição no Paraguai, a Rússia receberá o Mundial de Futebol de Areia em 2021. O país - junto com Brasil, Portugal e Itália - é um dos favoritos na disputa pelo título. Bicampeões, os russos venceram o Brasil na final de 2011 e a Espanha na decisão de 2013.

Destaque da seleção brasileira, o atacante Rodrigo - finalista na escolha de melhor jogador do mundo e escolhido para a seleção com os cinco maiores jogadores do ano - disputou competições russas pelo BSC Kristall. O jogador foi artilheiro da Copa da Rússia, com dez gols.

"Muitas equipes evoluíram nos últimos tempos. Será um campeonato muito disputado. Portugal e Rússia são adversários de tradição e que sempre mostram um belo futebol. Mas estamos preparados para enfrentar todas as equipes da mesma forma, dando nosso melhor, em busca do hexa para o Brasil", disse Rodrigo.

Outro destaque da equipe brasileira é o goleiro Mão, atleta que mais disputou jogos em Mundiais. Foram 46 partidas e o jogador poderá atingir a marca de 50 duelos na competição. "Alegria demais em chegar nessa marca. Mas, acima de tudo em defender a seleção mais uma vez. Estou super feliz e extremamente motivado para disputar essa Copa do Mundo, que será a minha décima. O grupo está muito focado em fazer uma grande competição", diz Mão.

DESAFIO DE MANTER HEGEMONIA - O Brasil tem nove títulos do Mundial antes da chancela Fifa e cinco após a entrada da entidade na modalidade. Um dos líderes do time ao lado do goleiro Mão, o defensor Bruno Xavier confia que será possível manter a hegemonia na modalidade com mais um troféu de campeão. "Sabemos da nossa responsabilidade, pois só de vestir essa camisa e representar o nosso país, já é nosso maior desafio. Claro que estamos preparados para defender o título e vamos juntos com a nação brasileira", disse.

O técnico do time brasileiro, Gilberto Costa, foi eleito o melhor treinador em premiação realizada no dia 9 pela Beach Soccer World Wide. Desde 2016 no comando da seleção, o carioca venceu 93 dos 94 jogos disputados. A única derrota foi para a seleção russa na Copa Intercontinental de Dubai, em 2018. Foram 17 competições disputadas e 16 títulos conquistados.

Gilberto destaca a reta final da preparação da seleção para a disputa do Mundial. "Foco nos três primeiros jogos: Omã, Portugal e Nigéria. E, como estamos há quatro anos juntos, iremos apresentar novos posicionamentos e jogadas de bola parada. A equipe tem total consciência que os resultados obtidos nos últimos anos não garantem uma nova conquista. Então, estaremos prontos para todas as dificuldades."

O Brasil disputará este Mundial contando com os goleiros Mão e Rafa Padilha; com os defensores Antonio, Bruno Xavier, Catarino, Filipe e Rafinha Amorim; e com os atacantes Bokinha, Datinha, Lucão, Mauricinho e Rodrigo.

Confira as chaves e os participantes do Mundial de Futebol de Areia:

Grupo A - Paraguai, Japão, Suíça e EUA

Grupo B - Uruguai, México, Itália e Taiti

Grupo C - Bielo-Rússia, Emirados Árabes, Senegal e Rússia

Grupo D - Brasil, Omã, Portugal e Nigéria

O Brasil fechou o Mundial de Atletismo Paralímpico de Dubai com a inédita segunda colocação no quadro de medalhas. Com dois bronzes conquistados nesta sexta-feira (15), o País deixa os Emirados Árabes Unidos com 39 pódios no total - sendo 14 ouros, 9 pratas e 16 bronzes. Ficou atrás somente da China, que sobrou com 55 medalhas (24 ouros, 21 pratas e 10 bronzes) e finalizou à frente de potências como Grã-Bretanha, Estados Unidos e Rússia.

"Estamos extremamente contentes com o resultado obtido. A performance dos nossos atletas foi fenomenal, o desempenho dos técnicos também tem de ser destacado. Treinamos muito para estar aqui, só temos que agradecer o empenho deles e agora começa a expectativa para Tóquio-2020", comemorou Jonas Freire, diretor técnico adjunto do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

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O vice supera a campanha em Lyon-2013, quando a delegação brasileira terminou em terceiro lugar. Na edição francesa, no entanto, o Brasil faturou um pódio a mais. Em Londres-2017, a mais recente edição, o País ficou em nono, com 21 medalhas. O presidente do CPB, Mizael Conrado, destacou a evolução das marcas nacionais. Segundo seus cálculos, somente cinco brasileiros que subiram no pódio em Lyon ganhariam medalhas nesta mais recente edição.

"Nossa expectativa para Tóquio é bastante positiva. Se pegar o penúltimo Mundial, Doha-2015, que antecedeu o Rio-2016, o Brasil conquistou oito medalhas no atletismo e repetiu o mesmo número em Londres. Se repetir 14 ouros vai ser muito importante para nossa campanha", afirmou o mandatário do CPB.

Em Dubai, os 14 campeões nacionais garantiram vaga para os Jogos de Tóquio-2020. E outros cinco atletas obtiveram o índice para a próxima edição das Paralimpíadas - estes só não estão confirmados porque há ainda a possibilidade de outros competidores superarem seus tempos.

Os números da delegação brasileira nos Emirados Árabes Unidos superaram as expectativas da comissão técnica. No total, foram quatro recordes mundiais batidos. Destaque para os 10s42 de Petrúcio Ferreira nos 100 metros T-47, resultado que fez do paraibano o atleta paralímpico mais rápido do mundo entre todas as classes. Alessandro Rodrigo e Beth Gomes também fizeram a melhor marca do planeta no lançamento de disco e Cícero Lins foi o recordista no lançamento de dardo.

Os brasileiros estiveram em 45 finais na atual edição do Mundial e em 87% delas terminaram com medalhas. Foram 10 recordes continentais e 9 recordes do campeonato obtidos por atletas do País. A próxima edição do evento está marcada para 2021 na cidade de Kobe, no Japão.

Confira o quadro final de medalhas do Mundial:

1.º - CHINA - 25 ouros, 23 pratas e 11 bronzes: 59 (no total)

2.º - BRASIL - 14 ouros, 9 pratas e 16 bronzes: 39

3.º - GRÃ-BRETANHA - 13 ouros, 9 pratas e 6 bronzes: 28

4.º - ESTADOS UNIDOS - 12 ouros, 10 pratas e 12 bronzes: 34

5.º - UCRÂNIA - 11 ouros, 8 pratas e 8 bronzes: 27

6.º - RÚSSIA - 10 ouros, 16 pratas e 15 bronzes: 41

Estão definidos os finalistas da Copa do Mundo de Rúgbi, que está sendo realizada no Japão. Em duelo equilibrado, a África do Sul derrotou País de Gales por 19 a 16 neste domingo, em Yokohama, e fará a final da competição contra a Inglaterra, que desbancou o favoritismo da Nova Zelândia na outra semifinal.

A grande decisão está marcada para o próximo sábado, dia 2 de novembro, em Yokohama. Será a terceira vez que a África do Sul disputa uma final. Nas duas oportunidades em que chegou a esse estágio, sagrou-se campeão. Primeiro em 1995 e depois em 2007.

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Assim como há 12 anos, os africanos contarão com a força física, uma defesa sólida e o jogo estruturado e organizado para vencer. "Não tenho 100% de certeza de que a final da Copa do Mundo será vencida por um plano de jogo expansivo e de tries maravilhoso", disse o técnico da África do Sul, Rassie Eramus. "Posso estar errado, mas vamos trabalhar com o que temos".

A partida neste domingo foi marcada pelo vigor físico e pelo equilíbrio. O próprio Eramus admitiu que o desempenho não foi brilhante, mas ficou feliz com a postura de seus comandados. "Provavelmente não foi o melhor espetáculo para assistir", reconheceu o treinador. "Mas os rapazes pegaram suas armas e se adaptaram a elas".

O técnico não deve ter gostado dos 20 primeiros minutos, período em que o País de Gales foi dominante. Os africanos, porém, cresceram aos poucos na partida tendo maior posse de bola e conseguindo ações ofensivas importantes.

Handre Pollard foi o grande destaque do confronto e liderou a seleção africana. Ele converteu quatro pênaltis e marcou quase todos os pontos de sua equipe. No final, os galeses tentaram o empate, mas pararam na forte defesa adversária.

O revés impediu a despedida perfeita do treinador Warren Gatland, que deixa o comando do País de Galés após 12 anos de sucesso. "Quando estávamos na briga de braço, tratava-se de atrito e tenho orgulho dos jogadores por não desistir e lutar até o final", disse Gatland. "Poderia ter sido diferente", lamentou.

A brasileira Beatriz Ferreira fez bonito e conquistou, na madrugada deste domingo (13), o ouro no Mundial de Boxe, que está sendo disputado na Rússia, na categoria leve (até 60 quilos). Com decisão unânime dos jurados, ela superou a chinesa Cong Wang em combate realizado na cidade de Ulan-Ude, sagrando-se a segunda brasileira a ganhar o título na história.

A atleta de 26 anos repetiu o feito da pioneira Roseli Feitosa, que também foi campeã do mundo em 2010, só que na categoria meio-pesado (81 kg). Agora, Bia acumula 24 medalhas em 25 competições das quais participou desde o início da carreira e desde 2017 não sabe o que é ficar de fora de um pódio. Em agosto, nos Jogos Pan-Americanos de Lima, ela também foi a primeira brasileira campeã do evento entre as mulheres no boxe.

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Durante toda a luta deste domingo, que teve a duração de três rounds de três minutos, seguindo o padrão olímpico, a baiana, mais baixa e veloz que a oponente, mostrou muito mais iniciativa que a asiática, o que fez com que, ao final do embate, fosse declarada vencedora por cinco votos a zero na avaliação do júri.

Bia começou na nobre arte aos quatro anos de idade na garagem de casa, onde seu pai, Raimundo, mais conhecido no boxe como Sergipe, dava aulas para crianças carentes da região.

Para chegar à decisão deste domingo, ela derrotou Keamogetse Kenosi, de Botsuana, por nocaute técnico no segundo assalto; a venezuelana Omailyn Alcalápor, após decisão unânime nas oitavas de final, e bateu a russa Natalia Shadrina em decisão dividida.

A medalha de ouro conquistada neste domingo, no entanto, não garante Bia Ferreira na Olimpíada de Tóquio no ano que vem, uma vez que A Associação Internacional de Boxe (AIBA) não é reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) após investigações, crise financeira e afastamento do presidente. Com isso, Bia terá de buscar a vaga olímpica no Pré-Olímpico da Américas de Buenos Aires, Argentina, em março, ou no Pré-Olímpico Mundial, em maio.

Agora campeã do mundo, a soteropolitana segue para a China, onde, ao lado de Graciele Jesus e Jucielen Cerqueira, vai disputar o Mundial Militar.

Se já era destaque do Brasil na ginástica artística por já ser medalhista olímpico, Arthur Nory agora pode encher o peito e gritar: "Sou campeão do mundo". Neste domingo, o paulista de Campinas conquistou o ouro na barra fixa do Mundial da modalidade, disputado em Stuttgart.

Com uma apresentação quase perfeita, o atleta de 26 anos aterrissou com uma expressão de extrema felicidade pelo próprio desempenho, que acabou lhe rendendo a nota de 14,900 pontos e o lugar mais alto no pódio na última competição do evento, iniciado em 4 de outubro. O croata Tin Srbic (14,666) e o russo Artur Dalaloyan (14,533) completaram o pódio.

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Com o primeiro ouro em mundiais na carreira, Nory engorda seu currículo, que já contava com uma medalha de bronze conquistada no solo na Olimpíada do Rio-2016, se credenciando de vez como um dos favoritos na disputada da barra fixa para Tóquio-2020.

A vitória em Stuttgart pode representar uma virada na trajetória do atleta, que sequer era cotado para o ouro no Mundial e havia sido superado pelo compatriota Chico Barreto nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em julho deste ano. Antes, em maio, teve diagnosticado um problema crônico no joelho, o que fez com que modificasse sua rotina de treinamentos.

Neste domingo, com um 14,600, Nory passou à final deixando para trás nomes como o holandês Epke Zonderland, um dos grandes favoritos, que acabou caindo nesta fase. No momento crucial, foi o quinto a se apresentar, melhorando sua nota obtida na etapa anterior em três décimos, e teve de esperar que sua marca não fosse superada. No fim, a torcida funcionou e o brasileiro pôde, enfim, comemorar o feito.

Com a láurea, o atleta se junta a Daiane dos Santos, Arthur Zanetti e Diego Hypolito no rol dos brasileiros que já se sagraram campeões do mundo na ginástica.

Após 28 anos, a Rússia voltou a conquistar a medalha de ouro por equipes no Mundial de Ginástica Artística, que está sendo disputado em Stuttgart, na Alemanha. Liderados por Ivan Stretovich, Artur Dalaloyan e Nikita Nagornyy, os russos tiveram uma pontuação total de 261,726 pontos, à frente apenas 0,997 dos chineses, campeões de sete dos últimos oito mundiais.

A Rússia, assim, deu o troco na China, após perder o ouro ano passado por 0,049 pontos. "Eu não consegui dormir direito por um ano pela falta desta medalha. De lá para cá, lutamos contra nossos erros para vencer a China", disse Dalaloyan, que fez questão de ir cumprimentar os adversários.

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"Fiz isso por respeito à equipe chinesa, porque vi que algumas pessoas tinham lágrimas nos olhos e lembrei de como foi duro para nós há um ano", afirmou o russo. "Eu vi a frustração nos rostos deles e decidi apoiá-los porque somos todos amigos. Eu sei como é ser o segundo, então fui apoiá-los."

A China iniciou a disputa na barra fixa - a última rotação para a asiáticos e russos - com uma vantagem de 1,394 ponto, mas a queda de Sun Wei permitiu aos russos buscar o primeiro lugar. Nagornyy foi o último atleta a se apresentar e selou a vitória russa, ao conseguir a nota 14,466. "Este sentimento de responsabilidade é algo que você jamais poderá esquecer em sua vida. Estou muito feliz por ter tido sucesso", disse o atleta, de 22 anos. "Somente o esporte pode lhe dar emoções deste tipo."

Foi a primeira vez que o time da Rússia conquistou o Mundial desde o fim da União Soviética. Em 1996, os russos ficaram com o ouro olímpico, em Atlanta. Outra nação ex-soviética, a Bielo-Rússia conquistou o título mundial em 2001.

O bronze ficou com o Japão (258,159 pontos), apesar da lesão de Kohei Uchimura, dono de 21 medalhas em Mundiais. Foi o primeiro ano desde 1991 que as mesmas três equipes subiram ao pódio por dois anos consecutivos.

Dois dias após a seleção brasileira feminina decepcionar, a equipe masculina de ginástica artística se destacou no Mundial de Stuttgart, na Alemanha, e conquistou nesta segunda-feira a vaga na Olimpíada de Tóquio-2020. A classificação foi confirmada quando o Brasil garantiu o 10º lugar no qualificatório da prova por equipes.

As vagas foram distribuídas até a 12ª posição porque Rússia, China e Japão, que ocuparam as três primeiras posições, já estavam assegurados por conta de vagas obtidas no Mundial do ano passado. No sábado, o time feminino do Brasil terminou apenas na 14ª posição, e apenas as 12 primeiras colocadas se garantiam em Tóquio-2020.

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"Sabemos o quanto é difícil conseguir a vaga olímpica, existe um trabalho sério não somente nas quadras, mas também fora delas, então estar presente numa edição de Jogos Olímpicos, e somado a isso ficar entre as 10 melhores equipes num Mundial Pré-Olímpico, garantindo um leque de finais, nos impulsiona mais ainda a seguir com o trabalho", comemorou a presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Luciene Resende.

Apesar da vaga olímpica, a seleção masculina não conseguiu avançar à final por equipes. Em compensação, os brasileiros foram a três finais individuais: Caio Souza, no individual geral; Arthur Zanetti, nas argolas; e Arthur Nory, na barra fixa.

Zanetti avançou com a segunda melhor nota nas argolas (14,700), atrás apenas do turco Colak Ibrahin (14,858) e à frente do francês Ait Said Samir (14,700), do grego Eleftherios Petrounias (14,700) e do italiano Marco Lodadio (14,700). O brasileiro, apesar da mesma nota dos rivais, ficou à frente por ter a melhor execução do aparelho.

Caio Souza, por sua vez, avançou com a 20ª melhor nota no individual geral. Arthur Nory foi o quarto melhor na barra fixa, com 14,600.

No total, o Brasil soma seis finais individuais, contando também as do feminina. Elas foram todas obtidas por Flávia Saraiva, no individual geral, trave e solo. Trata-se do maior número de finais brasileiras em Mundiais pré-olímpicos da história.

"A classificação da equipe masculina, além da presença assegurada de Flavia Saraiva no Individual Geral para a Olimpíada de Tóquio-2020 é resultado da eficiência do trabalho que a CBG vem fazendo na Ginástica brasileira, que se tornou hoje um dos maiores esporte do país", celebrou Henrique Mota, coordenador geral da CBG.

O Brasil não terá representante na final dos 100 metros masculino no Mundial de Atletismo, que está sendo realizado em Doha, no Catar. Paulo André fez o tempo de 10s14, ficou em quarto lugar na primeira série e em 12.º no geral e não conseguiu avançar à final.

O brasileiro largou, mas não conseguiu manter o ritmo na primeira bateria e falhou na tentativa de ser finalista e conquistar uma marca abaixo dos 10 segundos. Se tivesse repetido a sua melhor marca pessoal - 10s02 -, o brasileiro teria ficado com o terceiro tempo no geral.

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"Achei que estava até bem num momento da prova, mas, em seguida, acho que por falta de maturidade, eu vi o pessoal chegando, fiz força a mais, acabei travando a musculatura e fiquei um pouco para trás", disse Paulo André em entrevista ao canal SporTV.

A bateria com Paulo André, primeiro brasileiro a chegar nesta etapa depois de 24 anos, repetindo o feito de Robson Caetano em Gotemburgo-1995, foi vencida pelo norte-americano Christian Colleman, único atleta presente nas três baterias a correr abaixo dos 10 segundos (9s88). Os astros Yohan Blake, da Jamaica, e Justin Gatlin, dos Estados Unidos, atual campeão mundial, também avançaram à final, ao contrário de Michael Rodgers, não se classificou.

BRASILEIRO NA FINAL - Se Paulo André não teve êxito nos 100 metros rasos, Alison dos Santos brilhou com o segundo melhor tempo geral (48s35) e avançou à final dos 400 metros com barreiras. O brasileiro venceu a sua bateria e, no geral, só ficou atrás do norueguês Karsten Warholm (48s28).

"A gente almejava uma final. Não é meu único objetivo. Acabei cometendo uns erros que atrapalharam o tempo final. Mas mostra que eu estou pronto. Tenho muito a mostrar ainda", afirmou o finalista ao SporTV.

Campeão nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, Alison, conhecido como Piu, tem a quinta melhor marca do mundo no ano e é o sétimo no ranking mundial. Ele vai disputar a final nesta segunda-feira.

100 METROS FEMININO - O Brasil não terá representantes na semifinal dos 100 metros rasos feminino. Vitória Rosa fez a marca de 11s41 e terminou em quinto lugar na sua bateria. Rosângela Santos, finalista no último Mundial de Londres, em 2017, teve um tempo um pouco melhor (11s32), mas também não passou da quinta colocação na bateria e não passou de fase.

A Espanha deu uma aula de basquete frente à Argentina, anulou o veterano Luis Scola, o principal jogador do rival e um dos destaques do torneio, e venceu a grande final do Mundial por 95 a 75, disputada na China, neste domingo, para se tornar bicampeã.

Com o título na China, a Espanha igualou o Brasil ao se tornar bicampeã mundial. A seleção europeia já havia vencido o torneio em 2006, no Japão, em uma final diante da Grécia. Os brasileiros conquistaram o título em 1959 e 1963.

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A Argentina continua com um troféu, que faturou em 1950, primeira edição do campeonato. Os argentinos perderam uma decisão pela segunda vez na história. A outra vez em que foi vice ocorreu em 2002, quando caiu para a Iugoslávia na final.

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As duas seleções já estavam garantidas nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Os espanhóis representarão a Europa ao lado da França e os argentinos e os Estados Unidos ficaram com as vagas por terem sido os melhores das Américas. O Brasil, eliminado na segunda fase do torneio, terá de brigar por uma vaga em Tóquio em um dos torneios pré-olímpicos, que será disputado em junho do ano que vem.

Os outros países já classificados para Tóquio-2020 são Japão (país-sede), Austrália (Oceania), Irã (Ásia) e Nigéria (África).

O JOGO - Na arena em Pequim, que contou com as presenças ilustres de Kobe Bryant, Tony Parker, Chris Bosh, Derrick Rose e Oscar Schmidt, os espanhóis foram melhores do início ao fim diante de uma Argentina que se mostrou valente e aguerrida, mas não teve o mesmo poder de fogo dos jogos anteriores, muito porque seu craque, Scola, foi muito bem marcado. Todos os quatro períodos foram vencidos pela Espanha: 23 a 14, 20 a 17, 23 a 16 e 29 a 28.

A defesa espanhola teve um desempenho defensivamente na final e foi fundamental para a vitória, de modo que o time treinado por Sergio Scariolo manteve um comportamento agressivo e uma leitura antecipada das ações, limitando muito o desempenho ofensivo dos argentinos, principalmente de Scola.

O principal jogador da Argentina, que tinha média de 19,3 pontos na competição, só converteu um arremesso de quadra durante todo o jogo (e apenas no último quarto), terminando com um aproveitamento de apenas 10% (1/10). Foram apenas oito pontos, seis em lances livres. Resta saber se Scola, aos 39 anos, se aposentará ou ainda tem gás para jogar as Olimpíadas em 2020.

Ricky Rubio foi o destaque da seleção espanhola. O armador do Phoenix Suns anotou 20 pontos, pegou sete rebotes, sendo dois ofensivos, e contribuiu com três assistências. Rubio teve medias de 16,4 pontos, seis assistências, 4,6 rebotes e 1,4 roubos de bola na China e ficou com o prêmio de MVP (melhor jogador) da competição.

Rudy Fernandez, Segio Llull, Marc Gasol e Juancho e Willys Hernangomez também emplacaram mais de dez pontos, comprovando o excelente desempenho coletivo do time europeu na partida. Pelo lado do time sul-americano, o ala Gabriel Deck foi o destaque e o cestinha do jogo, com 24 pontos anotados.

Gasol, atual campeão da NBA pelo Toronto Raptors e agora campeão do mundo pela segunda vez - Rudy Fernandez é o outro jogador do atual elenco a ter feito parte da conquista em 2006 - se tornou o segundo jogador da história a alcançar os dois troféus na mesma temporada. Apenas Lamar Odon, já aposentado, havia conseguido o feito, em 2010, pelos Estados Unidos e pelo Los Angeles Lakers.

O quinteto ideal do Mundial, eleito pela Fiba, foi formado por Ricky Rubio (Espanha), Evan Fournier (França), Bogdan Bogdanovic (Sérvia), Luis Scola (Argentina) e Marc Gasol (Espanha).

Responsável por derrubar uma invencibilidade de 13 anos, ou 48 partidas, dos Estados Unidos, a seleção da França derrotou a Austrália por 67 a 59 neste domingo e ficou com o terceiro lugar no Mundial de Basquete, que está sendo realizado na China.

Os franceses, que foram superados nas semifinais pela Argentina, já estão garantidos, ao lado da Espanha como representante da Europa, nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

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O mesmo vale para a Austrália, primeira seleção confirmada nas Olimpíadas, uma vez que a Nova Zelândia, que também brigava por uma vaga da Oceania em Tóquio, foi eliminada ainda na primeira fase.

Foi a segunda vez que a França termina um Mundial em terceiro. O fato aconteceu pela primeira vez na última edição, em 2014, disputada na Espanha e que teve os Estados Unidos como campeões.

Nando De Colo foi o cestinha da partida. O armador francês anotou 19 pontos e foi fundamental para o triunfo que garantiu à sua equipe o terceiro lugar no Mundial. Ele também contribuiu com três rebotes e duas assistências. O ala Evan Fournier, com 16 pontos e cinco rebotes, também foi responsável direto pelo bom desempenho francês em quadra.

Patty Mills, acostumado a ser o cestinha australiano na maioria dos jogos, desta vez não foi o maior pontuador da seleção da Oceania. Quem mais pontuou foi Joe Ingles, com 17 pontos, além de ter pegado cinco rebote e dado três assistências. No entanto, Mills contribuiu com 15 e duas assistências e também teve boa atuação.

No duelo em Pequim, os franceses começaram mal e foram dominados nos dois primeiros quartos. No primeiro tempo, a Austrália conseguiu abrir nove pontos de vantagem e foi ao intervalo vencendo por 30 a 21.

No entanto, a França acordou na segunda metade da partida. Com uma defesa mais segura e um ataque que passou a funcionar melhor, o time europeu passou à frente no placar no último quarto e sustentou a vantagem até o final para ficar com o terceiro posto no Mundial.

A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) convocou os atletas para representar o País no Mundial de Atletismo, que será disputado entre os dias 27 deste mês e 6 de outubro, no estádio Internacional Khalifa, em Doha, no Catar. Foram chamados 41 atletas - 24 homens e 17 mulheres - que atingiram os índices exigidos pela IAAF (Associação Internacional de Federações de Atletismo, na sigla em inglês) para as provas individuais e se qualificaram nos revezamentos 4x100 metros, feminino e masculino, e 4x400 metros misto.

A expectativa é muito boa para a principal competição do ano no calendário internacional. O Brasil tem uma delegação mesclada, com atletas jovens e experientes. Entre os destaques estão o velocista Paulo André Camilo de Oliveira, tricampeão do Troféu Brasil e integrante da equipe campeã mundial do revezamento 4x100 metros em Yokohama, no Japão, em maio, e o arremessador do peso Darlan Romani, medalha de prata na final da Diamond League, campeão pan-americano e vice-líder do ranking mundial, com a marca de 21,65 metros.

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Bons resultados são esperados também dos marchadores Caio Bonfim, bronze no Mundial de Londres-2017, e Erica Sena, quarta colocado no último Mundial. Em Doha, os dois brasileiros disputarão a prova dos 20km da marcha atlética.

Mas o time brasileiro terá dois desfalques entre as mulheres. Candidata à medalha na prova do lançamento de disco, Andressa de Morais, do Pinheiros, recebeu uma suspensão provisória por doping depois de testar positivo para uma substância anabolizante (SARM) em teste realizado durante os Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru.

Já Núbia Aparecida Soares, da Orcampi, que compete no salto triplo, pediu dispensa por estar em tratamento para se recuperar de uma lesão.

Confira a seleção brasileira no Mundial de Doha:

MASCULINO

Paulo André Camilo (Pinheiros) - 100 metros, 200 metros e 4x100 metros

Vitor Hugo dos Santos (Orcampi) - 100 metros e 4x100 metros

Rodrigo Nascimento (Orcampi) - 100 metros e 4x100 metros

Aldemir Gomes Junior (Pinheiros) - 200 metros e 4x100 metros

Gabriel Constantino (Pinheiros) - 200 metros e 110 metros c/barreiras

Eduardo de Deus (Orcampi) - 110 metros c/barreiras

Alison Brendom dos Santos (Pinheiros) - 400 metros c/barreiras

Marcio Teles (Orcampi) - 400 metros c/barreiras

Artur Terezan (FECAM) - 400 metros c/barreiras

Altobeli Santos da Silva (Pinheiros) - 3.000 metros c/obstáculos

Thiago Braz (Pinheiros) - salto com vara

Augusto Dutra (Pinheiros) - salto com vara

Alexsandro Melo (Orcampi) - salto em distância e salto triplo

Almir Cunha dos Santos (Sogipa) - salto triplo

Darlan Romani (Pinheiros) - arremesso de peso

Paulo Roberto Paula (São Paulo Kiatleta) - maratona

Wellington Bezerra (APA Petrolina)- maratona

Caio Bonfim (CASO) - 20km e 50km na marcha atlética

Moacir Zimmermann (Balneário Camboriú) - 20km na marcha atlética

Derick de Souza (Pinheiros) - 4x100 metros

Flavio Gustavo Barbosa (AABB-RN) - 4x100 metros

Alexander Russo (Orcampi) - 4x400 metros misto

Anderson Henriques (Sogipa) -4x400 metros misto

Lucas Carvalho (FECAM) - 4x400 metros misto

FEMININO

Vitória Rosa (Pinheiros) - 100 metros, 200 metros e 4x100 metros

Rosângela Santos (Pinheiros) - 100 metros e 4x100 metros

Lorraine Martins (CT-DEO) - 4x100 metros

Franciela Krasucki (Pinheiros) - 4x100 metros

Ana Carolina Azevedo (Orcampi) - 4x100 metros

Bruna Farias (Pinheiros) - 4x100 metros

Jéssica Moreira (Águias SP) - 400 metros c/barreiras

Eliane Martins (Pinheiros) - salto em distância

Geisa Arcanjo (Pinheiros) - arremesso de peso

Fernanda Borges (IEMA) - lançamento de disco

Erica Sena (Orcampi) - 20km na marcha atlética

Viviane Santana Lyra (FECAM) - 20km e 50km na marcha atlética

Elianay Barbosa (CASO) - 50km na marcha atlética

Valdilene dos Santos Silva (Pinheiros) - maratona

Andreia Aparecida Hessel (Pinheiros) - maratona

Tiffani Marinho (Orcampi) - 4x400 metros misto

Geisa Coutinho (Pinheiros) - 4x400 metros misto

Maria Victória de Sena (APA) - 4x400 metros misto

A seleção brasileira masculina de basquete foi eliminada nesta segunda-feira do Mundial da China com a derrota para os Estados Unidos por 89 a 73, na cidade de Shenzhen, mas os jogadores destacaram a luta da equipe na partida e garantiram um time focado para a disputa do Pré-Olímpico, em junho do ano que vem, na luta por uma vaga nos Jogos de Tóquio-2020, no Japão.

"O mais importante é que a gente lutou os 40 minutos, brigamos até o fim. Foi outro Brasil que a gente viu hoje (segunda-feira) na quadra, mas Estados Unidos é sempre Estados Unidos, um time muito difícil, muito atlético. A gente conseguiu segurar o jogo até um certo tempo, mas achei que a arbitragem errou em não marcar algumas faltas e isso acaba interferindo um pouco", disse o ala Leandrinho, um dos destaques do Brasil com 14 pontos.

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"Infelizmente a gente perdeu, a gente tá fora e é triste, não era assim que a gente queria sair desse torneio. Principalmente depois de termos feito uma primeira fase tão boa", avaliou o experiente jogador de 37 anos, destacando que o Brasil tem chances de conseguir a vaga em Tóquio-2020. "Eu acho que independente da sede (do Pré-Olímpico), a gente tem que jogar e jogar bonito, conquistar a vaga. Independente da onde for", concluiu.

Para o pivô Anderson Varejão, o lamento ficou com a derrota para a República Checa no último sábado. "A gente lutou. Todos os jogos. Conseguimos passar em primeiro no grupo. Três vitórias. Uma em cima da Grécia que ninguém acreditava. A gente teve um jogo muito ruim contra a República Checa, que custou caro", afirmou.

"A gente fez tudo, do início ao fim, mas não foi suficiente. A gente sabe que não é fácil ganhar deles. Eles não são o que são por acaso. A gente tem que levantar a cabeça aqui e saber que não fez vergonha, bateu de frente com todo mundo", prosseguiu Varejão, que vê o time focado para o Pré-Olímpico.

"Eu acho que o foco tem que ser em chegar para ser campeão. Para classificar. O primeiro passo a gente deu aqui. Conseguiu a classificação para o Pré-Olímpico. Tem muita coisa para acontecer ainda. Dia duro para gente essa eliminação", finalizou o pivô.

RESULTADOS - Além da vitória dos Estados Unidos sobre o Brasil, a Austrália derrotou a França por 100 a 98, em Nanjing, e ficou com a primeira colocação do Grupo L, fugindo dos norte-americanos, que enfrentarão os franceses. Nas quartas de final, os australianos jogarão contra a República Checa. Os outros dois duelos são Argentina x Sérvia e Espanha x Polônia.

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