Tópicos | Música Clássica

Nos dias 13, 14 e 15 de dezembro, o VI VIRTUOSI DIÁLOGOS promove, no Auditório do Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM), uma série de palestras gratuitas sobre concertos e recitais. O jornalista Irineu Franco Perpétuo irá ministrar os diálogos e as inscrições já estão abertas pelo site www.virtuosi.com.br.

Abordando o tema "Aprendendo A Ouvir Música Clássica", o jornalista, especializado em música de concerto e ópera, promete aprofundar os conhecimentos do público sobre o universo da música. Os encontros ocorrem sempre às 10h, no auditório do MAMAM, Rua da Aurora, 265, Boa Vista, área central do Recife.

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Serviço

VI VIRTUOSI DIÁLOGOS

APRENDENDO A OUVIR MÚSICA CLÁSSICA - Talks com Irineu Franco Perpétuo

No MAMAM - Rua da Aurora, 265 – Boa Vista Recife

13, 14 e 15 | 12 – 10h

Inscrições: www.virtuosi.com.br

Uma novidade no mínimo curiosa. O Lake Villas Charm Hotel, localizado, aproximadamente, a 130 quiômetros da capital paulista, investiu recentemente em uma técnica diferente para cultivar a horta orgânica do próprio estabelecimento. A novidade está na sonoridade para melhorar o cultivo e a qualidade das frutas, verduras, legumes, hortaliças e temperos. A música utilizada é a clássica e a experiência teve origem a partir de exemplos fora do Brasil.

Na Coreia o Sul, por exemplo, pesquisadores do Instituto Nacional de Agricultura Biotecnológica de Suwon descobriram que os genes do arroz (rbcS e Ald) reagem ao som de música clássica, favorecendo o desenvolvimento das plantas. Na Itália, o professor Stefano Mancuso, pesquisador da inteligência das plantas na Universidade de Florença, também defende que a vibração da música estimula a produção de polifenóis, compostos bioativos encontrados nos vegetais com propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e anticancerígenas.

Além de ser orgânica, ou seja, não ter contato com adubos químicos, venenos, herbicidas, sementes transgênicas, antibióticos ou hormônios, a horta do Lake Villas é também biodinâmica. A técnica tem como foco a individualidade agrícola, procurando a integração e harmonia das plantas, através do conhecimento do ciclo cósmico. Para isso, os agricultores biodinâmicos do hotel usam a homeopatia para promover a vitalidade dos alimentos e também o calendário astronômico agrícola como ferramenta de orientação para identificar os dias mais favoráveis para semear, plantar e colher cada cultura.

Os hospedes que estão em estadia além de poder ter acesso à horta sonorizada, ainda podem escolher o cardápio a partir dos produtos cultivados de forma bem peculiar.

Com informações de assessoria

O primeiro contato de Sir Richard Armstrong com a ópera foi na adolescência, quando assistiu a O Barbeiro de Sevilha, de Rossini, interpretado por uma companhia itinerante. A lembrança daquele momento segue vívida. "Odiei aquilo com todas as minhas forças", diverte-se o maestro, em seu camarim da Sala São Paulo. O tempo, no entanto, corrigiu aquela primeira impressão - e ele acabou desenvolvendo uma carreira intimamente ligada ao gênero.

Armstrong foi diretor da Welsh National Opera, da Scottish Opera e, na juventude, foi assistente, no Covent Garden, em Londres, de maestros como Georg Solti, Otto Klemperer, Carlo Maria Giulini e Rafael Kubelik. E está em São Paulo esta semana para comandar a Osesp em interpretações de A Danação de Fausto, de Berlioz, com elenco encabeçado pelo tenor Michael Spyres.

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É uma obra de difícil classificação. O próprio Berlioz, ao adaptar o texto de Goethe, no fim dos anos 1840, chamou a Danação de "lenda dramática". E, desde então, pesquisadores, críticos e músicos se perguntam: a obra seria ópera, concerto, cantata? "Na verdade, cada um tem sua maneira de ver. Há pessoas que, assistindo a uma versão em concerto, sentem falta de uma encenação. E tem gente que, perante uma montagem, teria preferido um concerto, sem cenários ou figurinos", afirma Armstrong.

Para o maestro, isso pouco importa. Berlioz, afinal, em todas as suas peças - sejam óperas, sinfonias ou concertos -, revelou um enorme senso teatral. "Você ouve Berlioz e sabe imediatamente que se trata de uma obra dele. O fraseado, as melodias, o ritmo, a orquestração. E, em todas as suas obras, e a Danação não é exceção, ele coloca, dentro das notas, a possibilidade dramática."

Nascido em Leicester (1943), Richard Armstrong é um entusiasta da música do compositor francês - e não está sozinho. Se houve, afinal, um processo de redescoberta de seu trabalho, ele se deveu principalmente a artistas britânicos e não franceses. "A primeira apresentação completa de Les Troyens foi em Glasgow, no início dos anos 1960", afirma, lembrando que acadêmicos da época foram responsáveis pela edição da obra de Berlioz. "Já a Danação de Fausto, eu vi pela primeira vez em 1962, em Cambridge, com o maestro inglês Colin Davis." Davis se tornaria, nas décadas seguintes, um "grande berlioziano". "Foram episódios como esse que ajudaram a revelar Berlioz ao mundo."

A 3ª edição do Virtuosi Século XXI acontece no Recife entre os dias 24 e 27 de outubro. O festival se dedica a trazer ao público pernambucano grandes nomes da música contemporânea no cenário internacional. Com direção artística do maestro Rafael Garcia e curadoria do compositor paraibano Marcílio Onofre, o festival homenagea Marisa Rezende, compositora e pianista carioca.

Outras compositoras, brasileiras e estrangeiras, também farão parte da programação, entre elas Chaya Czernowin (Israel/EUA), que ministra duas oficinas de composição e duas marterclasses para jovens autores selecionados, Jocy de Oliveira (SP), Vania Dantas Leite (RJ), Ilza Nogueira (PB), Heather Dea Jennings (EUA/RN).

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O evento busca valorizar e estimular a produção, divulgação e o registro da música numa linguagem contemporânea, fazendo com que mais pessoas tenham contato com processos de composição.

A programação é dividida em três segmentos: Mostra de música contemporânea, encontro entre compositores e comunidade em geral e masterclasses. A mostra reúne três concertos que acontecem nos dias 24 e 25 às 19h30 e no dia 26 às 17h. As apresentações acontecem gratuitamente no Teatro Eva Herz. 

Já os encontros, criados para promover um diálogo entre os compositores e os apreciadores de música, ocorrem das 9h30 às 12h20 e das 14h às 15h20, no Teatro Eva Herz. Na ocasião, exposições e debates sobre o pensamento musical do Século XXI, além de diversos aspectos da música atual. Os interessados devem se inscrever no linkA participação em palestras e oficinas também é gratuita, basta acessar o site oficial e se inscrever.  Na oficina de composição, os participantes terão a oportunidade de apresentar uma peça, que será discutida pelo ministrante. 

Nomes

Entre os grupos convidados para o evento, o Duo  Hoitenga & Kerikmäe, formado pela norte-americana Camila Hoitenga e pelo estoniano Taavi Kerikmãe; Grupo Camará, Conjunto de Câmara da UFBA dedicada a compositores brasileiros; a pocket opera Solo, com a soprano/atriz Gabriela Geluda ao vivo e The Penderecki String Quartet, célebre grupo de câmara com mais de duas décadas. 

Confira a programação de concertos: 

Dia 24 | 19h30 
Duo Hoitenga-Kerimäe (Flauta & piano)

Dia 25 | 19h30
“SOLO” (Pocket Opera)

Dia 26 | 17h
Camará Ensemble (UFBA)

19h30
The Penderecki String Quartet

Serviço
III Virtuosi Século XXI
24,25 e 26 de outubro
Teatro Eva Herz (Avenida Republica do Libano, 251 - Pina)
Gratuito
(81) 3363 0138

O poder da voz cantada de maneira pura e em coro é o destaque do Festival Nacional de Corais (Fenace). O evento, que vai até o sábado (11), traz 21 corais de todo o Brasil para cantar composições líricas e populares, seja com acompanhamento ou a capella.

O palco desta 14ª edição é o Teatro de Santa Isabel e o grande homenageado é o escritor Ariano Suassuna. Abrindo a programação, o Maestro Forró faz sua homenagem ao mestre armorial cantando Madeira que cupim não rói, acompanhado de Cícero Batom (pandeiro) e Bráulio Ferreira (cavaquinho).

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"Escolhi essa canção para homenageá-lo porque Capiba era um grande amigo de Ariano e ele mesmo gostava bastante dessa canção, que representava uma bandeira de luta", contou o Maestro Forró, em entrevista ao LeiaJá. O músico também comentou a importância da homenagem ao escritor. "Ariano é importante para todas as artes, inclusive a música. Acredito que ele levantou bandeiras incomuns para a época e por isso é uma fonte de inspiração para para todos os artistas brasileiros. Fico feliz pelo convite e pela oportunidade", completou Forró. Germana Suassuna, neta de Ariano, recebeu as homenagens no palco em nome do avô.

O público, em sua maioria fãs de canto coral e membros de coros, aprovou o Fenace. "Eu acho importante um evento nesse nível para que haja mais divulgação de grupos de corais. Além disso, festivais assim dão oportunidade para grupos se conhecerem e trocarem experiências", comentou Josi Andrade, estudante de música e membro do coro da UFPE.

"Este festival é importante por promover essa troca de ideias e energias entre os participantes. Além disso, é uma felicidade fazer nosso evento no Teatro de Santa Isabel", comenta Suely Farias, coordenadora do evento desde o início e que faz parte do coral da Chesf há mais de 15 anos.

Dezenas de corais participam do evento, com diversos tipos de pessoas, apaixonadas por música e de todas as idades. Entre eles está Dimas Soares, de 84 anos, que canta em corais há 17 anos e faz parte do Coral Espírita AFAG há 14. "Cresci ouvindo música. Meu pai era tenor (assim como Dimas) e minha irmã soprano, sempre tive contato com música". Mesmo se locomovendo com a ajuda de um andador, Dimas faz questão de participar das apresentações do grupo e também participa de peças de musicais. "Cantar me rejuvenesce. Me sinto com 18 anos, aliás, com minha idade invertida, com 48", afirma, sorrindo.

O objetivo principal do evento é divulgar o canto coral e também promover uma troca de experiências entre todos os cantores. São corais de empresas, instituições e também independentes. Em 2014 o Fenace também recebe dois italianos: Amerigo Caponi e Giuseppina Tuccito. Mais de 2 mil pessoas são esperadas no três dias do festival. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia), mais um quilo de alimento não perecível.

Os alimentos serão doados para o projeto Ação Cidadania Contra a Miséria e a Fome - Pernambuco Solidário. Além das apresentações no Teatro de Santa Isabel, há ainda outras programadas para acontecer no Hospital de Câncer de Pernambuco e na Casa da Cultura. 

Confira a programação dos próximos dias do Fenace:

Sexta (10)

- Solo Lírico - Jadiel Gomes (PE)
- Coral AABB em Canto - Regente: Sirlene Costa (PE)
- Coral CESMAC - Regente: Luiz Martins (AL)
- Coral CHESF - Regente: Jadson Oliveira (PE)
- Coral Clarear - Regente: Tércia de Souza (RN)
- Coral da Desenbahia - Regente: Natanira Gonçalves (BA)
- Coral do Sebrae - Regente: Rosângela Albuquerque (RN)
- Coral Lacen - Regente: Kátia Cucchi (BA)
- Coral Harmonia - Regente: Elias Santos (SE)
- Coral do Sistema Fiea - Regente: Fernando Rolemberg (AL)
- Coral Verdes Vozes - Regente: Ana Cléria (CE)
- Entrega dos Troféus e Certificados aos Participantes

Sábado (11)

- Solo Lírico: Amerigo Caponi e Giuseppina Tuccitto (Itália)
- Coral EID - Regente: Vanessa Santana (PE)
- Coral Canto Livre - Regente: Jadiel Gomes (PE)
- Coral Canto no Ponto - Regente: Jadson Oliveira (PE)
- Coral Canta Vitarella - Regente: Elijane Áurea (PE)
- Coral Hope Esperança - Regente: José Sebastião de Melo Júnior (PE)
- Entrega dos Troféus e Certificados aos Participantes

Serviço

14º Festival Nacional de Corais (Fenace)

sexta (10) e sábado (11) | 19h30

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n - Santo Antônio)

R$ 10 (inteira) e R$5 (meia) mais um quilo de alimento não perecível

Nesta quarta-feira (23), às 20h, a Orquestra Sinfônica do Recife (OSR) faz seu quarto concerto oficial de 2014, no Teatro de Santa Isabel, bairro de Santo Antônio. Na ocasião, a orquestra apresentará uma peça inédita chamada Canticum, do compositor e regente da OSR Marlos Nobre. A obra será dedicada à Orquestra do Recife e trata-se do centésimo segundo trabalho de Marlos Nobre. A entrada é gratuita e os ingressos devem ser retirados na bilheteria do teatro às 19h.

Ainda sob o comando de Nobre, será executada a Sinfonia Concertante de Mozart, para quatro solistas. Para este próximo concerto, os solos ficarão sob a responsabilidade de Jonatas Zacarias (clarinete), Junielson Nascimento (oboé), Péricles Johnson (fagote) e Cromácio Leão (trompa), todos integrantes do quadro funcional da OSR.

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Dando continuidade ao ciclo das sinfonias integrais de Beethoven, será apresentada a quarta da série, em Si Bemol Maior, Opus 60, em quatro movimentos. Composta em 1806, a escrita instrumental é a mesma das de Haydn e Mozart. O próximo concerto da Orquestra Sinfônica do Recife está marcado para o dia 27 de agosto, também no Teatro de Santa Isabel.

Serviço

IV Concerto da Temporada Oficial 2014 da Orquestra Sinfônica do Recife

Quarta (23) | 20h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n – Bairro de Santo Antônio)

Gratuito

(81) 3355 3323 | 3322 

O tenor espanhol Plácido Domingo fará um concerto no Rio durante a Copa do Mundo. Ele vai se apresentar à frente da Orquestra Sinfônica Brasileira no dia 11 de julho, dois dias antes da final do campeonato, e terá como convidados o pianista chinês Lang Lang, a soprano espanhola Ana Maria Martínez e o maestro americano Eugene Kohn. Os ingressos para o espetáculo, que será realizado na HSBC Arena, vão custar de R$ 220 a R$ 1.200.

Domingo é reconhecido fã de futebol - mas sua relação com o esporte se tornou mais célebre a partir de 1990, quando ao lado de Luciano Pavarotti e José Carreras integrou a série Os Três Tenores. Os discos gravados pelos três nas copas de 1990, 1994 e 1998 estão entre os mais vendidos da história e o sucesso fez com que eles viajassem o mundo com o espetáculo - no Brasil, eles cantaram no Estádio do Morumbi em julho de 2000.

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A última vez de Domingo no Brasil foi em 2012, quando se apresentou em Fortaleza. Em 2011, ele foi convidado a se apresentar no Rio, mas o alto cachê US$ 500 mil - afugentou os patrocinadores do evento. A venda de ingressos começa no dia 6, às 10 horas, pelo site livepass.com.br. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Entre a correria do dia a dia e a espera do ônibus, muita gente parou para ouvir, na Praça da Independência (conhecida como Pracinha do Diario), no bairro de Santo Antônio, na manhã desta segunda (26), a uma apresentação da Orquestra Sinfônica do Recife (OSR). Comandados pelo maestro Marlos Nobre, 26 músicos - integrantes dos naipes de cordas da Orquestra (violinos, violas, violoncelos e contrabaixos) – executaram o terceiro Concerto de Brandenburgo, de Bach.

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Segundo Nobre, o objetivo é tirar a pompa que os concertos têm e simplificar ao máximo, para uma integração da música clássica com a população que está rua. “Na Europa é muito comum, então, surgiu a ideia de fazer o mesmo aqui na cidade”, disse o maestro ao LeiaJá. A falta de estrutura gerou, a princípio, resistência por parte dos músicos. “O vento, o sol e a falta de toldo atrapalham um pouco a apresentação, mas a expectativa é positiva. Com arte e música, as pessoas reagem bem”, comentou o chefe do naipe de violas, Josildo Caetano, músico da OSR há 26 anos.

A secretária de Cultura do Recife, Lêda Alves, presente na apresentação, explicou que a apresentação desta segunda foi um projeto piloto, que ainda sofrerá algumas modificações para que aconteça da melhor forma possível. A meta é que a ação seja realizada todo mês, dois dias antes do concerto oficial da OSR, que acontece tradicionalmente no Teatro de Santa Isabel.

De volta ao Recife, depois de 26 anos, o médico Oswaldo Dantas passeava pela cidade quando foi atraído pelo som dos músicos que afinavam os instrumentos antes do início da apresentação. “Muito bom! Saí andando a esmo e encontrei Bach nesta visita acidental”, afirmou Oswaldo. Para Evanise Fernandes foi um momento especial. “Meu pai e meu irmão já tocaram na Orquestra Sinfônica do Recife. Ia passando e lembrei deles”, contou.

Ao final, o maestro Marlos Nobre explicou às pessoas qual a proposta do projeto e de quem era a composição que acabara de ser executada. “Vamos tentar entregar panfletos com informações sobre o que será tocado, para que as pessoas saibam o que estão ouvindo”, acrescentou.

O maestro, arranjador e pianista Arthur Moreira Lima se apresenta na Caixa Cultural Recife de quinta (24) a sábado (26). O artista traz um concerto que desmitifica a música instrumental como inacessível, em sessões às 20h, exceto no sábado que será às 17h. Os ingressos custam R$ 10 meia e R$ 20 inteira.

No repertório, Arthur Moreira mescla a música clássica universal com clássicos da MPB, passando por Bach, Beethoven, Pixinguinha, Luiz Gonzaga e o argentino Astor Piazzolla. O pianista ganhou ascensão internacional no Concurso Chopin de Varsóvia (1965). Ele também já se apresentou com orquestras de vários países como a Rússia e a Inglaterra.

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As vendas dos ingressos começam nesta quarta (23) na bilheteria da Caixa Cultural.

Serviço

Concerto Arthur Moreira Lima

Quinta (24) e sexta (25) | 20h

Sábado (26) | 17h

Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505- Bairro do Recife)

R$ 10 (meia) R$ 20 (inteira)

(81) 3425 1900 / 3425 1915

PROGRAMAR - DOMINGO (20) - 9H

De quinta-feira (24) a sábado (26) a Caixa Cultural Recife, localizada no Bairro do Recife, recebe o concerto do maestro, arranjador e pianista Arthur Moreira Lima, reconhecido intérprete da música clássica. As apresentações serão às 20h, com uma sessão extra às 17h do sábado (26). Os ingressos são limitados e custam R$ 20 e R$ 10 (meia), à venda a partir das 10h da quarta-feira (23) na bilheteria do local.

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No concerto que apresentará no Recife, o pianista mescla no repertório música clássica universal a clássicos da MPB, interpretando Bach, Beethoven, Chopin, Mozart e Villa-Lobos, além de Pixinguinha, Ernesto Nazareth e Luiz Gonzaga. Desde 2003, o artista tem percorrido mais de 300 mil quilômetros e realizou mais de 450 concertos pelo interior do Brasil em seu caminhão-teatro. 

Arthur Moreira Lima ganhou fama internacional através do Concurso Chopin de Varsóvia (1965). Entre as orquestras e os regentes famosos com quem já se apresentou, estão as Filarmônicas de Leningrado, Moscou, Varsóvia, Sinfônicas de Berlim, Viena, Praga, BBC de Londres, National da França, sob a direção de Kurt Sanderling, KiriIl Kondrashin, Mariss Jansons, Serge Baudo, Jesus Lopez-Cobos, Sir Charles Groves, Vladimir Fedosseyev, Rudolf Barshai

Serviço

Concerto Arthur Moreira Lima

Caixa Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife)

Quinta (24) a sábado (26); 20h 

Sessão extra no sábado (26), às 17h

R$ 20 e R$ 10 (meia)

(81) 3425 1900

Pontualmente às 18h deste domingo (8), teve início a abertura da XVI edição do Virtuosi- Festival Internacional de Música de Pernambuco. No sítio histórico de Olinda, diante da arquitetura barroca, o pianista filipino Victor Asuncion e o violonista americano Giora Schmidt se apresentaram para o público, que lotou o Convento de São Francisco.

O primeiro concerto foi do pianista, que tocou clássicos da música de câmara de Schubert e Liszt. Durante cerca de 40 minutos, o músico encantou a plateia que, mesmo sob o calor, não perdeu a concentração do espetáculo. Logo depois, Giora Schmidt mostrou seu talento com o violino e foi aplaudido de pé pelo público.

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Em seguida, ocorreu a segunda etapa da abertura, na qual os dois artistas tocaram juntos clássicos de Beethoven e Fauré. Essa não foi a primeira vez que eles se apresentaram juntos. Segundo Victor, os dois já se apresentaram em 2009. Durante a apresentação, o pianista estava acompanhado de Ana Lúcia Altino, produtora do Virtuosi. “Ela me auxilia com a partitura, é a minha mãe brasileira”, disse Asuncion.

Giora já havia se apresentado em Gravatá e em Garanhuns em 2013. Ele destaca a beleza do Brasil e afirma que é um dos melhores lugares em que já se apresentou. Na noite de abertura, ele ficou encantado com o público e com a igreja. “O convento de São Francisco é a igreja mais linda em que já me apresentei”, completou.

O casal Simone e Alexandre Silva foi pela primeira vez ao Virtuosi. Moradores de São Lourenço da Mata, eles contam que sempre gostaram de música, mas nunca tinham visto uma apresentação de música clássica ao vivo. O marido, convidado pela esposa para ir ao festival, destacou que o casal participa de grupos musicais da igreja e isso influenciou bastante para apreciarem a música clássica.

Com direção do maestro Rafael Garcia, a XVI edição do Virtuosi vai até o próximo domingo (15) em várias localidades do Recife e de outros Estados. De acordo com Ana Garcia, uma das organizadoras do evento, essa divisão facilita a organização. Cada lugar tem uma programação específica, em dias diferentes.

Uma programação paralela é o III Virtuosi Diálogos, comandado pelo jornalista Irineu Franco Perpétuo, no qual o público pode aprender a ouvir ópera, além de conhecer a história desse estilo musical. Os homenageados desta edição são os compositores Verdi e Wagner, que terão a noite do sábado (14) dedicada a eles. A programação completa pode ser conferida no site do evento.

Violino, Violoncelo, saxofone e tantos outros instrumentos sendo guiados por uma voz acompanhada de uma sanfona. Foi assim o encerramento do Festival Internacional de Música Clássica de João Pessoa, que teve Lucy Alves cantando com a Orquestra Sinfônica da cidade, na noite deste sábado (7).

As mais autênticas composições do forró foram tocadas, harmonizando o erudito e o popular. “Eu estou muito feliz de poder estar aqui esta noite, ao lado dos colegas”, declarou a cantora finalista do Programa The Voice Brasil, após descer do palco.

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Musicista, Lucy já fez parte de orquestra e reencontrou com amigos de infância nesta noite. “A Paraíba já tem tradição na música erudita. Eu acho que estava um pouco esquecido que a Paraíba tem esse poder também na música clássica e é importante relembrar isso”.

Em pouco mais de uma hora de show, a multidão cantou junto, se encantou. “É um grande espetáculo, faz a gente parar até mesmo de pensar. A vontade é só de ouvir e sentir esse som”, afirmou Adriana Bezerra, advogada que acompanha a apresentação.

O Festival começou no dia primeiro de novembro e recebeu artistas de vários países. Segundo o Prefeito, Luciano Cartaxo, a avaliação foi positiva e deve se repetir no próximo ano da mesma forma que foi feito este ano.

“Tenho certeza que o evento veio para ficar. João Pessoa está dialogando com o mundo através da música”, declarou Cartaxo para então completar que “em 2014 vamos fazer um Festival ainda melhor que esse”.

Durante o primeiro semestre de 2014, o jornalista Carlos Eduardo Amaral terá a missão de cuidar da pesquisa e preparação do catálogo de obras do maestro Clóvis Pereira, trabalho que será editada pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). Este será o primeiro catálogo musical a ser produzido no Estado.

“Esse projeto foi apresentado à diretoria da Cepe em 2012 e apreciado este ano por ela e pelo Conselho Editorial. Eu vou fazer sozinho a reunião e análise das partituras, entrevistas com o compositor e outros profissionais que conhecem sua obra e separarei algumas fotos e documentos para a iconografia e fortuna crítica”, revela Carlos Eduardo ao LeiaJá.

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Até o dia 1° de julho de 2014, Carlos Eduardo deve concluir a produção. Depois o catálogo ficará a cargo da Cepe, que marcará a data de lançamento.

JOÃO PESSOA (PB) - Nessa quinta-feira (3), às 18h30, no Convento de São Francisco, a Prefeitura Municipal de João Pessoa lança o Festival Internacional de Música Clássica de João Pessoa. O evento acontece do dia 1 a 7 de dezembro com grandes nomes da música clássica internacional. É a primeira vez que será realizado um festival desse porte na capital paraibana. O evento conta com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Segundo o prefeito Luciano Cartaxo, a prefeitura está “Investindo e valorizando nossa cultura em suas diversas modalidades. Estimulamos as festas e eventos populares, aliadas a uma política de democratização da cultura. Agora vamos, com este festival internacional de música clássica, potencializar a relação entre cultura e turismo. Um Festival deste porte vai projetar ainda mais a cidade de João Pessoa nos cenários nacional e internacional”, conclui.

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“Nossa cidade vai fazer parte do calendário da música clássica a partir de agora. Com isso, cria-se uma expectativa dentro do meio artístico e entre as pessoas que apreciam esse tipo de música, além de movimentar o turismo”, opina o diretor executivo da Funjope, Maurício Burity.

O festival terá a sua abertura no adro da Igreja São Francisco com uma grande atração internacional e a participação da Orquestra Sinfônica de João Pessoa. Ao decorrer de sete dias, algumas igrejas de João Pessoa, a exemplo da Igreja da Misericórdia, 1ª Igreja Batista e o Mosteiro de São Bento, vão receber músicos renomados da Holanda, Bélgica, Estados Unidos, Austrália, Rússia, Argentina e Alemanha.

O curso de Iniciação à Música Clássica ministrado pelo jornalista Carlos Eduardo Amaral, volta às suas atividades nos dias cinco e 12 de abril, das 19h às 21h, no Curso Probus Lumen, que fica localizado no Bairro do Derby, com conteúdo revisto e simplificado.  

Após um intervalo de quatro anos, o workshop é dirigido tanto para apreciadores leigos quanto a estudantes de música e profissionais da comunicação, artes e crítica cultural que desejam ter um melhor conhecimento desse universo artístico. O programa abrange os instrumentos que compõem a orquestra sinfônica, as vozes líricas e os principais gêneros de composição. 

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Os encontros, que não versam sobre teoria musical, focam na percepção estética e na apreciação de diferentes estilos históricos musicais. Da Idade Média à música de vanguarda, as informações básicas são incrementadas com curiosidades e fatos sobre a vida e a obra dos compositores.

O ministrador é jornalista, especialista em Jornalismo e Crítica Cultural e mestre em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Serviço

Curso de Iniciação à Música Clássica

Dias 05 e 12 de abril, das 19h às 21h

Curso Probus Lumen (R. Amaro Bezerra, 445 – Derby) 

R$ 75 (inclui apostila, DVD com material didático, certificado e eventuais brindes)

20 alunos por turma (podendo ser abertas novas turmas em outras datas conforme a demanda)

Inscrições: audicoes@gmail.com

Chega ao último dia, neste domingo (16), a décima quinta edição do Virtuosi. O mais importante festival de música clássica do Nordeste homenageia o centenário de Luiz Gonzaga. Recife, Olinda, João Pessoa e Belém receberam o melhor da música clássica desde o dia 9 de dezembro.

Encerrando as atividades desses últimos dias, e comemorando os 15 anos de sucesso do Virtuosi, o teatro de Santa Isabel, no Recife, recebeu sábado (15) a orquestra Virtuosi, com 43 músicos de Recife, Grécia e Turquia, além do solista pernambucano Leonardo Altino na execução de duas grandes obras para cello, e do regente do festival Rafael Garcia, também diretor artístico e criado do Virtuosi.

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Foram apresentadas as Variações sobre um tema Rococó e o famoso concerto para violoncelo e orquestra de Dvorak. “Estou muito feliz com essa edição. Nossa homenagem a Luiza Gonzaga, proporcionou ao público o encontro da boa música, que é sempre bem vinda”, afimrou Rafael Garcia, regente, diretor artístico e criador do Virtuosi. 

Vieram para o festival, grandes nomes da música clássica. Em cada apresentação, o público acompanhava atento ao concerto. “Não existe nada melhor do que a música clássica. Esse é o terceiro concerto que eu vou do Virtuosi, e a cada um que saio me sinto renovada. Gosto de fechar os olhos para apreciar a boa música. Foi um verdadeiro presente de natal”, frisou a arquiteta Flávia Soares.

Um verdadeiro encontro da música clássica que ainda pode ser visto neste domingo (16), no Teatro de Santa Isabel, às 17h e 19h, com entrada gratuita.

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A abertura da 15° edição do festival de música clássica aconteceu no Convento de São Francisco, em Olinda, Região Metropolitana do Recife, na tarde do último domingo (9).

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Quem comandou esse primeiro dia de festival foi o Quarteto Radamés Gnatalli, que executou programas baseados nas obras de Heitor Villa-Lobos e Astor Piazzolla. Durante a semana acontecerão outras apresentações, divididas entre a Livraria Cultura do Paço Alfândega, a do Shopping Rio Mar e o Teatro Santa Isabel. Essa edição homenageia o centenário de Luiz Gonzaga, e para isso, o arcordeonista Toninho Ferragutti fará um concerto especial na próxima quinta-feira (13).

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Mais importante festival de música clássica do Nordeste, o Virtuosi chega a sua décima quinta edição demonstrando fôlego. A Igreja do Convento de São Francisco ficou lotada no fim da tarde desse domingo (9) para o primeiro dia de concertos do festival. A partir da próxima terça (11), o Virtuosi segue sua programação ocupando diferentes teatros no Recife, além de realizar apresentações em João e Pessoa e em Belém (PA).

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O Quarteto Radamés Gnatalli foi o responsável pela abertura da série de concertos. Formado por Carla Rincon (violino), e Andréia Carizzi (violino), Fernando Thebaldi (viola) e Hugo Pìlger (cello), o quarteto executou dois programas: um dedicado à obra do brasileiro Heitor Villa-Lobos e outro tocando obras do argentino Astor Piazzolla.

O Quarteto Radamés Gnatalli tem intimidade com a música de Villa-Lobos. Eles lançaram um disco com a obra completa do compositor para a formação, com 17 peças para quarteto de cordas, alguns dos quais executaram nesse domingo (9). O grupo gravou ainda os discos Quatro estações cariocas, que homenageia estações de trem do Rio de Janeiro, e Prelúdio 21, com obras de compositores contemporâneos. “Em 2013 temos dois novos álbuns vindo por aí, vamos ter novidades e quem sabe viremos ao Virtuosi de novo”, anuncia o violista Fernando Thebalçdi. As composições de Piazzolla, em especial La Muerte del Angel, última do programa, agradaram a plateia, que aplaudiu de pé.

“Sempre fazemos questão de que seja o melhor”, afirma o maestro Rafael Garcia, diretor artístico do Virtuosi. Ele chama atenção para a vinda do acordeonista Toninho Ferragutti, que realiza concerto em homenagem a Luiz Gonzaga, que faria cem anos em 2012 e é o homenageado do festival. “Nosso maior desafio é sempre captar recursos. Apesar de termos quinze anos, é sempre um começar de novo, mas quando a gente consegue vencer isso, passamos ao plano do que para nós é o mais importante: o plano artístico”, explica a coordenadora do Virtuosi, a pianista Ana Lúcia Altino.

O XV Virtuosi segue até o próximo domingo (16) com concertos nos Teatros de Santa Isabel e Eva Herz, no Recife. Na quinta (13), o festival prepara uma homenagem ao Rei do Baião, Luiz Gonzaga. A entrada para todos os concertos é gratuita.

A Orquestra Sinfônica do Recife dá continuidade à série Concertos Noturnos 2012 com mais uma apresentação nesta quarta (19), no Teatro de Santa Isabel. Regida pelo maestro Osman Gioia, a OSR dedica este concerto à exexução de obras de Franz Krommer e Johannes Brahms. A entrada é gratuita.

Franz Krommer foi um compositor, violinista e organista tcheco nascido em 1759. Radicado em Viena, fez carreira de sucesso, chegando a rivalizar com Beethoven no início do século 19. A obra que a OSR executa em seu programa é o Concerto para dois clarinetes em Mi bemol.

Johannes Brahms começou cedo sua caminhada musical, com apenas 11 anos, quando já chamava atenção pela habilidade ao tocar o piano. A Sinfonia nº 2 em Ré maior que a Orquestra Sinfônica do Recife interpreta nesta quarta é conhecida como "A Pastoral", por expressar uma atmosfera bucólica e tranquila.

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Serviço
Concerto Noturno da OSR - Brahms e Krommer
Quarta (19), às 20h
Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Santo Antônio)
Gratuito

Dando continuidade à sua série de Concertos Noturnos 2012, a Orquestra Sinfônica do Recife (OSR) se apresenta, nesta quarta (15), no Teatro de Santa Isabel. A orquestra será regida pelo maestro convidado Gustavo Ginés de Paco De Gea e é gratuito. No programa estão obras de Johann Sebastian Bach, Antonín Dvorák e Johannes Brahms, três dos maiores compositores da música mundial.

A primeira obra a ser executada será o Concerto de Brandenburgo nº4 em sol maior, de Bach, que contará com a participação de três solistas: Marie Savine Egan (Violino), Frederica Bourgeois (Flauta) e Sérgio Campelo (Flauta). Em seguida, a OSR toca Silent Woods para Violoncelo e Orquestra, de Dvorák, com solo do viloncelista Leonardo Guedes. Para terminar o programa, a Sinfonia nº1, Opus 68, de Brahms.

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Serviço
Concerto Noturno da OSR
Quarta (15), às 20h
Teatro de Santa Isabel
Gratuito
Informações: 81 3355 3322

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