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Nesta terça (11), a diretoria do Galo da Madrugada anunciou seu grande homenageado de 2024: Reginaldo Rossi. Através da figura do rei, a homenagem se estende ao gênero musical que ele tanto ajudou a crescer e valorizar, o brega. Emocionados com a honraria, alguns súditos de Rossi, cantoras e cantores pernambucanos que levam à frente o seu legado, falaram ao LeiaJá sobre o atual momento do brega. Segundo eles, o melhor de todos.

Coroada pelo próprio Reginaldo, Michelle Melo, a rainha do brega, se mostrou extremamente feliz com a homenagem. A cantora, que já tem uma longa história com o Carnaval do Galo, prevê um desfile único. "Vai ser difícil conter as lágrimas. O Galo faz parte da vida de todo pernambucano, acho que é nossa maior influência. Misturar com nosso brega, um movimento tão rico, e ainda ter como homenageado Reginaldo Rossi, pra nós do brega é uma vitória que a gente não pode nem mensurar”, disse.

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No Carnaval de 2023, Michelle desfilou no Galo liderando o primeiro trio dedicado ao brega na história do bloco, dois anos após o gênero ter sido declarado como patrimônio cultural imaterial do Recife. Com ela, a cantora levou para a folia grandes nomes do gênero como Conde Só Brega e Dedesso, da Banda Vício Louco, entre outros. Para a ‘Galega’, como os fãs chamam, esse é o melhor momento do brega. “O Galo abriu esse espaço pra que a gente botasse o trio totalmente brega e foi emocionante, e no próximo ano não vai ser diferente. Na hora que começou a falar ali (na coletiva de imprensa do bloco) eu já me imaginei fazendo uma bela homenagem a Reginaldo Rossi. Vocês podem esperar muitas músicas de Reginaldo misturadas com frevo e uma produção surreal, se preparem”, prometeu a artista.

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Esperando subir novamente em um trio do Galo, outro ícone do gênero, Conde Só Brega, também se emocionou com a homenagem da agremiação. Para o artista, a reverência mostra a força do estilo. “O brega tá vivendo o melhor momento não só aqui em pernambuco mas a nível nacional. Isso é muito bom. Principalmente depois que eu fiz uma participação com João Gomes e a gente tá aí explorando isso até hoje”, disse. 

Conde Só Brega e João Gomes. Foto: Reprodução/Instagram 

Referência

Além dos artistas do brega, outros nomes da música pernambucana também têm como referência o legado de Reginaldo Rossi. Líder da banda Sir Rossi, que leva aos palcos a obra do rei do brega, e dono de uma carreira extensa, o cantor e compositor Silvério Pessoa vai participar ativamente do próximo desfile do Galo. Ele integra uma equipe de pesquisa sobre a vida do rei e tem se impressionado com algumas descobertas. “Para além de entender a obra de Reginaldo Rossi, o colegiado (pesquisa) como pode ser feita a transposição (dessa obra) para o desfile do Galo. Sem perder a essência do Carnaval e do frevo, E percebemos que é possível sim. Porque além da sonoridade, tem toda uma questão de estética, o que ele vestia, as letras, os textos. Vai ser um desfile que vai colocar o Galo pra uma época carnavalesca mas ao mesmo tempo psicodélica e divertida”.

Feliz com a colaboração no evento carnavalesco, Silvério exalta as descobertas que tem feito a respeito de Rossi, sobretudo as de ordem musical. “Ele passou pela jovem guarda, foi pelo rock’n’roll, foi pelo samba, ele foi para todos os gêneros. Ele tinha uma pluralidade genial. Inclusive com vários arranjos de orquestra de metais, com sonoridades ultra modernas para a época. A versatilidade dele é que deixou uma sensação de algo marcante pra música pernambucana e brasileira”. 

Silvério Pessoa e Reginaldo Rossi. Foto: Reprodução/Instagram

Outro nome que entende tudo de arranjos e sonoridades, o Maestro Forró, também falou sobre a importância em reverenciar o rei. O artista, que inclusive ganhou o Prêmio nda Mùsica Brasileira com o disco ‘Cabeça do Mundo’, no qual gravou uma versão de ‘Tô Doidão’, música feita por Reginaldo a partir de uma canção francesa por Reginaldo, conhece bem a feliz mistura do frevo com o brega.“O nosso Carnaval, a riqueza cultural do nosso estado e do Brasil, eu sempre digo que é uma colcha de retalhos. É uma série de diversidades que se transforma numa grande e forte unidade. Reginaldo Rossi faz parte dessas misturas e ele merece todas as homenagens, ainda são poucas para o nosso querido rei”. 

Presença confirmada no desfile de 2024, como sempre, o maestro já prevê um desfile muito animado e com um setlist pra ninguém botar defeito. “A gente já tá com repertório 70% montado, vamos acrescentar releituras homenageando ele (Reginaldo), mas claro, executando as músicas dele com nossa própria interpretação”. 

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Diretamente da Bomba do Hemetério, Recife, para o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), Maestro Forró trouxe o calor de sua alegria e espontaneidade para animar o evento. Na companhia dos músicos de sua orquestra, na noite desse sábado (23), o pernambucano fez uma apresentação para lá de enérgica, lembrando das performances que já está acostumado a entregar nos carnavais.

No palco, a cultura do Estado esteve bem presente em um tom de muito saudosismo pela festa de Momo. Transitando do frevo ao maracatu, Maestro Forró e a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério celebraram junto ao público os seus 20 anos de carreira, mostrando toda a magia e pluralidade existente na arte.

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"A nossa história é maravilhosa e antiga com o FIG", disparou Forró, na abertura, conduzindo na sequência da fala o clássico 'Vassourinhas'. O artista ainda ressaltou que estava feliz em tocar com seus instrumentistas na noite dedicada ao pop e rock. Antes de cantar 'Pra Tirar Coco', Maestro Forró brincou com as pessoas que estavam no Pátio Mestre Dominguinhos: "Vocês e o mundo precisam de loucos".

Interpretando sucessos bem conhecidos, como 'Tô Doidão', de Reginaldo Rossi, e 'A Praieira', da Nação Zumbi, Maestro Forró e a OPBH realizaram uma verdadeira festa carnavalesca no FIG, fazendo muita gente reviver o agito das ladeiras de Olinda, a diversidade do Recife Antigo e as tradições de rua nos interiores de Pernambuco.

Manifestação política

Animando a plateia do Pátio Mestre Dominguinhos, Maestro do Forró e a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério entoaram, em ritmo de frevo, o grito de guerra em apoio ao ex-presidente Lula. O famoso 'Olê, Olê, Olê, Olá... Lula! Lula!' fez com que uma quantidade expressiva de pessoas gritassem 'Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*'. Humorado, Forró disparou: "Isso eu não falo, não. Melhor isso aqui: Olê, Olê, Olê, Olá... Lula! Lula!".

A cultura popular pernambucana perdeu mais um de seus mestres. O coquista Zé Amâncio do Coco faleceu, na última sexta (14), aos 85 anos, em decorrência de uma insuficiência cardíaca e respiratória. A notícia foi compartilhada pelo perfil do músico Maestro Forró, filho de Amâncio do Coco, neste sábado (15). 

Zé Amâncio do Coco era nascido em Aliança, na Zona da Mata de Pernambuco, mas vivia na capital do estado desde a década de 1950, quando mudou-se para o bairro da Bomba do Hemetério, na Zona Norte do Recife. Considerado um dos grandes coquistas da tradição pernambucana, ele era um dos únicos que ainda disseminava a técnica do pandeiro e do improviso no repente, nos dias de hoje. 

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O artista foi um dos grandes influenciadores de outro nome de peso da cultura pernambucana, o Maestro Forró, seu filho. Foi com o pai que Forró começou sua trajetória como músico, acompanhando-o em apresentações com apenas cinco anos de idade. O enterro do mestre Zé Amâncio aconteceu neste sábado (15), no Cemitério de Santo Amaro, região central do Recife. 

Para o Maestro Forró e a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério (OPBH), o encerramento do Carnaval 2019 foi em ritmo de confraternização na tarde deste domingo (10). O evento é uma brincadeira promovida pelo músico e a OPBH; \"Todos os Maestros\" marca o encerramento da Festa de Momo com uma grande confraternização na comunidade do bairro de Água Fria, Zona Norte do Recife. Entre os convidados estavam Silvio Botelho, com o boneco gigante do Maestro Forró, e o Maracatu Batuques de Pernambuco. \"Todo mundo pode ser maestro e reger a orquestra, criança, idoso... Quem quiser! Eu só comando a primeira e a última música do cortejo, o resto é com o pessoal\", ressalta o Maestro. Por volta das 15h deste domingo, a festa teve início com o grupo Maracatu Batuques de Pernambuco, que neste ano homenageou a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério e o Maestro Forró. A concentração foi na sede da OPBH, onde os foliões se preparavam para sair em cortejo pelas ruas da comunidade da Bomba do Hemetério. \"Eu acho esse evento muito bom, porque movimenta a comunidade, desde de 2015 eu venho. Até porque aqui é a casa da minha tia, ela é vizinha do Maestro Forró e a gente conhece ele desde de sempre, já é da família\", conta a doméstica Gleyce Maria, que veio de Olinda com o marido para prestigiar a confraternização. \"Ele leva e incentiva nossa cultura para os jovens aqui da comunidade\", diz o motorista Cristóvão de Lima.

A tarde deste domingo (10) foi um momento de confraternização entre o Maestro Forró e a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério com a comunidade do bairro de Água Fria, Zona Norte da cidade, que dá nome a orquestra.Em entrevista ao LeiaJá o Maestro Forró contou mais sobre o \'Todos São Maestros\' que permite a orquestra ser regida por qualquer pessoa. \"A ideia é que todo mundo possa reger a orquestra. Eu só comando a orquestra na primeira e na última música o resto é com o povo, criança, idoso, jornalista... Todos mundo pode comandar a orquestra \", brinca o Maestro.A festa é uma confraternização dos músicos com a comunidade da Bomba do Hemetério. \"No primeiro domingo depois do Carnaval a gente se junta aqui e faz essa confraternização entre os músicos, amigos e a comunidade\", conta Forró que também falou sobre o balanço do Carnaval. \"Foi muito bom, foi massa, conseguimos fazer até algumas cidades do interior , Triunfo, Sertânia e Bezerros, além de Recife e Olinda, então deu pra abranger mais o estado no Carnaval\", ressalta o Maestro.Nesta edição, o \'Todos São Maestros\' contou com dois convidados especiais. \"Silvio Botelho, trazendo os bonecos gigantes para a gente fazer o cortejo e o Maracatu Nação Pernambuco que esse ano homenageou a Orquestra Popular da Banda do Hemetério e o Maestro Forró\", diz o maestro.Segundo Forró, os preparativos agora são para o São João 2019. \"O Folie Assoprado são os instrumentos de sopro reproduzindo o som de sanfona, porque na orquestra não tem sanfona são só os instrumentos de sopro\", explica.Outras novidades também estão sendo preparadas pela maestro. \"Estamos também em estúdio preparando o CD da orquestra que será lançado esse ano ainda e também a terceira temporada do meu programa \'Andante\' \" revela Forró.O Maestro Forró ainda mora na comunidade da Bomba do Hemetério onde nasceu. \"Eu não vejo motivo para sair daqui, eu gosto. Não crítico quem sai e vai morar em outro lugar, mas aqui eu tenho tudo\", afirma.

Artistas pernambucanos estão juntando forças para pleitear, junto ao poder público, antigas reivindicações no sentido de melhorar as oportunidades e condições de trabalho para a classe artística. Nesta segunda (27), Nena Queiroga, Marrom Brasileiro, André Rio, Rominho e Maestro Forró, entre outros, apresentaram o Coletivo Pernambuco, grupo formado por estes e outros 11 cantores e cantoras com o objetivo de sanar algumas dificuldades da classe.

Em coletiva de imprensa, os músicos apresentaram o projeto - que iniciou com uma comissão formada pela cantora Nena Queiroga, em 2012 -, e explicaram quais as pautas do, agora, Coletivo Pernambuco: “A cultura é de todo mundo, a gente tem que cuidar. Tudo que a gente pleiteia é para toda nossa classe”, disse Nena, que será a homenageada do Carnaval do Recife no ano de 2018. André Rio acrescentou: “Se a gente deixar como anda, nossa vida cultural do jeito que está, a gente vai ter dificuldade de colocar nossa mensagem que é a de um Pernambuco Forte.”

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Dentre as reivindicações do Coletivo Pernambuco estão uma maior valorização dos artistas do estado, reajuste dos cachês praticados e o pagamento destes dentro dos prazos estipulados, discussão de editais e publicação das grades dos eventos culturais, além de melhoria nas cláusulas dos contratos, hoje, segundo a classe, feitas de maneira unilateral. Segundo os artistas presentes na coletiva, como Karyna Spinelli e Rominho, do grupo Som da Terra, algumas conquistas já foram alcançadas como a abertura do diálogo com a gestão municipal, reuniões com o Ministério Público de Pernambuco e Tribunal de Contas e, também, com o vice-governador de Pernambuco, Raul Henry.  O grupo está, agora, à espera de um encontro com o governador Paulo Câmara e com o secretário de turismo do estado, Felipe Carreras.

[@#galeria#@]Contando ainda com nomes como Nonô Germano, Maestro SPok e ALmir Rouche, que não puderem estar presentes nesta segunda (27), o coletivo se mostrou otimista e garantiu que o propósito é deixar um legado de melhores condições para as próximas gerações de artistas. “A gente quer voltar a ter uma autoestima, para que o público não olhe mais para o artista com pena”, disse Nena. Também confiante, o cantor Marrom Brasileiro pontuou: “Se acontecer ‘tudo’ amanhã, partiu da junção desses artistas em prol de toda a classe artística. E se ‘nada’ acontecer, pode ficar certo que não foi porque não fizemos nada”.

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Em carta divulgada nesta sexta-feira (24), 15 artistas pernambucanos reivindicam melhorias na política cultural do Estado. Entre os pontos levantados, músicos e cantores da cena local pedem maior valorização da classe, definição de cachês e revisão da política com relação aos prazos para pagamento. Assinam a carta Almir Rouche, André Rio, Dudu Alves (Quinteto Violado), Ed Carlos, Gerlane Lops, Gustavo Travassos, Karyna Spinelli, Luciano Magno, Maestro Forró, Maestro Spok, Marrom Brasileiro, Nena Queiroga, Nonô Germano, Rominho (Som da Terra), Sérgio Andrade (Banda de Pau e Corda) e Valéria Moraes (Coral Edgard Moraes). Confira o comunicado:

COLETIVO PERNAMBUCO, UMA LUTA DE TODOS

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Artistas pernambucanos se reúnem para discutir melhorias e cobrar avanços na política cultural do estado.

Empenhados nos ensinamentos com base no legado deixado por ícones como: Capiba, Nélson Ferreira, Luiz Gonzaga, Dona Santa, Sr. Luís de França, Dona Juraci da Tribo Canindé, dentre tantos outros mestres que assim como eles fizeram com que sua arte se eternizasse com o passar do tempo, proporcionando que este legado pudesse chegar aos ouvidos e aos corações das novas gerações através das suas músicas, acreditamos que, como partícipes do atual contexto cultural pernambucano também poderão reproduzir o nosso momento para as futuras gerações. Para que isso aconteça, acreditamos que com a abertura de mais espaços para os artistas pernambucanos nas programações festivas oficiais do estado, poderemos, da mesma forma, transmitir o nosso legado e forjar cada vez mais uma maior platéia e atingir profundamente os ouvidos e os corações do grande público, que é o nosso maior propósito.

É muito evidente o sentimento de orgulho extremo que o povo pernambucano alimenta por suas raízes culturais. Qual o pernambucano que não se orgulha de bater no peito e dizer: eu sou da Terra do Frevo, do Maracatu, dos Caboclinhos, do Baião de Gonzaga e muito mais, onde se faz o maior e melhor Carnaval do Brasil? Dessa forma, estamos querendo através do nosso trabalho, que esse orgulho de sermos pernambucanos, esteja mais evidente e presente nos gestos de todos nós e que perdure, se perpetue.
Assim, imbuídos do nosso desejo de ver nossa cultura no ápice que ela merece, viveremos e lutaremos dia a dia trabalhando fortemente pelo empoderamento cultural da musica do nosso estado, carregando sempre conosco o espírito de Pernambucanidade que a todos nos orgulha e envaidece.
Isso posto, apresentamos o Coletivo Pernambuco, grupo formado por artistas pernambucanos, tem por objetivo agregar toda a classe artística pernambucana do segmento da música, na luta por demandas históricas já, há muito, reivindicadas pela classe, na busca de melhores oportunidades e condições de trabalho. Inerente ao seu objeto constitutivo, o grupo pretende expandir o espaço de integração, para que, cada vez mais, artistas possam discutir, refletir sobre propostas e elaborar estratégias para atingir os principais objetivos que interessam à classe musical de Pernambuco.

Atualmente, o grupo tem em sua formação uma significativa e representativa participação de artistas que muito tem contribuído com a Cultura de Pernambuco ao longo dos anos, como: Almir Rouche, André Rio, Dudu Alves (Quinteto Violado), Ed Carlos, Gerlane Lops, Gustavo Travassos, Karyna Spinelli, Luciano Magno, Maestro Forró, Maestro Spok, Marrom Brasileiro, Nena Queiroga, Nonô Germano, Rominho (Som da Terra), Sérgio Andrade (Banda de Pau e Corda) e Valéria Moraes (Coral Edgard Moraes). Apostando na máxima de que a união faz a força, o grupo pretende buscar caminhos concretos para verem atendidas suas pautas de reivindicações. Entre as principais demandas em questão, destacam-se:

1 - Maior valorização dos artistas que trabalham com a Cultura Musical Pernambucana, objetivando maior inserção dos mesmos nas grades oficiais de todos os eventos realizados nos ciclos festivos, por todo o ano.

2 – Definir critérios para atualização dos cachês praticados, tendo em vista que os mesmos encontram-se, há muito, defasados e sem qualquer atualização, por falta de mecanismos preestabelecidos.

3 - Revisão da política de prazos de pagamento dos cachês aos artistas. Hoje, os constantes atrasos no pagamento desses cachês estão não só impedindo os artistas de honrar com seus compromissos financeiros do dia a dia, como também inviabilizando os necessários e indispensáveis investimentos nas suas carreiras artísticas. Como salienta o grupo, esses atrasos, em muitos casos, estendem-se até por meses.

4 - Demora na divulgação da programação dos ciclos festivos.

5 - Melhoria na formatação das cláusulas contratuais. No modelo atual, só existem penalidades por descumprimento do termo de contrato para uma das partes, ou seja, para o contratado, o artista. De acordo com o grupo, fica desproporcional esta condição, visto que inexiste qualquer penalidade para o contratante, o órgão gestor do contrato, quer seja ele da esfera estadual ou municipal.

O Coletivo Pernambuco entende que, nos últimos anos, houve significativos avanços na política da gestão do Poder Público com a classe, mas ainda há muito a se fazer e progredir, para que, de fato, haja uma solidificação e maior valorização da nossa real e plural música pernambucana e dos seus verdadeiros representantes. Por tudo isso, o Coletivo Pernambuco acredita que um novo tempo para a classe artística pernambucana será construído a várias mãos e que todas as demandas serão definitivamente atendidas e resolvidas de forma satisfatória com a união de todos.

 

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Olhos e ouvidos atentos. Foi com encantamento que os moradores do bairro da Bomba do Hemetério receberam, pela primeira vez, a apresentação de uma orquestra erudita ao ar livre. Regida pelo maestro chileno Rafael Garcia e contando com a participação do Maestro Forró, a Orquestra Jovem de Pernambuco e o Coral Ecumênico da Bomba do Hemetério foram os responsáveis pela abertura do XIX Virtuosi - Festival Internacional de Música de Pernambuco.

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Crianças, adolescentes e adultos se reuniram para prestigiar a apresentação da abertura do festival, que tem entre seus objetivos popularizar a música erudita. A dona de cada Liliane Nascimento, de 32 anos, falou que nunca teve a oportunidade de prestigiar um concerto e que ficou encantada com a apresentação. “Estou admirada com tudo! Pensei que fosse algo chato de ver, mas estou achando tudo lindo e feliz em estar com minhas filhas ouvindo músicas tão encantadoras”, disse, ao LeiaJá, Liliane, que estava acompanhada das filhas Lílian de nove anos e Mariane de um ano de idade.

Com os olhos e ouvidos atentos à apresentação, a secretária Sônia Ratis, de 66 anos, revelou que já tinha tido a oportunidade de ver um concerto, mas que poder ter acesso a esse tipo de música no bairro é gratificante. “Já fui ao teatro ver uma apresentação, mas aqui é bem melhor. Sinto-me mais a vontade porque não preciso me arrumar, basta pegar uma cadeira, trazer e vivenciar essa apresentação maravilhosa”, diz.

Fazendo a bicicleta de banco para assistir abertura do Virtuosi, José Cícero Cândido, de 50 anos, também ficou emocionado durante apresentação. “Nunca tinha visto isso por aqui e estou achando tudo perfeito, não tenho nem palavras para definir”, falou o morador da Linha do Tiro.

Segundo o maestro Rafael Garcia participar da abertura do Virtuosi, na Bomba do Hemetério, é poder popularizar a música erudita de uma forma grandiosa. "Essa noite é especial porque estamos levando músicas para pessoas que não têm acesso à essa cultura de forma recorrente, por isso é tão importante estar aqui", pontuou Garcia. 

O Festival que começou neste sábado (10) segue até o dia 19 de dezembro. A programação do Virtuosi pode ser acessada através do link.


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Cerca de 200 tricolores. Esse foi o número necessário para mudar a cara da torcida no Arruda. O Orquestrão Coral, grupo formado por músicos torcedores do Santa Cruz e sob a batuta do maestro Spok, chegou no estádio muito antes da bola rolar na noite desta quarta-feira (28). A ideia era empurrar os atletas contra o Independiente Medellín, na Sul-Americana.

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Teve de tudo um pouco, enquanto a banda cruzava o anel inferior do estádio, vindo da sede social do clube, tocava músicas consagradas na torcida coral e o hino do clube, além, é claro, de frevos que costumam embalar o carnaval de Pernambuco, como 'Vassourinhas'. Com pausa para o hino nacional, a banda voltou a embalar a torcida enquanto o time joga e a promessa é de muita música até o apito final.

Confira a festa do Orquestrão Coral nas arquibancadas do Arruda comandada por Spok:

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A torcida coral tem um motivo a mais para acompanhar o Santa Cruz na noite desta quarta-feira (28), no Arruda. Além de torcer pela equipe pernambucana diante do Independiente, os torcedores acompanharão a estreia do Orquestão Tricolor, que promete animar a massa como muito frevo em alusão à Cobrinha.

Artistas como Maestro Forró e Spok, acompanhados por 150 músicos, tocarão de forma voluntária e sem custos para o Santa Cruz. A partir das 20h30, o grupo sairá do portão das sociais e dará um giro no setor das arquibancadas, tocando muito frevo até o início da partida válida pela Copa Sul-Americana.

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Para o Maestro Forró, o frevo, para um clube como o Santa Cruz, é algo natural. “É uma coisa espontânea, que nasce num clube que tem suas raízes na periferia. O Santa Cruz é uma série de diversidades que se torna uma unidade, especialmente nos momentos mais difíceis. Nesse momento a torcida vai se unir”, declarou o artista. No vídeo a seguir publicado pela TV Coral, confira o ensaio do Orquestão:

Santa Cruz enfrenta o Independiente às 21h45. O jogo é decisivo e pode colocar o time pernambucano na próxima fase da Copa Sul-Americana. Para isso, o Tricolor precisa vencer por, no mínimo, três gols de diferença, tendo em vista que na primeira partida, realizada na Colômbia, a Cobra Coral perdeu por 2 a 0.

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O Maestro Forró passou 40 dias andando e tocando por lugares como Havana, Santiago e Matanzas, em Cuba. O resultado dessa imersão cultural é a segunda temporada do programa Andante, que será apresentado ao público nesta quinta (11), às 19h, nos jardins do Workspot Coworking, nos Aflitos, Zona Norte do Recife. 

Andante é um projeto surgido das primeiras andanças de Forró pela Turquia, Bulgária e Romênia. Os 10 episódios da temporada inicial foram exibidos pela TV Universitária, Canal Brasil e TV Globo. Agora, a segunda fase do projeto mostra as aventuras musicais do maestro por Cuba. São 13 capítulos com a participação de pouco mais de 30 grupos artísticos locais além de um técnico de som cubano e do brasileiro Humberto Gimenez, morador daquele país há 12 anos. Toda esta mistura pretende mostrar ao espectador uma Cuba nem tão isolada  quanto se imagina.

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Na exibição desta quinta (11), será apresentada uma compilação de Andante ainda não exibida na TV. A noite também contará com o som do DJ Nigro, gastronomia e um debate com Alessandre Guedes, diretor do programa, e com o próprio Maestro Forró. 

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

Exibição da 2ª temporada de Andante, com Maestro Forró

Quinta (11) | 19h

Workspot Coworking (Rua do Futuro, 564 - Aflitos)

Gratuito

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A segunda temporada do programa Andante, do Maestro Forró e do diretor Alessandro Guedes, será transmitida direto de Cuba. Gravada no período de março a abril de 2015, a equipe passou pelas cidades de Havana, Santiago de Cuba e Matanzas, durante 40 dias de imersão na cultura do local. Pouco mais de 30 grupos artísticos participaram da nova temporada. 

O projeto é realizado com verba proveniente do Funcultura. “Um dos aspectos mais interessantes vistos nesse segundo momento da série Andante foi perceber como a cultura é natural, livre, facilitadora da comunicação e interação entre os cubanos, especialmente na música – o que está bem presente nos 13 episódios”, disse Maestro Forró, de acordo com informações da assessoria de imprensa.

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A primeira temporada do Andante foi transmitida pela  TV Universitária, pelo Canal Brasil e pela Globo Nordeste. Maestro Forró e sua equipe percorreram países do leste europeu, como Turquia, Bulgária e Romênia, e rendeu dez episódios de 26 minutos cada.

 

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Na Bomba do Hemetério, Zona Norte do Recife, 'Todos são Maestros'. Assim é chamada a festa promovida pelo Maestro Forró, filho desta comunidade, no primeiro domingo após o Carnaval, há 14 anos. Em 2016, a comemoração teve um gosto a mais pois o anfitrião foi um dos grandes homenageados da folia recifense, ao lado dos centenários Bloco Pão Duro e Nação do Maracatu Porto Rico. Forró recebeu, neste domingo (14), seus amigos, vizinhos e músicos da Orquestra da Bomba do Hemetério (OPBH), na própria sede da orquestra para a tradicional brincadeira.

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No início da tarde, a casa da OPBH já estava lotada de pessoas esperando pela festa. O Maestro Forró recebia a todos - com cerveja e feijoada - e falou um pouco sobre este momento na sua carreira: "A gente está muito feliz por sermos homenageados por uma cidade como Recife que é uma das maiores no planeta em termos de diversidade cultural e espontaneidade. São dois sentimentos que estão no coração, o primeiro de agradecimento e o segundo de responsabilidade por sermos homenageados ao lado de duas agremiações centenários, o Porto Rico e o Pão Duro. O Maestro Forró está se sentindo caçulinha entre os dois, o caçula é sempre muito protegido porém muito cobrado também. A gente deu o nosso 100% pra dividir da melhor forma possível essa homenagem com o Recife, com o Brasil e com o mundo". Com sua energia e alto astral característicos, Forró aproveitou para se divertir junto com os seus: "Estamos confraternizando com o nosso bairro, nossa comunidade, Bomba do Hemetério, que amamos muito. Todo o primeiro domingo depois do carnaval a gente não tem agenda com nada, porque temos um compromisso com nós mesmos que é se divertir, espalhar amor, alegria e energia positiva", disse antes de sair para o cortejo. 

Às 15h, a Orquestra se juntou, na frente da sede, e deu os primeiros acordes anunciando sua saída. A comunidade acompanhou de perto e, algumas pessoas, tomaram a frente da OPBH e foram maestros por alguns minutos - a ideia é desmistificar este posto e divertir o público e os músicos com versões inusitadas das mais famosas canções carnavalescas. Sueli Farias foi a primeira a sentir o 'gostinho' de conduzir a OPBH. Ela ficou bastante emocionada e aproveitou bastante o momento: "É uma honra muito grande, estou muito emocionada e feliz. Estou fechando meu Carnaval com chave de ouro", disse. O segurança Valério Raimundo deixou um pouco o trabalho - ele faz a segurança do próprio Maestro Forró - e também caiu na brincadeira: "O Maestro Forró é um cara muito popular, um cara do povo. Pra mim é muito gratificante estar aqui com ele. É sucesso na Bomba do Hemetério".

O arrastão seguiu animado pelas ruas da Bomba e os moradores iam se juntando a ele ao longo do caminho. Pessoas de todas as idades, inclusive crianças - como Heitor, de 4 anos, que caracterizado como Maestro Forró se jogou na festa - caíram no frevo mostrando que a disposição carnavalesca não acabou com a chegada da quarta-feira de cinzas.  

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Pós-Carnaval

Passadas as festividades carnavalescas, o Maestro Forró e a Orquestra da Bomba do Hemetério já têm planos para o restante do ano. A ideia é fazer um CD do show Fole Assoprado - que completa 10 anos em 2016 já tendo rodado boa parte do Brasil e do mundo. No espetáculo, músicas de São João e outras são executadas com os instrumentos de sopro reproduzindo o som do fole. Além do disco, o projeto prevê uma turnê nacional. 

O Réveillon da Praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, reúne anualmente milhares de pessoas na orla, entre locais e turistas, e já é consagrado como um dos mais famosos e animados do Brasil. Neste ano, a festa contará com dois polos de animação, um no Pina e outro na altura do edifício Acaiaca, com uma programação que prioriza os artistas pernambucanos, além de um show pirotécnico com duração de 15 minutos. Confira os detalhes desta festa que promete receber 2016 em grande estilo: 

No polo do Pina, quem garante a animação da noite são as bandas Faringes da Paixão, Leva e o cantor Marrom Brasileiro. A grande atração é o cantor Almir Rouche, que em 2016 comemora 30 anos de carreira. Rouche promete uma grande prévia do Carnaval em seu show com sucessos autorais e de outros compositores como Capiba, Nelson Ferreira e J. Michilles. É ele também quem faz a contagem no momento da virada. 

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Já na altura do edifício Acaiaca, a festa será animada pelo grupo Patusco, com um show especialmente preparado para a ocasião. No repertório, músicas de seu novo álbum, previsto para ser lançado no próximo ano e releituras de Cidade Negra, O Rappa, Beth Carvalho, Lulu Santos, Alceu Valença e marchinhas de carnaval, entre outros. O Maestro Forró, um dos homenageados do Carnaval 2016 do Recife, também se apresenta na noite, seguido pelo cantor André Rio, que mostra o show Frevo, Teu Nome é Brasil. No setlist, músicas que marcaram a carreira de André, além de sucessos de grandes compositores como capiba, Nelson Ferreira e maestro Menezes. Também estão previstas homenagens ao criador do manguebeat Chico Science. Encerrando a festa, a sambista Gerlane Lops coloca todo mundo pra dançar com muito samba. 

Show pirotécnico

O ano novo será recebido, na praia de Boa Viagem, com uma queima de fogos que terá duração de 15 minutos. Os artefatos serão distribuídos em duas balsas posicionadas em alto mar na altura dos palcos instalados nos dois polos da orla (Pina e Acaiaca). À 0h, os fogos serão acionados simultanemanete por programação digital.

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá

Serviço

Réveillon na Praia de Boa Viagem

Quinta (31) | 20h30

Polo Pina e Polo Acaiaca

Gratuito

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A Prefeitura do Recife anunciou, na manhã desta sexta (27), como a cidade vai comemorar o natal e o réveillon que se aproximam. A programação será iniciada no dia 6 de dezembro e contará com cantatas, folguedos populares e espetáculos teatrais. Nos shows que coroam a passagem do ano, estarão nomes como Maestro Forró, Maestro Spok, Patusco, André Rio e Almir Rouche, entre outros. Com uma grade que privilegia os artistas locais, os festejos de fim de ano em 2015 homenageiam o Boi Matuto da família Salustiano e o Mestre Cirandeiro João da Guabiraba.

No próximo domingo (29), será inaugurada a decoração de Natal da Avenida Rio Branco, no Bairro do Recife, que terá com o tema O Natal visto sob olhar de uma criança. Os 240 metros da via serão transformados num corredor luminoso, composto por uma cortina de luz branca forma. Além disso, as árvores que ficam ao longo da Rio Branco receberão 50 refletores de luz verde e uma árvore de Natal com 14 metros de altura será instalada no local. Perto do Marco Zero, entre as avenidas Rio Branco e Alfredo Lisboa, será montado um presépio com esculturas de cerâmica feitas em tamanho natural.

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No dia 6 de dezembro, a Cantata Natalina da Praça da República receberá, nos três palcos montados, a Orquestra e Coral da Criança Cidadã do Coque; Coral do Recife; corais do Conservatório Pernambucano de Música e da Assembleia Legislativa e a Banda Sinfônica da Cidade do Recife. Já nos dias 18, 19 e 20, na Avenida Rio Branco, pastoris, mamulengos, cirandas e cavalos marinhos se revezarão em apresentações que privilegiarão os folguedos da cultura popular. Nos dias 19 e 27 de dezembro, o espetáculo Natal para sempre será apresentado no parque Santana e o tradicional Baile do Menino Deus leva sua 12ª temporada para o marco Zero de 23 a 25 de dezembro.

Shows da virada

Os recifenses poderão escolher três polos de animação para receber 2016: Acaiaca, Pina ou Lagoa do Araçá. Cada um terá uma programação diversificada com artistas da terra como Faringes da Paixão, Banda Leva, Marrom Brasileiro, Geraldinho Lins, Só na Marosidade, Maestro Spok e Maestro Forró, entre outros. 

Para celebrar a chegada do novo ano, mais de 12 toneladas de fogos serão queimados na orla de Boa Viagem. Os artefatos serão distribuidos em duas balsas, psoicionados em alto mar, uma no Pina e oura nas imediações do Edifício Acaiaca. O espetáculo terá duração de 15 minutos. A lagoa do Araçá também terá um show pirotécnico, com oito minutos de duração. 

Confira a programação completa do Réveillon do Recife

Polo Acaiaca 

20h30 às 22h - Patusco 

22h20 às 23h55  - Maestro Forró

0h - Queima de fogos 

0h15 a 1h30 - André Rio 

1h50 às 3h30 - Gerlane Lops 

 

Polo Pina 

20h30 às 22h - Faringes da Paixão 

22h20 às 23h55  - Almir Rouche 

0h - Queima de fogos 

00h15 a 1h30 - Banda Leva 

1h50 às 3h30 - Marrom Brasileiro 

 

Polo Lagoa do Araçá  

20h às 21h30 - Barca Maluca

21h50 às 23h10 - Maestro Spok

23h30 a 1h - Geraldinho Lins (com queima de fogos à meia-noite)

1h20 às 2h30 - Só na Marosidade 

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A Prefeitura do Recife anunciou, nesta quarta (4), os homenageados do Carnaval 2016. Maestro Forró, o Clube Carnavalesco Misto Pão Duro e a Nação do Maracatu Porto Rico foram os escolhidos para receber homenagem na próxima folia de Momo da cidade. 

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Conhecido por comandar a Orquestra Popular da Bomba do hemetério, o Maestro Forró, apesar de levar no nome um ritmo típico das festas juninas, é figura certa nos caranavais recifenses. À frente da sua Orquestra, ele leva o frevo às multidões com performances bem particulares que se tornam um espetáculo à parte durante suas apresentações.

Já o Clube Carnavalesco Misto Pão Duro, fundado em 1916 no Pina, Zona Sul do Recife, celebra 100 anos de atividades no próximo Carnaval. E a Nação do Maracatu Porto Rico, uma das maiores nações de maracatu de baque virado de Pernambuco, já foi campeã do Concurso de Agremiações Carnavalesca do Recife por diversas vezes no Grupo Especial. A agremiação também comemora seu centenário em 2016. 

Ainda nem chegamos no Natal, mas o Carnaval 2016 já está se desenhado. Na tarde desta quinta (22), os produtores Victor Carvalheira, Jorge Peixoto, Rafael Lobo e Geraldo bandeira de Melo divulgaram como será a terceira edição do Carvalheira na Ladeira, em Olinda. Entre grandes atrações nacionais e locais destacam-se a banda O Rappa (que antes de vir para a folia de Momo grava seu próximo DVD no Recife no próximo mês de novembro ), a dupla sertaneja Matheus e Kauan - ambos pela primeira vez no evento - e o cantor Latino, que promete repetir o sucesso feito este ano.  

Abrindo a festa, no sábado (6/02), estarão o cantor bahiano Saulo e o pernambucano Silvério Pessoa com o show Micróbio do Frevo. No dia seguinte, domingo (7/02), a dupla sertaneja Matheus e Kauan, o DJ Alok e o Maestro Spok; na segunda (8/02), se apresentam a banda carioca O Rappa, debutando no evento, e o Maestro Forró com a Orquestra da Bomba do Hemetério, e na terça (9/02), encerrando o Carnaval da Carvalheira, os cantores Latino e Alceu Valença. Todos os dias, agremiações carnavalescas surpresa invadirão a festa, nos intervalos entre as atrações principais, para levar um pouco do Carnaval de rua para a festa. Serão afoxés, maracatus e caboclinhos de Olinda que terão a missão de levar um pouco da cultura popular para o evento. Até a Folia de Momo, outras atrações ainda serão divulgadas. 

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Serão quatro dias de folia, das 11h às 20h30, numa grande estrutura montada na entrada de Olinda (Av. Olinda, nº 740), mesmo local onde ocorreu o evento em 2015. O público esperado - 4.500 pessoas por dia - terá a sua disposição 12.600 m² de área com palco gel space, piso easy floor (que garante o conforto do folião), boate climatizada e open bar. O artista plástico Olindense Petrônio Cunha é o responsável pela decoração e identidade visual da festa. Os ingressos já estão à venda no site da Carvalheira

Serviço

Carvalheira na Ladeira 2016

De 6 de fevereiro a 9 de fevereiro | 11h

Av. Olinda, 740 - Olinda

R$ 230 (masculino) e R$ 200 (feminino)

Após 24 dias de internamento, no hospital Unimed 3, no Recife, para o diagnóstico e tratamento de um câncer no pulmão, o percussionista Naná Vasconcelos recebeu alta na manhã deste sábado (12). Antes de ir pra casa, o músico conversou com a imprensa, acompanhado pela equipe médica, para falar sobre o processo pelo qual vem passando. Alguns artistas amigos, como o Maestro Forró, Sérgio Bacalhau e as meninas do grupo Voz Nagô, também estiveram presentes, numa surpresa, para homenagear o mestre.

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Naná chegou ao auditório do hospital bastante sorridente, usando uma touca colorida na cabeça: "Isso aqui é só pra dizer que eu voltei aos palcos", fez questão de esclarecer, afirmando que não perderá os cabelos pois programou sua mente para que assim fosse. Os amigos, cujas presenças lhe causaram surpresa, logo começaram a prestar suas homenagens. O Maestro Forró fez um breve solo de trompete seguido pelo cantor George que, ao som do violão, cantou acompanhado do Voz Nagô e do pandeiro de Sérgio Bacalhau. O homenageado assistiu de pé as curtas apresentações e aplaudiu muito no final. 

O músico falou sobre o tratamento a que vem sendo submetido e, a todo momento, fez questão de mostrar-se seguro e confiante de que vencerá a doença: "Para mim está um a zero", brincou. Ele contou como tem reagido bem às sessões de radio e quimioterapia, lembrando apenas de um dia em que se sentiu mal, tendo um pouco de febre. Naná também falou animadamente sobre alguns projetos da carreira. Durante a internação, ele se manteve o tempo todo criando, compondo e em contato com alguns parceiros. O percussionista acaba de lançar um disco ao lado de Zeca Baleiro e Paulo Lepetit, o Café no Bule, e agora pretende iniciar outro projeto, que deverá se chamar Um budista afro, para a Orquestra Sinfônica: "É um sonho meu deixar isso", disse. Ele também planeja sua apresentação no Festival Internacional de Teatro de Objetos - FITO, que será realizado em Alagoas, ainda neste mês de setembro. 

Muito animado e demonstrando energia, o percussionista falou como se preparou mentalmente para enfrentar o câncer: "Todos nós temos esta força do pensamento positivo. Meu pensamento é este. Comigo não". Ele também elogiou a equipe médica - revelando que criou com esta uma corrente de "vamos vencer" - e as instalações do hospital: "Eu, aqui, não estou internado, estou hospedado. A vista é linda". Otimista, Naná mostrou não temer o futuro: "Se eu for é para o bem, se eu não for também é para o bem da música, que eu faço com corpo e alma, sempre". 

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Tratamento Médico

Naná Vasconcelos está sendo acompanhado pelos oncologistas Penélope Araújo e Felipe Coelho e o clínico geral, José Tenório. A Dra. Penélope explicou que o tratamento inicial terá duração de 40 dias, com 30 sessões de radioterapia em conjunto com a quimioterapia, com o descarte da possibilidade de cirurgia. Após este processo, o músico será submetido a novos exames para verificar o estágio da doença e a resposta de seu organismo para que sejam definidos os passos seguintes. Ela também elogiou a postura do paciente perante os procedimentos e o próprio câncer: "Falar para a sociedade desmistifica a doença. A vida não para por conta do tratamento". Agora, Naná terminará o tratamento em casa indo ao hospital somente para as sessões de radio e possíveis acompanhamentos que se fizerem necessários. 

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Depois do Leste Europeu, a nova temporada da série Andante, do documentarista pernambucano Alessandro Guedes, será gravada em Cuba. Estrelado pelo Maestro Forró, o documentário será dividido em doze episódios, gravados nas cidades de Santiago e Havana. 

De acordo com o maestro, a série pretende mostrar que apesar da distância, religião e diversidade cultural não existe distinção. “Nossa ideia é criar um diálogo entre as culturas do Brasil e Cuba, identificando as semelhanças entre os dois povos através da música, da dança, da culinária, e em tudo que encontrarmos nesta viagem”, completou Forró. 

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A nova temporada da série de TV Andante tem estreia prevista para o segundo semestre de 2015. O projeto conta com apoio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). 

Há mais de oito décadas, a tradição do Homem da Meia-Noite alegra o sábado de Zé Pereira dos foliões no Carnaval de Olinda. Em 2015, a festa que tornou a figura do Calunga um dos personagens mais adorados pelo público, segue a tradição e realizará o desfile à 0h do sábado de Carnaval (14 de fevereiro). O tema do desfile em 2015 será o 'Místico, Mágico e Fantástico' e o figurino final é surpresa, mas a cartola e a gravata do Homem da Meia-Noite já estão prontas. 

A diretoria do Clube de Alegoria e Crítica do Homem da Meia-Noite homenageará Pedro Garrido, Maestro Forró e o jornalista global Chico Pinheiro. O presidente do clube, Luiz Adolpho, falou sobre a escolha do tema e dos homenageados. "Esse é o tema que surgiu na minha casa. Foi uma ideia do meu filho e na hora eu adorei. Começamos a buscar uma relação do místico, do mágico e do fantástico com os nossos homenageados, que são figuras que representam o nosso Homem", contou o presidente,em coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira (3).

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Homenagens

O Homem da Meia-Noite participa do imaginário do folião há 83 anos, e Pedro Garrido, um dos homenageados, dá vida e sustenta o Calunga há 25 anos. Pelas ladeiras de Olinda, poucos o conhecem, mas Pedro é quem segura quase 50 quilos sobre os ombros. "Eu tenho o prazer de participar desse bloco lindo e estou muito feliz com essa homenagem. Eu não consigo ver o Homem como um personagem. Pra mim ele tornou-se uma personalidade do povo", declarou Pedro, emocionado.

Uma das novidades em 2014, é que pela primeira vez um dos homenageados não é de Pernambuco. O jornalista da Rede Globo Chico Pinheiro está entre os três homenageados pelo Clube no Carnaval de 2015. Em vídeo, Chico agradeceu a homenagem do clube. "Agradeço em nome de todos nós que curtimos a cultura brasileira. Estou muito feliz de fazer parte de toda essa riqueza cultural que o clube traz para nós, meu coração está aí", pontuou o jornalista.

Comandando a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério, o Mastro Forró também será homenageado pela diretoria do clube. "O sentimento é de agradecimento. Eu tenho uma relação natural com a espontaneidade, com a alegria e com o misticismo que esse calunga que vem há mais de 80 anos brilhando em Olinda", explicou o Maestro.

Figurino e confecção do Calunga

Como de costume, a roupa final do Homem da Meia-Noite é surpresa e só é revelada no sábado de Zé Pereiras pelas ladeiras de Olinda. Este ano, o que já se pode saber é que as cores verde e prata estarão presentes na alegoria. A Gravata e a cartola já estão prontas. O responsável pela montagem e confecção do Homem foi o artista plástico João Andrade, que disse "ousar bastante na montagem para 2015."

Museu do Homem da Meia-Noite

Em 2015, a diretoria do Clube realizou mais uma reforma no Museu do Homem da Meita-Noite, que fica localizado no Largo do Bonsucesso. O espaço passou por uma recente requalificação e modernização e também recebeu peças históricas. O guarda-roupa do Calunga é uma delas e contém várias peças utilizadas pelo Homem ao longo das oito décadas de história. Além disso, o Museu conta ainda com um espaço multimídia, onde o visitante pode ouvir as músicas que marcaram a história do desfile. O Museu fica na Rua do Bonsucesso, 132, Amparo. O horário de visitação é de das 14h às 20h, às quintas e sextas-feiras, e das 11h ás 18h, aos sábados. Já aos domingos, as visitas ocorrem das 11h às 15h.

Calunguinha

A diretoria do clube resolveu homenagear as crianças e lançou especialmente para o Carnaval de 2015 um boneco Calunguinha. Trata-se de uma réplica do boneco gigante feito para os foliões mirins. De acordo com a produção do evento, o boneco terá uma edição limitada e as pessoas poderão comprá-lo na sede da agremiação, no Bonsucesso, pelo valor de R$ 50. 

A preparação para o carnaval já teve início e o Clube de Alegoria e Crítica O Homem da Meia-Noite realizou uma parceria com a Academia Treinee, que vai realizar aulas de musculação, aeróbica e personal trainer para os três carregadores do Calunga. A preparação terá cerca de dois meses, com duração até o dia do desfile, 14 de fevereiro. 

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