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Três dos quatro tenistas brasileiros que estão na chave principal do US Open vão estrear nesta segunda-feira, primeiro dia de disputas no quarto e último Grand Slam da temporada. O dia também terá o sérvio Novak Djokovic e o espanhol Rafael Nadal, dois dos principais favoritos ao título.

Thomaz Bellucci e Rogério Dutra Silva serão os primeiros a competir nesta segunda. Eles vão entrar em quadra ao meio-dia (horário de Brasília). Na quadra 4, o número 1 do Brasil vai encarar o russo Andrey Kuznetsov.

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Ao mesmo tempo, Rogerinho jogará contra o croata Marin Cilic, campeão do US Open em 2014, na quadra Louis Armstrong, a segunda maior do complexo de Flushing Meadows. Sem horário definido, provavelmente no meio da tarde, Guilherme Clezar enfrentará o suíço Marco Chiudinelli na quadra 15.

Entre os favoritos, o sérvio Novak Djokovic abrirá a rodada noturna da quadra principal, a Arthur Ashe Stadium, a partir das 19 horas, contra o polonês Jerzy Janowicz. Rafael Nadal jogará ainda de dia, à tarde, contra o usbeque Denis Istomin.

Na chave feminina, a maior favorita em quadra nesta segunda será a alemã Angelique Kerber, atual número dois do mundo. Com chances de superar a local Serena Williams no ranking, ela fará o segundo jogo do dia na Arthur Ashe, contra a eslovena Polona Hercog.

Outra brasileira na chave de simples do US Open, Teliana Pereira deve estrear nesta terça ou quarta. Sua adversária na estreia será a espanhola Carla Suárez Navarro.

O espanhol Rafael Nadal derrotou nesta quarta-feira (17) o uruguaio Pablo Cuevas e passou às quartas de final do torneio ATP Masters 1000 de Cincinnati. Nadal, terceiro cabeça de chave, superou Cuevas por 6-1 e 7-6 (7/4) e nas oitavas enfrentará o ganhador do confronto entre o australiano Nick Kyrgios (N.14) e o croata Borna Coric. O suíço Stan Wawrinka venceu o americano Jared Donaldson e também avançou às oitavas do Masters de Cincinnati. 

Wawrinka superou Donaldson em duas horas com parciais de 6-2, 3-6, 6-4 e irá disputar a próxima rodada contra o ganhador da partida entre o espanhol Feliciano López (N.16) e o búlgaro Grigor Dimitrov, número 34 do ranking mundial.

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Por outro lado, o espanhol Roberto Bautista perdeu para o francês Nicolás Mahut em três sets por 7-6 (7/2), 2-6, 6-3. O francês enfrentará na fase seguinte o japonês Yuichi Sugita, que bateu o alemão Alexander Zverev por 6-7 (4/7), 6-4 e 6-2.

Na competição feminina, a romena Simona Halep superou a alemã Annika Beck em sets corridos de 6-3, 6-1. A romena enfrentará nas oitavas de final a australiana Daria Gavrilova, que derrotou a ucraniana Elina Svitolina (N.17) por 6-2 e 6-2.

Resultados desta quarta-feira no Masters 1000 de Cincinnati:

Masculino - segunda rodada

Kei Nishikori (JPN/N.5) x Mikhail Youzhny (RUS) 6-3, 6-2

Dominic Thiem (AUT/N.8) x John Millman (AUS) 7-5, 6-1

Stan Wawrinka (SUI/N.2) x Jared Donaldson (ESA) 2-6, 6-3, 6-4

Jo-Wilfried Tsonga (FRA/N.7) x Reilly Opelka (EUA) 7-6 (7/5), 7-6 (7/3)

Milos Raonic (CAN/N.4) x John Isner (EUA) 7-6 (7/5), 7-6 (7/5)

Rafael Nadal (ESP/N.3) x Pablo Cuevas (URU) 6-1, 7-6 (7/4)

Gael Monfils (FRA/N.9) x Marcos Baghdatis (CHP) 7-5, 6-0

Primeira rodada

Nicolás Mahut (FRA) x Roberto Bautista (ESP/N.15) 7-6 (7/2), 2-6, 6-3

Juan Mónaco (ARG) x Ivo Karlovic (CRO) 6-4, 6-4

Yuichi Sugita (JPN) x Alexander Zverev (ALE) 6-7 (4/7), 6-4, 6-2

Feminino - segunda rodada

Misaki Doi (JPN) x Christina McHale (EUA) 2-6, 6-3, 6-4

Tímea Babos (HUN) x Belinda Bencic (SUI/N.13) 7-5, 6-2

Simona Halep (ROM/N.3) x Annika Beck (ALM) 6-3, 6-1

Roberta Vinci (ITA/N.6) x Tsvetana Pironkova (BUL) 7-5, 6-3

Daria Gavrilova (AUS) x Elina Svitolina (UCR/N.17) 6-2, 6-2

Johanna Konta (GBR/N.10) x Donna Vekic (CRO) 6-2, 6-3

Carla Suárez (ESP) x Alize Cornet (FRA) 6-2, 1-0 e abandono

Barbora Zhlavova Stricova (RTC) x Samantha Stosur (AUS/N.14) 7-6 (13/11), 6-3

Primeira rodada

Kristiana Mladenovic (FRA) x Kateryna Bondarenko (UCR) 7-6 (7/1), 6-3

Andrea Petkovic (ALE) x Lucie Safarova (RTC) 6-4, 6-7 (4/7), 6-2

Johanna Larson (SUE) x Irina-Camelia Begu (ROM) 6-3, 4-6, 6-3

Kurumi Nara (JPN) x Viktorija Golubic (SUI) 6-4, 4-6, 7-5

Johanna Larsson (SUE) x Irina Begu (ROM) 6-3, 4-6, 6-3

O argentino Juan Martin Del Potro segue fazendo história na Rio 2016. Depois de despachar o número um do mundo, Novak Djokovic, na primeira rodada, o alvo deste sábado (13) foi o multicampeão Rafael Nadal. Em um jogo emocionante, o grandalhão de 1,98 cm bateu o espanhol com as parciais 5x7, 4x6 e 6x7. 

Num primeiro set equilibrado, com quebras de saque para ambos os lados, Rafa aproveitou uma quebra no fim do set e parecia encaminhar a vitória. Mas Juan Martin Del Potro, de volta às quadras em 2016 após três cirurgias no punho esquerdo, não é de desistir facilmente. Igualou a partida num segundo set impecável.

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Com a torcida em sua maioria ao lado do espanhol, devido à tradicional rivalidade entre Brasil e Argentina, Rafael Nadal parecia mais inteiro no jogo. Porém, Del Potro quebrou o saque do espanhol no nono game e sacou para o jogo, em 5x4. Num game espetacular, Nadal fez quatro pontos seguidos e empatou tudo. Depois, sacou com 0x40 abaixo e, novamente, ressurgiu das cinzas. 

Com os nervos à flor da pele, ambos decidiram o jogo no tie-break. E o argentino fez bonito. Na raça, aplicou 8x6 no espanhol e chega à final com pinta de campeão, depois de jogos incríveis nas Olimpíadas. 

Os espanhóis Rafael Nadal e Marc López conquistaram a medalha de ouro no torneio de duplas masculinas dos Jogos Olímpicos ao derrotar na final os romenos Florin Mergea e Horia Tecau por 6-2, 3-6 e 6-4, em 2h28 de jogo.

Os americanos Jack Sock e Steve Johnson conquistaram o bronze. Eles derrotaram os canadenses Vasil Pospisil e Nadal terá a chance de ganhar outra medalha na Rio-2016, pois está nas semifinais do torneio de simples. O espanhol, dono de 14 títulos de Grand Slam, enfrentará o argentino Juan Martin Del Potro no sábado.

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Torcedores frustrados e calendário a ser refeito. Devido à chuva que atinge o Rio de Janeiro nesta quarta-feira (10), todas as partidas de tênis do período diurno, que seriam realizadas no Centro Olímpico de Tênis, foram canceladas. A confirmação só veio por volta das 16h. Jogadores de peso, como Rafael Nadal e Andy Murray, estariam em quadra. O clima impediu. 

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Com o desapontamento estampado no rosto, Eduardo Fonseca criticou a organização dos Jogos. “Só ficamos sabendo (do cancelamento) no boca a boca. A impressão que dá é que o pessoal adiou ao máximo o início da sessão, para começar ao menos um jogo, e não precisar realizar os reembolsos”. 

O paulista André Luiz Amorim chegou ao meio-dia e também “perdeu viagem”. “O Nadal ainda entrou em quadra, aqueceu, mas a chuva voltou a castigar. Cancelaram todos os jogos da manhã, não teve nenhuma partida”, afirmou. Segundo o torcedor, a informação é que, para quem comprou os ingressos pelo cartão, o estorno será automático. Quem pagou em dinheiro, precisará entrar no site das Olimpíadas e pedir o reembolso. 

Até a publicação desta matéria, as partidas do período noturno no Centro Olímpico de Tênis estavam mantidas pela organização. A previsão é que o clima melhore e as partidas sejam realizadas normalmente. 

O britânico Andy Murray, campeão olímpico em Londres-2012, iniciou a defesa da medalha de ouro nos Jogos do Rio-2016 com uma vitória tranquila sobre o sérvio Viktor Troicki, por 6-3 e 6-2, este domingo, no Complexo Olímpico de Tênis.

Número 2 do ranking mundial e um dos favoritos ao ouro olímpico, Murray derrotou o sérvio em pouco mais de 1 hora e 20 minutos.

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Murray enfrentará na segunda rodada o argentino Juan Mónaco.

O espanhol Rafael Nadal também avançou à segunda fase, ao derrotar o argentino Federico Delbonis por 6-2 e 6-1.

Esta foi a primeira partida de Nadal desde que ele abandonou o torneio de Roland Garros por uma lesão no punho.

Após abandonar Roland Garros por lesão, o espanhol Rafael Nadal anunciou nesta quinta-feira que não competirá em Wimbledon, no fim do mês. O atual número quatro do mundo ficará de fora do Grand Slam britânico por causa do problema físico, no punho esquerdo, que o tirou do saibro de Paris.

"Estou triste em anunciar que, depois de conversar com meus médicos e receber os resultados dos meus últimos exames, não estarei em condições de jogar em Wimbledon neste ano", lamentou o espanhol, dono de dois títulos na grama inglesa. "Como é de se imaginar, foi uma decisão difícil, mas a lesão que sofri em Roland Garros exige tempo para ser curada."

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Nadal desistiu em Roland Garros quando estava ainda na terceira rodada. Ele nem chegou a entrar em quadra para enfrentar o compatriota Marcel Granollers. Com dores, alegou que não poderia seguir na competição na qual já faturou nada menos que nove troféus de simples. Ele já havia desistido de disputar o Torneio de Queen's, que é preparatório para o Grand Slam londrino.

Com esta desistência, Nadal mantém uma sequência de pouco brilho recente em Wimbledon, que terá início no dia 27. Desde a final de 2011, na qual foi batido pelo sérvio Novak Djokovic, ele só vem acumulando decepções na grama inglesa.

Em 2012, caiu logo na segunda rodada, diante do azarão Lukas Rosol. No ano seguinte, foi ainda pior, ao ser derrotado pelo belga Steve Darcis logo na estreia. Em 2014, teve desempenho mais consistente, avançando até as oitavas de final. Mas novamente sucumbiu diante de uma "zebra", Nick Kyrgios - na época o australiano era apenas o 144º do mundo.

No ano passado, caiu de novo na segunda rodada. E, como se tornou recorrente, contra um azarão, o alemão Dustin Brown, então 102º do ranking.

Aos poucos Rafael Nadal vai recuperando o terreno perdido no circuito profissional. E, para tanto, vem contando com sua conhecida habilidade no saibro. Neste domingo, o espanhol fez valer sua fama de "Rei do Saibro" para vencer o japonês Kei Nishikori e comemorar o segundo título consecutivo neste ano. Ele não vencia duas competições em sequência desde 2013.

Cabeça de chave número um, Nadal venceu o cabeça dois por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/5, em um duelo de 2h04min de duração. Com o resultado, o tenista da casa comprovou seu contundente aproveitamento na cidade catalã. Em nove finais disputadas, venceu todas. Foi ainda seu segundo troféu no ano, logo após vencer o Masters 1000 de Montecarlo, também no saibro.

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De quebra, Nadal voltou a fazer história neste fim de semana ao igualar os 49 títulos conquistados no saibro pelo argentino Guillermo Vilas. Os dois são agora os maiores campeões sobre a superfície na era aberta do tênis.

Para alcançar o argentino, o 5º colocado do ranking precisou mostrar serviço contra o atual número seis do mundo, outro tenista que costuma ter bons resultados no saibro. Nadal abriu 3/1 no set inicial, mas sofreu a quebra logo em seguida. Nishikori, contudo, não conseguiu se manter no set por muito tempo. Pressionado, acabou cedendo outra quebra no nono game e viu Nadal vencer a parcial.

O segundo set teve início mais favorável ao japonês. Ele começou quebrando o serviço de Nadal e parecia mudar o panorama do jogo. A expectativa da torcida durou apenas um game. O tenista da casa devolveu a quebra e virou o placar. Nishikori ainda obteve outra quebra, mas não foi o suficiente para parar Nadal neste domingo, em uma exibição digna dos seus bons tempos no giro europeu sobre o saibro.

O presidente do Comitê Olímpico Espanhol, Alejandro Blanco, defendeu nesta quarta-feira (30), que Rafael Nadal seja o porta-bandeira da delegação do país nos Jogos do Rio, em parte para mostrar sua solidariedade ao tenista, que enfrenta novas acusações de doping. Blanco não é o responsável pela decisão, mas um grupo formado por presidentes das federações. Porém, o dirigente defendeu a escolha por tudo que Nadal já fez pelo esporte espanhol. O ex-líder do ranking da ATP era para ser o porta-bandeira nos Jogos de Londres, em 2012, mas se machucou antes do evento e foi substituído pelo jogador de basquete Pau Gasol.

Durante um evento em Madri, Blanco disse que Nadal como porta-bandeira da Espanha seria importante após as recentes acusações de doping feitas pela ex-ministra francesa da Saúde e do Esporte, Roselyne Bachelot, que afirmou que os sete meses em que Nadal ficou afastado por doping em 2012 foi "provavelmente devido a um teste positivo de doping". "O esporte espanhol lhe deve muito", disse Blanco. "Em Pequim, ele era o atleta que mais foi acompanhado pelos meios de comunicação internacionais e por outros atletas. Rafa Nadal levou o esporte espanhol para outro nível", acrescentou. "Eu acho que ele deve ser o porta-bandeira, especialmente depois de como ele foi tratado. Ele merece sentir que o esporte espanhol se preocupa com ele".

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Dono de 14 títulos dos torneios do Grand Slam e medalhista de ouro na Olimpíada de 2008, Nadal é um dos maiores ídolos da Espanha nos últimos anos. Ele foi defendido pelo governo espanhol e por outros atletas do país após as acusações de Bachelot. "Nadal é uma referência", disse Blanco. "Ele foi escolhido como porta-bandeira para Londres, ele poderia ser de novo para o Rio".

Blanco também reconheceu que o esporte espanhol teve a sua imagem abalada por escândalos de doping e pediu para o governo adaptar a legislação às novas exigências da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), que no início do mês declarou que o país não está em conformidade com os seus regulamentos. "Cada país se adaptou ao novo código, não há nenhuma razão para que não possamos fazê-lo", disse.

O dirigente também disse que atletas espanhóis têm o direito de decidir não ir ao Rio por temerem pela saúde em razão do zika, mas não espera que o vírus afete a Olimpíada de modo significativo. "Os atletas vão saber de antemão como será a situação", concluiu.

O sérvio Novak Djokovic e o espanhol Rafael Nadal sofreram mais do que esperavam para vencer em suas estreias no Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos, na noite deste domingo. O número 1 do mundo chegou a perder um set do desconhecido Bjorn Fratangelo, que veio do qualifying e é somente o número 149 do ranking da ATP.

O tenista da casa, de 22 anos, venceu o set inicial e exigiu esforço de Djokovic para buscar a virada, fechando a partida pelo placar de 2/6, 6/1 e 6/2. O sérvio mostrou certa falta de ritmo após se recuperar de uma infecção nos olhos, sofrida há duas semanas. Depois disso, ele ajudou o seu país a vencer na rodada de abertura da Copa Davis.

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Neste domingo, porém, Djokovic oscilou nos principais fundamentos. No saque, acertou oito aces, mas cometeu três duplas faltas. Assim, sofreu três quebras de saque na partida, algo incomum contra um adversário que nunca vencera um jogo de nível ATP. Depois do sufoco, o sérvio impôs forte ritmo no set final e fechou a partida em 1h46min.

Na terceira rodada, o líder do ranking terá pela frente o alemão Philipp Kohlschreiber. Atual número 30 do mundo, ele atropelou em sua estreia. Cedeu apenas um game na vitória sobre o local Denis Kudla por 6/0 e 6/1, em apenas 45 minutos, possivelmente o triunfo mais rápido desta edição de Indian Wells.

Mas não foi somente Djokovic quem suou na noite passada. O espanhol Rafael Nadal, em momento mais irregular no circuito, precisou de três sets para vencer na estreia. Quarto cabeça de chave, ele superou o também canhoto Gilles Müller, de Luxemburgo, por 6/2, 2/6 e 6/4.

Assim como o sérvio, o espanhol oscilou no serviço e sofreu três quebras. Porém, permaneceu mais tempo em quadra: 2h11min. Vindo de tropeços diante de rivais menos experientes, no Rio Open e em Buenos Aires, Nadal vai encarar na terceira rodada um conhecido adversário.

Será o compatriota Fernando Verdasco, responsável pelo primeiro grande revés de Nadal na temporada. No Aberto da Austrália, o número cinco do mundo foi eliminado em cinco sets contra Verdasco logo na primeira rodada do Grand Slam. Para avançar em Indian Wells, Verdasco precisou jogar apenas parte do set inicial. Seu rival, o eslovaco Martin Klizan, abandonou o jogo quando perdia por 5/3.

Ainda neste domingo, avançaram na chave os locais John Isner, Jack Sock, Steve Johnson e Sam Querrey, além dos espanhóis Feliciano López e Roberto Bautista Agut e dos franceses Gilles Simon e Adrian Mannarino e do alemão Alexander Zverev.

FEMININO - Na outra chave de simples do torneio americano, a romena Simona Halep, quinta cabeça de chave, avançou ao derrotar a russa Ekaterina Makarova por 6/2 e 6/4. Nas oitavas de final, Halep vai encarar a checa Barbora Strycova, que derrotou a japonesa Kurumi Nara por 3/6, 6/1 e 6/2. Se confirmar o favoritismo nas oitavas, Halep deve bater de frente com a favorita Serena Williams nas quartas.

Em outro confronto na noite deste domingo, a sérvia Jelena Jankovic massacrou a local Coco Vandeweghe por 6/0 e 6/1, em apenas 56 minutos. Nas oitavas, a ex-número 1 do mundo vai duelar com a polonesa Agnieszka Radwanska, terceira cabeça de chave.

Contra todos os prognósticos, o Rio Open terá neste domingo uma final sul-americana na chave masculina. Isso porque dois dos favoritos ao título cederam a "zebras" nesta madrugada e se despediram da competição de nível ATP 500. A maior delas foi a queda do espanhol Rafael Nadal, eliminado pelo uruguaio Pablo Cuevas. Na outra semifinal, o argentino Guido Pella despachou o austríaco Dominic Thiem.

Nadal, cabeça de chave número 1, era o grande favorito ao título. E ganhou ainda mais moral ao vencer o set inicial. No entanto, foi caindo de rendimento ao longo da partida, enquanto Cuevas exibia cada vez mais confiança. O uruguaio aproveitou a situação mais favorável e venceu de virada, por 6/7 (6/8), 7/6 (7/3) e 6/4, em uma "batalha" que durou 3h28min.

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"Foi a melhor vitória da minha carreira, contra o melhor jogador da história do saibro", comemorou Cuevas, atual número 45 do ranking. "Foi um jogo longo, acho que meu mérito foi não perder a confiança em nenhum momento, mesmo quando ele esteve à frente", analisou.

Nadal, por sua vez, lamentou mais um "tropeço" no saibro sul-americano. "Cuevas é um jogador perigoso, fez uma boa partida, sacou muito bem. Acho que joguei bem, lutei até o final, mas faltou tranquilidade e confiança nos momentos importantes. Queria o título, mas tenho que aceitar e continuar trabalhando", afirmou o especialista em saibro.

O espanhol também caiu na semifinal em Buenos Aires na semana passada. No Rio, no ano passado, ele foi eliminado na mesma fase. Com os resultados recentes, o número cinco do mundo segue em busca da sua 100ª final no circuito profissional.

Na final, Cuevas fará sua quinta final da carreira, em busca do quarto título. Para tanto, terá que superar o embalado Guido Pella, responsável por eliminar dois cabeças de chave no Rio. Logo na estreia, ele derrotou o norte-americano John Isner, quarto pré-classificado.

Na noite de sábado, ele voltou à carga e despachou o austríaco Dominic Thiem, que vinha do título em Buenos Aires, na semana passada. Pella venceu em sets diretos, com parciais de 6/1 e 6/4.

EUA - No Torneio de Delray Beach, o argentino Juan Martín Del Potro, compatriota de Pella, teve menos sorte. Em seu retorno às quadras, após três surpreendentes vitórias, o ex-número quatro do mundo caiu diante do forte saque do local Sam Querrey, por duplo 7/5. Querrey fará uma final americana com Rajeev Ram, que surpreendeu ao eliminar o búlgaro Grigor Dimitrov, quarto cabeça de chave, por 6/4 e 6/3.

Maior estrela do Rio Open, Rafael Nadal admitiu nesta segunda-feira que não será na competição que ele retomará seu melhor nível nas quadras. O tenista espanhol, apesar de figurar em 5º lugar no ranking, vive má fase no circuito, ainda na ressaca da eliminação na estreia no Aberto da Austrália.

"Não penso em jogar meu melhor tênis, penso em jogar melhor do que ontem. O que me motiva é ser melhor a cada dia", disse o "Rei do Saibro" ao admitir que sua meta por enquanto não é voltar a ser o melhor do mundo. "Sou feliz, trabalho para dar a melhor possibilidade de competir bem, lutar pelas coisas que me motivam e não penso no que passou."

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Nadal desconversou sobre sua presença nos Jogos Olímpicos do Rio-2016. "É um evento muito importante. Eu tentarei fazer o melhor possível, mas tenho muitos compromissos antes. Hoje, meu objetivo é ir bem neste torneio no Rio. Todos os torneios são importantes para mim. A Olimpíada é uma vez a cada quatro anos, não sei se será minha última, pode ser ou não. Em Londres-2012 disse que seria, mas nunca se sabe. Meu principal torneio agora é o Rio Open. Sigo meu calendário. Quando os Jogos Olímpicos chegarem, este será meu principal evento", declarou o campeão olímpico em Pequim-2008.

ZIKA - Questionado sobre a recente ameaça do vírus zika no Brasil, o tenista declarou que o surto não deve ser motivo de preocupação para os atletas. Para o número 5 no ranking, o fato de a competição ter sido mantida mostra que "as coisas seguem a normalidade".

"Sei que o torneio está fazendo o melhor possível para evitar riscos aos atletas, sei do que as pessoas me falam, mas não estou assustado. Há o risco (de transmissão), mas estou feliz por voltar ao Rio", afirmou o tenista no fim da tarde desta segunda.

Apesar de admitir que não sabe a extensão da gravidade, Nadal considera que a preocupação sobre os atletas é exagerada. "As coisas parecem seguir a normalidade. Há gente nas praias, nos restaurantes, então grave não deve ser. Não quero criticar nada, mas geralmente quando há uma notícia negativa, sempre se fala sobre ela. Torna-se o centro das atenções. Estamos em um evento mundial de tênis e o torneio não foi suspenso. Se houvesse alguma catástrofe, não estaria vendo essa normalidade", ponderou o espanhol.

Novak Djokovic voltou a derrotar Rafael Nadal neste sábado e se credenciou para buscar o tetracampeonato do ATP Finals, em Londres. O sérvio não deu chances ao espanhol e venceu em sets diretos, com duplo 6/3, em 1h19min, para alcançar a quarta final consecutiva da competição que reúne os oito melhores tenistas da temporada.

Na decisão, Djokovic terá pela frente um rival suíço. Só não sabe ainda quem será. Roger Federer e Stan Wawrinka vão se enfrentar ainda neste sábado, às 18 horas (horário de Brasília) - Federer é o único invicto da competição até agora e bateu o sérvio na fase de grupos.

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Djokovic e Nadal repetiram neste sábado o que fizeram nas três partidas que já haviam disputado neste ano. O número 1 do mundo venceu com amplo domínio, sem ceder sets. Foi assim no Masters 1000 de Montecarlo, em Roland Garros e na final do Torneio de Pequim.

A arma principal de Djokovic neste sábado foi o saque. Em seu serviço, perdeu apenas sete pontos no primeiro set. E três, no segundo. Demonstrando potência, não teve seu saque ameaçado em nenhum momento da partida.

Além disso, mostrou-se sólido no fundo de quadra, pressionando o serviço de Nadal a todo momento. Neste ritmo, quebrou o saque do espanhol uma vez no set inicial e duas vezes, na parcial seguinte. Oscilando demais, como aconteceu na partida anterior, contra o compatriota David Ferrer, Nadal teve poucas chances para reagir.

Com a vitória deste sábado, Djokovic fechou o confronto com Nadal neste ano com o placar de 4 a 0. No retrospecto total, chegou finalmente ao empate. Agora ambos têm 23 triunfos no duelo. No domingo, o líder do ranking vai tentar buscar seu quinto título do ATP Finals, o quarto consecutivo.

Rafael Nadal voltou a oscilar na quadra dura da Basileia nesta quarta-feira (28). Diante do búlgaro Grigor Dimitrov, o espanhol precisou superar os próprios erros para vencer por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 4/6 e 6/3, em 2h12min, e garantir seu lugar nas quartas de final do torneio suíço de nível ATP 500.

Com o triunfo, Nadal manteve o retrospecto impecável contra Dimitrov. Agora soma sete vitórias em sete jogos contra o búlgaro, atual 28º do ranking. Agora o tenista da Espanha espera o confronto entre o croata Marin Cilic e o russo Teymuraz Gabashvili para conhecer seu próximo adversário na Basileia.

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Para seguir vivo na chave suíça, Nadal teve que superar a irregularidade no início dos três sets. Dimitrov quebrou o saque do rival nos primeiros games das três parciais. Nadal, contudo, reverteu a situação no primeiro e no terceiro sets. Na parcial inicial, chegou a abrir 4/2, até que levou a virada.

No segundo, fez 4/0 e, mesmo dando chances ao rival, o búlgaro venceu o set e empatou a partida. Mais confiante, ele também começou o terceiro set quebrando o saque de Nadal. Fez 2/0 e mal teve tempo para se acostumar com a vantagem. O espanhol virou em seguida para 3/2 e ainda obteve outra quebra para sacramentar a vitória.

Jogando em casa, Stan Wawrinka não teve o mesmo destino que o espanhol. Sem resistir ao saque do croata Ivo Karlovic, o segundo cabeça de chave foi eliminado logo em sua estreia pelo placar de 3/6, 7/6 (7/2) e 6/4.

Já os cabeças Marin Cilic e Kevin Anderson tiveram duelos mais tranquilos nesta quarta. Cilic despachou o local Marco Chiudinelli por 6/3 e 7/6 (7/3). Anderson derrotou o croata Borna Coric por 6/3 e 6/2.

Na sequência, Cilic vai enfrentar o russo Teymuraz Gabashvili, que bateu o argentino Leonardo Mayer por 7/5, 4/6 e 6/4. Anderson, por sua vez, terá pela frente o norte-americano Donald Young.

Pela segunda rodada, o belga David Goffin eliminou o francês Adrian Mannarino por 6/4 e 6/3. Seu próximo adversário sairá do confronto entre o local Roger Federer, principal favorito ao título, e o alemão Philipp Kohlschreiber.

ESPANHA - No Torneio de Valência, de nível ATP 250, o brasileiro Thomaz Bellucci foi eliminado nas quartas de final das duplas. Ele e o britânico Colin Fleming foram superados pelos austríacos Julian Knowle e Oliver Marach por 6/7 (11/13), 6/4 e 10/8. Na terça, o brasileiro já havia caído na chave de simples, logo na estreia, diante do alemão Mischa Zverev.

Pela mesma chave de simples, o australiano Bernard Tomic, terceiro cabeça de chave, protagonizou a decepção do dia ao ser eliminado pelo uruguaio Pablo Cuevas por 3/6, 6/3 e 6/4. Avançaram nesta quarta o canadense Vasek Pospisil, o espanhol Roberto Bautista Agut, o russo Andrey Rublev e o norte-americano Steve Johnson.

Novak Djokovic voltou a dominar Rafael Nadal neste domingo (11). Em grande fase, o sérvio controlou a final do Torneio de Pequim desde o início e faturou seu sexto título na competição chinesa, de nível ATP 500, pelo placar de 2 sets a 0, com duplo 6/2, em 1h30min de duelo.

Foi a terceira vitória do número 1 do mundo sobre o espanhol, sem contar o triunfo na exibição na Tailândia, na semana passada. Ele havia levado a melhor na semifinal do Masters 1000 de Montecarlo e na surpreendente partida das quartas de final de Roland Garros, quando Nadal sofrera apenas a sua segunda derrota no Grand Slam francês.

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Apesar da sequência, Djokovic ainda perde para Nadal no retrospecto geral. O espanhol soma 23 vitórias, contra 22 do sérvio, em uma das maiores rivalidades da história - trata-se do confronto que mais se repetiu na Era Aberta do tênis, desde 1968.

O líder do ranking se sobrepôs ao dono de 14 títulos de Grand Slam a partir do bom saque e do melhor desempenho nos momentos mais decisivos da partida, principalmente nos ralis. Djokovic começou a partida quebrando o saque de Nadal, que chegou a crescer na partida ao longo do set inicial, mas acabou cedendo outra quebra.

A segunda parcial começou mais equilibrada. Até que o espanhol pediu atendimento médico para tratar de dores no pé direito. Na retomada, Djokovic faturou a primeira quebra de saque do set e abriu vantagem. Sem ter seu saque ameaçado, o sérvio obteve outra quebra e sacramentou a vitória e o título.

O número 1 do mundo terminou a partida com 23 bolas vencedoras, contra sete do espanhol. Cravou sete aces e ainda converteu 70% dos pontos quando jogou com o primeiro serviço. Com este desempenho, manteve o retrospecto invicto no torneio chinês, com 29 vitórias consecutivas. Ele foi campeão em Pequim também em 2009, 2010, 2012, 2013 e 2014. Em 2011 não competiu e o título ficou com o checo Tomas Berdych.

No total, o sérvio chegou ao seu 56º título na carreira, o 8º somente neste ano. Já Nadal, atual número oito do mundo, tem três troféus na temporada, em torneios de menor relevância. Apesar do vice em Pequim, o espanhol comemora os pontos somados, que o colocam em situação mais favorável, em busca da vaga no ATP Finals, que reúne os oito melhores tenistas da temporada, em novembro, em Londres.

Rafael Nadal precisou vencer mais uma partida dura para avançar no US Open. Desta vez, as dificuldades podiam ser atribuídas mais aos vacilos do espanhol do que a qualidade do rival. Se na estreia o espanhol perdeu set para a promessa croata Borna Coric, nesta quarta-feira ele suou para superar os seus 40 erros não forçados e derrotar o argentino Diego Schwartzman, por 7/6 (7/5), 6/3 e 7/5, comemorando a 750ª vitória da carreira.

O triunfo levou Nadal para a terceira rodada, quando enfrentará mais uma vez o italiano Fabio Fognini. Será o terceiro confronto entre os dois somente neste ano. E Fognini lidera o retrospecto da temporada por 2 a 1. Venceu no Rio Open e em Barcelona. O ex-número 1 do mundo reagiu em Hamburgo ao bater o rival na final, garantindo o título.

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Para tanto, Nadal teve mais trabalho do que esperava para eliminar o 74º do ranking. Com o apoio da torcida, o espanhol começando quebrando o saque do argentino e sustentou a vantagem até sacar para o set. Schwartzman reagiu no momento certo e devolveu a quebra. O tie-break, Nadal voltou a vacilar. Abriu 2/0, levou a virada e o argentino esteve a dois pontos de fechar o set. O espanhol reagiu prontamente e fechou a parcial.

Após desperdiçar chances preciosas, Schwartzman voltou a se impor no saque do favorito e fez 2/0 no início da segunda parcial. O espanhol empatou em 2/2 e obteve outras duas quebras, diante do desânimo do adversário, abatido pela oportunidade perdida.

O argentino, contudo, voltou ao jogo no início do terceiro set. Como aconteceu na parcial anterior, ele começou na frente ao fazer 4/2. Mas novamente não sustentou a vantagem. Longe de mostrar seu melhor tênis, Nadal reagia como podia, com uma atuação ligeiramente inferior a da estreia. Mesmo assim, buscou duas quebras de saque e virou o placar. No match point, sacramentou a vitória com uma bola que desvio na fita da rede e caiu do outro lado, após 2h41min de jogo.

Além da classificação, Nadal pôde comemorar ao fim da partida a 750ª vitória na carreira. Ele soma apenas 154 derrotas, alcançando um dos melhores aproveitamentos da história. É o maior da era aberta do tênis, com porcentual de 82,96%. Em segundo, vem o sueco Bjorn Borg, com 82,74% de aproveitamento.

De volta ao estádio Arthur Ashe, Rafael Nadal oscilou na madrugada desta terça-feira, mas estreou com vitória no US Open. O espanhol, que ficou de fora do Grand Slam norte-americano em 2014, teve altos e baixos contra o jovem croata Borna Coric até fechar o jogo por 3 sets a 1, com parciais de 6/3, 6/2, 4/6 e 6/4.

Na segunda rodada, o dono de dois títulos em Nova York terá pela frente o argentino Diego Schwartzman, especialista em saibro. Para avançar, ele superou o sueco Elias Ymer nesta segunda, pelo placar de 6/3, 6/2 e 6/2. Se confirmar o favoritismo, o atual número 8 do mundo poderá cruzar com o italiano Fabio Fognini, que estreou vencendo o local Steve Johnson por 2/6, 6/3, 6/4 e 7/6 (7/2).

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Em seu retorno à Nova York, após se sagrar campeão em 2013, Nadal foi alvo de muita expectativa por parte da torcida. Vindo de uma temporada das mais irregulares em sua carreira, o espanhol tinha pela frente uma das promessas do circuito. Aos 18 anos, Coric, atual 33º do ranking, já mostrou em torneios anteriores que não treme diante dos grandes favoritos.

Mas, diante do espanhol, o croata ofereceu pouca resistência no início da partida. Nadal aproveitou para ganhar ritmo e abriu vantagem com uma única quebra de saque no fim do set inicial. Embalado, o favorito cresceu no jogo e praticamente não deu chances ao croata na segunda parcial. Foram duas chances e duas quebras convertidas.

A essa altura, Nadal já se mostrava solto em quadra. Disparava bons golpes do fundo de quadra, que lhe renderam 40 bolas vencedoras em toda a partida, e arriscava mais, o que não vinha fazendo nas competições anteriores. Por essa razão, cometeu 31 erros não forçados, contra 28 do rival.

O espanhol parecia caminhar tranquilamente para a vitória até que passou a oscilar no terceiro set. O bom saque, que vinha dando resultado, foi irregular e lhe custou duas quebras de saque. Coric não deixou a chance escapar e levou o set, forçando a disputa de ao menos mais uma parcial. Desta vez, Nadal não hesitou. Voltou a sacar bem e converteu uma de duas chances de quebra para fechar o jogo em 2h47min.

Ainda pela rodada de segunda-feira, estrearam com vitória os espanhóis Feliciano López, Roberto Bautista Agut e Tommy Robredo, o italiano Andreas Seppi e o francês Jeremy Chardy, todos cabeças chave. Fora da lista de favoritos avançaram os espanhóis Marcel Granollers e Pablo Carreño Busta, o ucraniano Sergiy Stakhovsky e o uruguaio Pablo Cuevas.

ABANDONOS - O primeiro dia de disputas na chave principal do US Open foi marcado por set desistências, quatro delas no torneio masculino. A maior baixa foi a do francês Gael Monfils, que sofreu uma queda durante a partida contra o ucraniano Illya Marchenko. Por conta de dores nas costas, o 16º cabeça de chave desistiu quando perdia por 2/6, 6/4 e 5/0.

Também abandonaram o ucraniano Alexandr Dolgopolov, diante do australiano Samuel Groth, o espanhol Pablo Andújar, contra o russo Teymuraz Gabashvili, o alemão Florian Mayer, que beneficiou o eslovaco Martin Klizan, e o taiwanês Yen-hsun Lu, favorecendo o casaque Mikhail Kukushkin.

Com uma grande exibição no saibro de Hamburgo, Rafael Nadal não deu chances ao italiano Andreas Seppi neste sábado e avançou à final do torneio de nível ATP 500 disputado na Alemanha. Em 1h20min, o espanhol cedeu apenas três games ao adversário e fechou o jogo com o placar de 2 sets a 0, parciais de 6/1 e 6/2. Seu adversário na decisão será outro tenista da Itália, Fabio Fognini.

Em uma das temporadas mais irregulares de sua carreira, Nadal surpreendeu neste sábado (1º) ao fazer grande apresentação em Hamburgo. Ele dominou Seppi, atual 26º do ranking, desde o início e não aliviou o ritmo nem mesmo quando chegou a receber atendimento médico em quadra no segundo set.

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O favorito começou a partida com uma atuação fulminante. Cometendo raros erros não forçados, ele faturou três quebras de saque em sequência e abriu 5/0 no placar. Seppi conseguiu devolver uma das quebras, mas Nadal não teve o set ameaçado em nenhum momento.

Na segunda parcial, Nadal retomou o forte ritmo do início e logo fez 2/0. Na metade da parcial, pediu atendimento ao reclamar de dores no abdome. Medicado, voltou à partida, mantendo o mesmo padrão de jogo. Mesmo perdendo o saque, sustentou o bom ritmo e ainda conseguiu mais duas quebras para assegurar a vitória.

Neste domingo, Nadal vai disputar sua 96ª final no circuito profissional, a 55ª somente no saibro. Ele busca o 67º título da carreira, o 47º na terra batida. Do outro lado, porém, reencontrará Fabio Fognini, seu algoz nas duas partidas disputadas nesta temporada. O italiano, que avançou ao bater o francês Lucas Pouille por 6/2 e 7/6 (7/2), venceu no Rio de Janeiro e em Barcelona neste ano. Nadal, contudo, lidera no retrospecto geral, por ter quatro triunfos sobre Fognini.

Após sofrer com oscilações na grama nos jogos anteriores, Rafael Nadal apresentou boa evolução no piso rápido de Stuttgart, na Alemanha, neste sábado, ao derrotar com certa facilidade o francês Gael Monfils, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4, em apenas 1h19min de partida. A vitória garantiu o espanhol na terceira final da temporada.

Na decisão, Nadal terá pela frente o vencedor do confronto entre o croata Marin Cilic, atual campeão do US Open, e o sérvio Victor Troicki. Eles se enfrentam ainda neste sábado na grama do torneio de nível ATP 250, preparatório para Wimbledon.

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O tenista da Espanha, que vive temporada irregular, disputará neste domingo a sua 95ª final da carreira, a sétima na grama. Mas será a primeira neste piso desde que foi derrotado pelo sérvio Novak Djokovic na decisão de Wimbledon de 2011.

Para voltar a uma final na grama, Nadal precisou mostrar crescimento ao longo desta semana. Ainda na ressaca de Roland Garros, quando teve seu reinado derrubado pelo mesmo Djokovic nas quartas de final e caiu para o 10º lugar do ranking, o espanhol oscilou muito nas primeiras partidas em Stuttgart.

Na estreia, Nadal precisou de três sets e de 2h40min para superar o cipriota Marcos Baghdatis. Na sequência, foram mais 2h20min para derrotar o australiano Bernard Tomic, novamente em três sets.

Neste sábado, o espanhol dominou a partida desde o início contra o 16º colocado do ranking. Ele resistiu bem aos 11 aces de Monfils e obteve duas quebras de saque, uma em cada set. E se defendeu bem ao salvar quatro break points. Com a boa vitória, Nadal reforça o favoritismo para a final, independentemente do adversário.

Ainda buscando seu melhor tênis no saibro de Roland Garros, o espanhol Rafael Nadal contou mais uma vez com a ajuda do adversário para avançar com tranquilidade na chave do Grand Slam francês. Nesta quinta-feira, ele soube tirar proveito das falhas do compatriota Nicolás Almagro para vencer o jogo por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/3 e 6/1.

Com o triunfo, Nadal garantiu vaga na terceira rodada, quando terá pela frente o vencedor do confronto entre o austríaco Jürgen Melzer e o russo Andrey Kuznetsov. Eles se enfrentam ainda nesta quinta. Em busca do seu 10º título em Paris, Nadal acumula agora 68 vitórias em 69 jogos disputados na competição.

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Diante do "freguês" Almagro, Nadal não teve maiores problemas para dominar o jogo. Controlou as jogadas do fundo da quadra e aproveitou os vacilos do rival. Almagro cometeu 38 erros não forçados, contra apenas 16 do favorito, em toda a partida. Com solidez no saque, Nadal sofreu poucas ameaças durante o jogo.

No set inicial, o cabeça de chave número seis faturou a primeira quebra de saque no terceiro game. Abrindo 2/1, manteve a vantagem, mesmo após desperdiçar outros seis break points. Na segunda parcial, a quebra também veio no início. Almagro, contudo, tentou reagir ao devolver a quebra. Nadal, então, se impôs no serviço do rival em outros dois games e fechou o set.

Passado o pequeno susto, o favorito massacrou Almagro na terceira parcial. Diante do desânimo do adversário, Nadal abriu 5/0 e não teve problemas - e não sofreu maior desgaste - para fechar o jogo em 2h22min.

OUTROS RESULTADOS - Cabeça de chave número nove, o croata Marin Cilic bateu o italiano Andrea Arnaboldi por 7/6 (7/3), 6/1 e 6/1, e também se garantiu na terceira rodada. O mesmo aconteceu com o espanhol Pablo Andújar, diante do 22º cabeça Philipp Kohlschreiber, da Alemanha, e do argention Leonardo Mayer, ao passar pelo polonês Jerzy Janowicz.

Já o australiano Bernard Tomic decepcionou ao cair diante do compatriota Thanasi Kokkinakis em uma batalha de cinco sets: 3/6, 3/6, 6/3, 6/4 e 8/6. Tomic era o 27º cabeça de chave do torneio. Outro compatriota, Nick Kyrgios não precisou suar para avançar. Ele contou com a desistência do britânico Kyle Edmund para seguir na competição.

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