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O Milan esteve perto nesta quinta-feira (28) de mais um duro tropeço na temporada. Depois de oscilar no Campeonato Italiano, no fim de semana, o time italiano alternou altos e baixos no San Siro, em jogo da Liga Europa, e precisou de um gol salvador nos acréscimos para vencer o Rijeka por 3 a 2.

Os anfitriões chegaram a abrir 2 a 0 e venciam por esta placar até os 37 minutos do segundo tempo. Mas dois vacilos custaram o empate da equipe croata. A decepção só não confirmou porque o Milan buscou o terceiro gol aos 48 minutos do segundo tempo, com Patrick Cutrone.

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O triunfo, na esteira da derrota para a Sampdoria, levou o Milan aos seis pontos, na liderança isolada do Grupo D - na abertura da fase de grupos, os italianos golearam o Austria Wien por 5 a 1, fora de casa. O AEK Athens é o segundo colocado, com quatro, após empatar por 2 a 2 com o time austríaco. Sem pontuar, o Rijeka é o último da chave.

Vindo de um tropeço no Italiano, o que rendeu um "puxão de orelha" do técnico Vincenzo Montella, o Milan tratou de abrir vantagem no placar aos 14 minutos, com gol do português André Silva, um dos seus principais reforços para a temporada. Ele disparou pela esquerda, fez fila ao entrar na área e bateu cruzado para o gol.

Antes do intervalo, a partida precisou ser paralisada por cerca de três minutos porque torcedores do time da casa teriam lançado um sinalizador em campo.

No segundo tempo, o Milan aumentou a contagem com gol de Mateo Pablo Musacchio aos 8 minutos. Após cobrança de escanteio e bate-rebate na área, ele apareceu na pequena área para completar para as redes com facilidade.

A vitória do Milan parecia sacramentada. Até que Acosty, aos 37, roubou a bola na intermediária, pegando a defesa do Milan despreparada, investiu pelo meio, dividiu com o goleiro e viu a bola morrer no fundo das redes.

O susto se repetiu quatro minutos depois. Romagnolli fez falta boba na linha de fundo, dentro da área. O árbitro assinalou o pênalti e Elez converteu a cobrança no canto direito de Donnarumma, que chegou a encostar na bola, sem evitar o segundo gol dos visitantes.

O gol salvador dos italianos veio somente aos 48 minutos do segundo tempo. Em bela jogada pela esquerda, Patrick Cutrone apareceu em boa posição dentro da área para marcar o terceiro e confirmar a vitória dos anfitriões.

NICE E LAZIO VENCEM - No equilibrado Grupo K, os dois favoritos levaram a melhor nesta quinta. Ambos jogaram em casa. A Lazio fez 2 a 0 no Zulte-Waregem, com gols de Felipe Caicedo e Ciro Immobile. E o Nice aplicou 3 a 0 no Vitesse, com dois gols de Alassane Plea.

O resultado manteve o equilíbrio na chave. Os dois times, ainda sem tropeçar, somam seis pontos cada. Assim, dividem a liderança do grupo, com ligeira vantagem para o Nice, por causa do saldo de gols. As outras duas equipes da chave ainda não pontuaram nesta fase da Liga Europa.

OUTROS RESULTADOS - Pelo Grupo E, o Everton voltou a decepcionar a torcida. Desta vez, empatou por 2 a 2 com o Apollon Limassol, na Inglaterra. Com o resultado, ocupa a quarta e última colocação da chave, com apenas um ponto. No outro jogo do grupo, Lyon e Atalanta empataram por 1 a 1.

No Grupo A, dois empates marcaram a rodada, Villarreal e Maccabi Tel Aviv ficaram no 0 a 0, enquanto Astana e Slavia Prague terminaram em 1 a 1. Pelo Grupo B, o Dínamo de Kiev derrotou o Partizan Belgrado por 3 a 2. Skenderbeu e Young Boys empataram por 1 a 1.

Na chave C, o Braga bateu o Istanbul Basaksehir por 2 a 1, mesmo placar da vitória do Ludogorets Razgrad sobre o Hoffenheim. E, pelo Grupo F, o Lokomotiv Moscow superou o Zlin por 3 a 0, enquanto Sheriff e Copenhague ficaram no 0 a 0.

O Napoli conseguiu nesta quarta-feira (16) uma boa vantagem na luta por uma vaga na fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa. No estádio San Paolo, em Nápoles, pela rodada de ida da fase de playoffs, o time italiano derrotou o Nice por 2 a 0 e pode até perder para se classificar. Os gols, um em cada tempo, foram marcados pelo atacante belga Dries Mertens e pelo volante brasileiro naturalizado italiano Jorginho.

Na próxima terça-feira, em Nice, no sul da França, o Napoli pode perder até por um gol de diferença ou dois, caso marque ao menos um, para avançar à fase de grupos da Liga dos Campeões. O clube francês terá de correr atrás do prejuízo e vencer por três ou mais gols de vantagem. Um novo 2 a 0, para o Nice, levará o confronto para a prorrogação e, caso seja necessário, disputa por pênaltis.

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Em campo, o Napoli imprimiu o seu estilo de jogo do primeiro ao último minuto. Na busca pela posse de bola e toques rápidos com o trio de atacantes formado por Lorenzo Insigne, José Callejón e Mertens, o time italiano criou chances atrás de chances e conseguiu dois gols. O primeiro, aos 13 minutos do primeiro tempo, veio em uma jogada pela esquerda, na qual o belga recebeu livre na área e bateu cruzado. O segundo, aos 25 da segunda etapa, saiu em uma cobrança de pênalti de Jorginho.

O Nice, passando por um péssimo início de temporada - perdeu nas duas primeiras rodadas do Campeonato Francês -, levou perigo apenas em contra-ataques, mas que pouco assustaram o goleiro espanhol Pep Reina, que não fez qualquer defesa na partida. O time francês não contou nesta quarta-feira com seus dois principais jogadores - o atacante italiano Mario Balotelli e o meia holandês Wesley Sneijder.

Quem também obteve um bom resultado nesta rodada de ida foi o Sevilla. Debaixo de muita chuva na Turquia, o time espanhol derrotou o Istanbul Basaksehir por 2 a 1 e levou a vantagem do empate e da derrota por 1 a 0 para o duelo da próxima terça, na Espanha. Sergio Escudero abriu o placar para os visitantes no primeiro tempo. Na segunda etapa, Eljero Elia empatou em rápido contra-ataque aos 19 minutos, mas o atacante Wissam Ben Yedder, de letra, recolocou o Sevilla na frente aos 39.

OUTROS JOGOS - Mais três confrontos foram abertos nesta quarta-feira. Quem mais se aproximou da vaga na fase de grupos foi o Celtic, da Escócia, que em Glasgow goleou o Astana, do Casaquistão, por 5 a 0. Para azar dos casaques, dois gols foram contra - o primeiro, de Evgeniy Postnikov, e o quinto de, Igor Shitov. O centroavante Scott Sinclair marcou duas vezes para os escoceses.

Em duelos mais equilibrados, Olympiakos (Grécia) e Hapoel Beer Sheva (Israel) saíram na frente com vitórias por 2 a 1 como mandantes contra Rijeka (Croácia) e Maribor (Eslovênia).

O meia Wesley Sneijder é a mais nova estrela a reforçar um clube do futebol francês. Nesta segunda-feira (7), o Nice oficializou a contratação do jogador holandês, que estava sem clube após acertar a rescisão do seu vínculo com o Galatasaray, da Turquia.

A chegada de Sneijder ao Nice já vinha sendo dada como certa nos últimos dias, mas só foi oficializada nesta segunda-feira, após o jogador ser aprovado nos exames médicos. Assim, ele se torna mais um astro internacional a chegar ao futebol da França, apenas alguns dias depois de o Paris Saint-Germain tirar o brasileiro Neymar do Barcelona.

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E assim como ocorreu com Neymar, que viu Javier Pastore lhe ceder a camisa de número 10 do Paris Saint-Germain, Sneijder também vai usar a 10 do Nice, que antes era de Mika Le Bihan. O Nice fechou a contratação de Sneijder apenas alguns dias após o clube avançar aos playoffs da Liga dos Campeões da Europa ao eliminar o Ajax. Agora, o time tentará passar pelo Napoli para se garantir na fase de grupos da competição continental.

Sneijder, de 33 anos, disputou 131 partidas e marcou 31 gols pela seleção holandesa, sendo destaque do time finalista da Copa do Mundo de 2010, mesmo ano em que faturou o título da Liga dos Campeões. Na sua carreira em clubes, passou por Ajax, Real Madrid e Inter de Milão, antes de chegar ao Galatasaray.

Com a contratação de Sneijder, o Nice passa a ter três jogadores que já venceram a Liga dos Campeões no seu elenco - os outros são o atacante italiano Mario Balotelli e o zagueiro brasileiro Dante. No último fim de semana, o time perdeu por 1 a 0 para o Saint-Étienne na sua estreia no Campeonato Francês.

Na disputa direta pela liderança isolada do Campeonato Francês, neste sábado (4), o Monaco bateu o Nice por 3 a 0, em casa, em uma tarde inspirada do atacante colombiano Radamel Falcao García, autor de dois gols.

A vitória levou o Monaco aos 52 pontos em 23 rodadas no Campeonato Francês. O time do principado não perde desde o dia 18 de dezembro, com nove partidas invicto, sendo cinco jogos pelo torneio nacional.

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Já o Nice não conseguiu espantar a má fase, com um único triunfo nas últimas seis partidas, estacionou nos 49 pontos e já é ameaçado pelo Paris Saint-Germain, que tem 46 pontos e entra em campo mais tarde neste sábado.

A partida teve três brasileiros escalados como titulares, sendo todos eles jogadors de defesa. Foram os casos de Fabinho e Jemerson no Monaco, enquanto Dante começou jogando no time do italiano Balotelli.

Apesar da superioridade do Monaco durante toda a partida, os gols só aconteceram na segunda etapa. Aos dois minutos, Mendy cruzou com precisão e Germain testou para as redes do Nice.

Já aos 15 minutos, o lateral-esquerdo Mendy acertou novo cruzamento, desta vez rasteiro, para Falcao completar e fazer 2 a 0. Aos 36, o colombiano recebeu de Lemar e selou a vitória, marcando seu 14.º tento na temporada.

Pela próxima rodada do Campeonato Francês, o Monaco entra em campo contra o Montpellier, fora de casa, na terça-feira. No dia seguinte, o Nice recebe o Saint-Étienne.

Com dois gols do italiano Mario Balotelli, o Nice derrotou o Dijon por 2 a 1 em casa e abriu vantagem na liderança do Campeonato Francês. Com a vitória, neste domingo (18), o time anfitrião agora lidera com 43 pontos, quatro a mais do que o segundo colocado, o Monaco, após 18 rodadas.

Balotelli, que voltou ao time após se recuperar de lesão, chegou a oito gols na competição ao balançar as redes uma vez em cada tempo. Ele abriu o marcador aos 32 minutos, após cobrança de pênalti. Na comemoração, vestiu o gorro de Papai Noel. Também de pênalti, Julio Tavares igualou o marcador para os visitantes cinco minutos mais tarde.

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A vitória veio com um gol irregular. Aos cinco minutos da etapa final, Balotelli recebeu em impedimento e mandou para as redes. Na comemoração do triunfo, os torcedores do Nice homenagearam a Chapecoense com gritos de "vamos, vamos, Chapê".

O vice-líder Monaco tropeçou na rodada com um derrota em casa por 3 a 1 para o Lyon. O resultado manteve os visitantes na quarta colocação com 31. Gezzal, Valvuena e Lacazette fizeram os gols da vitória; Bakayoko descontou. No último sábado, o Paris Saint-Germain, terceiro colocado com 36 pontos, também perdeu. Foi superado por 2 a 1 pelo Guingamp, fora de casa.

Ainda neste domingo, o Olympique de Marselha venceu o Lille por 2 a 0, no estádio Velódrome, em Marselha, e o Caen derrotou o Metz por 3 a 0 como mandante.

O Papa Francisco recebeu familiares de vítimas do ataque ocorrido na cidade de Nice, na França, oferecendo a eles "imensa compaixão" e os encorajando a não responder ao ódio com mais ódio.

O público no Vaticano neste sábado incluía cristãos, muçulmanos e judeus. O Papa disse que relações fortes entre as religiões poderiam ajudar a "aliviar as feridas desses eventos dramáticos". O ex-prefeito de Nice trouxe uma cesta com 86 flores para simbolizar as 86 vítimas do ataque ocorrido em 14 de julho no qual um extremista atingiu pessoas que celebravam o feriado do dia da Queda da Bastilha na cidade da Riviera Francesa.

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Francisco alertou contra "responder ao ódio com ódio e à violência com violência", mas disse que a tentação para fazê-lo pode ser grande. Algumas das pessoas mostraram, no encontro, fotos dos parentes mortos e o Papa cumprimentou os participantes um por um.

Fonte: Associated Press.

O Papa Francisco receberá as vítimas do atentado de Nice de 14 de julho no Vaticano no dia 24 de setembro, informou a prefeitura desta localidade do sudeste da França.

Um dia após o ataque, que deixou 86 mortos e 434 feridos, incluindo muitas crianças, o papa Francisco o condenou "da forma mais absoluta" e expressou sua solidariedade às vítimas e aos franceses, um gesto de solidariedade que reiterou no domingo seguinte durante a oração do Ângelus.

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O pontífice receberá no dia 24 de setembro todas as vítimas e seus familiares em uma audiência privada, "sem distinção de religião", destacava em um comunicado o presidente da Metrópole de Nice - Riviera Francesa, Christian Estrosi. Um terço das vítimas era de confissão muçulmana.

Dois aviões serão fretados para transportar "os feridos físicos e as famílias" que perderam parentes, informava o serviço de imprensa da prefeitura de Nice. "Para as vítimas indiretas, pessoas comovidas, etc, serão colocados à disposição ônibus que sairão na véspera" ao Vaticano, acrescentou.

Na noite da festa nacional de 14 de julho, mais de 30.000 pessoas contemplavam os fogos de artifício no passeio marítimo de Nice quando Mohamed Lahouiej Bouhlel, um tunisiano de 31 anos, avançou contra a multidão ao volante de um caminhão em alta velocidade.

O atentado foi reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico, combatido pela França no Iraque e na Síria.

A justiça francesa suspendeu nesta quinta-feira a proibição do uso de burkini nas praias de Nice, afirmando que a comoção causada pelo atentado de 14 de julho na cidade da Côte d'Azur não justifica a medida.

Depois de duas semanas de intensa polêmica, a mais alta instância administrativa francesa, o Conselho de Estado, considerou na semana passada que estes trajes de banho muçulmanos não provocam distúrbios de ordem pública e que, por isso, não deviam ser proibidos.

Apesar desta decisão, várias cidades do litoral mediterrâneo, entre elas Nice, Cannes e Fréjus (sudeste), decidiram manter seus decretos promulgados durante o verão (europeu) para desterrar o burkini, considerados provocativos e proselitistas. Mas, por lógica da aplicação da lei, os decretos foram suspensos um atrás do outro.

Cerca de trinta cidades do litoral francês proibiram o traje de banho integral depois do ataque em Nice, que deixou 86 mortos atropelados por um caminhão com um extremista ao volante.

Após decepcionar no Liverpool, o atacante Mario Balotelli definiu seu futuro nesta quarta-feira. O jogador italiano, de 26 anos, acertou com o Nice, da França. De acordo com a imprensa britânica, o clube inglês liberou o jogador sem custos.

Balotelli deixa o Liverpool após uma passagem discreta, de poucos gols e de polêmicas, que costumam acompanhar o jogador em sua carreira. O italiano chegou ao tradicional time inglês em 2014, embalado por um título da Liga dos Campeões e três do Campeonato Italiano com a camisa da Inter de Milão e também por uma boa passagem pelo Manchester City.

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No Liverpool, porém, o atacante marcou apenas um gol em 16 jogos do Campeonato Inglês. Com o frustrante rendimento, o Liverpool emprestou o jogador ao Milan na temporada europeia passada, onde também esteve aquém do esperado. Foi apenas um gol em 20 jogos e problemas físicos.

Sem brilhar nas últimas temporadas, Balotelli perdeu até o espaço na seleção italiana. Ele não foi convocado para a Eurocopa, na França. Agora espera recuperar o bom futebol em Nice. "Estamos muito felizes em dar as boas-vindas a Mario. Esperamos que em Nice, numa atmosfera familiar, ele encontrará o prazer de jogar", disse o presidente do clube francês, Jean-Pierre Rivère.

"Conhecemos ele e sabemos que nada será fácil, mas com esforço e o apoio dos nossos fãs, vamos conseguir trazer o talento dele à tona em serviço ao time", afirmou o dirigente. Balotelli já começará a treinar com sua nova equipe na quinta-feira. Ele será apresentado oficialmente nesta sexta.

Foi confirmada neste domingo, 17, a morte de Elizabeth Cristina de Assis Ribeiro, de 30 anos, que estava desaparecida depois do atentado em Nice, no sul da França, na última quinta-feira. Elizabeth morava na Suíça e estava em Nice a passeio com o marido, Silyan, suíço, e três filhas. Kayla, de seis anos, morreu no atentado. Djulia, de quatro, e Kimea, de sete meses, foram salvas pelo pai. Silyan e as duas filhas estão internados em no hospital da Fundação Lenval, em Nice, onde recebem atendimento psicológico.

Outros dois brasileiros, que não tiveram as identidades reveladas, seguiam desaparecidos, de acordo com o Consulado do Brasil em Paris.

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Segundo Ana Cláudia de Assis Ribeiro, irmã de Elizabeth Cristina, a informação foi passada por autoridades francesas a outra irmã da vítima, Ana Margareth. A mãe de Elizabeth Cristina, Maria Inês, e Ana Margareth, que também moram na Suíça, foram a Nice em busca de notícias da vítima.

De manhã, antes de receber a confirmação do falecimento, Ana Cláudia, que mora no Rio, disse que Djulia e Kimea passam bem. "As crianças estão bem fisicamente, não estão feridas", afirmou Ana Cláudia.

Carioca, Elizabeth Cristina morava na Suíça desde 1998, quando Inês mudou-se com as filhas para a cidade de Orbe. A brasileira, o marido e as três crianças, nascidas na Suíça, estavam de férias em Nice, onde ficariam até o início de agosto.

Em nota divulgada no início da tarde de domingo (17) o Planalto informou que o presidente interino Michel Temer determinou ao Ministério de Relações Exteriores que redobre os esforços para dar "total assistência" aos brasileiros atingidos pelo atentado em Nice, na França, na última sexta-feira (15). "Todos os meios do governo federal serão colocados à disposição das famílias na busca de informações e para atender suas eventuais demandas por auxílio neste momento", destacou o comunicado.

O governo brasileiro aguarda novas informações das autoridades francesas. Diplomatas aguardam a atualização da lista de mortos e desaparecidos no atentado elaborada por François Molins, procurador-geral da República Francesa. A carioca Elizabeth Cristina de Assis Ribeiro, radicada na Suíça, é uma das desaparecidas. A célula de crise, grupo montado pelas autoridades francesas, e o Consulado do Brasil não localizaram Elizabeth em hospitais da região. Kayla, de 6 anos, uma das três filhas da brasileira, morreu no atentado.

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O consulado também tenta localizar na França outras duas brasileiras que deixaram de fazer contatos nos últimos dias com parentes. Diferentemente de Elizabeth, não há indicativos que essas duas brasileiras estivessem no local do ataque. Na tarde do dia 15, o tunisiano Mohamed Lahouaiej Bouhlel entrou na Promenade des Anglais, uma avenida fechada para a festa nacional francesa de 14 de Julho, atropelando dezenas de pessoas concentradas na área.

A reivindicação do atentado de Nice pelo Estado Islâmico (EI) é "ambígua", mas até agora este grupo extremista nunca assumiu a autoria de ataques de forma "oportunista", asseguram especialistas.

Através de sua agência Amaq, a organização informou que um de seus "soldados" realizou, na quinta-feira à noite, o atentado no qual morreram 84 pessoas, inclusive 10 crianças, nesta cidade da Riviera Francesa.

O massacre foi uma "resposta aos chamados feitos para atacar cidadãos dos países da coalizão que lutam" contra o EI no Iraque e na Síria, acrescentou o comunicado.

A reivindicação "é ambígua e não especifica se (o atentado) foi ordenado ou apenas inspirado nos chamados para atacar a França, feitos pelo EI", destacou Yves Trotignon, ex-analista dos serviços de inteligência franceses, a DGSE.

David Thomson, especialista em extremismo islâmico, reforçou que no geral o grupo faz uma distinção entre "soldados" e "simpatizantes" em suas reivindicações.

Neste caso, "a mensagem é um pouco contraditória", afirmou Thomson, pois apresenta o assassino de Nice como um "soldado", o que leva a crer que ele jurou lealdade ao grupo, mas acrescenta que ele agiu "em resposta aos chamados" do EI.

Em 2014, o porta-voz oficial da organização, Abu Mohamed Al Adnani, pediu aos seus simpatizantes que utilizem qualquer meio disponível, como "veículos", para matar "infiéis" americanos e europeus.

"Nunca" uma reivindicação falsa

Thomson disse que, embora o EI não tenha ordenado necessariamente o ataque de forma direta, até agora nunca fez uma reivindicação falsa.

Este especialista destacou que "várias vezes (o grupo) teve a possibilidade de reivindicar a autoria de um ataque que não cometeram, por exemplo, o acidente com o avião da Egyptair", que caiu no Mediterrâneo em maio.

"Mas não o fizeram, embora as autoridades egípcias tenham evocado a pista islamita", prosseguiu.

Thomson também mencionou outras reivindicações do grupo.

No caso de um ataque "incentivado por sua propaganda, não fazem uma reivindicação clara", explicou.

"Por exemplo, depois do ataque em San Bernardino", na Califórnia (EUA) em dezembro, quando um casal de muçulmanos matou 14 pessoas, o EI simplesmente "cumprimentou" os atacantes, aos quais descreveu como "simpatizantes".

"Quando há uma reivindicação, na maioria dos casos, depois do comunicado, apresentam provas - fotos ou vídeos - que permitem estabelecer um vínculo entre o terrorista e a organização", acrescentou Thomson.

Para Thomson, o caso de Nice "poderia ser similar ao de Magnanville", o assassinato em junho de um policial e sua companheira na residência do casal, na região parisiense.

O assassino do casal, o extremista Larossi Abballa, "minutos antes de passar à ação, pediu aos seus contatos do Facebook que prevenissem as brigadas midiáticas do EI".

A organização posteriormente reivindicou o ataque, cometido por um "combatente do Estado Islâmico".

Embora o atacante de Nice, Mohamed Lahuaiej Buhlel, não estivesse fichado pelos serviços de inteligência, seu perfil "não exclui que seja um jihadista", concluiu Thomson.

Com a Promenade des Anglais convertida em local de homenagem às vítimas, o drama se transferiu para os hospitais da cidade francesa de Nice, onde dezenas de pessoas aguardam notícias de parentes, como Tahar Mejri, que, neste sábado, soube que perdeu o filho, de 4 anos.

No hospital pediátrico de Lenval, deram entrada 30 crianças na noite da última quinta-feira, a menor com apenas 6 meses. Três médicos e três psicólogos se ocupam das mais de 50 famílias que aguardam por notícias.

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Entre estas pessoas está Mejri, 39, cujo filho Kyllian está desaparecido. "Liguei para todos os lugares: delegacias, hospitais, recorri ao Facebook, mas não encontro meu filho. Faz quase 48 horas que o procuro. Minha mulher está morta. E meu filho, onde está?"

Na noite de quinta-feira, a família havia se dividido. Ele estava com amigos perto da parte antiga da cidade, enquanto a mulher e o filho haviam ido à Promenade des Anglais, onde Mohamed Lahouaiej-Bouhlel atropelou dezenas de pessoas com um caminhão.

"Estou sem bateria, não se preocupe. Acabei de encontrar as amigas, as crianças aguardam os fogos", diz a última mensagem que Mejri recebeu da mulher.

- 202 feridos, 53 emergências -

Chamava-se Olfa Khalfallah, de nacionalidade tunisiana e nascida em 1985. Junto a seu corpo, estava o patinete do pequeno.

Horas após visitar o hospital Lenval, Mejri explode de dor na saída do hospital Pasteur, onde várias crianças também foram internadas. Os médicos haviam acabado de informá-lo sobre a morte do filho, após uma análise de amostras de DNA.

"Os dois! Os dois!", exclama, com os braços erguidos, enquanto familiares tentam tranquilizá-lo.

Tampouco conseguem acalmá-lo os voluntários do grupo de psicólogos instalado desde a madrugada de sexta-feira no hospital. Ele caminha como pode até o carro, em que havia colocado uma foto de Kyllian na janela, em busca de informações.

Os gritos de raiva de Mejri acabaram com a calma de uma manhã silenciosa, apesar de movimentada, no hospital Pasteur, menos de dois dias depois do caos causado pela entrada de 202 feridos, entre eles 53 atendimentos de emergência.

De um lado, jornalistas de todo o mundo buscam depoimentos, e, a 50 metros, parentes de vítimas e outros afetados pelo estresse causado pelo atentado procuram ajuda psicológica.

De repente, deixa a área de emergências um homem com dificuldade para caminhar e o rosto tomado por ferimentos. Ele consegue se sentar em um ponto de ônibus.

"Muito mal, não tenho palavras", balbucia, entre lágrimas, antes de um grupo de enfermeiros se aproximar e o ajudar a retornar ao hospital.

- 'Coisas que não sei como explicar' -

À área dos psicólogos se dirige Inès, uma estudante de 21 anos que vive em Nice e vivenciou o atentado de perto.

"Tentei ajudar as pessoas, mas logo comecei a correr. Deixei as pessoas ali, foi difícil, vi coisas que não sei como explicar", lembra, trêmula.

"Não posso continuar minha vida como se nada tivesse acontecido. Tenho que estar aqui e falar, antes de proseguir. No momento, não consigo olhar para o celular, espero que meus amigos estejam bem", acrescenta, com a voz embargada.

O hospital Pasteur também recebe muitos doadores de sangue desde a madrugada de sexta-feira.

"Venham ajudar nossos irmãos inocentes, doar sangue, apoiar as famílias, doar alimentos e fraldas para os bebês. Todos juntos contra os loucos", dizem cartazes escritos a mão nos arredores do hospital.

A polícia francesa deteve cinco pessoas ligadas ao franco-tunísio Mohamed Lahouaiej Bouhlel, que matou 84 pessoas e deixou outras dezenas de feridos ao dirigir um caminhão em alta velocidade na última quinta-feira (14) em Nice, na França, durante a comemoração do Dia da Bastilha. Três foram detidos na manhã deste sábado para interrogatório, segundo fonte próxima à investigação. A esposa de Lahouaiej Bouhlel foi detida na noite de sexta-feira. O casal estava se divorciando.

O objetivo das detenções é tentar entender como Lahouaiej Bouhlel preparaou o ataque, se contou com ajuda de cúmplices de alguma grande rede e se atuou sob instruções de alguma organização criminosa, como o Estado Islâmico.

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Ainda que o grupo terrorista tenha reivindicado neste sábado a responsabilidade pelo atentado em Nice, investigadores ainda não encontraram ligação entre Lahouaiej Bouhlel e grupos terroristas. Seu nome não aparece em nenhuma lista de supostos terroristas e chamou a atenção da polícia o fato de o ataque não ter sido reivindicado mais cedo pelo grupo Estado Islâmico, dado o grande número de mortos e o simbolismo de um ataque no Dia da Bastilha.

"Não estamos trabalhando com um perfil ou modo de operar que remeta ao que já vimos antes", afirmou Céline Berthon, secratária geral da União dos Comissários da Polícia Nacional da França (SCPN, na sigla em francês), em entrevista à rede de televisão BFMTV.

Os quatro detidos, além da esposa de Lahouaiej Bouhlel, foram identificados por serem pessoas a quem Bouhlel ligava com frequência, segundo uma fonte próxima à investigação. Em casos de terrorismo, a polícia pode deter pessoas por 96 horas sem haver acusação contra elas, com possibilidade de extender o período para 112 horas. Fonte: Dow Jones Newswires.

O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou neste sábado a responsabilidade pelo ataque com um caminhão à população na cidade francesa de Nice na última quinta-feira (14), que deixou 84 mortos e dezenas de ferridos.

Em um comunicado, o grupo Amaq, ligado ao Estado Islâmico, afirmou que o ataque "foi executado por um dos soldados do Estado Islâmico" e que "a operação foi promovida em resposta à convocação (do grupo) para atingir nações da coalizão que combate o Estado Islâmico". O comunicado foi rastreado pelo grupo SITE Intelligence, que monitora atividades terroristas.

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Promotores franceses já tinham declarado ter poucas dúvidas de que o grupo havia inspirado o ataque. Em atentados anteriores, o Estado Islâmico reivindicou a autoria das ações, apesar de em alguns casos a ligação com o grupo não ter ficado clara.

Na sexta-feira, a polícia francesa identificou que o autor do ataque era um franco-tunisiano de 31 anos chamado Mohamed Lahouaiej Bouhlel, residente na cidade e que tinha passagens pela polícia por violência a mão armada, mas não por radicalização jihadista. Bouhlel foi morto a tiros pela polícia logo após o ataque.

O atentado em Nice ocorreu por volta das 22h45 de quinta-feira, na Promenade des Anglais, no coração do balneário turístico de Nice, onde dezenas de milhares de franceses e estrangeiros acabavam de acompanhar os fogos de artifício dos festejos públicos da festa nacional de 14 de Julho, Dia da Bastilha. Entre as vítimas estão crianças, a maior parte com traumatismo craniano e fraturas graves.

Autoridades europeias e dos Estados Unidos ainda estão fazendo investigações em redes sociais e sistemas financeiros para tentar identificar se o motorista do caminhão recebeu alguma ajuda externa para executar a ação. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse nesta sexta-feira (15) que cresce a preocupação do governo brasileiro com a segurança dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro após o ataque ocorrido na noite da quinta-feira (14) na cidade de Nice, na França. “Evidentemente que existem fatos que preocupam. Não tenha dúvida, cresce a nossa preocupação com a segurança”, disse.

Em entrevista à Rádio Nacional de Brasília, Jungmann informou que todos os procedimentos de segurança relacionados à competição serão revisados. “Vamos intensificar aquilo que já vinha sendo feito – ampliar os esquemas de controle de barreira, de check point, de uso de detectores de metais”, detalhou o ministro.

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“Trabalhamos com quase uma centena de serviços de inteligência no mundo, a exemplo de Israel, Estados Unidos, Inglaterra, Russa e França. Não tivemos, até agora, nenhuma informação de ameaça concreta ou potencial de terrorismo durante as Olimpíadas aqui no Brasil”, acrescentou.

Segundo ele, delegações como a dos Estados Unidos e a da própria França foram classificadas como de alto risco pelo governo brasileiro. Isso significa, por exemplo, que o alojamento dos atletas será instalado em locais de menor circulação e de maior controle, como a Escola Naval. 

“Obviamente, há segurança reforçada, redobrada e compatível com o nível de risco que a gente atribui.”

Ainda de acordo com o ministro, 22.850 homens das Forças Armadas vão trabalhar durante os jogos no Rio de Janeiro. O número inicial, 18 mil homens, foi alterado após pedido de reforço por parte do governo do estado. Se somadas as demais praças que vão receber competições – Manaus, Brasília, Belo Horizonte e Salvador –, cerca de 40 mil homens da pasta participam da segurança de todo o evento.

“No Brasil, teremos a primeira Olimpíada com um centro internacional de inteligência e informação. Esse centro vai reunir representantes de inteligência, serviço secreto e informações de 106 países que vão atuar conosco. Além disso, criamos um centro integrado de contraterrorismo, que vai funcionar durante todo o período de Olimpíada e Paraolimpíada e que terá subcentros em todos os locais onde estiverem ocorrendo jogos.”

Questionado se é possível assegurar tranquilidade em meio aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Brasil este ano, Jungmann respondeu que 100% dos encargos e compromissos encaminhados aos país pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) foram cumpridos. “Sem atraso e sem falhas”, disse. “A gente pode dizer que tudo o que nos foi cobrado está sendo devidamente cumprido”, completou.

“Num dia normal, o Rio de Janeiro tem 7 mil ou 8 mil homens fazendo a segurança da cidade. Durante os Jogos Olímpicos, com a soma de homens do Exército, da Força Nacional, da Polícia Militar, da Polícia Civil, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, vamos ter 47 mil homens, ou seja, sete vezes mais segurança do que se tem em dias normais no Rio de Janeiro”, acrescentou.

A embaixada da França no Brasil anunciou hoje (15) que há um brasileiro ficou ferido no ataque de ontem (14) em Nice. O nome dele não foi revelado, nem o seu estado de saúde. As informações constam de pronunciamento feito pelo embaixador Laurent Bili sobre o atentado. A íntegra está disponível no site da embaixada. 

Durante a cerimônia de comemoração ontem do 14 de julho, na Embaixada da França, em Brasília, o embaixador Laurent Bili foi informado do atentado em Nice.

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Na manhã de hoje (15), o diplomata agradeceu o apoio e a solidariedade do Brasil diante do ataque. “Agradeço de coração as inúmeras mensagens de condolências e de solidariedade recebidas pela Embaixada da França [externadas pelo] governo brasileiro ou cidadãos brasileiros chocados como nós com esse ato bárbaro cometido em Nice. Essas mensagens mostram a profunda amizade que une os povos francês e brasileiro, amizade fundada nos valores partilhados de liberdade, igualdade e fraternidade e de recusa ao ódio e à intolerância. Por fim, torço pela pronta recuperação do cidadão brasileiro ferido em Nice ontem à noite”.

A embaixada disponibilizou um número de telefone para famílias brasileiras ou francesas sem notícias de seus familiares que estiverem em Nice. O contato é feito pelo centro de ajuda às vítimas do Ministério das Relações Exteriores e do Desenvolvimento Internacional da França pelo número +33 1 43 17 56 46.

Combate ao terrorismo

O site da embaixada também divulgou que o presidente da França, François Hollande, declarou que “faremos tudo para lutarmos contra o avanço do terrorismo”. Ele expressou solidariedade às vítimas do ataque de ontem (14) na cidade de Nice. Pelo menos 80 pessoas morreram.

Hollande informou que todos os meios estão sendo disponibilizados para o socorro das vítimas e que todos os hospitais estão mobilizados. Anunciou, também, que 10 mil militares serão mobilizados para garantir a segurança. “Nosso arsenal legislativo já foi bastante reforçado, mas devemos aumentar ainda mais nosso nível de proteção”, destacou.

O ataque de ontem foi o terceiro atentado contra a França desde 2015. O primeiro foi em Paris, em janeiro de 2015. O segundo, em novembro do mesmo ano, em Saint-Denis (nos arredores de Paris), e agora em Nice. O presidente francês disse que “nada enfraquecerá nossa vontade de lutar contra o terrorismo e nós iremos, mais uma vez, fortalecer nossas ações na Síria e no Iraque. Nós continuaremos a enfrentar justamente os que nos atacam em nosso solo, em seus esconderijos”.

O Passeio dos Ingleses de Nice, palco, nesta quinta-feira (14) à noite, de um atentado que deixou mais de 80 mortos, é o lugar mais simbólico da cidade, conhecida mundialmente como capital da Riviera Francesa.

Nice, a quinta cidade mais populosa da França, é um importante destino turístico desde o século XIX e a avenida costeira deve seu nome a um reverendo inglês e ao seu cunhado que criaram a partir de 1824 um primeiro caminho de terra, que foi se ampliando e embelezando nas décadas seguintes.

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Em 1860, Nice, até o momento vinculada ao reino da Sardenha, passou para território francês. Na "Belle Epoque", Nice vive seu apogeu graças a um público cosmopolita. Muitos aristocratas frequentavam a cidade, atraídos por seus invernos leves. Em 1880, inspirado no modelo inglês, um cassino de formas orientais foi erguido em um píer sobre o mar.

A partir dos anos 1920, o turismo de verão começou a aparecer na Côte d' Azur, impulsionado por ilustres expatriados americanos como o escritor John Dos Passos. Centenas de edifícios, alguns deles art deco, foram construídos entre as duas guerras mundiais na cidade, que acolhe muitos artistas, músicos e escritores.

Hotéis de luxo, cassinos e palácios abriram suas portas. Em 1912, o romeno Henri Negresco ordenou a construção do palácio mais mítico de Nice. Pouco depois, o inglês Henry Ruhl criou um hotel que leva seu nome, onde atualmente se situa o Méridien.

Outros hotéis aumentaram a reputação do Passeio dos Ingleses, como o Palácio do Mediterrâneo, cuja fachada está catalogada como monumento histórico, assim como a cúpula do Negresco.

O Passeio dos Ingleses também abriga eventos festivos como o famoso carnaval ou a batalha das flores. Nice, situada perto da fronteira com a Itália e o principado de Mônaco, atrai todos os anos quatro milhões de visitantes.

No entanto, a cidade registra um número de desemprego superior à média francesa (15% em 2013, contra 10% em toda a França). Esta cidade conta com 342.000 habitantes, o que a converte na quinta mais populosa da França depois de Paris, Marselha, Lyon e Toulouse.

Graças a postagens compartilhadas no Facebook, um bebê de oito meses e sua mãe se reencontraram após terem sido separados em meio ao caos do atentado dessa quinta (14) em Nice, na França. Foi o que noticiou nesta sexta (15) o jornal Global News, do Canadá.

Em uma série de mensagens desesperadas Facebook, Tiava Banner e Rebecca Boulanger - ambas residentes de Nice, de acordo com suas páginas do Facebook - pediam a ajuda do público para encontrar o bebê de seu amigo que foi perdido durante os ataques."Perdemos bebê, 8 meses", dizia uma mensagem postada por Banner. "Bom, amigos, se você o viu, se você esteve lá, se tiver recolhido, por favor contacte-me."

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O post, que incluía uma foto da criança, foi compartilhado mais de 22.000 vezes. Outro post que incluía uma descrição do carrinho de criança da criança foi compartilhada mais de 350 vezes.

Uma hora depois dos posts, Boulanger confirmou o bebê tinha sido encontrado seguro e os pais estavam a caminho para buscá-lo. "A senhora cuidou do meninos, eles estão a caminho para buscá-lo agora", escreveu. "Obrigado Senhor !! com uma noite tão horrível, é um milagre que através de todo o compartilhamento no Facebook, ele foi encontrado", agradeceu.

De acordo com Banner, a família da criança não quis ser entrevistada. "Obrigado Facebook a todos aqueles que nos ajudaram e enviaram mensagens de apoio", escreveu ela. "Outros membros da família estão hospitalizados. Sem mais comentários. Obrigado pelo seu apoio."

Mais de 80 pessoas morreram durante o atentado, depois que um grande caminhão avançou no meio da multidão, deixando um rastro de corpos ao longo de mais de 100 metros.

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A cantora Rihanna anunciou na noite da última quinta-feira (14) que não irá se apresentar em Nice, na França, nesta sexta-feira (15)por causa do atentado que aconteceu no local, quando um caminhão invadiu um local onde uma multidão comemorava o Dia da Bastilha, matando e ferindo centenas de pessoas. No Instagram, a cantora se pronunciou:

Devido aos acontecimentos trágicos em Nice, meu concerto agendado para amanhã, dia 15 de julho, na Allianz Stadium, não irá adiante como planejado. Os nossos pensamentos estão com as vítimas e suas famílias

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Segundo o site TMZ, a cantora estava em Nice no momento do atentado. Fontes contaram ao veículo que a cantora e sua equipe planejam sair do balneário o mais rápido possível.

 

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