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O Facebook deu um grande passo para tornar a realidade virtual mais social. A empresa lançou nesta terça-feira (18), em sua conferência de desenvolvedores F8, o Facebook Spaces, um novo aplicativo para Oculus Rift que permite aos usuários interagir com seus amigos em um mundo digital, como se estivessem na mesma sala. A partir de uma foto, o serviço cria um avatar para representá-lo.

O usuário pode personalizar itens como cor dos olhos, cabelo e roupa. Feito isso, é possível convidar amigos que já estejam na plataforma para integrar um mesmo ambiente. Juntos, vocês podem assistir vídeos em 360 graus, desenhar e criar uma apresentação de slides virtual.

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Há também uma opção que permite registrar selfies em realidade virtual com contatos, informou o Facebook. A plataforma, que está em versão beta, foi disponibilizada para os usuários do headset Oculus Rift. O Facebook fez investimentos significativos na área de realidade virtual, incluindo a compra da tecnologia do Oculus Rift por US$ 2 bilhões em 2014.

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Facebook está investindo outros US$ 250 milhões no desenvolvimento de conteúdo para aplicações de realidade virtual, anunciou o fundador Mark Zuckerberg durante uma conferência para desenvolvedores realizada em San José (EUA), nesta quinta-feira (6). Depois de pagar US$ 2 bilhões pela empresa responsável pelo dispositivo em 2014, a rede social líder disse que seu objetivo era mostrar ao mundo como a tecnologia pode conectar pessoas em todo o mundo através de experiências imersivas.

Zuckerberg também demonstrou um protótipo de uma versão sem fio do seu óculos de realidade virtual Oculus Rift. O dispositivo não precisa de cabos para se conectar a um PC - um problema que tem limitado o potencial de algumas aplicações que envolvem mais movimento. A posição do usuário é determinada por um sistema de rastreamento.

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Novos aplicativos para o Oculus Rift também foram demonstrados, incluindo uma espécie de Facebook em realidade virtual. Uma vez imerso no programa, o usuário pode controlar um avatar a sua semelhança para interagir com outras pessoas na plataforma.

A novidade estará disponível em dezembro deste ano junto com a versão sem fio do dispositivo. Os avatares estarão disponíveis no celular em 2017, informou o Facebook. Enquanto a rede social tem agora mais de um bilhão de usuários ativos mensais, a plataforma do Oculus Rift tem uma base modesta de aproximadamente um milhão de pessoas. Mesmo assim, Zuckerberg aposta que o futuro da realidade virtual será social.

O criador do Oculus, Brendan Iribe, mostrou também um novo computador compatível com o headset. Construído pela empresa Cyberpower, com um processador AMD, deve custar até US$ 499, metade da maioria dos computadores hoje mais potentes para gerar ambientes de realidade virtual.

"Estamos aqui para transformar a realidade virtual na próxima plataforma informática importante", declarou, mais uma vez, o criador do Facebook, Mark Zuckerberg. "No Facebook, essa é uma coisa, com a qual estamos realmente comprometidos", completou.

A Microsoft anunciou nesta segunda-feira (15) o lançamento de Minecraft para os óculos de realidade virtual Oculus Rift. A opção chega como uma atualização gratuita para os usuários que contam com a versão beta de "Minecraft: Windows 10 Edition", que custa R$ 34,50 na Windows Store.

A informação foi divulgada pelo executivo Mike McGrath, responsável por levar Minecraft à tecnologia imersiva. Ao falar da novidade, ele destacou que o jogo deverá mostrar ao usuário o quão poderosa, evocativa e divertida a experiência em realidade virtual pode ser.

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A empresa responsável pelo título eletrônico promete uma experiência surpreendente, mas também alerta sobre medidas de segurança que devem ser obedecidas uma vez que o usuário esteja imerso na realidade virtual.

"Você deve sempre fazer pausas regulares. Sessões mais longas podem fazer alguns jogadores se sentirem enjoados ou com os olhos cansados. Nós pensamos muito sobre isso e fizemos pequenos ajustes para trazer Minecraft para a realidade virtual. É um pouco surpreendente no início, mas rapidamente você irá se acostumar", afirmou a Mojang.

"Minecraft: Windows 10 Edition" permite ao jogador criar e explorar seu próprio mundo onde o limite é a imaginação. Para isso, será necessário encontrar materiais, construir ferramentas e armas para sobreviver. O usuário poderá aproveitar a experiência sozinho ou no modo multiplayer plataforma com até quatro amigos. 

O jogo de blocos Minecraft ganhou, nesta quarta-feira (27), uma versão para o Gear VR, os óculos de realidade virtual da Samsung. A novidade foi anunciada pelo CEO do Facebook, Mark Zuckerberg - um dos maiores entusiastas do setor. Esta é a primeira vez que Minecraft é adaptado para uma plataforma de realidade virtual. O game também chegará ao Oculus Rift. Confira abaixo.

Esta nova versão de Minecraft possui todas as funções do jogo lançado para tablets e smartphones. O game está disponível para venda por US$ 7. A empresa responsável pelo título eletrônico promete uma experiência surpreendente, mas também alerta sobre medidas de segurança que devem ser obedecidas uma vez que o usuário esteja imerso na realidade virtual.

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“Você deve sempre fazer pausas regulares. Sessões mais longas podem fazer alguns jogadores se sentirem enjoados ou com os olhos cansados. Nós pensamos muito sobre isso e fizemos pequenos ajustes para trazer Minecraft para a realidade virtual. É um pouco surpreendente no início, mas rapidamente você irá se acostumar”, afirmou a Mojang, em comunicado.

Começou nesta quarta-feira (6) a pré-venda do Oculus Rift, os óculos de realidade virtual do Facebook. Mark Zuckerberg, criador e CEO da rede social, anunciou com entusiasmo que o aparelho está disponível para compra em 20 países por US$ 599 (cerca de R$ 2.413). O aparato pode ser encomendado através do site shop.oculus.com.

"Quando você colocar o Oculus, se sentirá instantaneamente teletransportado para aventuras como um mergulho em alto mar, pilotando um caça ou tocando em uma banda em um palco. Mais de 100 jogos de realidade virtual e outras experiências estão chegando este ano”, ressaltou Mark Zuckerberg.

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Para ele, a realidade virtual tem o poder de mudar a forma como vivemos, trabalhamos e nos comunicamos. “Hoje é um passo importante para esse futuro", disse Zuckerberg. Os compradores da pré-venda ganharão o game espacial EVE: Valkyrie. Todos os aparelhos também serão acompanhados do jogo de plataforma Lucky's Tale.

O Oculus Rift é fruto de anos de pesquisa de ponta e engenharia. Aproximadamente quatro anos separam o anuncio do aparelho e o início das vendas. A aposta da companhia de Mark Zuckerberg é que essa tecnologia seja a próxima plataforma social e de comunicação.

O aparelho também é uma das maiores apostas do mercado de videogames para os próximos anos. O popular jogo Minecraft, do estúdio sueco Mojang, vai entrar na realidade virtual com o lançamento do Rift, assim como o serviço de streaming Netflix, que exibirá vídeos em 360º para seus assinantes.

A Oculus, empresa responsável pelo Oculus Rift, anunciou que o aparelho vai entrar em pré-venda nesta quarta-feira (6). Quase quatro anos separam o anúncio do aparelho e o início da sua comercialização. Os consumidores que adquirirem os óculos de realidade virtual vão ganhar os jogos Lucky's Tale e EVE: Valkyrie gratuitamente.

A empresa, no entanto, guardou em segredo alguns detalhes sobre o produto. Ainda não foi divulgado por quanto ele será comercializado, nem quando ele será entregue aos consumidores. Ainda não há previsão para que o aparelho chegue ao Brasil.

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Atualmente, o Facebook é o controlador da Oculus VR. Em 2014, a rede social concordou em pagar cerca de US$ 2 bilhões em dinheiro e ações para comprar a fabricante do Oculus Rift. A aposta da companhia de Mark Zuckerberg é que essa tecnologia seja a próxima plataforma social e de comunicação.

O Oculus Rift é uma das maiores apostas do mercado de videogames para os próximos anos. A empresa responsável pelo aparelho trabalha com grandes estúdios e fabricantes de games para imergir os usuários em mundos virtuais. 

O popular jogo Minecraft, do estúdio sueco Mojang, vai entrar na realidade virtual com o lançamento do Rift, assim como o serviço de streaming Netflix, que exibirá vídeos em 360º para seus assinantes. O novo conteúdo da Netflix adaptado ainda será lançado.

Após quatro anos desde o protótipo, a versão final do Oculus Rift chegará às lojas no primeiro trimestre de 2016, de acordo com publicação da empresa. Ainda sem o dia de lançamento definido, o capacete de realidade virtual poderá ser garantido por consumidores, em pré-venda, ainda em 2015. A foto final do produto também foi divulgada para atiçar ainda mais a curiosidade do público. 

Comprada pelo Facebook, a Oculus afirmou que novas informações – como hardware e games – sobre o produto serão divulgadas nas próximas semanas. O modelo mais recente do produto, o Crescent Bay, é formado por duas pequenas telas, uma câmera de rastreamento e um software que possibilita a ilusão ótica de espaço em 3D. Estima-se que a versão final do Oculus Rift será apresentada em junho, durante a feira internacional E3 (Electronic Entertainment Expo), em Los Angeles. 

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Também incerto é o preço do Oculus Rift. Profissionais da própria Oculus sugerem que o valor ficara entre 200 e 400 dólares. No ano passado, o kit de desenvolvimento do produto foi comercializado por 350 dólares. 

O aparelho de realidade virtual Oculus Rift acaba de ganhar uma nova versão. Batizado como “Crescent Bay”, o protótipo ganhou recursos e ficou mais leve, o que facilita o uso do aparelho.

Agora, o Oculus Rift possui rastreamento em 360º e, pela primeira vez, áudio integrado. Além disso, uma nova resolução deverá agradar os desenvolvedores que já trabalham com o aparelho.

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A última versão do Oculus Rift, a Crystal Cove, foi apresentada na Consumer Eletronic Show (CES) em janeiro deste ano. Em março o Facebook anunciou a compra da Oculus VR, empresa responsável pelo desenvolvimento do aparelho.

A pré-venda do segundo kit de desenvolvimento do Oculus Rift, óculos de realidade virtual da Oculus VR, foi suspensa para clientes chineses. O kit começou a ser enviado para quem o encomendou neste mês. Os relatos são de que quem estava comprando a versão para desenvolvedores do aparelho na China, porque os interessados estavam fazendo vários pedidos ao mesmo tempo com a intenção de sair revendendo depois.

"Nosso produto, em seu estado atual, é um kit de desenvolvimento, ou seja, para desenvolvedores trabalharem com conteúdo VR (realidade vritual). Nós estamos analisando alternativas para ter certeza de que os kits de desenvolvimento chegarão às mãos de desenvolvedores reais na China. Se você é um entusiasta, nós pedimos que por favor espera a versão para consumidor do Rift. A espera vai valer a pena," foi a resposta dada pela empresa num tópico da rede social Reddit.

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A versão comercial do Oculus Rift deverá custar entre US$ 200 e US$ 400, mas ainda não tem data de lançamento, nem previsão. O Portal LeiaJá testou o primeiro kit de desenvolvimento, e você pode ler sobre a experiência aqui.

A versão para o consumidor do Oculus Rift - que por enquanto está em fase de desenvolvimento, com kits de testes sendo enviados para quem comprar - deve custar entre US$ 200 e US$ 400 (R$ 448 e R$ 896). Foi o que disse o fundador da Oculus VR, empresa por trás do aparelho de realidade virtual, Palmer Luckey, em entrevista ao site Eurogamer. O segundo kit de desenvolvimento, lançado este ano, está sendo vendido por US$ 350 (R$ 784).

>>>Testamos o Oculus Rift: um passeio pela realidade virtual

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"Isso pode mudar pra qualquer direção dependendo em escalas [de produção], os componentes que usaremos, negociações," comentou Luckey. "Independente disso, será o mais barato possível." Mais de 60 mil unidades do segundo kit de desenvolvimento foram feitas, das quais 20 mil já foram enviadas. Entretanto, Luckey não confirma data de lançamento da versão final. "Nós não temos nada para anunciar no momento," afirmou o jovem executivo.

Luckey também comentou sobre a situação da empresa após ser comprada pelo Facebook por US$ 2 bilhões. "Nós temos muito mais recursos para realizar tarefas, mas eu não sei se a Oculus mudou muito," disse. Palmer insistiu que o Facebook acredita mesmo na iniciativa de realidade virtual. "Muitas empresas compram outras empresas porque eles estão fazendo coisas que eles ainda não bons em fazer, e o Facebook não tem nenhuma iniciativa em games. Eles estão gastando muito dinheiro em mobile e web mas várias pessoas no Facebook, incluindo Mark [Zuckerberg] acreditam que VR (realidade virtual) vai ser a próxima grande plataforma para o consumidor."

Recentemente, a Oculus se juntou à Samsung para produzir o headset de realidade virtual Gear VR. Mais informações sobre o Rift devem ser divulgadas na Oculus Connect, conferência da Oculus VR que acontecerá entre os dias 19 e 20 de setembro em Los Angeles, nos EUA.

O site IFixIt é conhecido por desmontar aparelhos completamente e revelar seus componentes internos. O alvo da vez foi o segundo kit de desenvolvimento do Oculus Rift, o óculos de realidade virtual da Oculus VR, empresa adquirida pelo Facebook este ano por US$2 bilhões. Ao desmontá-lo, o site descobriu que ele usa exatamente a mesma tela do Galaxy Note 3, da Samsung.

E não é nem uma tela com o mesmo formato e a mesma tecnologia, como mostra o vídeo do IFixIt, é literalmente a tela do Note 3. É possível ver até o logo da Samsung no mesmo local, assim como os espaços reserveados para o botão "Home" e a entrada dos fones-de-ouvido. O The Verge aponta que diante das características da tela, que é uma Super AMOLED de alta definição, como cores e brilho forte, a tornam perfeita para o uso de realidade virtual.

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Essa não é a primeira vez que a Samsung e Oculus VR aparecem juntas na realidade virtual. Em junho, o site SamMobile publicou uma imagem do possível headset de realidade virtual da Samsung, que também estaria usando uma tela de celular, e afirmou que a Oculus era responsável pelo software do aparelho. O segundo kit de desenvolvimento do Oculus Rift está, atualmente, sendo enviado para os desenvolvedores e interessados que o compraram. Leia as impressões do Portal LeiaJá ao testar a primeira versão do kit.

Nos últimos seis meses a Sony anunciou seu próprio headset de realidade virtual, o Facebook comprou a start-up Oculus VR, líder na área, por US$2 bilhões e o Google anunciou que também está se aventurando com a tecnologia. Basicamente, realidade virtual está crescendo mais do que nunca, e tudo indica que desta vez ela chegou para ficar. Para entender mais sobre a tecnologia, como funciona e onde pode ser aplicada, o Portal LeiaJá foi ao Voxar Labs do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn/UFPE) para falar com a professora Verônica Teichrieb e com o estudante de doutorado na área, Francisco Simões. 

"Eu diria que sim", respondeu Francisco ao ser perguntado se há uma chance de realidade virtual se tornar algo grande, como mobile. "Realidade virtual já está no seu caminho a alguns anos, inclusive isso é validado por pesquisas de tendência de mercado, especialmente as que analisam novas tecnologias." Esta não é a primeira vez que há uma investida no campo, o mesmo aconteceu nos anos 90, quando, por exemplo, a Nintendo lançou o Virtual Boy, falho console que usava realidade virtual. Por que desta vez é diferente? Francisco explica. "Existe uma curva de vários estágios em tecnologias emergentes, quando ela surge tem um ‘boom’, depois disso ela passa por um ciclo onde todo mundo acredita que aquilo realmente é a coisa do futuro, e então tem um decaimento quando você começa a entender os problemas daquela tecnologia. Depois ela passa por um ‘plateau’, um período onde você passa a usar constantemente e a tecnologia tem um uso definido." 

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"A realidade virtual está numa fase em que ela esta saindo da parte inferior da curva, onde as pessoas passam a desacreditar na tecnologia, pra quando nós vemos, realmente, uma aplicação real e que problemas ela pode resolver", comenta Francisco. "Então ela já não é mais só o 'boom', mas estamos vendo que ela pode resolver vários problemas. Por exemplo, no setor industrial, já existem diversos problemas que já são resolvidos pela realidade virtual. Cinco à dez anos atrás realidade virtual era algo que necessitava de produtos caríssimos, salas dedicadas, tecnologias como o Rift ou o óculos da Sony estão aproximando mais a realidade virtual do público final."

O Oculus Rift é o principal produto de realidade virtual, mas ainda está em fase de desenvolvimentos. O LeiaJá testou o aparelho no Voxar Labs. Já o da Sony é o Project Morpheus, um headset que deve ser aplicado, principalmente, ao PlayStation 4. 

Líbia Florentino/LeiaJáImagens

Afinal, o que é a realidade virtual? Onde pode ser usada?

Há um grande desconhecimento quanto aos potenciais usos da realidade virtual, ou o que é, exatamente, a tecnologia. "A realidade virtual tem sido apresentada como uma tecnologia que transporta você para outro lugar. Então imagine que você vai fazer uma inspeção, e isso já vem sendo utilizado, e você vai para um lugar de difícil acesso, ou perigoso, e você não consegue chegar neste lugar, mas com realidade virtual você pode se sentir nesse lugar, a gente chama essa área de telepresença", explica Francisco, que vê muito potencial na tecnologia.

"Você pode aplicar isso à inúmeras áreas, em setores industriais ou até mesmo no entretenimento. Aqui no Voxar a gente desenvolveu um aplicativo, com o Rift inclusive, onde durante a Copa do Mundo você poderia se ‘teletransportar’ pra um estádio do torneio", comenta. "Pode ser usada também pra medicina, imagine um médico que vai fazer uma cirurgia, ele pode fazer isso a distância com uma câmera, e também pode treinar antes da cirurgia em um ambiente virtual, sem arriscar nenhuma vida" E em quanto tempo isso pode acontecer? De acordo com uma pesquisa realizada em 2013 a tecnologia levaria de 2 a 5 anos para se popularizar e chegar o mercado, o que significa que ano que vem pode marcar o início de uma nova fase no campo. 

Para o consumidor a realidade virtual vai oferecer opções de turismo fora do comum, como visitar a superfície de Marte ou o fundo do oceano, além é claro, de diversos jogos em primeira pessoa onde você é transportado para mundos de fantasia ou ficção científica. "Uma das coisas que eu acho interessante é ter um ponto de vista próprio, já tem alguns jogos que tentam fazer isto sem a realidade virtual. Isto pode ser feito em outras áreas, como cinema ou televisão", afirma Francisco, apoiando a ideia de contar uma narrativa onde o espectador pode escolher que caminho seguir. Se em um filme de investigação policial, por exemplo, a dupla de protagonistas se separarem para investigar áreas diferentes, e o filme escolher seguir o personagem A, será possível, através da realidade virtual, obter outros ângulos para acompanhar a história, como por exemplo seguir o personagem B. 

Líbia Florentino/LeiaJáImagens

Acrescentar outros sentidos e elementos à expericia é um dos próximos passos a serem tomados. "Imagine um jogo de corrida na realidade virtual, onde um ventilador é colocado na sua frente e a velocidade do vento varia de acordo com sua velocidade, é o mesmo que estar na pista", especulou Francisco, sorrindo ao se imaginar na situação. 

Experimente você mesmo

Para testar a realidade virtual, basta encontrar o Voxar Labs na Campus Party Recife, que começa próxima quarta (23). "Francisco comentou sobre esta aplicação que fizemos para o Rift de visitar os estádios da Copa, a gente tem outra aplicação para o aparelho, como participação de uma iniciativa do Porto Digital, que transforma Recife numa ‘playable city’", disse a Profª Veronica. "A ideia da gente é chegar a 12 locais, mas no momento são seis locais de Recife para onde você pode se ‘teletransportar’, como o Mercado de São José ou o Marco Zero, e aí estaremos na Campus Party apresentando está aplicação para quem visitar a feira."

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É possível perceber uma tendência na indústria da tecnologia. Praticamente toda semana é divulgada alguma notícia sobre realidade virtual, e grandes empresas como Sony, Facebook, Google e Samsung já estão se aventurando dentro da área. A empresa referência no segmento é a Oculus VR, fabricante do headset Oculus Rift. A convite da equipe do laboratório Voxar Labs, que faz parte do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn/UFPE) , o Portal LeiaJá pôde testar o aparelho para contar como é a experiência.

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O equipamento cedido pela equipe do Voxar Labs ainda é o primeiro kit de desenvolvimento - o segundo foi lançado neste mês nos Estados Unidos. E, apesar de não ser o modelo mais atual, a tecnologia ainda impressiona. O design do aparelho, no entanto, não é confortável. Além de fazer uma certa pressão na testa, é necessário o uso de um cabo, impedindo que o usuário caminhe à vontade.

Mas no momento em que os testes começam, todos os problemas se dissolvem e a experiência é completamente diferente de qualquer outra. O dispositivo rastreia todos os movimentos da cabeça e conta com visão em 360º. Além disso, também é possível conectar um controle no PC para ajudar a jogatina.

Durante o teste, foram utilizadas duas demonstrações. Na primeira, que foi a mais impressionante, o usuário se vê em uma montanha russa que passa por dentro de uma cidade medieval, digna de um romance de J.R.R. Tolkien. A resolução ainda não é Full HD e os gráficos não são nada especiais, mas ainda assim o Oculus Rift consegue imergir o usuário na realidade virtual. No teste, a capacidade de perceber a altura das coisas, olhar para baixo enquanto o carrinho subia a montanha russa gerou uma sensação de altura e medo de cair. 

É possível perceber toda capacidade da realidade virtual quando o carrinho inicia uma enorme descida e ganha velocidade. Quem usa, mal consegue manter o equilíbrio. Mesmo sabendo que o que está sendo visualizado é uma demonstração virtual, o corpo reage de forma visceral a maioria dos acontecimentos. 

A segunda demonstração foi criada pela equipe do Voxar Labs. Nela, foi possível visitar o interior e o exterior dos estádios da Copa do Mundo 2014. Esta demo venceu uma competição que premiou a equipe com o Rift, e utiliza imagens do Google Street View para colocar o usuário dentro dos ambientes. Apesar de não ser tão impressionante quanto a experiência de andar em uma montanha russa virtual, o passeio serve para mostrar as possibilidades turísticas abertas graças à realidade virtual. 

Onde usar o Rift?

A Voxar Labs estará na Campus Party Recife, que começa nesta quarta-feira (23). Por lá, a equipe do laboratório disponibilizará o Oculus Rift para quem quiser experimentá-lo. A demonstração dos estádios da Copa será modificada e vai permitir visitar bairros do Recife dentro da realidade virtual.

A Oculus VR, empresa por trás do headset de realidade virtual Oculus Rift e que foi comprada pelo Facebook por US$2 bilhões, anunciou na última segunda (9) que sediará sua própria conferência para desenvolvedores este ano. A Oculus Connect será realizada entre os dias 19 e 20 de setembro, em Los Angeles, e terá palestras focadas no desenvolvimento de jogos, aplicativos e experiências voltadas para o ambiente de realidade virtual. 

Já foram confirmadas palestras do presidente da Oculus VR, Palmer Luckey, e do lendário desenvolvedor dos jogos Doom e Quake, John Carmack, que hoje é chefe de tecnologia da empresa. Além disso haverão workshops e painéis para os interessados em descobrir mais sobre a realidade virtual, e os atendentes poderão testar o Oculus Rift. O evento será transmitido ao vivo pela internet, mas os interessados em participar podem se registrar no site da conferência a partir do próximo dia 10.

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Este não foi o único anúncio feito pela Oculus VR, que é a líder no crescente campo de realidade virtual. A empresa adquiriu a RakNet, uma engine desenvolvida pela Jenkins Software, usada em jogos online para criar um ambiente conectado e estável. Agora a RakNet é open-source e os interessados em mexer com o programa, feito na linguagem C++, podem baixa-lo através do GitHub da Oculus.

Como já era esperado, a Sony anunciou seu modelo de óculos inteligente direcionado à games durante a Consumer Electronic Show (CES) 2014. Apesar do nome não ser muito convidativo, HMZ-T3Q, o design do gadget é mais brando do que o do Oculus Rift.

O aparelho da Sony simula uma tela de 750 polegadas e identifica os movimentos da cabeça para mostrar imagens correspondentes. Como é fabricado pela dona da marca PlayStation, os gamers poderão aguardar uma boa biblioteca de jogos direcionados ao gadget. Contudo, a companhia não anunciou quais títulos deverão estar disponíveis.

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Nos Estados Unidos, o dispositivo está sendo vendido por US$ 1 mil e ainda não se sabe o preço ou a previsão de lançamento para o Brasil.

O game de survival horror desenvolvido pelo estúdio SKS Games, The Forest, ganhou seu segundo trailer. O título eletrônico é direcionado para a plataforma PC e poderá ser jogado com o simulador de realidade Oculus Rift. Na prévia, a produtora mostra como será a vida dos jogadores em busca pela sua sobrevivência, enfrentando dias quentes e tribos canibais durante a noite.

Em The Forest, o gamer estará na pele de um sobrevivente de um acidente aéreo. Na floresta tropical, cenário principal, será necessário procurar recursos e maneiras de se manter vivo até a próxima manhã. Lagos, cavernas e armadilhas estão entre os itens que irão tornar o enredo mais interessante. Para embasar o terror utilizado no game, os desenvolvedores beberam da fonte de filmes como “Abismo do Medo” e “Cannibal Holocaust”. Portanto, quem pretende jogar The Forest deve se preparar para grandes sustos, já que o trailer mostra algumas das cenas macabras serão vividas in game. 

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Confira o trailer:



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