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O Comitê Olímpico Internacional (COI) autorizou nesta quinta-feira que a tocha olímpica passe também pela Irlanda durante a corrida de revezamento que irá percorrer os quatro países do Reino Unido (Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales) antes da Olimpíada de Londres. Assim, a capital irlandesa Dublin receberá a simbólica chama no dia 6 de junho.

Depois dos protestos políticos que marcaram a corrida de revezamento da tocha olímpica antes dos Jogos de Pequim, em 2008, quando o artefato percorreu o mundo inteiro, o COI tinha decidido que o evento ficaria restrito ao país que fosse sede da Olimpíada. Mas, diante do pedido britânico, aprovou a inclusão da Irlanda no trajeto que será feito pelo Reino Unido em 2012.

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As negociações para levar a tocha olímpica na Irlanda duraram meses, mas a proposta contou com apoio de dirigentes esportivos, políticos e forças de segurança. "Essa histórica ocasião reconhece a amizade, a paz e a cooperação que agora existe na Irlanda e demonstra o poder unificador do esporte", disse o ministro irlandês do Esporte e Turismo, Michael Ring.

A corrida de revezamento da tocha olímpica começará no dia 19 de maio e irá passar por cerca de mil localidades do Reino Unido, percorrendo quase 13 mil quilômetros, até chegar à cerimônia de abertura dos Jogos de Londres, marcada para 27 de julho. Ao todo, ela será carregada por cerca de 8 mil pessoas, que ainda foram escolhidas pelo Comitê Organizador da Olimpíada de 2012.

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e o Exército assinaram nesta quinta-feira um protocolo de intenções para a utilização da Escola de Educação Física (EsEFEx), na Urca, na zona sul do Rio de Janeiro, como centro de treinamento de parte da delegação brasileira para os Jogos de 2016. O acordo é uma extensão da parceria entre as entidades, que começou com a militarização de atletas de ponta para a disputa - e consequente conquista do 1.º lugar - dos Jogos Mundiais Militares deste ano, realizados na capital fluminense.

A EsEFEx, que fica dentro da Fortaleza de São João, terá capacidade para receber 14 esportes dos 28 que serão disputados nos Jogos do Brasil como atletismo, judô, esgrima, vôlei e todos os esportes aquáticos. Os demais esportes ficarão em centros "pulverizados". "É o único centro de treinamento do mundo com duas praias e aos pés de um dos maiores símbolos do Rio de Janeiro, o Pão de Açúcar", disse o superintendente de Esportes do COB, Marcus Vinícius Freire.

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O Forte conta com um alojamento de 140 leitos e outro, com 120, está sendo construído com recursos do Exército. O COB espera que a delegação brasileira comece a treinar na EsEFEx em julho do ano que vem, logo após a Olimpíada de Londres. "Aqui será a casa do esporte olímpico brasileiro e a base de preparação do Time Brasil", disse o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman.

O espaço será usado também durante os Jogos de 2016. O superintendente do COB comparou a EsEFEx ao centro esportivo Crystal Palace, em Londres, que será a base de treinamentos da delegação brasileira durante a Olimpíada do ano que vem. Até 2016, os alojamentos serão compartilhados com o Exército, mas, durante os Jogos do Rio, serão de exclusividade do COB.

COPA - O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que participou da cerimônia, disse que fez "várias ligações" ao líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), para pedir a aprovação da Lei Geral da Copa ainda este ano. "Nunca imaginei que fosse fácil, mas é um desafio do Congresso e creio que a Câmara se desincumbirá dessa tarefa à altura da expectativa do Brasil", disse.

A Autoridade Pública Olímpica (APO) foi transferida do Ministério do Planejamento para o Ministério do Esporte. A decisão, anunciada nesta quinta-feira, é vista como uma forma de prestigiar o novo ministro, Aldo Rebelo (PC do B-SP). Fontes do Comitê Organizador dos Jogos do Rio-2016 não gostaram da mudança por achar que a APO ligada a um ministério da equipe econômica ganharia mais credibilidade e autonomia para decidir sobre investimentos.

Nesta quinta, Aldo Rebelo reuniu-se com o presidente da APO, Márcio Fortes. Com a transferência "determinada pela presidente Dilma", como anunciou Aldo, o Ministério do Esporte passa a coordenar os grandes eventos esportivos internacionais do país: a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

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A APO é um consórcio público formado pelo governo federal, governo do estado do Rio de Janeiro e prefeitura do Rio de Janeiro. A Autoridade deve coordenar os serviços públicos, a implementação e a entrega de toda a infraestrutura necessária à organização e à realização dos Jogos. A criação do consórcio foi uma das garantias oferecidas pelo Brasil ao COI durante a candidatura da cidade para sediar os Jogos Olímpicos.

Para Aldo Rebelo, a vinculação com o Ministério do Planejamento justificava-se na fase de estruturação da APO. "Já no processo seguinte, de execução das tarefas, seria mais natural que fosse transferida para o Ministério do Esporte, que também coordena o Comitê Gestor da Copa do Mundo".

O secretário de Defesa britânico, Philip Hammond, afirmou nesta segunda-feira que a Grã-Bretanha não medirá esforços para proteger Londres durante os Jogos Olímpicos de 2012, que serão realizados na capital inglesa entre os dias 27 de julho e 12 de agosto.

Falando ao Parlamento nesta segunda-feira, Hammond foi questionado por seu antecessor no cargo, Liam Fox, que renunciou ao cargo mês passado, e afirmou que, se as Forças Armadas da Grã-Bretanha recomendarem, mísseis antiaéreos poderão ser utilizados na defesa de Londres. Em 1996, quando os Jogos aconteceram em Atlanta, os EUA fizeram uso de tal armamento.

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"Todos os recursos necessários para garantir a segurança e o bem-estar dos Jogos Olímpicos de Londres serão utilizados", disse Hammond.

Desde o atentado que matou 11 atletas israelenses na Olimpíada de 1972, em Munique, os custos com segurança ocupam tomam parte do orçamento dos Jogos. Em Londres, os gastos baterão todos os recordes, diante da alta possibilidade de ameaças terroristas na Olimpíada londrina, segundo afirma o próprio governo britânico.

A tendência é que Londres precise de o dobro de profissionais de segurança trabalhando em sua defesa do que o previsto inicialmente. O ministério da Defesa britânico já admite que os 10.000 seguranças contratados não serão suficientes. Cerca de 6.000 soldados também deverão trabalhar. Outros 12 mil policiais estarão de plantão em Londres durante os Jogos.

O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Organizador da Olimpíada do Rio, Carlos Arthur Nuzman, disse na manhã desta quinta-feira que o novo atraso do Brasil para entregar a Matriz de Responsabilidades ao Comitê Olímpico Internacional (COI) não irá prejudicar a organização do evento. Cobrado pela entidade, o documento detalha a participação de cada nível de governo (municipal, estadual ou federal) nas obras envolvendo os Jogos de 2016.

A Matriz de Responsabilidades deveria ter sido entregue nos últimos dois dias, durante visita de uma comitiva do COI ao Rio, mas não ficou pronta. Assim, o novo prazo de entrega foi marcado para março de 2012, quando a Comissão de Organização dos Jogos voltará ao Brasil.

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"Tem de partir dos três governos e do Comitê Organizador. Cada um tem de fazer o seu trabalho. Um novo prazo foi marcado e agora vamos entregar em março. O importante é que estamos em dia com os preparativos e o COI está muito satisfeito", disse Nuzman, que participou nesta quinta-feira da abertura da "IV Cúpula de Lausanne Rio 2011 - Encontro de Cidades Olímpicas e Paraolímpicas".

Na quarta-feira, o secretário de Estado da Casa Civil, Régis Fichtner, afirmou que prefeitura e governo do Rio cumpriram o combinado, mas ficou faltando a parte do governo federal, representada pela Autoridade Pública Olímpica, presidida por Márcio Fortes. O ex-ministro das Cidades - único representando da União no encontro com a comitiva do COI, já que ninguém do Ministério do Esporte compareceu - evitou falar com a imprensa nos dois dias de reuniões.

LEGADO - A "IV Cúpula de Lausanne Rio 2011" é organizada pela União Mundial das Cidades Olímpicas, criada por Atenas, na Grécia, e Lausanne, na Suíça. O prefeito da cidade suíça, Daniel Brélaz, afirmou que espera do Rio, entre as cidades que receberam ou sediarão os Jogos, o maior progresso. "A cidade tem problemas de segurança, sociais, e serão solucionados (pela Olimpíada). Talvez não todos, mas parte deles", disse Brélaz.

Apesar da presença de representantes de diversas cidades que já foram sede dos Jogos Olímpicos, como Cidade do México e Atlanta, não há representante grego no seminário, que termina nesta sexta-feira.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, que discursou em inglês, brincou com a visita da comitiva do COI durante os últimos dois dias para a realização de reuniões do Project Review (revisão de projeto). "É duro passá-los para trás. Tentamos, mas esses caras são duros", brincou o prefeito.

Ele também falou sobre o legado que os Jogos de 2016 deixarão para a cidade. "Não são os atletas que usarão os BRTs, é para o povo. A urbanização das favelas também não é para os atletas, mas para a população que mora ali", disse o prefeito do Rio.

O Comitê Organizador da Olimpíada de Londres divulgou nesta segunda-feira o roteiro completo do revezamento da tocha olímpica, que começará no dia 19 de maio e irá passar por cerca de mil localidades do Reino Unido até chegar à cerimônia de abertura dos Jogos, marcada para 27 de julho.

Ao contrário do que aconteceu na última Olimpíada, o revezamento da tocha ficará restrito ao Reino Unido. Para os Jogos de Pequim, em 2008, a chama olímpica rodou o mundo e sua passagem por algumas cidades ficou marcada por protestos contra o desrespeito aos direitos humanos na China.

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Dessa vez, portanto, o revezamento ficará restrito aos quatro países do Reino Unido: Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte. Assim, a tocha deverá percorrer quase 13 mil quilômetros, ao longo de 70 dias, para atingir cerca de 95% da população que vive nesse território.

"Estou empolgado com o fato de que o revezamento da tocha olímpica irá atingir quase todo canto do Reino Unido, passando a cerca de uma hora de 95% da nossa população. Agora, todos estão convidados a participar", afirmou o presidente do Comitê Organizador da Olimpíada, Sebastian Coe.

Tradicionalmente acesa na Grécia, a chama olímpica desembarca em Londres em 18 de maio. No dia seguinte, já começa o revezamento pelo Reino Unido, que promete passar pelas principais cidades, por marcos históricos como o Lago Ness e Stonehenge e até por vilarejos de apenas 93 pessoas.

Carregada por cerca de 8 mil pessoas, ainda indefinidas, a tocha irá passar pelo Reino Unido por diversos meios de transporte, incluindo cavalo e trem a vapor. No final, ela deve ir de barco, pelo rio Tâmisa, até chegar ao Estádio Olímpico para a abertura dos Jogos de Londres.

Subir no pódio em uma olimpíada universitária é uma árdua tarefa. Conseguir o feito por duas vezes também não é nada fácil. E fazer isso disputando duas provas simultaneamente é para poucos.

Cláudia Jaqueline foi a responsável por esse resultados. A jovem de 19 anos conquistou a medalha de bronze no salto triplo na manhã deste domingo. O ouro ficou com a atleta de Santa Catarina e a prata foi para o Ceará.

No sábado, Cláudia já havia conseguido a medalha de prata nos 400 metros com barreira. Além das adversárias nas provas de salto, a estudante do quinto período de fisioterapia da Faculdade Maurício de Nassau ainda teve que disputar as seletivas dos 400 metros, prova que ela obteve índice para disputar a final.

“Não há condições de participar de duas provas ao mesmo tempo. Tem que escolher uma para fazer bem e outra tem que tirar um pouco o pé”, contou a atleta que desde o começo do ano vems e recuperando de uma lesão na coxa direita.

Ainda nessa edição do Jub’s, Cláudia Jaqueline vai disputar os revezamentos 4x100 e 4x4.


Neste sábado (5), estudantes de todo Brasil vão participar de mais uma etapa da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep).  São mais de 800 mil participantes divididos entre nível fundamental e médio em todos os estados do País. Pernambuco, este ano, irá competir com 184 escolas e centros educacionais.

Em colégios de vários estados as atenções estão voltadas para a competição. No Recife, não seria diferente. A Escola de Referência Ginásio Pernambucano prepara e espera com ansiedade a participação e o resultado dos seus 37 alunos selecionados para a segunda fase. Sorrisos tímidos, olhares curiosos e muita educação. Foi assim que seis alunos da instituição se comportaram. Com alguns minutos de conversa, o que era timidez se transformou em vontade de falar, histórias para contar e, como eles mesmos disseram, orgulho em participar da competição.

Hugo Azevedo, aluno do 3º ano do ensino médio, fala de como se sente participando de mais uma etapa da competição. “O colégio incentiva bastante, não só em matemática como em outras disciplinas. Participar da segunda fase de uma competição nacional é motivo de muito orgulho”, salienta. Para Emily Queiroz, aluna do 2 º ano, a rotina de estudo foi essencial para eles chegarem nesta fase. “Aqui os professores exigem muito da gente. O que é legal, porque eles nos mostram que temos capacidade de conseguir as coisas. Eu não sou boa em matemática, faço reforço e tudo, mas consegui provar que eu posso”, salienta.

Barbara Ferreira, 15, fala sobre a expectativa em relação à competição. “Eu já participei outras duas vezes: na 7ª e 8ª séries, mas nunca cheguei a ganhar medalha. Ganhei menção honrosa. Esse ano quero trazer uma medalha”, adianta.

Enquanto os amigos falavam, Evilaine Siqueira, Cibelle Reis e Vitória Ribeiro, outras alunas da escola, concordavam e tinham uma opinião em comum: o orgulho que sentem em estar participando do campeonato. Sentimento que também é compartilhado pelo professor de matemática Admilson Taurino, que acredita que esse tipo de competição só traz benefícios aos discentes. “A Obmep veio para mostrar aos alunos que eles são capazes. É mais uma ferramenta para fazer da matemática uma disciplina mais popular, que todos podem aprender. Por isso aqui na escola damos muito valor a competições deste tipo”, explica.

A OLIMPÍADA – Estão participando estudantes do sexto ou do sétimo ano (nível 1) e do oitavo ou nono ano do ensino fundamental (nível 2) e de qualquer série do ensino médio (nível 3). Nesta segunda fase, eles terão três horas para responder seis questões dissertativas, explicar e exibir os cálculos e o raciocínio empregado ao responder a cada item. A divulgação dos resultados está prevista para fevereiro do próximo ano.

Projeto de estímulo ao estudo da matemática, a olimpíada envolve estudantes e professores de escolas públicas de todo o país. Para atrair participantes, a Obmep produz e distribui material didático, oferece estágio a professores premiados e indica alunos premiados para participação no Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC) — os indicados estudam matemática por um ano, com bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A Obmep também prepara, a cada ano, cerca de 30 ganhadores de medalhas de ouro para competições internacionais.

Promovida pelos ministérios de Ciência e Tecnologia e da Educação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Este ano, a competição recebeu 18,7 milhões de inscrições de alunos de 44,6 mil escolas dos 26 estados e do Distrito Federal.

O presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Márcio Fortes de Almeida, falou com investidores estrangeiros em Nova York nesta quinta-feira com o objetivo de atrair investimentos para a Olimpíada do Rio, em 2016. "O ano de 2016 está na esquina e precisamos ter cuidado", afirmou Fortes, durante fórum promovido pela Câmara de Comércio Brasil-EUA. "Queremos fazer Jogos com excelência técnica", disse a uma plateia de cerca de 150 investidores.

Fortes apresentou vídeos sobre os avanços já feitos nos preparativos para os Jogos de 2016 e deixou claro que recursos são bem-vindos não somente na infraestrutura, mas também para patrocinar atletas brasileiros. Segundo ele, o orçamento geral da Olimpíada do Rio está sendo finalizado, mas deve girar em torno de R$ 10 bilhões. "Não lançaremos na conta olímpica o que já deve ser feito para o povo brasileiro", disse.

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Fortes também ressaltou as melhorias feitas em relação à segurança no Rio e explicou que os reforços da infraestrutura na cidade começaram em 2007, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), quando ele ainda era o ministro das Cidades. "Eu já estava fazendo muita coisa mesmo sem saber que o Rio de Janeiro iria sediar a Olimpíada", afirmou.

Com cinquenta e um anos de existência comemorados esse ano,Brasília a capital federal do Brasil é uma das cidades candidatas a sediar a  29ª edição da Universíade de verão de 2017. A disputa está entre Kocaeli (Turquia) e Taipei( Taipei Chinesa) . A decisão sai em novembro na sede da FISU( Federação Internacional de Esporte Universitário) na Bélgica.

Durante as finais da liga de Quadras do Desporto Universitário em Brasília no mês passado, o presidente da CBDU (Confederação Brasileira de Desporto Universitário) Luciano Cabral, respondeu algumas respostas em exclusividade ao repórter Everton Melo sobre a candidatura de Brasília 2017.

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 LeiaJá - A última vez que o Brasil sediou a Universíade foi em 1963 em Porto Alegre , o único país da América do Sul a realizar esse feito . Qual foi maior ganho que o Brasil tirou com aqueles jogos ?

Luciano Cabral - Era época em que tudo era diferente, um período durante o regime militar. A Universiade era pra ter ido pra outra cidade, mas ocorreu em para Porto Alegre, mérito dos gaúchos que aceitaram o desafio e o fizeram em pouco tempo. Naquele momento o esporte universitário se fortaleceu muito principalmente no sul do país. É possível ver o reflexo disso nas décadas seguintes. Há força da modalidade no Sul, em Porto Alegre, e no sudeste também e infelizmente isso se perdeu entre o final dos anos 80 e início dos 90. Contudo foi importante para que os brasileiros daquela época, em especial daquela região, conhecessem o esporte universitário. Porém, infelizmente por não termos as mídias sociais de hoje o evento não se propagou tanto como se deveria.

LeiaJá - Quase 50 anos depois, qual o motivo da candidatura do Brasil com a cidade de Brasília para sediar a Universíade de 2017 e Por que Brasília?

Luciano Cabral - Exatamente pela questão de fazer muito tempo que os jogos não vinham para a América Latina existe um entendimento na FISU que os jogos deveriam vim para essa região. Então nós aproveitamos o momento no qual o Brasil vive de grandes realizações esportivas, economia forte e estabilizada, e o país está passando a ser liderança no cenário internacional nas mais diversas manifestações que colocam o Brasil no debate internacional não como simples participante, mas como um país líder e de opinião a emitir. Então decidimos aproveitar tudo isso.

Nós temos uma cidade maravilhosa, o Rio de Janeiro e será totalmente equipado para os jogos olímpicos de 2016, trazer a Universiade para os cariocas sobrecarregaria a cidade e mostraria o Brasil por apenas um ângulo. Esse país é muito grande e tem uma diversidade cultural imensa, não só Brasília como diversas cidades de outras regiões poderiam sediar um projeto desse porte. Precisamos abrir esse leque. Levar grandes eventos para outras regiões, desenvolver o país como um todo e Brasília nos pareceu uma excelente opção pela disposição geográfica tecnicamente perfeita apresentada pela cidade.

LeiaJá - Qual será a principal arma utilizada pela CBDU pra conquistar o direito de realizar os jogos em 2017?

Luciano Cabral - Mostrar a capacidade organizacional do Brasil, estamos bem adiantados, vamos    apresentar uma cidade que hoje possui 64% construído de tudo que precisará para Universiade  e por causa da copa do mundo de Futebol em 2014 outras facilidades serão construídas. Aproveitaremos o legado desses dois grandes eventos e o apelo para trazer o evento de volta para a América Latina. No nosso entendimento esses fatores favorecem o país a ser escolhido. Uma leitura precisa ser feita com tranqüilidade, as pessoas acham um desgaste realizar as olimpíadas e copa do mundo de futebol e Universiade em um curto espaço de tempo. Porém tudo é diferente, nós vamos estar em outra cidade. Imagina você cidadão morador de Brasília. O Brasil é um país continental ao exemplo da China nós temos condições para isso e vamos aproveitar todos os investimentos.

LeiaJá - Ganhando o direito de sediar os jogos, como será a preparação para realização da Universiade ?

Luciano Cabral - Vamos acompanhar a organização dos outros eventos, a questão de tecnologia, informação, cobertura jornalística e participar efetivamente pra usufruir disso na Universiade. Vamos construir a vila olímpica dentro da própria cidade para desenvolver o setor imobiliário e retocar estruturas esportivas já existentes. O maior trabalho a ser feito será o conceito e legado.

LeiaJá - Como será feita a divulgação do evento já que muitos brasileiros nunca ouviram falar da Universiade, para que em 2017 haja um bom número de público presente prestigiando os jogos?

Luciano Cabral - Mais um ponto positivo pra Brasília. Uma cidade jovem, universitária, uma   população com uma relação muito forte com o esporte. Se você andar por aqui nos sábados e domingos você pode ver os parques e clubes bastante movimentados. Nós tivemos um campeonato de Basquete aqui esse ano e a população lotou os ginásios. Então a cidade tem essa característica e é óbvio que até 2017, vamos nos esforçar para familiarizar a cidade com o evento.

LeiaJá - O quê o Brasil pode tirar de exemplo da organização da Universiade em Shenzhen 2011 como útil para a organização dos Jogos no Brasil ?

Luciano Cabral - A China vive o mesmo momento que o Brasil , nova potência econômica ,tem se posicionado no mundo, realizou a Universiade em 2001e 2011, Olimpíadas em 2008  , mostrou a força de um país continental e diferente, esse é o nosso referencial, a China é claro tem uma qualidade de instalações esportivas que foge o padrão mundial, mas eu garanto que vamos ter um belíssimo estádio de futebol,  já temos o parque da cidade, e outras estruturas na qual a China não tem, por exemplo podemos falar das modalidades alternativas como  beach soccer ,vôlei  de praia , as arenas que estamos acostumado  a ter no Brasil que podem ser montadas no parque da cidade e na esplanada do ministério e com certeza vai deixar qualquer estrangeiro encantado.

Serão realizadas entre os dias 03 e 14 de novembro, em Campinas-SP, as Olímpíadas Universitárias 2011 (Jub’s). Onze instituições de ensino superior de Pernambuco estarão presentes na competição.

O Estado contará com atletas nas disputas das oito modalidades dos jogos (atletismo, basquete, futsal, handebol, judô, natação, vôlei e xadrez). Da capital, irão seis instituições: FASNE, Faculdade Maurício de Nassau, UFPE, UFRPE, UNICAP e UPE. Da ciadade vizinha, Olinda, serão três representantes: FACHO, AESO e FASE. Completando a delegação pernambucana, duas faculdades do interior: a ASCES, de Caruaru e a FACOL, de Vitória de Santo Antão.

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Para o chefe da delegação pernambucana no Jub’s, Roberto Gomes, a expectativa é que o Estado permaneça com os bons resultados obtidos nos últimos anos. “Pernambuco vem melhorando suas apresentações culminando com um 3º Lugar Geral em 2010. Em 2011, todas as nossas equipes coletivas participam da Divisão Especial. Nossa meta será mantermos este status para 2012”.

A Olimpíada Universitária é considerada a mais importante competição do calendário esportivo universitário do país. São esperados cerca de 4 mil atletas, sendo 2,5 mil disputando modalidades coletivas e 1,5 mil de modalidades individuais. O evento também contará com a participação de 200 voluntários.

A Corte Arbitral do Esporte (CAS), instância máxima da justiça desportiva, anulou nesta quinta-feira uma polêmica regra do Comitê Olímpico Internacional (COI) que tinha sido criada em 2008. O tribunal considerou "inválida e inaplicável" a determinação imposta pela entidade de que atletas condenados a mais de seis meses de suspensão por doping não possam disputar a edição seguinte da Olimpíada.

A decisão da CAS afeta vários atletas, mas o caso mais famoso é do norte-americano LaShawn Merritt, justamente quem motivou o Comitê Olímpico dos Estados Unidos a entrar com a ação no tribunal. Atual campeão olímpico dos 400 metros, ele foi condenado a 21 meses de suspensão por doping e agora, como já cumpriu a pena e a regra do COI não vale mais, poderá defender seu título nos Jogos de Londres.

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"Nós, obviamente, estamos felizes com isso. LaShawn cometeu um erro que até ele mesmo reconheceu ter sido um erro bobo. Estamos felizes que ele poderá competir", comemorou o presidente do Comitê Olímpico dos Estados Unidos, Scott Blackmun, lembrando que o campeão olímpico dos 400 metros admitiu ter consumido uma substância proibida num remédio para aumentar o tamanho do seu pênis.

Para justificar sua decisão de vetar a regra do COI, os três juízes do painel do CAS que analisaram o caso alegaram que a medida seria uma segunda punição ao condenado por doping, além da suspensão, e que não está prevista no código de conduta da Agência Mundial Antidoping. Além de LaShawn Merritt, a IAAF divulgou que a novidade deve beneficiar cerca de 50 atletas do atletismo para a Olimpíada de Londres.

O COI já se manifestou oficialmente sobre o caso e disse que irá "respeitar" a decisão da CAS. Mas a entidade lamentou o que considerou uma derrota na luta contra o doping, justamente na primeira Olimpíada em que a regra teria efeito, e prometeu trabalhar para que esse veto olímpico aos dopados seja incluído no regulamento da Agência Mundial Antidoping, o que evitaria novos questionamentos.

"O COI tem tolerância zero para o doping e já mostrou e vai continuar mostrando sua determinação para flagrar trapaceiros. Estamos desapontados porque essa medida foi adotada para manter os valores olímpicos e proteger a grande maioria de atletas que compete honestamente. Entendemos que a regra é uma forma eficiente de avançar na luta contra o doping", diz o comunicado divulgado pela entidade.

O boxe brasileiro conquistou nesta terça-feira três vagas para a Olimpíada de Londres, em 2012. Esquiva Florentino, Robson Conceição e Everton Lopes conseguiram a classificação olímpica ao vencerem suas lutas e passarem para as quartas de final do Mundial de Baku, no Azerbaijão. A única derrota do Brasil no dia foi de Yamaguchi Florentino, que acabou sendo eliminado nas oitavas de final da competição.

Na categoria dos médios (até 75kg), Esquiva Florentino ganhou nesta terça-feira do inglês Anthony Ogogo por 17 a 12 e passou para as quartas de final do Mundial de Baku, quando lutará contra o casaque Danabek Suzhanov.

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Everton Lopes, por sua vez, chegou à semifinal da categoria meio-médio-ligeiro (até 64kg) ao derrotar nesta terça-feira o sueco Anthony Yigit por 22 a 10. Agora, ele irá enfrentar o húngaro Kate Gyula para ir à semifinal.

E Robson Conceição, na categoria leve (até 60kg), superou nesta terça-feira o ucraniano Vasyl Lomachenco, atual campeão olímpico e mundial, por 20 a 19. O próximo adversário do brasileiro é o usbeque Fazliddin Gaibnazarov.

Com a vaga olímpica já garantida, os três pugilistas brasileiros voltam ao ringue nesta quarta-feira, quando buscam a classificação para as semifinais do Mundial de Baku, o que já valerá, no mínimo, uma medalha de bronze.

A notícia ruim do dia para o boxe brasileiro foi a derrota de Yamaguchi Florentino na categoria meio-pesado (até 81kg). Ele perdeu para o usbeque Elshod Rasulov por 17 a 12, mas, mesmo eliminado em Baku, ainda tem chances de garantir a vaga olímpica, desde que seu algoz chegue à final do Mundial.

O Mundial de Baku, que serve como torneio pré-olímpico, garante vaga nos Jogos de Londres aos dez primeiros colocados de cada peso - são os oito que chegam às quartas de final mais os dois que perderam nas oitavas de final para quem for finalista da categoria.

Maior campeão olímpico da história, o nadador norte-americano Michael Phelps parece estar disposto a brilhar novamente. Nos últimos três anos, ele reduziu o ritmo de treinos e não conseguiu manter o seu domínio nas piscinas. Mas resolveu agora antecipar o início da preparação para a Olimpíada de Londres, quando espera aumentar a sua incrível coleção de medalhas de ouro.

Na Olimpíada de Pequim, em 2008, Phelps cumpriu a promessa e assombrou o mundo ao conquistar o recorde de oito medalhas de ouro numa mesma edição do evento. Somando com as seis que ele ganhou nos Jogos de Atenas, em 2004, já são 14 títulos olímpicos na carreira desse norte-americano de 26 anos - além disso, faturou mais duas de bronze.

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Depois dos Jogos de Pequim, Phelps alegou falta de motivação para manter o mesmo ritmo pesado de treinos. Assim, chegou até a ficar um tempo longe das competições e, apesar de continuar colecionando medalhas de ouro onde competiu, nunca mais conseguiu resultados tão expressivos. Agora, porém, o astro parece disposto a brilhar novamente.

"Agora, tenho mais motivação", admitiu Phelps, durante evento nesta terça-feira, em Nova York, nos Estados Unidos, quando confirmou que antecipou o início da sua preparação para a Olimpíada de Londres, que acontecer entre julho e agosto do ano que vem. Ele já está treinando há seis semanas, o que dará um período maior de treinamento do que teve antes dos Jogos de Pequim.

Basta um passeio virtual pelo Portal da Transparência, site que expõe a contabilidade do governo, para constatar que os repasses de verbas do Ministério do Turismo não dão prioridade aos eventos que a presidente Dilma Rousseff apontou como os "grandes desafios" da pasta - a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. A relação das verbas transferidas para "infraestrutura turística" neste ano mostra diversas prefeituras do interior com repasses maiores que os do Rio de Janeiro e de sedes do campeonato mundial de futebol de 2014.

São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Brasília não receberam nada para infraestrutura em 2011. Neste quesito, o Rio, que tem 6,3 milhões de habitantes e em 2016 será sede da 31ª Olimpíada da era moderna, foi beneficiado com apenas R$ 475 mil - meros 0,25% dos recursos já destinados a projetos de infraestrutura turística desde o início do ano.

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A título de comparação, a cidade paulista de Birigui, que tem pouco mais de 100 mil moradores e não é conhecida por seus atrativos turísticos, recebeu R$ 1,9 milhão para melhorar sua estrutura para acolher visitantes - quatro vezes mais do que a capital fluminense.

No rateio das verbas de infraestrutura por Estados, Sergipe aparece à frente de São Paulo (R$ 32 milhões contra R$ 24 milhões). Goiás, Roraima e Mato Grosso do Sul - todos em posição periférica em relação ao turismo - embolsaram mais recursos que o Estado do Rio de Janeiro, o 21º do ranking. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com a histórica conquista da vaga para a Olimpíada de Londres, em 2012, a seleção brasileira vive agora uma polêmica. A discussão gira entorno da utilização de Nenê, Leandrinho e Anderson Varejão, os três maiores astros do basquete nacional na atualidade, que não disputaram o Pré-Olímpico das Américas, encerrado no último domingo, na Argentina, no qual o Brasil terminou em segundo lugar e garantiu a classificação olímpica.

O presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Carlos Nunes, chegou a afirmar que, como torcedor, não incluiria o pivô Nenê e o ala Leandrinho no grupo que vai aos Jogos de Londres. Os dois jogadores, ambos da NBA, a milionária liga norte-americana, alegaram problemas físicos e pessoais para não se apresentarem à equipe que disputou o Pré-Olímpico na Argentina.

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Carlos Nunes demonstrou, no entanto, apoio à convocação do ala/pivô Anderson Varejão, que, apesar de estar contundido - ainda se recupera de uma cirurgia no tornozelo direito, sofrida durante a temporada da NBA -, se apresentou à seleção e só foi dispensado depois de passar por uma série de exames. O presidente da entidade, no entanto, deixou claro que a decisão de formar a seleção para a Olimpíada caberá exclusivamente ao técnico argentina Ruben Magnano, que não se pronunciou sobre o caso.

Ao comentar o caso dos astros ausentes da NBA, Magnano apenas afirmou que não houve mudança de postura de comportamento da seleção por não poder contar com estes três jogadores. "A atitude sempre foi a mesma. Nós apenas utilizamos táticas diferentes, levando em conta o Campeonato Mundial de 2010 (quando Leandrinho e Anderson Varejão estiveram presentes na competição, enquanto Nenê foi cortado por lesão)", declarou o técnico.

Único jogador que atua na NBA a estar presente no grupo do Pré-Olímpico em Mar del Plata, o pivô Tiago Splitter preferiu não tomar partido de nenhum dos dois lados nessa polêmica questão que agora envolve o basquete brasileiro. "Não é nosso problema. Somos amigos de todos eles e esta decisão cabe ao técnico", afirmou o atleta, titular da seleção na histórica campanha na Argentina, que encerrou um longo jejum do basquete masculino do Brasil - a última participação olímpica tinha sido nos Jogos de Atlanta, em 1996.

Enquanto isso, Leandrinho já avisou que está à disposição da seleção e que tem muita vontade de disputar a Olimpíada, ressaltando que só não esteve no Pré-Olímpico de Mar del Plata por problemas físicos. Nenê, por sua vez, ainda não se manifestou publicamente sobre um possível retorno para defender o Brasil nos Jogos de Londres.

País que mais vezes sediou Jogos Olímpicos, os EUA não irão participar do processo de escolha para a Olimpíada de 2020. O porta-voz do Comitê Olímpico Norte-Americano (USOC, na sigla em inglês), Patrick Sandusky, anunciou nesta segunda-feira, por meio do seu Twitter, que os Estados Unidos não apresentarão candidatura desta vez, se preparando para tentar receber os Jogos de Inverno em 2022 e os de Verão em 2024.

Três cidades norte-americanas desejavam ser oficializadas como candidatas oficias do país junto ao Comitê Olímpico Internacional (COI): Chicago, Nova York e Dallas. De acordo com Sundsky, elas já foram avisadas que o USOC não apresentará nenhum pleito.

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Depois de sediar as Olimpíadas de 1984 (Los Angeles) e 1996 (Atlanta), os EUA se afastaram dos três pleitos seguintes, já prevendo derrotas, e voltaram certos que Nova York seria escolhida sede dos Jogos de 2012. Mas a maior cidade norte-americana nem teve chances contra Londres. Para não perder a edição de 2016, Obama foi o primeiro presidente dos EUA a ir a um congresso do COI, mas Chicago foi eliminada já na primeira rodada no processo que escolheu o Rio.

Prevendo dificuldades, o USOC optou por ganhar tempo. Quer se reaproximar do COI e estruturar melhor o projeto da cidade escolhida para representar o país no próximo processo de escolha olímpica, para os Jogos de Inverno de 2022, que Denver e Reno desejam receber. Depois, ter uma candidatura vencedora para 2024.

Como a última Olimpíada realizada nos EUA foi em 2002 (de Inverno, em Salt Lake), o país ficará no mínimo 20 anos sem receber uma edição dos Jogos, algo que só aconteceu entre 1960 e 1980 desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

Com a ausência dos EUA, aparecem como favoritas visando 2020 as cidades de Roma, Madri, Tóquio e Istambul. Cairo, Casablanca, Nova Délhi, Doha, Berlim, Lisboa, Brisbane e Guadalajara também já demonstraram interesse em receber a Olimpíada de daqui a nove anos. Elas têm até 1.º de setembro para oficializarem suas candidaturas.

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