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A primeira fase da 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) vai ser realizada nesta terça-feira (5). No Recife, participam da prova cerca de 16 mil alunos do 3º e 4º Ciclos do Ensino Fundamental II e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), da Rede Municipal de Ensino do Recife.

A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas tem o intuito de estimular o estudo da matemática e revelar talentos na área. De acordo com o vice-dirigente da Escola Municipal Padre Antônio Henrique, no Paissandu, José Carlos Santana, desde a 1ª edição, em 2005, que os educandos participam da Obmep. “Os professores trabalham as provas passadas da Obmep. Muitos alunos passam para a próxima fase. O que é mais interessante é que os estudantes ficam discutindo as questões depois que terminam o teste”, comenta.

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José Carlos Santana explica que a prova serve para medir como está o nível de aprendizagem na Matemática. “A prova é feita para todo o Brasil, com um nível muito bom. É uma oportunidade de ver como está o conhecimento dos nossos estudantes em relação aos alunos do resto do País”, observa.

O presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Márcio Fortes, confirmou nesta segunda-feira que não existe mais uma previsão de gastos para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Na candidatura, o investimento havia sido estimado em US$ 11,6 bilhões (R$ 23,66 bilhões) para as obras de infraestrutura, e US$ 2,8 bilhões (R$ 5,7 bilhões) para a formação do Comitê Organizador.

Segundo o presidente da APO - órgão do governo federal responsável pelo acompanhamento dos preparativos para os Jogos do Rio de Janeiro -, os valores da candidatura eram uma "referência" e muitas obras ainda estão apenas na fase de projetos. Por isso não é possível estimar o custo total. Mesmo sem a definição, Fortes prometeu que os projetos vão sempre buscar o "menor valor possível".

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As autoridades brasileiras conseguiram entregar somente na semana passada ao Comitê Olímpico Internacional (COI) a Matriz de Responsabilidades, documento que detalha as obras, valores e responsáveis pelos investimentos e execução em cada nível de governo (estadual, municipal ou federal). O COI esperava a entrega da Matriz desde 2010.

MARACANÃ - O governo do Rio de Janeiro quer evitar que o estádio, sede da abertura dos Jogos de 2016 e da final da Copa do Mundo de 2014, seja administrado por um time. A secretaria estadual de Casa Civil analisa proposta de modelo de concessão do Maracanã à iniciativa privada.

Depois da análise, será realizada licitação para a escolha dos novos administradores. "Não será direcionada a clubes", disse o secretário Régis Fichtner, que também participou da reunião com o COI. Mesmo que a empresa ou consórcio vencedor firme parceria com um time carioca, o governo quer evitar "exclusividades". "O Maracanã não será a casa de um só clube, mas de todos, como sempre foi", disse.

A tocha olímpica iniciou neste domingo o período de cinco dias de revezamento pela Irlanda do Norte. O primeiro dia foi marcado pela forte emoção e sem sinais de problemas no território, com protestantes e católicos prometendo mostrar ao mundo o quão unida a comunidade se tornou depois de quatro décadas de conflito.

A polícia disse que implementou medidas extras de segurança para impedir que membros do IRA, um grupo paramilitar católico que defende a separação da Irlanda do Norte do Reino Unido, tentasse atrapalhar o evento. Mas a tocha circulou sem segurança incomum evidente.

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Assim como durante as suas duas primeiras semanas em solo britânico, na Inglaterra e País de Gales, a multidão esteve livre para ficar ao lado do trajeto de carregamento da tocha, que na Irlanda do Norte passará por todas as regiões do país até quinta-feira.

A chama irá atravessar a fronteira com a Irlanda na quarta-feira e passará por Dublin, em uma demonstração da boa relação entre britânicos e irlandeses e também da cooperação entre os dois governos da ilha da Irlanda.

O revezamento da tocha neste domingo começou na zona das docas de Belfast, onde o Titanic foi construído há um século. Ela seguiu para Holywood, mais conhecida como a cidade natal do golfista Rory McIlroy, em seguida foi para o porto de Bangor, a principal cidade de um trecho da costa conhecida como Gold Coast por causa de sua riqueza.

O maior público, estimado em 4.000 pessoas, se reuniu em frente ao edifício do Parlamento da Irlanda do Norte. A tocha também passou pelo zoológico de Belfast e por algumas das principais paisagens do país. Além disso, a chamada foi carregada por cidades a leste de Belfast, que são predominantemente protestantes, sendo saudada pelos moradores.

Após passar pela Grécia, o revezamento da tocha olímpica começou no sudoeste da Inglaterra, com um percurso previsto de 12.875 quilômetros pela Grã-Bretanha, passando por Dublin, capital da Irlanda. O revezamento terminará apenas em 27 de julho, quando a chama chegará Estádio Olímpico de Londres para a cerimônia de abertura dos Jogos.

A presença de alguns dos principais nomes do basquete na Olimpíada do Rio, em 2016, ganhou uma oposição. O comissário da NBA, David Stern, revelou que não está seguro se é conveniente que os astros da liga norte-americana de basquete continuem participando dos Jogos Olímpicos.

Stern e o subcomissário Adam Silver disseram que a NBA está comprometida com a participação dos seus principais jogadores na Olimpíada de Londres, mas depois vai considerar a possibilidade de que os veteranos somente sejam convocados para a seleções que disputem o Mundial, enquanto que os Jogos só contariam com jogadores de no máximo 23 anos, como já acontece no futebol.

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"Nós achamos que o futebol internacional tem um excelente modelo, que nesse caso é a Copa do Mundo, o maior evento esportivo do planeta a cada quatro anos. Em outros anos, com algumas exceções, eles jogam com equipes Sub-23, mesmo nos Jogos Olímpicos", disse Silver.

Essa discussão seria realizada posteriormente com a Federação Internacional de Basquete. Essa mudança, assim, poderia ocorrer para a Olimpíada do Rio, em 2016. Os jogadores da NBA começaram a competir nos Jogos de 1992, em Barcelona, com o famoso "Dream Team", que contava com astros como Michael Jordan, Magic Johnson e Larry Bird. Em Londres, os Estados Unidos serão representados por uma equipe que deve contar com Kobe Bryant e LeBron James.

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) divulgou nesta terça-feira um novo balanço de atletas classificados para a disputa da Olimpíada de Londres, cujo início está marcado para o dia 27 de julho. Até agora, o Brasil já tem 225 vagas garantidas na competição, em 30 modalidades diferentes.

Na Olimpíada de Pequim, há quatro anos, o Brasil levou uma delegação de 277 atletas (144 homens e 133 mulheres). Na ocasião, os brasileiros participaram de 31 modalidades diferentes, mas a maratona aquática era considerada isoladamente - hoje, faz parte do programa da natação.

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Os dois últimos classificados do Brasil vieram do ciclismo BMX: Renato Rezende e Squel Stein. Também no fim de semana, foram definidos mais dois representantes brasileiros do triatlo na Olimpíada: Diogo Sclebin e Pâmela Oliveira - Reinaldo Collucci estava previamente garantido.

Apesar das 225 vagas já garantidas, muitos nomes da equipe brasileira em Londres ainda estão indefinidos. É o caso, por exemplo, de todos os esportes coletivos, cujas convocações dos atletas para a Olimpíada serão anunciadas no futuro, mais perto do início do evento.

As modalidades com participação brasileira já garantida são: atletismo (19 atletas), basquete (24 atletas), boxe (9 atletas), canoagem slalom (1 atleta), canoagem velocidade (2 atletas), ciclismo BMX (2 atletas), ciclismo estrada (3 atletas), ciclismo mountain bike (1 atleta), esgrima (3 atletas), futebol (36 atletas), ginástica artística (8 atletas), handebol (14 atletas), hipismo adestramento (1 atleta), hipismo CCE (5 atletas), hipismo saltos (4 atletas), judô (14 atletas), levantamento de peso (2 atletas), luta olímpica (1 atleta), nado sincronizado (2 atletas), natação (20 atletas), pentatlo moderno (1 atleta), remo (4 atletas), saltos ornamentais (2 atletas), tae kwon do (2 atletas), tênis de mesa (6 atletas), tiro com arco (1 atleta), tiro esportivo (2 atletas), triatlo (3 atletas), vela (9 atletas) e vôlei (24 atletas).

Favoritos à medalha de ouro, os velejadores Robert Scheidt e Bruno Prada iniciaram nesta segunda-feira uma semana de treinos na raia da cidade de Weymouth, onde serão disputadas as provas da vela nos Jogos Olímpicos de Londres, no fim de julho.

As sessões de treinos vão preceder a última competição da dupla antes da Olimpíada. Na próxima semana, eles vão disputar o Skandia Sail For Gold Regatta, etapa da Copa do Mundo de vela, entre os dias 4 e 9 de junho. Scheidt e Prada tentarão defender o título conquistado no local na temporada passada.

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A competição terá o mesmo formato dos Jogos de Londres e contará com alguns futuros rivais da Olimpíada, como os ingleses Iain Percy e Andrew Simpson. "Aproveitaremos a presença do grupo para fazer treinamentos específicos, com simulações de regata, especialmente a medal race", explicou Scheidt, que testará uma nova vela durante a disputa.

Depois da competição, a dupla fará nova sessão de treinos em Weymouth, entre 18 e 29 de junho. Só então vão seguir para a vila olímpica. Ao todo, eles vão somar 45 dias de velejada na raia olímpica. Os Jogos de Londres terão início no dia 27 de julho.

A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) confirmou nesta segunda-feira a convocação de Gui Lin para a delegação brasileira que vai à Olimpíada de Londres. A mesa-tenista chinesa conseguiu a naturalização no início de maio e será a terceira atleta da equipe feminina, que conta ainda com Ligia Silva e Caroline Kumahara.

Gui Lin brigava por uma vaga no torneio por equipes com Jessica Yamada. Ela foi escolhida apesar de estar pior do que a concorrente no ranking mundial, em 258.ª, atrás da 247.ª colocação de Yamada. Ligia Silva, 196.ª, e Caroline Kumahara, 218.ª, são as duas brasileiras em melhores posições no ranking.

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"A escolha da terceira atleta foi muito difícil, porque tanto Jessica como Gui Lin mostraram muitas virtudes nesses últimos dois anos. Jessica cresceu muito como atleta em todos os aspectos: fisicamente, tecnicamente e principalmente na parte mental. É excelente para o grupo e com certeza evoluirá muito nesses próximos anos", declarou Lincon Yasuda, coordenador técnico da CBTM.

Gui Lin chegou ao Brasil aos 12 anos, para um intercâmbio estudantil. A garota, que já praticava tênis de mesa, passou a morar em São Bernardo do Campo (SP). Lá, conheceu Hugo Hoyama, que se tornou seu treinador, posto que ocupa até hoje. Ambos são do Palmeiras.

"Com relação à Gui Lin, mesmo não tendo a oportunidade de competir oficialmente pelo Brasil (somente em torneios abertos), participou de toda a programação das seleções adulta e juvenil. Mesmo quando fora de competição, ajudou a elevar o nível do grupo, mostrando qualidade e cooperação", disse Yasuda.

O secretário-geral do Comitê Olímpico Ucraniano renunciou nesta segunda-feira ao seu cargo após ser acusado de vender ingressos para os Jogos de Londres no mercado negro. A saída de Volodymyr Gerashchenko foi confirmada pelo comitê, que também anunciou a abertura de uma investigação sobre o escândalo.

Gerashchenko foi acusado em uma reportagem de TV da BBC na semana passada de contar para um repórter que estava disfarçado de cambista que ele estava disposto a vender até 100 ingressos.

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Presidente do Comitê Olímpico ucraniano, Sergei Bubka disse que a entidade "leva as acusações muito a sério e é por isso que agiu com tanta rapidez para resolver as informações recentes da BBC".

Um painel independente, formado por três pessoas, foi criado para investigar o caso e Gerashchenko prometeu cooperar com a apuração, disse o comitê. O dirigente era secretário-geral desde 1997, tinha sido suspenso pela entidade na terça-feira passada após a reportagem da BBC.

Na Grã-Bretanha, a venda de ingressos para a Olimpíada no mercado negro pode render multa de até 20 mil libras. De acordo com as regras aplicáveis fora da União Europeia, os bilhetes só podem ser vendidos para pessoas que sejam residentes no país.

O corredor etíope Haile Gebrselassie não conseguiu se classificar para a Olimpíada de Londres. Ex-recordista mundial e campeão olímpico dos 10.000m, ele deixou escapar, neste domingo, a última chance que tinha de participar dos Jogos Olímpicos ao ficar em sétimo lugar na prova de Hengelo, na Holanda.

Aos 39 anos de idade, Gebrselassie já não havia conseguido vaga na equipe da Etiópia para a maratona, mas esperava conquistar um lugar nos 10.000m com a prova de Hengelo, mesma cidade em que bateu o recorde mundial quatro vezes. Em Atlanta-1996 e em Sydney-2000, ele foi campeão olímpico nos 10.000m.

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O vencedor da prova neste domingo, em Hengelo, foi o também etíope Tariku Bekele, irmão mais novo do bicampeão olímpico Kenenisa Bekele. Cinco compatriotas, ao total, ficaram na frente de Gebrselassie.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta quarta-feira, no Canadá, a exclusão das candidaturas de Doha (Catar) e Baku (Azerbaijão) na eleição para a sede da Olimpíada de 2020. Assim, restaram apenas três cidades na disputa cujo vencedor será conhecido no dia 7 de setembro de 2014: Tóquio (Japão), Madri (Espanha) e Istambul (Turquia).

Após reunião para análise dos projetos das candidaturas e dos relatórios das vistorias nas cinco cidades, o Comitê Executivo do COI decidiu reduzir a lista para três finalistas. Assim, Baku e Doha foram excluídas preliminarmente pela segunda eleição seguida, repetindo o que já tinha acontecido na disputa pelos Jogos de 2016, vencida pelo Rio.

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Baku sempre foi considerado um azarão na disputa, diante da ausência de grandes eventos esportivos na história do Azerbaijão. E Doha, que será sede da Copa do Mundo de 2022, perdeu força na eleição olímpica por causa do calor que faz no Catar - a hipótese de realizar os Jogos em outubro, época de temperaturas mais amenas, não agradou ao COI.

Anteriormente, eram seis candidatas para ser a sede dos Jogos de 2020. Mas Roma, uma das favoritas, abandonou a disputa em fevereiro, diante da crise econômica italiana que deixou o projeto sem recursos. Agora, então, a eleição está restrita a Madri, Tóquio e Istambul - entre elas, apenas a capital japonesa já recebeu a Olimpíada, em 1964.

Madri está em sua terceira candidatura olímpica seguida, tendo perdido anteriormente para Londres (2012) e Rio (2016). Tóquio, por sua vez, também esteve na última eleição. E Istambul está concorrendo pela quinta vez na sua história, sempre sem sucesso. Agora, as três cidades vão competir pelos votos dos membros do COI na eleição em 2014, na Argentina.

O técnico Jorge Barcellos anunciou nesta quarta-feira a pré-lista de convocadas da seleção brasileira feminina de futebol para a Olimpíada de Londres, liderada pela atacante Marta, que atualmente defende o Tyreso, da Suécia. Esta relação vai ser reduzida para 18 nomes no final de junho.

Eleita a melhor jogadora do mundo cinco vezes, entre 2006 e 2010, Marta é a principal esperança do Brasil para conquistar a medalha de ouro na Olimpíada de Londres. E a craque terá a companhia de Cristiane, atualmente no futebol da Rússia, para tentar faturar o inédito título.

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As 25 jogadoras lembradas por Barcellos vão se apresentar no dia 4 de junho, na Granja Comary, onde a equipe vai começar a preparação para a Olimpíada de Londres. Essa fase de treinos em Teresópolis será encerrada em 29 de junho, quando o treinador vai definir a lista final de convocadas para a Olimpíada de Londres.

Depois disso, as jogadoras convocadas vão ganhar alguns dias de folga. As 18 atletas que vão participar da Olimpíada vão realizar a segunda fase de treinos em Teresópolis entre 2 e 17 de julho, quando a equipe vai embarcar para Londres.

A seleção brasileira foi sorteada para o Grupo A do torneio olímpico de futebol feminino e já conhece seus adversários e a ordem dos duelos na primeira fase. A equipe vai estrear no dia 25 de julho, na cidade de Cardiff, no País de Gales, contra Camarões. Os outros jogos serão contra Nova Zelândia, novamente em Cardiff, no dia 29, e Grã-Bretanha, em Londres, em 31 de julho.

A seleção brasileira participou dos quatro torneios de futebol feminino na história dos Jogos Olímpicos e conquistou duas medalhas de prata, em 2004 e 2008, ao ser derrotada em ambas finais pelos Estados Unidos.

Confira a pré-lista de convocadas da seleção brasileira feminina de futebol para a Olimpíada de Londres:

Goleiras: Andréia (Juventus-SP), Bárbara (Foz Cataratas) e Thaís Picarte (Vitória).

Zagueiras: Aline Pellegrino (Roosiyanca/Rússia), Bruna(Foz Cataratas), Daiane (São José dos Campos), Erika (Centro Olímpico), Maurine (Centro Olímpico) e Tânia Maranhão (Vasco).

Laterais: Maicon (Vasco), Danielli (São José dos Campos) e Fabiana (Roosiyanca/Rússia).

Volantes: Elaine(Tyresoff/Suécia), Ester (Roosiyanca/Rússia), Francielle(São José dos Campos), Renata (Foz Cataratas).

Meias: Gabriela (Centro Olímpico), Formiga (São José dos Campos), Rafaelle (Universidade do Mississipi/Estados Unidos) e Rosana (Lyon/França).

Atacantes: Cristiane (Roosiyanca/Rússia), Débora (Centro Olímpico), Grazielle(Portuguesa), Marta (Tyreso/Suécia) e Thaís Duarte (Vitória).

Os organizadores da Olimpíada de Londres divulgaram nesta quarta-feira a programação completa dos seus torneios de basquete. E a seleção brasileira masculina soube que terá a Espanha como último rival da primeira fase da competição, em 6 de agosto.

Potência europeia e mundial na modalidade entre os homens, a Espanha é considerada a principal seleção do Grupo B da Olimpíada, que também contará com Austrália, China, Grã-Bretanha e um outro país a ser definido como integrantes além do próprio Brasil.

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De acordo com a tabela divulgada nesta quarta, após iniciar a sua jornada olímpica no dia 29 de julho, contra a Austrália, a equipe comandada por Rubén Magnano enfrentará os britânicos no dia 31, uma nação a ser definida em 2 de agosto, os chineses no dia 4 e depois finalmente fechar a primeira fase diante dos espanhóis.

As chaves dos torneios masculino e feminino da Olimpíada já haviam sido anunciadas no último dia 30 de abril, quando o Brasil soube que fugiu de cair em um possível "grupo da morte" da competição.

Já a seleção feminina brasileira estará no Grupo B da Olimpíada e fará a sua estreia em Londres contra um país ainda a ser definido, no dia 28 de julho. Dois dias depois, o Brasil medirá forças com a Rússia, antes de pegar a Austrália em 1.º de agosto, e uma segunda nação a ser determinada no dia 3. E, finalmente no dia 5, o fechamento da participação da equipe dirigida por Luiz Claudio Tarallo na primeira fase será diante da Grã-Bretanha, anfitriã da competição.

A Grã-Bretanha anunciou nesta quarta-feira que vai proibir os chefes de Estado que violaram os direitos humanos de acompanharem no país os Jogos Olímpicos de Londres. Jeremy Browne, ministro das Relações Exteriores, disse ao parlamento que líderes ligados a esses crimes não terão permissão para entrar no país, se existirem provas críveis e independentes desses abusos.

Browne disse em uma declaração por escrito que quem está sujeito a uma proibição de viajar pela União Europeia ou pela Organização das Nações Unidas não será recebido no país durante os Jogos Olímpicos, que terá a sua cerimônia realizada no dia 27 de julho, com o encerramento marcado para 12 de agosto.

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Os comentários foram feitos apenas alguns dias após o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, declarar que estava ansioso para acompanhar a Olimpíada de Londres, mas que a Grã-Bretanha não deseja recebê-lo. De acordo com a agência de notícias oficial do Irã, ele disse que queria estar "ao lado dos atletas iranianos".

A polícia britânica confirmou nesta segunda-feira que irá deslocar um total de 12.500 policiais para atuar no esquema de segurança da Olimpíada, entre julho e agosto. Além desse efetivo, os Jogos de Londres ainda contarão com o trabalho de 10.500 soldados das forças armadas e outros milhares de seguranças particulares. Assim, a Grã-Bretanha espera evitar desde ataques terroristas até simples protestos na cidade durante o evento.

O planejamento de segurança para a Olimpíada tem sido reforçado por causa do temor de ataques terroristas. E o esquema armado pela polícia britânica também foi ampliado depois dos distúrbios que atingiram Londres e outras cidades da Inglaterra em agosto do ano passado, quando cinco pessoas morreram, aconteceram saques em lojas e carros foram queimados.

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Segundo o coordenador das medidas de segurança para a Olimpíada, Chris Allison, a polícia britânica aprendeu a lição deixada pelos distúrbios populares que aconteceram em agosto. "Estamos numa situação diferente", afirmou ele, garantindo que as ruas de Londres estarão bem policiadas durante todo o verão europeu, quando acontecerão os Jogos Olímpicos.

"Minha esperança é de que, caso aconteça algo, teremos recursos que poderemos acionar rapidamente para cortar o problema pela raiz", afirmou Chris Allison, ressaltando que a polícia britânica não estará reforçada apenas nas instalações olímpicas, mas também em outros pontos importantes de Londres, para evitar casos de violência na cidade.

Além do reforço policial, o esquema de segurança da Olimpíada prevê um forte aparato militar, com soldados nas ruas, mísseis instalados em alguns edifícios da cidade, jatos de prontidão e até navios de guerra.

A chama olímpica se apagou nesta segunda-feira durante o terceiro dia do revezamento pelo Reino Unido para os Jogos de Londres. O incidente aconteceu quando David Follett, um atleta paraolímpico de badminton, carregava a tocha em Great Torrington, na província de Devon, localizada no sudoeste da Inglaterra.

O problema com a chama olímpica foi confirmado pelo Comitê Organizador da Olimpíada e Paraolimpíada de Londres. De acordo com eles, o incidente, que foi rapidamente resolvido, aconteceu em virtude de um "queimador com defeito".

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Tais ocorrências são bastante comuns e os organizadores mantêm uma "chama mãe" em uma tocha de segurança, que é acionada nesses casos, o que aconteceu nesta segunda-feira. Assim, Follett recebeu esta tocha e deu sequência ao seu percurso.

A corrida de revezamento da tocha olímpica culminará com a realização da cerimônia de abertura dos Jogos de Londres, marcada para o dia 27 de julho. Até lá, a chama vai percorrer quase 13 mil quilômetros no Reino Unido, passando por 1.018 localidades. A tocha será carregada por mais de 8 mil pessoas.

A tocha olímpica chegou nesta sexta-feira ao Reino Unido, onde inicia neste sábado uma corrida de revezamento de 12.875 quilômetros até ser utilizada na cerimônia de abertura dos Jogos de Londres, no dia 27 de julho. O desembarque aconteceu na base aérea de Cornwall, após um voo direto de Atenas, na Grécia, em um avião especialmente reservado pela companhia aérea British Airways.

A chama foi acesa no dia 10 de abril, na tradicional cerimônia na cidade de Olímpia, na Grécia. Depois disso, percorreu cerca de 2,9 mil quilômetros pelo território grego até ser entregue na última quinta-feira aos britânicos. A responsável por receber a tocha e levá-la até o Reino Unido foi a presidente da Associação Olímpica Britânica, princesa Anne, filha da rainha Elizabeth II.

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Além da princesa Anne, a comitiva britânica que foi buscar a tocha olímpica na Grécia tinha o prefeito de Londres, Boris Johnson, o presidente do Comitê Organizador da Olimpíada, Sebastian Coe, e o astro do futebol David Beckham. "A chegada da chama olímpica é um momento mágico para qualquer país", afirmou Sebastian Coe, um ex-atleta que foi campeão olímpico e hoje organiza os Jogos.

A partir deste sábado, começa a corrida de revezamento da tocha olímpica, que vai durar 70 dias e passará por 1.018 localidades do Reino Unido. Ao todo, serão mais de 8 mil carregadores do artefato, sendo o escolhido para ser o primeiro em solo britânico foi o velejador Ben Ainslie, um dos maiores atletas olímpicos da Grã-Bretanha, com três medalhas de ouro e uma de prata no currículo.

A brasileira Roseli Feitosa nem precisou entrar no ringue nesta sexta-feira para garantir sua classificação para a disputa do boxe feminino na Olimpíada. Nesta sexta-feira, ela obteve a sua vaga nos Jogos de Londres graças ao êxito de Elena Vystropova, do Azerbaijão, no Mundial de Boxe, que está sendo realizado na cidade de Mundial em Qianhuangdao, na China.

Roseli Feitosa, que compete na categoria até 75kg, perdeu para a atleta do Azerbaijão nas oitavas de final e precisava torcer para o sucesso da sua algoz para se garantir em Londres como representante do continente americano. E a brasileira deu sorte, já que Vystropova se classificou nesta sexta-feira para a final do Mundial ao vencer a sueca Anna Laurell por 16 a 15.

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Com a classificação de Roseli Feitosa, o Brasil passa a ter duas representantes na disputa do boxe feminino na Olimpíada, já que Adriana Araújo se garantiu em Londres ao avançar até as quartas de final na categoria até 60kg no Mundial chinês.

Roseli Feitosa, de 23 anos, entrou para a história do boxe brasileiro ao ser campeã mundial na categoria até 81kg no Mundial de 2010. No ano passado, já na categoria até 75kg, ela faturou a medalha de bronze no Pan de Guadalajara.

Londres e Rio embarcam numa parceria inédita para a realização dos Jogos Olímpicos. Essa é a visão do presidente do Comitê Organizador da Olimpíada de Londres, Sebastian Coe, que faz questão de reforçar a cooperação considerada sem precedentes com o Rio. "Nunca duas cidades trabalharam tão próximas para a realização da Olimpíada", afirmou o dirigente britânico.

A troca de informações entre as equipes que organizam as duas próximas edições da Olimpíada tem sido constante. A presença da presidente Dilma Rousseff é esperada para a cerimônia de abertura dos Jogos em Londres, no dia 27 de julho. Na semana passada, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, esteve na capital britânica, onde já trabalham membros do Comitê Organizador dos Jogos do Rio com o objetivo de buscar preparação para 2016.

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O próprio Coe visitou o Brasil em março. Apesar das constantes preocupações brasileiras sobre o atraso nas obras, o ex-atleta, que já foi campeão olímpico no atletismo, disse que deixou o País com boa impressão. "As coisas estão indo muito bem. Existe suporte político e os ingredientes para bons Jogos estão no lugar", avaliou.

Ele também descartou críticas sobre a falta de infraestrutura do Brasil para a realização da Olimpíada. "Encontrei as pessoas certas, fazendo as perguntas certas e com foco na direção correta", disse Coe, que, assim como o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, recebeu o prêmio de "Personalidade do Ano" da Câmara de Comércio Brasileira no Reino Unido, na noite de terça-feira, em Londres.

Até mesmo Londres é atingida pelas preocupações sobre a situação do aeroporto de Heathrow, o maior da Europa. Como já opera a 98% de sua capacidade, há receios sobre a movimentação durante os Jogos Olímpicos. As atuais filas de até três horas no setor de imigração têm rendido muita polêmica no país. Mas o governo se compromete a montar um esquema especial durante a Olimpíada para agilizar a entrada dos visitantes. Questionado pela reportagem, Coe não quis falar sobre o assunto.

Em compensação, as principais instalações, no Parque Olímpico de Londres, foram entregues um ano antes do início das competições. Em menos de 12 meses, o país realizou 42 eventos de testes, finalizados na semana passada. E a tocha olímpica, acesa na última quinta-feira, na cidade de Olímpia, na Grécia, chegará ao Reino Unido em 18 de maio, o que aumenta a expectativa dos britânicos para o evento que acontecerá entre julho e agosto.

A equipe de vela que defenderá o Brasil nos Jogos Olímpicos foi definida nesta terça-feira, com a eliminação da dupla Fábio Pillar e Gustavo Thiesen, no Mundial da classe 470, em Barcelona. Sem atletas na 470 masculina, a equipe brasileira contará com representantes em sete das dez classes olímpicas.

A maior aposta do País está na dupla da Star, Robert Scheidt e Bruno Prada, tricampeões mundiais e medalhistas de prata em Pequim/2008. O grupo brasileiro contará ainda com Ricardo Winicki, o Bimba (classe RS:X masculino), Patrícia Freitas (RS:X feminino), Bruno Fontes (Laser), Adriana Kostiw (Laser Radial), Jorginho Zarif (Finn), e Fernanda Oliveira e Ana Barbachan (470 feminino).

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A equipe foi confirmada após a queda de Fábio Pillar e Gustavo Thiesen, que não conseguiram avançar nesta terça ao grupo ouro na disputa do Mundial da classe 470. Eles ficaram na 48ª colocação, com 74 pontos perdidos, e saíram da disputa pela vaga olímpica. Somente os 32 primeiros entram no grupo que define o campeão e a classificação para Londres.

"No dia mais triste da minha carreira, agradeço a torcida, o apoio e o carinho de todo mundo que acreditou no nosso trabalho nos ultimos quatro anos. Peço desculpas a quem trabalhou comigo, principalmente ao Gustavo Thiesen, que desempenhou de maneira maestral seu trabalho nesses três dias de competição. Assumo os erros, a derrota, mas agradeço por ter vivido os quatro anos mais felizes da minha vida", afirmou Pillar.

No feminino, as gaúchas Fernanda Oliveira e Ana Barbachan estão em 14º. Já garantidas em Londres, elas aproveitam o Mundial da classe 470 como preparação para a Olimpíada. O Mundial de Barcelona, que conta ainda com Martine Grael e Isabel Swan, em 16º lugar, tem mais quatro dias de disputas nas águas espanholas.

Com a classificação de Glauber Silva no 100 metros borboleta e a definição da equipe do revezamento 4x100m livre, a natação brasileira terá 18 atletas nos Jogos Olímpicos de Londres. A novidade do time do revezamento ficou por conta de Marcelo Chierighini, que terá como companheiros Cesar Cielo, Nicolas Oliveira e Bruno Fratus.

Tanto Glauber Silva quanto Marcelo Chierighini definiram suas vagas na Olimpíada neste sábado, durante o último dia da Tentativa Olímpica, que estava sendo disputada no Parque Maria Lenk, no Rio de Janeiro. Esta era a última chance para os atletas brasileiros tentarem índice para os Jogos.

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Desta forma, o time brasileiro que vai a Londres está definido. A única novidade pode ficar por conta da inclusão de reservas no time de 4x100m livre masculino com os melhores tempos depois do quarteto principal. Caso isso aconteça Nicholas Santos deve ficar com a vaga. O elenco completo e o programa da preparação para os Jogos serão anunciados na próxima quarta-feira pela CBDA.

Confira os nadadores brasileiros garantidos nos Jogos Olímpicos de Londres:

Masculino (14)

Bruno Fratus - 50m livre

Cesar Cielo - 50m livre / 100m livre

Daniel Orzechowski - 100m costas

Felipe França Silva - 100m peito

Felipe Lima - 100m peito

Glauber Silva - 100m borboleta

Henrique Barbosa - 200m peito

Henrique Rodrigues - 200m medley

Kaio Márcio - 100m borboleta / 200m borboleta

Leonardo de Deus - 200m borboleta / 200m costas

Marcelo Chierighini - 4x100m livre

Nicolas Oliveira - 100m livre

Tales Cerdeira - 200m peito

Thiago Pereira - 200m medley / 400m medley

Feminino (4)

Daynara de Paula - 100m borboleta

Fabíola Molina - 100m costas

Graciele Herrmann - 50m livre

Joanna Maranhão - 400m medley

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