Tópicos | Olimpíadas 2020

Antes de conquistar a medalha de prata no individual geral da ginástica artística nas Olimpíadas de Tóquio, na manhã desta quinta-feira (29), Rebeca Andrade contou com uma torcida de peso no Centro de Ariake. Além da energia positiva do Brasil, na plateia, a norte-americana Simone Biles acompanhou a disputa e vibrou com o show da brasileira nas barras assimétricas.

O fenômeno da ginastica mundial, que só no Rio 2016 levou quatro ouros e um bronze, Biles viu a história sendo escrita com o primeiro pódio olímpico do Brasil na ginástica feminina. Ela abandonou a final em Tóquio por problemas psicológicos, mas, ainda assim, fez questão de prestigiar pessoalmente as concorrentes.

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Nas assimétricas, a brasileira atingiu a quinta melhor pontuação com 14.666 pontos. Após o término do exercício, Biles foi flagrada na arquibancada aplaudindo de Ariake e vibrando muito pelo desempenho de Rebeca.

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Na soma dos quatro aparelhos, a paulista de 22 anos totalizou 57.298 pontos e se sagrou vice-campeão das Olimpíadas de 2020. A ginasta fez o melhor salto, com 15.300; nas barras ficou com 14.666; na trave teve o quarto melhor resultado com 13.666 e também foi a quarta no solo com 13.666 . O ouro ficou com a norte-americana Sunisa Lee.

A organização dos Jogos Olímpicos de 2020 está pedindo que consumidores japoneses doem telefones e eletrodomésticos antigos para reunir material suficiente para produzir 5 mil medalhas de bronze, prata e ouro que serão entregues durante o evento esportivo. O comitê organizador espera coletar até 8 toneladas de metal a partir do próximo mês de abril. As informações são do jornal Japan Times.

As caixas de coleta serão instaladas em mais de 2,4 mil lojas da empresa de telefonia japonesa NTT Docomo, em todo o país, e um número ainda não determinado de escritórios públicos.

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O comitê organizador estima que milhões de smartphones serão necessários para atingir o objetivo de 8 toneladas, que será reduzido para 2 toneladas através do processo de produção - o suficiente para a fabricação de 5 mil medalhas.

Jogos Olímpicos anteriores já usaram metal reciclado para fabricar medalhas, mas Tóquio 2020 será o primeiro a extrair material de dispositivos eletrônicos descartados. A coleta será interrompida assim que o objetivo for atingido.

"O peso de uma medalha em torno do seu pescoço é sempre um bom peso", disse o ex-decatleta americano Ashton Eaton, duas vezes medalha de ouro olímpica e recordista mundial. "E quando um atleta em Tóquio ganhar uma medalha, o peso dela não será do ouro, prata ou bronze. Será o peso de uma nação", afirmou.

A transmissão de TV com resolução 4K deve ficar no passado nos próximos anos. Afinal, a Sony e a Panasonic fecharam uma parceria para utilizar a nova tecnologia em 2020. O intuito é transmitir os Jogos Olímpicos que serão realizados em Tóquio, no Japão.

De acordo com o portal de notícias Engadget, as empresas irão trabalhar com a rede da TV NHK – maior emissora do Japão -, com a finalidade de desenvolver a tecnologia necessária na transmissão de alta resolução.

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Um dos principais desafios é encontrar um tipo de streaming e tecnologia de compressão capaz de abarcar o grande tamanho desses arquivos, já que, para uma transmissão em 8K, é necessária uma banda de vídeos com largura quatro vezes maior do que a utilizada para 4K. 

A falta de conteúdos gerados em 8K também pode se tornar um entrave para o mercado.  Apesar dos desafios, quem ganha em qualidade de imagem é o consumidor, que passa a ter imagens mais realistas por conta da alta definição. 

Nas Olimpíadas do Rio, a NHK já realizou transmissão de alguns conteúdos em 8K; o telespectador que teve acesso a essa resolução precisou desembolsar em uma TV de 85 polegadas, por exemplo, um valor de US$ 130 mil. 

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