Tópicos | Opep

A produção de petróleo do Iraque atingiu seu maior nível em décadas no mês passado, de acordo com dados publicados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). A produção de petróleo do Iraque subiu 400 mil barris por dia em fevereiro, para 3,4 milhões de barris por dia. O Iraque superou o Irã em produção de petróleo em 2012 e se tornou o segundo maior produtor da commodity da Opep, atrás da Arábia Saudita. Fonte: Dow Jones Newswires.

O preço do petróleo cobrado pelos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) recuou no ano passado pela primeira vez desde 2010, de acordo com o grupo.

A elevação da produção de petróleo nos EUA, como resultado da exploração de xisto no país, e um fraco crescimento da demanda mundial ajudaram a conter os preços da commodity em 2013, apesar de crises políticas em vários países da Oriente Médio e do norte da África. Os problemas geopolíticos haviam ameaçado a estável oferta de petróleo.

##RECOMENDA##

O valor de referência de petróleo da Opep recuou 3% no ano passado, em comparação com 2012, quando subiu para um recorde de US$ 109,45 por barril, afirmou a organização em seu relatório mensal sobre o mercado de petróleo. A queda deu fim a uma série de três anos seguidos de altas, contudo ficou em linha com movimentações mais amplas do mercado.

Em 2014, o grupo pode enfrentar uma pressão de preços ainda maior tendo em vista que a o crescimento da demanda deve permanecer fraco e aumentos na oferta em outros lugares podem afetar o apetite por barris vindos da Opep.

A organização estimou que a demanda por seu petróleo recuou em 500 mil barris por dia no ano passado para 29,9 milhões de barris por dia. O grupo espera que a demanda recue ainda 400 mil barris por dia em 2014.

A situação levanta uma questão difícil para Opep: se o grupo deve reduzir sua produção para manter os preços. A perspectiva de um aumento significativo na oferta poderia fazer essa questão ganhar força no ano.

A turbulência política na Líbia levou a uma queda nas exportações de petróleo do país no final do ano passado, mas alguns terminais de exportação foram reabertos em janeiro. O Iraque também espera alcançar um ganho em exportações de petróleo em 2014. Além disso, uma melhora nas relações entre o Irã e as potências ocidentais pode fazer com que barris iranianos voltem ao mercado já no segundo semestre do ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

O petróleo opera em direções divergentes nesta terça-feira, 12, após a divulgação de relatórios da Agência Internacional de Energia (AIE) e da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e em meio a sinais mistos de oferta do Oriente Médio.

Em relatório sobre a perspectiva mundial de energia, a AIE previu que a demanda global por petróleo crescerá 14 milhões de barris por dia até 2035. Além disso, avaliou que a forte expansão da produção de óleo e gás de xisto na América do Norte não ameaça a Opep. Já a própria Opep elevou ligeiramente sua projeção para a demanda mundial por petróleo neste ano.

##RECOMENDA##

O brent se recupera nesta manhã de mínimas atingidas no ano passado, mas é possível que não haja muito mais espaço para ganhos, segundo Andrey Kryuchenkov, da VTB. "Continuamos não esperando uma recuperação sustentada dos preços do brent", comentou o analista em nota a clientes.

Kryuchenkov também citou uma possível pressão causada pelo vencimento do brent de dezembro, na quinta-feira. Ontem, segundo ele, foi negociado um volume maior de contratos para janeiro do que para o mês anterior na plataforma eletrônica ICE.

"A Líbia vai continuar no radar do mercado, assim como o Irã, com a próxima rodada de discussões nucleares marcadas para 20 de novembro", acrescentou o analista.

As conversas sobre o programa nuclear do Irã têm pressionado o petróleo nos últimos dias. Um possível acordo sobre o assunto pode levar ao fim das sanções internacionais ao petróleo iraniano.

Por outro lado, ocorrências em outros centro de produção do Oriente Médio geram temores de problemas na oferta, o que ajuda a sustentar os preços do petróleo. A Líbia, por exemplo, deu dez dias a manifestantes para desocuparem terminais de exportação de petróleo do país. Além disso, incidentes no Iraque levaram à suspensão das operações de duas empresas ligadas ao setor petrolífero.

Às 10h22 (pelo horário de Brasília), o brent para dezembro subia 0,39%, a US$ 106,81 por barril, na ICE, em Londres, enquanto na Nymex o contrato para dezembro recuava 0,40%, a US$ 94,76 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reduziu sua produção de petróleo em setembro para o menor nível em mais de dois anos, segundo um relatório mensal. A produção da Opep caiu para 29,7 milhões de barris por dia em setembro - o menor patamar desde junho de 2011.

A queda ocorreu em meio ao recuo de 36% na produção da Líbia em relação ao mês anterior, para 380 mil barris por dia, devido a greves nos terminais de exportação do país.

##RECOMENDA##

Além disso, a Arábia Saudita reduziu levemente a própria produção para 10,1 milhões de barris por dia, enquanto no Iraque a queda mensal foi de 14%. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os contratos futuros de petróleo operam em baixa em Londres e Nova York, antes da divulgação dos relatórios mensais sobre o mercado da commodity pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e pela Administração de Informação de Energia (AIE) dos Estados Unidos.

Às 7h43 (de Brasília), o brent para julho negociado na ICE caía 0,92%, a US$ 102,99, por barril, enquanto o contrato equivalente na Nymex recuava 0,81%, para US$ 94,99 por barril.

##RECOMENDA##

A estrutura do brent sofreu uma mudança relativamente rara nesta terça-feira, 11, com o contrato de julho, o mais líquido, ficando mais barato que os de meses mais adiante antes de seu vencimento nesta semana. Embora seja a terceira vez que isso acontece este ano, o mercado ficou oito meses sem registrar esse fenômeno - que com frequência indica enfraquecimento da demanda de curto prazo - antes do vencimento do contrato de março.

Em nota a clientes, a Petromatrix prevê que o potencial de crescimento da demanda deverá ser contido pelos preços relativamente altos do petróleo, em particular para os países emergentes.

Os negócios com petróleo são marcados pela cautela nesta manhã, enquanto os investidores aguardam os relatórios da Opep e AIE, que poderão trazer revisões para as projeções de demanda. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) deve deixar inalterado o seu teto de produção de petróleo em 30 milhões de barris por dia na reunião do grupo nesta sexta-feira em Viena, na Áustria. O excedente de petróleo é menor do que era no ano passado e os preços estão em um nível confortável para os países-membros, afirmou um dos delegados da Opep, que pediu para não ser identificado, nesta quinta-feira, 30.

Os integrantes da Opep estão produzindo mais do que o teto permite, mas o excesso é menor do que no ano passado e não é suficiente para provocar uma mudança no limite oficial, conforme o delegado. "Muito provavelmente não teremos alteração no teto", afirmou. "Temos um equilíbrio entre oferta e demanda, o mercado está bom e a procura deve aumentar no próximo trimestre... Essa provavelmente será uma reunião simples, na qual analisaremos todos os números mas não teremos alterações."

##RECOMENDA##

No mês passado, os países da Opep produziram 500 mil barris de petróleo por dia a mais do que o limite estipulado, de acordo com outras fontes que tiveram acesso ao último relatório mensal. Em maio de 2012, a produção total do grupo superava o teto em 1,58 milhão de barris por dia. As informações são da Dow Jones.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reduziu sua previsão de crescimento da demanda mundial por petróleo em 40 mil barris de petróleo por dia para 2013 devido ao consumo fraco em países industrializados no primeiro trimestre. No mês passado, o grupo, que produz mais de um em três barris consumidos a cada dia ao redor do mundo, já tinha reduzido sua previsão para a demanda mundial em 10 mil barris por dia.

No entanto, a organização projeta que a economia mundial deverá precisar 89,67 milhões de barris por dia neste ano, o equivalente a uma alta de 840 mil de barris por dia em relação ao ano passado.

##RECOMENDA##

Embora pequena, a redução da estimativa é sintomática das contínuas preocupações da Opep sobre a fragilidade das economias da zona do euro. As duas tentativas no mês passado de assegurar um acordo de socorro para o Chipre provocaram especulações sobre uma saída da ilha da zona do euro, ressaltando a amplitude dos possíveis perigos para a região. As informações são da Dow Jones.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reiterou nesta terça-feira sua previsão de que a demanda global por petróleo crescerá em 800 mil barris por dia (bpd) este ano.

Em relatório mensal sobre o mercado de petróleo, a Opep reduziu sua projeção de demanda para o petróleo produzido pelo grupo em 100 mil bpd, para 29,7 milhões bpd. No ano passado, a demanda pelo petróleo da Opep atingiu 30,1 milhões de bpd.

##RECOMENDA##

Por outro lado, a Opep elevou sua previsão de produção das nações que não pertencem à entidade em 100 mil bpd, para 1 milhão de bpd, principalmente por causa da maior produção nos EUA, que poderá atingir seu maior nível desde 1985.

Analistas têm questionado se a Opep conseguirá manter seu domínio histórico no mercado de petróleo em meio ao forte aumento da produção nos EUA, que adotou uma nova tecnologia para a extração de óleo de xisto. Em outubro, um estudo publicado pela Agência Internacional de Energia (AIE) previu que a produção norte-americana poderá superar a da Arábia Saudita, o maior integrante da Opep, até 2020. As informações são da Dow Jones.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) alertou que as expectativas de crescimento na oferta de petróleo de países que não fazem parte da organização, vista como essencial para atender à demanda mundial de petróleo no prazo, estavam sujeitas a um nível de risco elevado, particularmente nos EUA.

O forte aumento da produção dos EUA nos últimos anos, como resultado das tecnologias que tornaram possível liberar grandes reservas de petróleo presas em uma rocha de xisto, pegou muitos de surpresa.

##RECOMENDA##

Em seu mais recente relatório mensal do mercado de petróleo publicado hoje, o grupo diz que embora acredite que o boom de xisto nos EUA ajudará a aumentar a produção de petróleo em 520 mil barris por dia neste ano, tornando a nação a região com o maior crescimento de produção entre os países que não fazem parte da Opep, há também desafios futuros para a indústria. "Um nível elevado de risco está associado com as perspectivas de oferta de países que não fazem parte da Opep sobre fatores políticos, econômicos, de preço, clima, ambiente e geológicos", afirmou o relatório.

O grupo projeta que a produção dos EUA aumentará de 10,42 milhões de barris por dia no primeiro trimestre deste ano para 10,6 milhões de barris por dia no quarto trimestre. No geral, a Opep prevê que a oferta de países que não fazem parte da organização aumentará em 940 mil barris por dia neste ano, para 53,9 milhões de barris por dia, conduzida principalmente pelo crescimento nos EUA, Canadá, América Latina e ex-União Soviética. O grupo disse que espera que a demanda pelo petróleo produzido pela organização recuará em 300 mil barris por dia em 2013, na comparação com o ano passado.

A produção de petróleo dos membros do grupo atingiu seu nível mais baixo desde outubro no mês passado, à medida que os preços do petróleo de referência subiram para US$ 109,28 o barril, a média mensal mais alta desde setembro de 2012. O declínio da produção foi provocado pela queda da produção da Arábia Saudita, Nigéria e Argélia, mas foi compensado, no entanto, pelo aumento da produção da Angola. As informações são da Dow Jones.

A recente colisão de duas plataformas da Petrobras no Rio Grande do Sul reforça a previsão já feita pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de que a produção da commodity no Brasil será fraca no primeiro semestre de 2013. Relatório mensal divulgado nesta terça-feira pela entidade afirma que "os números atualizados da produção no quarto trimestre de 2012" já sinalizavam produção mais fraca. Agora, "a colisão da P-63 e da P-58" reforça esse análise.

Para 2013, a entidade prevê que a produção brasileira terá média de 2,69 milhões de barris/dia, 20 mil barris a menos por dia que a previsão anterior. "Os atrasos no início da produção são esperados no Brasil em 2013", diz o relatório da Opep. Além dos atrasos como o causado pelo acidente, a Opep diz há diminuição da produção de campos já maduros, como em Ostra. Com a observação de que esse comportamento mais fraco será visto especialmente no primeiro semestre, a Organização afirma que o ritmo de produção será melhor na segunda metade do ano.

##RECOMENDA##

"A oferta de petróleo no Brasil deve ter volumes limitados no primeiro semestre de 2013. Já o segundo semestre deve experimentar um crescimento saudável", diz. Para a Opep, campos como o Cidade de São Paulo e Sapinhoá devem ajudar no aumento da produção a partir do meio do ano.

Segundo projeções da Opep, o Brasil deve produzir média de 2,62 milhões de barris por dia no primeiro trimestre de 2013. No trimestre seguinte, o volume deve alcançar 2,64 milhões de barris por dia. Nos trimestres seguintes, os valores sobem para 2,73 milhões de barris/dia e 2,78 milhões de barris/dia, respectivamente, prevê a Opep. Ao todo, na média do ano, a entidade prevê produção média de 2,69 milhões de barris/dia.

O ministro de Petróleo do Irã, Rostam Ghasemi, disse que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) vai realizar uma reunião de emergência para reduzir seu teto de produção se os preços do petróleo do tipo Brent caírem abaixo de US$ 100,00 o barril.

Este mês a Opep decidiu manter seu teto de produção em 30 milhões de barris de petróleo por dia pelo menos até maio de 2013, quando ocorre sua próxima reunião ordinária. Os preços do petróleo estão acima de US$ 100,00 o barril nos últimos seis meses, mas têm recuado nos últimos dias. Na sexta-feira, o contrato do Brent para fevereiro fechou a US$ 108,97 o barril na plataforma ICE.

##RECOMENDA##

Ghasemi acredita que os preços devem continuar em um nível elevado em 2013, mas afirma que se o barril cair abaixo de US$ 100,00, "a Opep vai realizar uma reunião de emergência para cortar seu teto de produção". Os comentários foram feitos em um texto publicado no website do ministério. As informações são da Dow Jones.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manteve nesta terça-feira sua previsão para a demanda global por petróleo em 2013, uma decisão que pode significar que o grupo manterá seu teto de produção em 30 milhões de barris por dia na reunião marcada para quarta-feira, em Viena.

Em seu relatório mensal sobre o mercado de petróleo, a Opep estima que a demanda pelo seu petróleo bruto em 2013 deve ficar inalterada em relação à projeção anterior, de 29,7 milhões de barris por dia. Isso significa uma queda de 400 mil barris por dia em relação ao nível deste ano.

##RECOMENDA##

O relatório também mantém inalterada as expectativas de crescimento na demanda mundial por petróleo em 800 mil barris por dia, o que deve ser coberto por uma produção maior dos EUA e do Canadá. A produção dos países fora da Opep deve crescer 900 mil barris por dia em 2013, para 53,8 milhões de barris por dia.

Segundo a Opep, "a fragilidade na economia global está causando uma grande dose de incerteza para as projeções para a demanda global por petróleo, que tem riscos de baixa, especialmente na primeira metade de 2013". "Boa parte desse risco pode ser atribuída não somente aos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), mas também à China e à Índia".

De acordo com a Opep, existem riscos elevados para as projeções de produção de petróleo, tanto de alta quanto de baixa, especialmente nos EUA, Brasil, Rússia, Síria, Iêmen, Sudão do Sul, China e México.

Mesmos com as incertezas, a Opep diz que uma projeção econômica melhor para 2013 "deve ajudar a dar suporte" para a estabilidade no mercado de petróleo.

Agora os participantes do mercado voltam o foco para as projeções da Agência Internacional de Energia (AIE), que serão divulgadas amanhã. As informações são da Dow Jones.

Os contratos futuros de petróleo operam em alta nesta quarta-feira, após a divulgação dos dados de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de estoques comerciais dos Estados Unidos.

O petróleo aponta para cima depois de a Opep anunciar que a produção de seus países-membros caiu pelo terceiro mês consecutivo em julho, devido a uma redução na Arábia Saudita e ao embargo imposto ao Irã. A produção do grupo ficou em 31,45 milhões de barris por dia (bpd) no mês passado, abaixo da média de 31,60 milhões bpd de junho.

##RECOMENDA##

Depois disso, o American Petroleum Institute (API) informou que os estoques de petróleo dos EUA diminuíram 11,605 milhões de barris na semana encerrada em 27 de julho, para 369,659 milhões de barris. Foi a maior queda semanal desde setembro de 2008. Às 11h30 (pelo horário de Brasília), sairão os dados oficiais de estoques do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA.

Os investidores continuam em compasso de espera antes das reuniões dos bancos centrais nos EUA e na Europa. O Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) anuncia sua decisão de juros nesta quarta-feira. O mercado estará de olho no comunicado do Fed em busca de sinais da disposição do banco em agir para auxiliar na recuperação cambaleante da economia norte-americana.

"Todos os olhos estão voltados para o Fed, embora as expectativas de uma atitude decisiva para estimular a economia pareçam estar diminuindo", disse o JBC Energy, em comunicado.

Antes do anúncio do Fed, alguns participantes simplesmente decidiram zerar suas posições", afirmou o analista Andrey Kryuchenkov, da VTB Capital.

Amanhã, o foco mudará para as decisões de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).

Às 9h15, o WTI para setembro subia 0,64% na Nymex, para US$ 88,62 o barril, e o brent para setembro avançava 0,84% na ICE, para US$ 105,81 por barril. As informações são da Dow Jones.

Os países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), inclusive a Arábia Saudita, se opuseram à convocação de uma reunião emergencial para discutir os preços do produto, informaram seus delegados neste domingo (8), dois dias depois do presidente do grupo enviar aos integrantes um pedido do Irã para realizar o encontro.

"Se fôssemos fazer uma reunião seria para discutir os preços do petróleo, mas no momento esses preços estão se recuperando e devem aumentar ainda mais devido às tensões políticas com o Irã e a situação econômica da Europa", disse um dos delegados. "Agora não vemos necessidade ou preocupação para realizar uma reunião de emergência". O presidente da Opep e ministro do Petróleo do Iraque, Abdul Kareem Luaiby, enviou aos integrantes um pedido do Irã para realizar um encontro de emergência para colher a opinião deles, disse o governador da Opep, o iraquiano Falah Alamri, ontem (7).

##RECOMENDA##

Na semana passada, o ministro do Petróleo do Irã, Rostam Ghasemi, pediu uma reunião de emergência para cortar a produção após os preços da commodity caírem abaixo de US$ 100 o barril.

As informações são da Dow Jones.

O ministro do petróleo do Irã, Rostam Qasemi, pediu neste sábado (30) uma reunião de emergência da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), de acordo com a agência de notícias estatal chinesa Xinhua News, citando a agência iraniana Mehr. O pedido do Irã ocorre depois de uma queda nos preços do petróleo recentemente, segundo a reportagem.

"Solicitamos ao secretário-geral (da organização) que realize um encontro de emergência por causa do preço ilógico do petróleo (no mercado)", comentou Qasemi. O ministro afirmou que os países membros da Opep devem observar sua cota e seus compromissos, conforme acordo da última reunião do grupo, ou então vão desordenar o mercado e derrubar os preços.

##RECOMENDA##

Na sexta-feira (29), o petróleo para entrega em agosto fechou a US$ 84,96 o barril na bolsa de Nova York (Nymex). Em Londres, o petróleo Brent para o mesmo mês era negociado a US$ 98 o barril.

As informações são da Dow Jones.

Os contratos futuros de petróleo operam sem direção certa enquanto os investidores esperam a reunião da organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), amanhã em Viena. Abdalla Salem el-Badri, secretário-geral da Opep, afirmou que existe "certo excesso de abastecimento" no mercado, mas disse não estar preocupado com os preços.

As especulações antes da reunião provocam volatilidade no mercado de petróleo, segundo analistas do Ritterbusch & Associates. "O resultado mais provável na nossa opinião é de manutenção das cotas de produção, mas com os sauditas continuando a aumentar a produção sem dar muita atenção às restrições impostas pelas cotas", afirmaram.

##RECOMENDA##

Depois da reunião, o foco dos investidores deverá voltar para a zona do euro, onde no domingo a Grécia realiza eleições nacionais, o que poderá ter implicações para os preços do petróleo na próxima semana. "Parece que o mercado de petróleo está esperando que algo tire o euro da faixa em que está operando desde segunda-feira", comentou Thina Saltvedt, analista do Nordea Bank Norge.

Na segunda e na terça-feira o foco deverá ser a negociação entre o Irã e países do Ocidente, em Moscou, sobre o enriquecimento de urânio iraniano.

Mais tarde hoje os participantes do mercado avaliarão o relatório semanal do Departamento de Energia (DOE) dos EUA sobre estoques. Analistas do VTB Capital esperam uma queda nos estoques totais de petróleo bruto de até 2 milhões de barris.

Às 8h15 (horário de Brasília), o WTI para julho caía 0,22% na Nymex, para US$ 83,14 por barril, e o brent para julho subia 0,42% na ICE, para US$ 97,55 por barril. As informações são da Dow Jones.

 

Brasília - O Brasil será, em dez anos, o maior produtor de petróleo do mundo entre as nações que não integram a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), disse hoje (22) o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, durante o balanço da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

##RECOMENDA##

"O pré-sal já atinge 2% da média anual da produção de petróleo brasileira. É a produção que mais vai crescer entre 2011 e 2015”, destacou. “Fora a Opep, teremos a maior produção de petróleo do mundo. O Brasil será o país que dará a maior contribuição de petróleo nos próximos dez anos”, disse Gabrielli, ao destacar as previsões de contratação de materiais, equipamentos e serviços, pela estatal petrolífera brasileira.

Segundo ele, isso beneficiará, direta e indiretamente, mais de 250 mil empresas no país. “Dentro do PAC, estamos com papel importante. Porém, a atividade vai além, e beneficia a indústria brasileira em diversas frentes.” Gabrielli destacou também a geração de empregos em decorrência dessa expansão prevista para ocorrer no país até 2020.

“Serão mais de 1 milhão de empregos gerados, o que vai requerer treinamento de mão de obra. O país é um canteiro de obras com mercado de trabalho cada vez mais aquecido. Quase 290 mil pessoas [serão preparadas] até 2014. Já treinamos mais de 70 mil para 180 diferentes ocupações”, ressaltou o presidente da estatal.

Ele acrescentou que há a previsão de investimentos em pesquisas sobre diferentes temas, por meio de convênios com diversas universidades, visando ao avanço tecnológico do setor.

A Petrobras pretende contratar 28 navios-sonda e plataformas semissubmersíveis, construídos no Brasil, com pelo menos 55% de conteúdo nacional. Além disso, está prevista a renovação da frota, com 146 embarcações de médio e grande portes, a serem recebidas entre 2012 e 2018. Destas, 40 já foram contratadas.

O presidente da estatal apresentou ainda uma lista com a demanda de materiais e equipamentos que devem ser adquiridos entre 2011 e 2020. Entre os 22 itens apresentados há grande quantidade de compressores, guinchos, guindastes, motores a combustão, turbinas, bombas, geradores, filtros, reatores, revestimentos e tubos, entre outros.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje que o governo estuda o ingresso do Brasil na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). A afirmação veio em resposta ao questionamento sobre a possibilidade de o País participar da organização.

Ele comentou que o Brasil vem sendo chamado para participar como convidado especial de reuniões da entidade e indicou que há interesse em se tornar membro da Opep, mas ponderou que o País ainda não atende a determinados critérios da organização, como o volume de produção mensal. "Mas só o fato de termos sido convidados para integrar os quadros da Opep já nos deixa muito orgulhosos", afirmou.

##RECOMENDA##

Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em baixa hoje pela primeira vez em seis sessões, após atingirem seu ponto mais alto em três meses mais cedo nesta quarta-feira, em meio a uma onda de notícias com tendência tanto de alta quanto de baixa para o mercado.

Os preços estavam em baixa no começo do dia em meio a preocupações sobre a estabilidade financeira na zona do euro, antes de subirem fortemente na sequência de dados sobre os estoques de petróleo nos Estados Unidos. Os estoques de petróleo dos EUA recuaram 1,37 milhão de barris na semana encerrada em 4 de novembro, para 338,09 milhões de barris, informou o Departamento de Energia (DOE, na sigla em inglês). A expectativa dos analistas era de alta de 700 mil barris.

##RECOMENDA##

O mercado, então, foi puxado para baixo novamente durante toda a tarde, em conjunto com os mercados de ações em queda e uma ascensão do dólar em meio a grandes preocupações sobre as finanças na Europa. O contrato do petróleo para dezembro negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) caiu US$ 1,06, ou 1,09%, para US$ 95,74 o barril. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent perdeu US$ 2,69, ou 2,34%, para US$ 112,31 por barril.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) afirmou hoje que os preços da commodity não devem atingir novos picos em breve, com o retorno da produção na Líbia e a frágil demanda segurando os mercados, que recentemente estão sendo impulsionados por riscos geopolíticos. No último mês, o preço do barril de petróleo nos EUA subiu mais de US$ 20,00, com crescentes temores sobre a situação entre o Ocidente e o Irã. O país é um importante produtor de petróleo e pode receber novas sanções em razão do seu programa de energia nuclear.

Apesar de outros fatores, o que de fato se refletiu no mercado durante o dia foi a imagem de desintegração na Europa. Na Itália, o primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, prometeu renunciar após a votação das medidas de austeridade no Parlamento, o que poderá acontecer no domingo. O yield dos bônus de 10 anos do país chegou a 7,4%, bem acima do nível psicologicamente importante de 7%, com o qual Grécia, Irlanda e Portugal foram forçados no passado a procurar ajuda.

Enquanto isso, o primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, do Partido Socialista (Pasok), e Antonis Samaras, presidente do partido Nova Democracia e representante da oposição, não conseguiram chegar a um acordo sobre quem deve comandar o próximo governo de coalizão grego, forçando o presidente do país, Karolos Papoulias, a convocar uma reunião com líderes políticos na quinta-feira para tentar resolver o assunto. "Se a economia na Europa entrar em colapso, a demanda vai diminuir e o preço do petróleo vai ficar mais baixo", disse Mark Waggoner, presidente da corretora Excel Futures. As informações são da Dow Jones.

O preço médio por uma cesta de diferentes tipos de petróleo produzidos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) ficou abaixo de US$ 100 o barril pela primeira vez desde fevereiro, segundo dados divulgados hoje no site da entidade.

O preço médio da cesta de petróleo da Opep caiu para US$ 99,65 o barril em 3 de outubro, US$ 1,92 a menos que o preço anterior, divulgado em 30 de setembro. É o menor preço desde 18 de fevereiro, quando turbulências políticas afetaram a produção de petróleo no norte da África, segundo o próprio site.

##RECOMENDA##

Ontem, a principal autoridade dos Emirados Árabes para a Opep, Ali Obaid al-Yabhouni, advertiu para o potencial de queda na demanda por petróleo. Segundo ele, a demanda e a oferta parecem estar em geral equilibradas, "porém há nuvens de mau agouro no horizonte, que representam um importante risco de queda" na demanda.

O ministro do Petróleo do Irã, Rostam Ghasemi, pediu hoje que a Opep mantenha sua produção de petróleo em 24,8 milhões de barris por dia no próximo encontro do grupo, marcado para dezembro. Em setembro, a produção da Opep - excluindo o Iraque, que não está sujeito a uma cota - foi de 27,8 milhões de barris diários, segundo pesquisa com funcionários de companhias e analistas do setor. As informações são da Dow Jones.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando