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O governo da Rússia não tem planos concretos de cortar sua produção de petróleo de forma coordenada com a Arábia Saudita e outros integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Segundo o secretário de imprensa do Kremlin, Dmitry Peskov, Moscou está "discutindo ativamente a instabilidade dos mercados de petróleo" com os sauditas e a Opep, mas, por enquanto, as conversas ainda não chegaram a uma conclusão.

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Ontem, o presidente da Transneft, Nikolai Tokarev, afirmou que os russos planejavam discutir cortes na produção com a Arábia Saudita e a Opep. A Transneft é a estatal que detém o monopólio de oleodutos na Rússia.

Na semana passada, o preço do petróleo caiu para menos de US$ 30 por barril, levando a moeda russa, o rublo, a atingir novas mínimas históricas frente ao dólar. As cotações da commodity se recuperaram no começo da semana, em meio a rumores sobre negociações para um eventual corte coordenado de produção. Fonte: Associated Press.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) quer ajuda de produtores que não pertençam ao grupo para estabilizar o mercado da commodity, afirmou nesta terça-feira (26) a principal representante do Kuwait no cartel, Nawal al-Fuzaia.

Segundo Al-Fuzaia, a Opep está "viva e bem", mas não tem condições de estabilizar o mercado sem a cooperação de países que não integram o grupo, como a Rússia. "A Opep está buscando se coordenar com (produtores fora do grupo)", disse ela, durante conferência de energia no Kuwait.

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Al-Fuzaia reconheceu, porém, que uma eventual reunião da Opep sem medidas concretas para impulsionar o mercado poderá pressionar ainda mais os preços do petróleo.

Os preços do petróleo voltaram a operar abaixo de US$ 30 por barril nos negócios de hoje, após a Arábia Saudita reiterar ontem que não vai cortar investimentos, apesar dos atuais preços baixos, reforçando temores de que o excesso de oferta irá persistir por muito mais tempo.

Para Al-Fuzaia, o primeiro semestre do ano será "muito difícil". "Os estoques estão acima da média de cinco anos e isso é difícil, principalmente com a suspensão prevista de operações nas refinarias no segundo trimestre do ano," afirmou.

Al-Fuzaia prevê que as cotações do petróleo continuarão abaixo de US$ 30, mas acredita que a demanda crescerá se a economia melhorar no segundo semestre. "E os preços vão subir", disse.

De qualquer forma, os preços poderão ficar em torno de US$ 40 a US$ 60 por barril até 2020 e começar a avançar depois disso, se o mercado se estabilizar, acrescentou. Fonte: Dow Jones Newswires.

O preço médio do petróleo produzido pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) caiu ontem a US$ 22,48 por barril, atingindo o menor nível numa série histórica iniciada em 2003, segundo informou hoje o grupo em sua página na internet.

Embora seja à vista, e não do mercado futuro, o preço reflete a continuidade da demanda fraca pelo petróleo da Opep e uma perspectiva negativa para 2016.

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O Irã, que integra a Opep, pretende elevar sua produção no curto prazo, depois de sanções internacionais impostas ao país terem sido levantadas no último fim de semana, como parte de um acordo histórico - assinado no ano passado - para restringir o programa nuclear de Teerã. Com informações da Dow Jones Newswires.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) previu nesta quarta-feira que os preços do petróleo avancem, mas o cartel espera reduzir sua própria produção nos próximos anos.

O documento é divulgado em uma semana na qual os preços atingiram os níveis mais baixos desde 2004, em um ambiente de excesso de oferta.

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Em seu relatório anual Perspectiva do Petróleo no Mundo, a Opep diz que o preço de sua cesta de contratos de petróleo deve aumentar para US$ 70 o barril em 2020 e para US$ 95 o barril em 2040. Na segunda-feira, o barril estava em US$ 30,74 e no mesmo dia o Brent recuou para US$ 36,35 o barril, no patamar mais baixo desde 5 de julho de 2004.

O relatório aponta que a necessidade de desenvolver a produção em áreas mais caras puxará para cima os preços no longo prazo. Boa parte do aumento na oferta recentemente foi causada pelo desenvolvimento de áreas mais caras nos EUA e no Canadá, que começaram a desacelerar a produção após os preços caírem mais de 50% no último ano.

Além da competição com a América do Norte, a Opep enfrenta o retorno da produção iraniana no próximo ano, com a retirada de sanções contra Teerã. Ainda assim, os membros da Opep disseram neste mês que pretendem manter o patamar de produção.

O relatório do grupo sugere que pode haver uma mudança de estratégia. A Opep planeja cortar sua própria oferta para 30,6 milhões de barris ao dia em 2019. O número representa mais de 1 milhão de barris diários a menos que os 31,7 milhões de barris ao dia de novembro, quando a produção ficou no patamar mais alto em três anos.

A Opep frequentemente revisa seus números em meses recentes. De qualquer modo, a produção pode ser reduzida diante da resistência dos concorrentes para produzir, enquanto o aumento na demanda pela commodity é minado por políticas governamentais para reduzir o consumo energético.

A atual queda nos preços do petróleo puxa para cima a demanda pela commodity, diz o relatório, que prevê um aumento nessa demanda para 97,4 milhões de barris ao dia em 2020. Neste ano, a demanda deve ficar em 92,8 milhões de barris ao dia. Mas a Opep acrescentou que o impacto dos preços mais fracos devem ser mitigados por impostos maiores sobre motores que usam combustíveis derivados de petróleo e por medidas para aumentar a eficiência dos combustíveis, principalmente na China.

Por outro lado, avanços tecnológicos e uma reação nos preços podem levar a América do norte a se mostrar mais resistente, apesar dos custos mais altos. O relatório da Opep disse que a oferta de petróleo dos EUA e do Canadá deve atingir 19,8 milhões de barris ao dia em 2020, uma alta de 2,5 milhões de barris ao dia na comparação com 2014. Fonte: Dow Jones Newswires.

A decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de manter na semana passada sua política para a commodity inalterada e a esperada alta na produção do Iraque e do Irã, no próximo ano, mostram que não deve haver alívio à vista para o preço em 2016, diz a corretora PVM em nota. Segundo ela, a produção adicional nos dois países deve resultar em um aumento de 2 milhões de barris ao dia na oferta global.

Na avaliação do Morgan Stanley, a Opep parece acreditar que a tática de manter a produção em alta, para defender a fatia de mercado, está funcionando. Além disso, o cartel parece também crer que tem capacidade limitada para equilibrar os preços. O banco prevê ainda que o completo retorno do Irã ao mercado pode ocorrer antes do esperado, já que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) recentemente divulgou que não via evidência digna de crédito de que Teerã recentemente tenha se envolvido em atividades para buscar armas atômicas.

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Já a ANZ Research diz que, com a decisão de Opep de manter a política, os países de fora do grupo terão de arcar com a maior parte da adaptação ao atual mercado, já que para estes o custo é em geral maior para a produção, o que pressiona seus lucros. A ANZ Research diz que o foco agora estará nos estoques dos Estados Unidos, que têm mostrado tendência de alta há dez semanas. A produção estável dos EUA nos últimos meses sugere que os produtores norte-americanos têm se adaptado bem ao preço baixo do petróleo, diz relatório da ANZ Research.

Para o diretor de pesquisa em commodities do Commerzbank, Eugen Weinberg, qualquer acordo sobre uma cota de produção para a Opep teria sido melhor que a decisão tomada de deixar a questão em aberto. Para o analista, o fato de que o cartel "concordou em discordar" e que pretende voltar ao assunto em junho de 2016 deve gerar dúvidas sobre se a Opep pode mesmo continuar a existir em seu atual modelo. "Para os próximos meses, não devemos esperar qualquer apoio positivo da Opep para os preços do petróleo", afirma ele.

O ministro do Petróleo da Venezuela, Eulogio Del Pino, disse que seria uma "catástrofe" para os preços, se os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) continuarem a produzir a commodity nos níveis atuais.

Del Pino disse que o atual excesso de oferta no mercado levaria o mercado a elevar seus estoques para quase 100%, de 85% atualmente, e poderia pressionar os preços da commodity para até US$ 20 o barril.

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"O excesso de produção que nós temos na Opep irá produzir uma catástrofe no preço", disse Del Pino a repórteres, em Viena. Por isso a Venezuela ainda pressiona por um corte de cerca de 5% na produção, acrescentou ele. Fonte: Dow Jones Newswires.

Não há proposta para um corte coordenado pela Arábia Saudita na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) da produção da commodity, afirmou o ministro saudita do Petróleo, Ali al-Naimi, nesta sexta-feira. Segundo ele, a demanda pelo petróleo deve continuar a aumentar no próximo ano.

Ao chegar para a reunião da Opep, Naimi disse: "Não há base para acreditar que há uma proposta coordenada saudita para reduzir a produção". Segundo o ministro, há um superávit de petróleo no mercado. "Nós já dissemos mais de uma vez que estamos dispostos a cooperar com qualquer um que esteja disposto a trabalhar conosco para equilibrar o mercado", disse a autoridade.

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Após a notícia de que a Arábia Saudita estaria aberta a um corte na produção, se outros produtores concordassem, a reação do Irã e da Rússia foi descartar essa possibilidade. Teerã se prepara para voltar ao mercado internacional, com a retirada das sanções contra o país por causa do programa nuclear iraniano, enquanto Moscou avalia que a manutenção da produção em patamar alto foi uma estratégia liderada pelos sauditas para prejudicar financeiramente a Rússia.

Aparentemente, o Irã recuou da ideia anterior de que os países da Opep tivessem cotas individuais de produção. O ministro do Petróleo iraniano, Bijan Zanganeh, disse que "sem cotas, a Opep não pode fazer nada", mas também acrescentou que "nós não temos propostas. Estamos aqui para ouvir".

O ministro do Petróleo do Iraque, Adel Abdul-Mehdi, disse nesta sexta-feira que a estratégia saudita de lutar pela fatia de mercado, independentemente dos preços da commodity, tinha sucesso apenas parcial. "Isso está funcionando 50-50", disse ele em Viena. "Nós estamos preocupados com a união da Opep e em defender os interesses de todos os países", afirmou o ministro. O Iraque produz cerca de 4,5 milhões de barris ao dia, atualmente, e planeja exportar cerca de 3,6 milhões de barris ao dia, disse a autoridade.

Segundo relatório da comissão econômica da Opep, caso o cartel continue a produzir nos níveis atuais, de cerca de 31,5 milhões de barris ao dia, a demanda superaria a oferta em 2016 em 700 mil barris ao dia, o que manterá os preços baixos. Caso a produção retorne aos 30 milhões de barris ao dia - um teto fechado pelo cartel, mas em geral ignorado -, a demanda superaria a produção em 800 mil barris ao dia, de acordo com o documento. Os preços ainda assim continuariam baixos, porque o mundo aumentou muito seus estoques, durante esse período de excesso de oferta e preços baixos, aponta o relatório. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os investimentos globais de petróleo devem ser cortados em US$ 130 bilhões neste ano, reduzindo a oferta e consequentemente impulsionando os preços, afirmou o secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Abdalla Salem el-Badri, nesta terça-feira. A autoridade disse ainda estar aberto a discussões com os Estados Unidos sobre o recente cenário no mercado da commodity.

A declaração é feita no momento em que vários membros da Opep enfrentam déficits, enquanto lutam por fatia de mercado, em vez de reduzir a produção para tentar segurar os preços. Falando na conferência Oil and Money, em Londres, el-Badri disse que os investimentos globais em projetos de petróleo serão reduzidos em 22,4%, para US$ 521 bilhões, em 2015. "Menos oferta no futuro muito próximo. Menos oferta significa preços mais altos", afirmou.

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Também falando em entrevista à imprensa, o diretor da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, que representa os consumidores de petróleo, disse esperar que os investimentos recuem em 20% neste ano, "a queda mais alta na história".

O secretário-geral da Opep disse que o consumo do petróleo também estava recebendo um impulso diante dos preços mais baixos, com a demanda global provavelmente avançando em 1,3 milhão de barris ao dia neste ano. "Nós não estamos transtornados", disse el-Badri. "Vemos certa luz no fim do túnel", acrescentou, dizendo que os mercados de petróleo devem se reequilibrar dentro de um ano e meio a dois anos.

A Opep tem lançado uma batalha para manter sua fatia de mercado, enquanto a produção dos EUA se mantém relativamente resistente, apesar dos preços mais baixos. El-Badri disse estar aberto a conversar com os EUA, apesar da natureza fragmentária da produção norte-americana, que dificulta um diálogo do tipo. "Se a situação de agora é um problema para todos nós, incluindo os EUA, vamos conversar", afirmou o chefe da Opep. Mas uma negociação com "200 pessoas, isso não é possível", afirmou, referindo-se ao grande número de produtores do país.

A Opep já tem realizado consultas reguladores com outras nações, como a Rússia. Além disso, el-Badri disse que convidou especialistas de países produtores de fora do cartel para debater o mercado atual, no próximo mês. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) deve aumentar sua cota oficial de produção, com o retorno previsto da Indonésia ao cartel em dezembro, disseram delegados da entidade.

Os membros que já são da Opep não devem na verdade aumentar sua produção, mas apenas serão acrescentados os 800 mil barris por dia produzidos pela Indonésia à meta existente de 30 milhões de barris diários, segundo delegados. O grupo já produz cerca de 31 milhões de barris ao dia sem a Indonésia. Sua cota de produção é decidida em reuniões a cada semestre, mas é geralmente superada por países como Arábia Saudita e Iraque, que têm produzido mais petróleo para defender sua fatia de mercado, em um momento de preços baixos da commodity.

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Ainda assim, os delegados da Opep disseram temer que uma alta na cota de produção para 30,8 milhões de barris ao dia poderia ter um impacto psicológico sobre os mercados e reduzir mais os preços. "O mercado deve reagir à nova meta, mesmo que isso não tenha qualquer significado físico", disse um delegado da Opep de um país do Golfo Pérsico.

A meta maior deve entrar em vigor na próxima reunião da Opep em Viena, de 4 de dezembro, após o grupo sinalizar que a Indonésia é bem-vinda de volta à organização. A Indonésia deixou a Opep em 2009, após se tornar um importador líquido de petróleo, mas agora quer voltar.

Um delegado da Opep disse que havia ceticismo dentro do grupo sobre o retorno indonésio, porque a intenção do cartel é ter preços mais altos. A novidade é "muito estranha para mim", disse a fonte. "Há um conflito de interesses, já que isso vai apoiar os preços baixos."

Autoridades indonésias afirmam que desejam voltar à Opep para fortalecer a cooperação com o cartel. O país busca também investimentos no setor, inclusive de países da Opep, que podem fornecer petróleo para refinarias indonésias.

Delegados disseram que os membros da Opep em geral não demonstraram entusiasmo com a volta da Indonésia, mas tampouco se opuseram ao retorno. O grupo já tem divisões: em dificuldades financeiras, Argélia e Venezuela pressionam por medidas para elevar os preços, inclusive com um corte na produção, enquanto os países do Golfo Pérsico produzem em níveis recordes, mais interessados em defender sua cota de mercado. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) deverá manter o limite de produção diária de 30 milhões de barris imposto aos membros do grupo, segundo analistas do RBC Capital Markets. A Arábia Saudita, comentaram, segue firme na crença de que as forças do mercado elevarão os preços em 2016 e que os ajustes devem ficar para os produtores que não são membros da Opep.

Os produtores mais pobres da Opep, liderados pela Venezuela, que continuam pedindo cortes na produção, não têm a força necessária para mudar a estratégia da instituição e têm pouca credibilidade pelo histórico de não cumprirem as determinações do grupo.

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Segundo o RBC, países frágeis como Iraque, Líbia e Nigéria podem enfrentar mais instabilidade e deslocamento de população enquanto seus governos têm dificuldades para pagar salários e manter os serviços essenciais em funcionamento. Assim, os pedidos desses países provavelmente não farão a Arábia Saudita e seus aliados mudarem de opinião na reunião do próximo mês. Fonte: Dow Jones Newswires.

O petróleo não deve voltar aos US$ 100,00 o barril novamente nos próximos quatro anos, estima o presidente da companhia italiana de petróleo Eni SpA, Claudio Descalzi. "Embora tenha havido um aumento positivo dos preços, não acredito que atingirão US$ 100,00 o barril. Trabalhamos com a perspectiva de os preços atingirem US$ 80,00 ou US$ 90,00 até 2019", comentou.

Segundo ele, a recuperação dos preços seria mais rápida se a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) cortassem a produção em junho. "Temos de ver o que a Opep fará em junho, porque se a organização reduzi-la a recuperação (dos preços) será mais rápida", afirmou ao The Wall Street Journal. Ele participa de uma conferência econômica no resort de Sharm El Sheikh, no Egito.

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Os preços do petróleo estão se estabilizando porque o descompasso entre a oferta e a demanda está diminuindo em consequência do crescimento econômico em alguns países na Europa e Ásia, enquanto a produção está recuando, mas o mercado ainda deve ficar volátil, observou. Fonte: Dow Jones Newswire.

O secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Abdalla Salem el-Badri, afirmou hoje que o grupo não fixou uma meta de preços de petróleo. Ele também pediu que os exportadores da região do Golfo continuem a investir em exploração e produção, mesmo com a queda dos preços.

Os comentários de el-Badri foram feitos após os preços de petróleo caírem ao menor patamar em cinco anos na sexta-feira. Esse foi o primeiro pronunciamento do líder da OPEP desde que o grupo decidiu manter os níveis de produção inalterados, no mês passado. El-Badri negou interpretações de que a decisão tenha como objetivo prejudicar os Estados Unidos, o Irã ou a Rússia.

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O secretário-geral da OPEC afirmou não estar preocupado com os países do Golfo, mesmo com a perspectiva de redução de recursos aos governos no ano que vem. No entanto, ele afirmou que esses países precisam continuar investindo na exploração e produção de petróleo, para que os preços não voltem a subir. Fonte: Dow Jones Newswires.

A manutenção dos volumes atuais de produção de petróleo pela Opep lança mais sombras sobre um cenário já conturbado para a Petrobras. Analistas já consideram uma cotação do Brent abaixo de US$ 70, o que comprometeria a viabilidade de investimentos estratégicos, como o pré-sal. A falta de informações financeiras do último trimestre, à espera do impacto da corrupção no caixa da empresa, e de projeções atualizadas para 2015, que só devem ser divulgadas em abril, contribuíram para o pessimismo do mercado.

"Foi a pior notícia no pior momento da companhia. É gravíssimo", afirmou o ex-diretor da estatal, Wagner Freire. "O impacto será negativo no curto, médio e longo prazo. Agora, ela deixa de subsidiar o petróleo, mas não o suficiente para recompor o caixa e gerar novas receitas", completou.

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A avaliação é que até o patamar de US$ 80 a Petrobrás conseguiria estancar a defasagem entre os preços de importação e revenda no mercado interno de derivados de petróleo. O déficit da companhia chegou a US$ 20,4 bilhões em 12 meses encerrados em setembro, segundo cálculos do Itaú Unibanco.

Mas os analistas não vislumbram, nem no longo prazo, esse patamar para a cotação internacional. Nesta quinta-feira, 27, após a decisão da Opep, o Brent chegou a ser negociado a US$ 69, próximo ao limite de viabilidade de exploração do pré-sal. A estimativa é que a companhia conseguiria segurar a produção com cotação a US$ 45 e US$ 60 - em cenários de estresse passageiro, e não prolongado.

"Quem pode dizer quando e se o patamar vai voltar a US$ 100?", diz Pedro Galdi, analista da SLW Corretora. "Com a situação atual, a companhia começa a repensar a atuação. O medo é que as estratégias fiquem contaminadas com a situação e a companhia adie investimentos em um momento que já é ruim para sua credibilidade", completa Galdi.

Sem as informações do balanço financeiro do terceiro trimestre, e também sem uma definição sobre o plano de negócios de 2015, investidores avaliam que o mercado está no "escuro" sobre a real situação da Petrobras. "A surpresa é que a queda das ações não tenha sido maior", disse Galdi, em referência ao desempenho da petroleira na Bovespa, hoje.

A preocupação com o longo prazo é unânime entre os analistas. Em análise encaminhada a analistas, o Itaú Unibanco classificou que uma recuperação do cenário, para a companhia, só viria a partir de 2018, com a alta da produção e sua "eventual" consolidação como exportadora de óleo.

Na última semana, a presidente Graça Foster tentou expressar otimismo aos investidores, projetando um patamar médio de US$ 85 até 2018. "O Brent menor para nós é bom, por que temos ainda uma diferença sobre perdas que tivemos anteriormente", afirmou. Ainda assim, a executiva ressalvou que as mudanças provocam uma "diferença na geração de nossas receitas e financiabilidade".

Em meio a discussões sobre a nova composição do governo, o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Almeida, reagiu sem entusiasmo à decisão da Opep. "Se reduzir produção, aumenta preço e beneficia a petroleira. Se não reduzir, não beneficia nenhuma petroleira", disse. (Colaborou Fernanda Nunes)

Os preços do petróleo voltaram a cair nesta terça-feira (18) em meio à expectativa de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) não deverá reduzir sua produção na reunião do dia 27. "Não há nada de novidade da Opep, e isso está deixando o mercado assustado. Se a Opep continuar produzindo, teremos preços deprimidos globalmente", disse Carl Larry, da Frost & Sullivan.

Em nota publicada na segunda-feira (17), os analistas do Goldman Sachs dizem esperar que a Opep reduza sua meta de produção em 700 mil barris por dia, menos do que o 1 milhão a 2 milhões de barris por dia que muitos analistas julgam ser necessário para dar sustentação aos preços. Segundo o Goldman Sachs, uma redução maior na produção da Opep elevaria os preços o suficiente para apoiar o crescimento da produção nos EUA e em outros países - o que ameaçaria a participação da Opep no mercado global nos próximos anos.

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O mercado também operou na expectativa da divulgação dos dados dos estoques norte-americanos na semana, nesta quarta-feira. Analistas ouvidos pela Dow Jones preveem uma redução de 1 milhão de barris nos estoques de petróleo bruto e um crescimento de 600 mil barris nos estoques de gasolina

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para dezembro fecharam a US$ 74,61 por barril, em queda de US$ 1,03 (1,36%). Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para janeiro fecharam a US$ 78,47 por barril, em baixa de US$ 0,84 (1,06%). Fonte: Dow Jones Newswires.

Os preços do petróleo caíram nesta segunda-feira (10) depois de o secretário-geral da Opep, Abdullah al-Badri, dizer que o mercado não deveria "entrar em pânico" por causa dos preços baixos. "A situação vai se resolver por si mesma", disse Al-Badri durante uma conferência em Abu Dhabi. A retomada da alta do dólar diante do euro e do iene também contribuiu para a queda dos preços do petróleo.

Os preços abriram em alta, em reação a indicadores positivos divulgados pela China durante o fim de semana e à intensificação dos combates na Ucrânia, onde uma ofensiva do exército ucraniano na região de Donetsk contra os rebeldes separatistas de etnia russa abalou um cessar-fogo que estava em vigor desde o começo de setembro.

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Na China, o governo anunciou que o país teve um superávit comercial de US$ 45,4 bilhões em outubro; as exportações cresceram 11,6% em comparação com outubro do ano passado, enquanto as importações cresceram 4,6%. O índice de preços ao consumidor subiu 2,1% em outubro, em relação ao mesmo mês de 2013; o índice de preços ao produtor caiu 2,2% ante outubro do ano passado.

Na conferência de Abu Dhabi, os ministros do Petróleo do Kuwait e dos Emirados Árabes Unidos também disseram que não estão preocupados com os preços atuais. A Opep tem reunião marcada para 27 de novembro e vários ministros de países membros têm feito declarações nas quais descartam a hipótese de o cartel reduzir suas cotas de produção para conter a queda dos preços.

"O mercado vai continuar a pressionar os preços para baixo até a Opep reagir", comentou John Kilduff, da Again Capital. Para o analista Gene McGillian, da Tradition Energy, "ainda há temores, especialmente na Europa, de que possamos ver uma recessão e demanda limitada por combustíveis. Os outros dois fatores que continuam a pesar no mercado - os temores de excesso de oferta e o dólar - estão ressurgindo".

Tanto a Opep como a Agência Internacional de Energia (AIE) e o Departamento de Energia dos EUA devem divulgar nesta semana seus relatórios mensais sobre a perspectiva da oferta e da demanda.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para dezembro fecharam a US$ 77,40 por barril, em queda de US$ 1,25 (1,59%). Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para dezembro caíram US$ 1,05 (1,26%), para US$ 82,34 por barril, nível mais baixo desde 21 de outubro de 2010. Fonte: Dow Jones Newswires.

A produção de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) subiu em setembro para o nível mais alto desde 2013, apesar de uma acentuada queda nos preços da commodity. Esse movimento no valor dos ativos tem levantado questões sobre se o grupo deve reduzir a sua produção de petróleo.

Em seu relatório mensal do mercado de petróleo, a Opep disse que sua produção de petróleo subiu 402 mil barris por dia no mês passado, para o total de 30,47 milhões de barris por dia, citando fontes secundárias. O aumento foi influenciado pela alta na produção no Iraque e na Líbia, que compensou a ligeira diminuição da produção da Arábia Saudita.

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O aumento da produção do grupo acontece em um momento em que os preços do petróleo estão em queda livre, o que poderia levar a uma alteração nas metas de produção do grupo. A Opep deve discutir o assunto em uma reunião semestral em Viena, em 27 de novembro.

A queda recente nos preços que a Opep recebe por seu petróleo está ligada a uma desaceleração global generalizada dos preços do petróleo. Oferta abundante, dados econômicos fracos da Europa e da China, um dólar forte e manutenção sazonal da refinaria ajudaram a colocar pressão sobre o mercado do petróleo nos últimos meses. Mas o problema para os membros da Opep se intensificou diante dos cortes acentuados nos preços oficiais de venda por parte dos produtores do Oriente Médio, disse a Opep.

De acordo com o relatório de sexta-feira, o preço médio que a Opep recebe por seu petróleo caiu 11% de junho a setembro e houve uma queda de 2% no acumulado do ano, em comparação com 2013. O preço do petróleo recuou abaixo de US$ 90 por barril nesta semana e afundou para o menor nível desde dezembro de 2010. Fonte: Dow Jones Newswires.

O preço médio do petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) caiu ao menor nível em quase quatro anos, período que antecede uma série de levantes em países árabes que impulsionou a commodity para mais de US$ 100,00 por barril.

A notícia é negativa para integrantes da Opep, a maioria dos quais precisa de preços mais elevados para equilibrar seus orçamentos.

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Segundo a Opep, o preço médio da cesta ficou em US$ 88,27 por barril, ante US$ 88,32 ontem, atingindo o menor patamar desde 13 de dezembro de 2010.

Com isso, o preço da Opep é menor que a cotação do Brent, embora esse também tenha chegado a operar ontem abaixo de US$ 90,00 por barril pela primeira vez desde 2012. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os contratos futuros de petróleo bruto operam em direções divergentes nesta quarta-feira (17). O Brent ganha sustentação de relatos de que a Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) pode reduzir a produção. Já a commodity negociada nos EUA cede terreno diante de perspectivas de oferta elevada e baixa demanda, após a divulgação de números sobre os estoques no país.

O secretário-geral da Opep, Abdallah el-Badri, disse, na terça-feira (16), que espera que o grupo reduza a produção quando se reunir em novembro. Tal movimento poderia impulsionar os preços, visto que limitaria a quantidade de petróleo disponível para o mercado global. Além disso, as crises geopolíticas também acrescentaram prêmio de risco para a commodity.

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O analista Andrey Kryuchenkov, da VTB Capital, apontou várias fontes de tensão, como a onda de violência na Líbia e uma greve na Nigéria.

Nos Estados Unidos, os contratos recuam após o American Petroleum Institute (API, uma associação de refinarias) informou que os estoques norte-americanos de petróleo bruto tiveram um aumento de 3,3 milhões de barris na semana passada. Além disso, uma realização de lucros após ganhos na sessão de terça-feira acentua o movimento, enquanto os investidores esperam os números do Departamento de Energia (DoE) sobre estoques do país e a decisão de política monetária do Federal Reserve.

Às 8h05 (de Brasília), o Brent para novembro subia 0,17%, a US$ 99,19 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres, enquanto o petróleo para outubro negociado na Nymex cedia 0,22%, a US$ 94,66 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

O preço do petróleo subiu à máxima em quase dois meses em Nova York diante da possibilidade de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) cortar sua meta de produção para 2015. Com a perspectiva de menor oferta, o contrato para outubro negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) fechou em alta de 2,10% (US$ 1,96), a US$ 94,88 por barril, o maior valor para o vencimento mais próximo desde 17 de julho. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para novembro subiu 1,2% (US$ 1,17), para US$ 99,04, se aproximando da marca de US$ 100, que não é vista desde 9 de setembro.

O secretário-geral da Opep, Abdalla Salem el-Badri, diz esperar que o grupo reduza a meta de produção de petróleo de 30 milhões de barris para 29,5 milhões de barris em reunião prevista para o fim de novembro. Além disso, a estatal libanesa National Oil informou que a produção no maior campo de petróleo da Líbia foi ligeiramente reduzida após foguetes caírem perto da refinaria que o complexo abastece.

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O mercado agora aguarda os dados de estoques de petróleo do American Petroleum Institute (API, uma associação de refinarias) que serão divulgados ainda hoje.

Bruxelas, 24/06/2014 - O secretário-geral da Organização dos Estados Exportadores de Petróleo (Opep), Abdullah Al-Badry, disse nesta terça-feira que as altas recentes do preço do petróleo foram provocadas pelos temores do mercado com a crise no Iraque, mas não por uma queda na produção do país.

De acordo com Al-Badry, o Iraque ainda "está produzindo normalmente", com 95% de sua capacidade, no sul do país, região que continua não sendo afetada pela violência.

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Al-Badry assinalou que os preços não estão subindo por causa da escassez de oferta, mas porque o mercado está "nervoso" e os investidores estão especulando. Ele acrescentou que os membros da Opep ainda têm capacidade ociosa. Fonte: Associated Press.

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