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Faltando apenas alguns dias para o Dia dos Pais, muita gente ainda não sabe como vai presentear os seus e, além da indecisão, também observa as adaptações diante do isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus como mais um desafio para a escolha. 

Se você ainda não escolheu o presente para o seu pai, o LeiaJá separou uma lista de serviços com entrega e até alguns restaurantes que atendem delivery para que a data não passe em branco este ano. Confira:

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Cestou-PE

A Cestou oferece cestas e bandejas finas personalizadas. Para este Dia dos Pais, eles contam com uma edição especial, a Caixa Black Premium. Os pedidos podem ser realizados através do whatsapp (81) 98919 0871.

Reprodução / Instagram

Flor da Moda

A Flor da Moda tem diversas roupas e acessórios para presentear neste Dia dos Pais. Os pedidos podem ser realizados através do site oficial da Loja ou do Instagram. A loja conta com serviço de entrega para Recife, Olinda, Jaboatão, Camaragibe, Paulista, Abreu e Lima e Igarassu.

Reprodução / Instagram

Óculos Mania

A Óculos Mania oferece óculos de grau e de sol, modelos diferenciados e várias marcas. Além disso, na compra do seu óculos completo, a marca oferece o exame oftalmológico gratuitamente. Os pedidos podem ser realizados através do Whatsapp (81) 99699 2586, 98330 9712.

Reprodução / Instagram

Tio Zé Boteco

O Tio Zé boteco promove nos dias 7, 8 e 9 o Festival de Dia dos Pais. Na ocasião o restaurante oferece uma refeição completa com entrada, prato principal e sobremesa, por R$ 49,90. O restaurante localizado no Shopping Patteo, em Olinda, tem o menu assinado pelo Chef Rapha Vasconcelos.

Divulgação

Arcádia em Casa

O restaurante Arcádia preparou o bufê com diversos combos para entrega delivery. Os pedidos podem ser realizados através do Whatsapp (81) 97101 0176. Todos os combos do restaurante acompanham um kit de cervejas Ekäut.

Divulgação

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As óticas em Pernambuco foram autorizadas a retomar as vendas nesta quarta-feira (10). Porém, a Manoel Borba, popularmente conhecida como Rua das Óticas, no Centro do Recife,  voltou as atividades com uma baixa demanda.

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Após cerca de três meses de portas fechadas, Israel Oliveira, proprietário de uma das lojas, relata que poucas pessoas passaram pela rua nesse primeiro dia de reabertura. "Até a população ter o conhecimento que estamos funcionando, as vendas vão voltar lentamente", analisa.

O dono da 'Ótica Oliveira' aponta que até houve uma tímida movimentação, porém a maioria das abordagens de clientes que pesquisavam preços.

O dentista Erivelton Coutinho avalia que ainda não é o momento ideal para a reabertura, mas aproveitou para retirar seus óculos escuros, que havia encomendado antes da pandemia. Ele  destaca a importância do serviço para quem precisa do item para realizar atividades do cotidiano e para aqueles sofrem para enxergar com clareza.

A revendedora de óculos Ana Cláudia Araújo comemorou a volta ao trabalho, mas destacou que a volta dos exames oftalmológicos também foi importante para o setor. A profissional conta que vinha recebendo queixas de dor de cabeça dos clientes. "Visão também e saúde", pontuou.

As maiores redes de óticas do País devem tentar acelerar a consolidação de seu mercado, que ainda é muito pulverizado, durante este período de crise. Hoje, dos quase 25 mil pontos de venda do segmento, apenas 10% pertencem às três líderes. O trabalho dessas empresas para ampliar seu domínio em 2015 deve incluir a conversão de lojas independentes e a aquisição de redes regionais.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica), o mercado brasileiro tem 86 redes de varejo de óticas - no entanto, mesmo companhias com menos de dez lojas são classificadas são classificadas como "cadeias". No Brasil, somente a Óticas Diniz, Óticas Carol e Chilli Beans têm mais de 500 unidades - 738, 733 e 600 lojas, respectivamente, segundo a associação. A quarta da lista é a Triton, com 160 unidades, seguida de Fotótica e Óticas do Povo, ambas com cerca de cem lojas.

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O setor faturou R$ 23 bilhões em 2014 e projeta uma expansão de 10% para 2015. "As fabricantes estrangeiras estão se recuperando e vão aumentar a oferta, algo que beneficia o varejo. Mas a conjuntura econômica pode minimizar esse efeito no Brasil", diz o presidente da Abióptica, Bento Alcoforado.

A Abiótica está revisando suas projeções diante do novo patamar cambial e da piora da economia brasileira. "Todos os mercados são afetados pela desaceleração da economia. Cerca de 80% da compra de óculos é parcelada e compromete a renda futura. A queda da confiança do consumidor e a alta dos juros prejudicam as vendas do setor", explica o consultor Marcos Gouvêa, da GS&MD.

Hoje, aproximadamente 85% dos óculos vendidos no País são importados. Desde o início do ano, o dólar subiu mais de 20% sobre o real e o setor espera uma correção de preços no varejo. "Se o varejo repassar toda a alta do dólar, o consumo cai. Entendemos que o melhor a fazer é reduzir a margem para manter o faturamento", disse Alcoforado.

A crise deve motivar a conversão de lojas independentes para o modelo de franquias, fortalecendo as redes, na visão de especialistas. "A formação de redes é uma tendência em todos o varejo. Escala traz competitividade para o lojista", avalia Gouvêa. Dentro de uma rede, o lojista passa a ter mais poder de barganha com fornecedores e redução de custo de marketing.

A Óticas Carol, por exemplo, cresceu mais de 20% ao ano nos últimos três anos e atingiu faturamento de R$ 570 milhões em 2014. A empresa mantém planos agressivos de expansão para ocupar mais espaço no mercado brasileiro. Segundo o presidente da companhia, Ronaldo Pereira Junior, além de permitir que seus franqueados abram mais lojas, a rede de óticas está também apostando na conversão de lojas sem bandeira e avalia aquisições regionais para acelerar a expansão.

O avanço das redes também acelera uma mudança de posicionamento do setor - os óculos, antes vistos como um "mal necessário", vêm se transformando em um acessório de moda. Por isso, a forma de vender o produto teve de ser mudada: antes, o setor esperava o cliente sair do consultório médico para fazer a venda; agora, vai ativamente atrás do cliente, com conteúdo focado em lançamentos. O segmento absorveu tendências do varejo têxtil, como o lançamento de coleções na troca de estações e de grifes assinadas por estilistas, designers ou celebridades.

A mudança do negócio fica transparente, segundo Pereira Junior, nas vendas de fim de ano. "Antes, vendíamos em dezembro o equivalente a 60% do volume de novembro, porque os consultórios dos oftalmologistas entravam de férias." Hoje o óculos virou presente de Natal e dezembro é o melhor mês para a Óticas Carol, com vendas 30% acima de novembro.

O setor ainda vê um grande potencial de crescimento, especialmente com a adoção de políticas públicas que incentivem o exame de vista. "Muitos brasileiros precisam de óculos e não sabem", disse o presidente da Abióptica. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que metade da população mundial precisa de óculos. Mas apenas 20% dos brasileiros usam óculos, segundo estatísticas do IBGE. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quem vê os diferentes tipos de óculos expostos nas vitrines das óticas talvez não saiba como é funciona todo o processo que é feito para dar forma às lentes. Antes de irem para o comércio e serem inclusas nas armações, alguns profissionais trabalham de uma forma bastante artesanal para dar grau, tirar arranhões e construir o design das lentes.

No centro do Recife, vários estabelecimentos fornecem o serviço de técnico oftálmo para os grandes empresários que comercializam óculos. Diferente da beleza e limpeza das óticas, que precisam de um visual agradável para atrair a clientela, as empresas produtoras de lentes são cheias de pó, oriundo do objeto bruto que serve para a confecção das lentes.

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É em um casarão antigo, também no centro da capital pernambucana, que Derek Falcão, de 35 anos, produz, junto com sua equipe de trabalho, cerca de 800 pares de lentes por mês. Atuando no segmento desde 1999, em 2003 ele fez o curso de técnico oftálmo na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e, em 2007, resolveu abrir sua própria empresa.

De acordo com Falcão, a venda de lentes não é tão “aquecida” durante todo o ano. “Neste ramo, a época do ano influi muito. Geralmente, quando o fim de ano se aproxima, as vendas diminuem bastante, porque as pessoas passam a comprar mais presentes”, conta o técnico. O serviço de produção custa R$ 15 por produção de um par de lente. As óticas são os principais compradores dos pares.

 Como as lentes são feitas

Funcionários das óticas, após receberem dos pacientes as receitas médicas com a indicação dos graus, conforme cada problema de visão, levam até a empresa de Falcão a “dioptria”, que nada mais é que o grau. A lente, em seu formato bruto, também é dado pela ótica.

O formato bruto já é passado para a empresa com a curvatura base determinada. Segundo Derek Falcão, cada lente possui uma curva específica e essa curvatura é medida por um aparelho chamado esferômetro.

Depois da curvatura definida e os graus escritos na lente em formato bruto, o material é enviado para o corte. Esse serviço é papel de Reginaldo Manoel do Nascimento, 32, que, antes de começar a cortar, usa o fogo para colar uma base na lente. No momento do corte, uma máquina auxilia o manuseio do profissional e, pouco a pouco, o “grosso” da lente vai se transformando em pó e tomando “forma de lente”.

Após o corte, o objeto fica cheio de imperfeições. Além do próprio pó branco, o material fica cheio de arranhões e sujo. É quando entra em ação o trabalho de Vanderson de Oliveira, 24.

“Usamos essa máquina que tem uma lixa. O objetivo é afinar a lente e começar a tirar os primeiros arranhões. É necessário sempre usar água e um produto específico para polimento”, explica Vanderson. Mesmo com a atuação do profissional o trabalho ainda não está concluído. Ainda assim é preciso dar mais brilho a lente.

“Temos que ajudar ainda a diminuir os pequenos arranhões que ficam. Em até cinco minutos, controlo a máquina para lixar e dar o último polimento na lente”, destaca outro profissional da empresa, Jadson Santana, 24.

Custo

De acordo com Derek Falcão, o investimento total, só em relação as máquinas da empresa, é de R$ 180 mil. Segundo ele, o número ideal de produção de Peres de lentes é de mil mensais. “Porém, por enquanto só estou produzindo os 800, mas, a tendência é aumentar”, comenta. 

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