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Em pronunciamento nesta quinta-feira (6), o senador Paulo Paim (PT-RS) pediu que a Câmara dos Deputados vote com urgência o projeto de lei (PL 12/2021), de sua autoria, que autoriza o Poder Executivo a determinar o licenciamento compulsório de patentes de vacinas contra a Covid-19. O texto foi aprovado pelo Senado na semana passada, na forma do substitutivo apresentado pelo relator, senador Nelsinho Trad (PDS-MS).

Ele destacou que a licença temporária da propriedade intelectual vai impulsionar a fabricação de vacinas no Brasil, acelerando o processo de imunização da população. A mesma medida, numa escala mundial, permitirá que os países mais pobres vacinem a sua população, reduzindo a desigualdade existente hoje, quando o uso dos imunizantes se concentra nas nações mais desenvolvidas. A quebra temporária de patentes foi apoiada nesta quarta-feira (5) pelos Estados Unidos. A mobilização nesse sentido tem sido liderada pela Índia e pela África do Sul.

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Paulo Paim também manifestou preocupação com as informações de que os Estados Unidos e a União Europeia devem impor barreiras às pessoas imunizadas com determinadas vacinas e que cada país decidirá se aceita os certificados de vacinação de imunizantes listados pela OMS, mas que não tenham obtido a aprovação da Agência Europeia de Medicamentos.

"O comprovante de vacinação, chamado de 'passaporte Covid', pode se tornar um certificado de desigualdade social entre as nações", afirmou.   

*Da Agência Senado

Um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados, de autoria do senador Paulo Paim (PT), visa combater a pedofilia e traficantes. A proposta 6751/10 tem como objetivo permitir que pais ou detentor da guarda ou posse do menor peça ao juiz que algumas pessoas “suspeitas” sejam proibidas de se aproximar da criança ou adolescentes. O projeto foi aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família e segue para análise na Comissão de Constituição e Justiça. 

O senador destacou que a matéria pode contribuir na integridade física dos menores os expondo a menos riscos de sofrer assédio por parte de pedófilos e traficantes. A relatora do projeto, deputada Flávia Morais (PDT), ressaltou que caso vire lei é uma forma de evitar a aproximação de “más companhias”. 

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A proposta altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA - Lei 8069/90). Muitos internautas se mostraram contra a iniciativa. “Não funciona nem as medidas protetivas, quem dirá isso”, destacou um. “Leis desmoralizadas, compradas e vendidas por corruptos”, disse outro cidadão. 

Na tarde desta terça-feira (21), durante coleta de assinaturas de parlamentares para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência, o senador Paulo Paim (PT), que protocolou requerimento para criar a comissão, disse acreditar que os demais colegas não se “acorvadaram” no sentido de voltar atrás e barrar a CPI. Até o final de hoje, os senadores podem aderir ou tirar o seu nome da lista. 

“A questão da Previdência está em todo o povo brasileiro. Eu não acredito que eles [senadores] se acovardem. Eu confio neles. Essa CPI vai ser instalada no mês de abril”, afirmou durante coletiva de imprensa. 

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Paim, que é responsável por protolocar o pedido junto à Secretaria-Geral da Mesa do Senado, também declarou que com o dinheiro arrecadado no Brasil é possível arcar não apenas com a Previdência, como também sobra para ajudar na área da saúde. “Olhe nos nossos olhos e acreditem. Temos dados dos fiscais da Fazendo e da Receita e eles provaram para nós que dá. O objetivo da CPI é a verdade”. 

Ele destacou que é necessário mostrar que “há uma fraude” e sobre a necessidade de combater a corrupção. “Tenho 31 anos aqui no Congresso. Não esqueçam que outras CPIs já cassaram parlamentares”, alertou.

O petista ainda garantiu que a comissão irá agir dentro do Senado e também nas ruas. “Vamos fazer o debate em todos os estados para que a população saiba quem é quem. Por isso a CPI é fundamental”, concluiu. 

Paulo Paim protocolou o requerimento, hoje, ao lado de movimentos sociais e líderes. O regimento do Senado Federal diz que são necessárias, pelo menos, 27 assinaturas para que uma CPI seja criada. Um dos pontos que despertou a revolta da população é que a reforma, entre outros pontos, estabelece a idade mínima de 65 anos para que um trabalhador, seja mulher ou homem, se aposente. Para que uma pessoa possa receber o benefício integral terá que ter um tempo de contribuição, ao menos, de 49 anos. 

 

O senador Paulo Paim (PT-RS) vai pedir nesta terça-feira, 21, a criação de uma Comissão Parlamentar Inquérito (CPI) para investigar a situação financeira da Previdência Social. Paim reuniu 45 assinaturas favoráveis à instalação do colegiado, 18 a mais do que o número mínimo necessário para a criação da CPI.

Dentre os parlamentares que assinam o requerimento, 31 são de partidos da base governista, 12 da oposição e dois são independentes. Segundo Paim, o objetivo da CPI será investigar os grandes devedores da Previdência para apurar possíveis fraudes e desvios, além debater a questão do déficit no setor.

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Para ele, o argumento de que a Previdência é deficitária é uma "história mal contada". "A CPI vai esclarecer se precisa ou não de reforma da Previdência", declarou. Apesar de já possuir o número mínimo de assinaturas, Paim afirma que a CPI não é uma certeza, já que os governistas ainda podem recuar.

Após a apresentação do requerimento à Mesa Diretora da Casa, será feita a conferência das assinaturas para confirmar o número mínimo regimental, que é de 27. Os senadores podem retirar seus nomes da lista até a meia-noite do mesmo dia. Caso sejam confirmadas as assinaturas suficientes, os líderes partidários já podem indicar representantes para integrar a comissão, porém não há prazo determinado para que isso seja feito.

Com duração de 120 dias, a CPI tem poderes de investigação próprios de autoridades judiciais. A comissão pode convocar pessoas para depor, ouvir testemunhas, requisitar documentos e determinar diligências, entre outras medidas. A ideia de criar uma CPI partiu do presidente da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), Warley Martins, que buscou o apoio de Paim.

Sem temer represálias do Partido dos Trabalhadores (PT), o senador Paulo Paim (PT-RS) presidiu nesta sexta-feira (3), com o a colaboração do deputado estadual Edílson Silva (PSOL-PE) e a participação de várias entidades sindicais, uma audiência pública contra o Projeto de Lei (PL) 30 do Senado. A matéria que trata da terceirização dos trabalhadores é fortemente criticada pelo petista e vista como um “retrocesso”. O debate ocorreu no Plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). 

A proposta discutida nesta sexta em Pernambuco já percorreu sete estados e deve passar por todos os demais com o intuito de fortalecer a ideia contrária ao PL. “Esta é uma luta de todos nós. Acho que ela ultrapassa a sigla partidária, nós estamos atravessando todo o país. Vamos aos 27 Estados entendendo que o Projeto da Terceirização que saiu da Câmara dos Deputados é um retrocesso”, avaliou. 

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Considerando que a “a vitória da derrubada deste projeto é a vitória do povo brasileiro”, o senador trouxe dados sobre a pauta. “Está comprovado que o trabalhador terceirizado recebe menos 30% do que aquele que está na ativa. Está comprovado que há muito mais acidentes de trabalho entre os terceirizados do que aqueles que não são terceirizados. A cada dez acidentes numa empresa, oito são terceirizados e a cada cinco mortes, quatro são de terceirizados. Não há motivo nenhum que justifique você retirar do trabalhador o que manda a CLT e a Constituição e dizer que daqui para frente ele vai ser trabalhador de aluguel”, dispara.

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Além do debate sobre o PL, Paim deixou claro discordar de ações do governo que faz parte. “Mas claro que eu aproveito este momento para falar do setor previdenciário, do reajuste dos aposentados, e em defesa da própria democracia de ajustes”, descreveu. 

Indagado se temia a represálias petistas, ele frisou que a maioria das legendas era contra a matéria. “Primeiro que na terceirização não há resistência. Todos os partidos de centro-esquerda são totalmente favoráveis à derrubada deste projeto: o PL 30 no Senado. O que houve discordância houve, é real”, disse, demonstrando insatisfação. 

De acordo com o presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Alepe, Edílson Silva, o PL busca generalizar a precarização do trabalho no Brasil. “Nós precisamos construir a nível nacional, uma movimentação ampla. É só na pressão popular que iremos conseguir reverter esta pressão de força no Congresso Nacional. Aceitar a terceirização da forma que está colocando ai o PL é aceitar a terceirização com o que há de mais rebaixado no nosso país”, acredita o parlamentar.

Para o coordenador do Fórum Nacional em Defesa dos Trabalhadores na audiência de hoje, e representante da Associação Latino Americana dos Advogados Laboralistas (ALL), Maximiliano Garcez, o projeto transforma pessoas em mercadoria. “As pessoas podem ser alugadas, vendidas e quando ficam doentes são jogadas fora, terceirizadas, quarterizada, quinterizada. É isso que o projeto faz: o trabalhador vira uma peça descartável que o empresário pode fazer o que quiser sem responsabilidades. Não é aquela terceirização que os empresários dizem que é para poder se dedicar para função principal da empresa e terceirizar o que é segunda, não. O projeto diz que a empresa não tenha funcionários, fique só com CNPJ e fique alugando gente como se fosse à época antes da Lei Áurea”, criticou. 

Também presente no evento, o juiz do trabalho Hugo Melo Filho pontuou que a terceirização sempre é prejudicial aos trabalhadores, porque ela coloca as pessoas numa condição precária. “Os trabalhadores terceirizados ganham menos dos que os trabalhadores contratados. Eles não têm a mesma proteção em relação aos acidentes de trabalho e uma série de outras vantagens que são reconhecidas em acordos coletivos de trabalho. Por isso mesmo, os juízes do trabalho e todos os outros que estão aqui, se colocam contrário ao PL 30/2015, de uma vez que ele vai permitir a terceirização em todas as atividades empresariais, inclusive, na chamada atividade fim”, esclareceu. 

A audiência contou ainda com representantes da Associação dos Magistrados do Trabalho da 6ª Região (Amatra 6) e outras entidades nacionais e regionais, como Associação dos Advogados Trabalhistas de Pernambuco (AATP)  e da Central Única dos Trabalhadores (CUT). 

O incentivo à produção científica nas universidades federais é o caminho para expansão do conhecimento para o mercado, sem deixar de lado a educação de base. Esta foi a posição adotada pelos ministros da Educação, Henrique Paim, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clélio Campolina, no seminário "Qual Universidade Servirá ao Brasil?", nesta quarta-feira (17), em Brasília. O objetivo do evento foi debater o futuro da educação superior no país, em especial nas universidades federais.

"Não podemos pensar em uma educação superior do futuro que esteja de costas para a educação básica", destacou o ministro Paim. O raciocínio foi compartilhado por Campolina: "é preciso reconhecer e valorizar a escola básica e o professor, social e politicamente.”

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Campolina disse que a inclusão de grande parcela da população estudando nas universidades federais, em todos os estados, ocorre “em grande parte por meio do ingresso pelo Enem [Exame Nacional do Ensino Médio]”. O ministro acrescentou que é necessário “criar políticas mais efetivas de assistência para o estudante, no sentido de garantir, por exemplo, a mobilidade para os locais onde foram selecionados e também moradia para eles".

Paim avalia que a educação tem melhorado nos últimos anos, mas ressalta que são necessários mais investimentos. "Há muito o que ser feito, mas já não estamos lá atrás. Se olharmos a educação por um prisma de continuidade, será possível verificar que muito já foi feito. Nós mudamos o imaginário da população sobre o ensino público ao proporcionar o ingresso de mais pessoas, de condições sociais mais diversas nas universidades", considerou.

O reitor da Universidade de Brasília, Ivan Camargo, por sua vez, apontou a necessidade de mais autonomia para as instituições federais públicas de ensino superior, no que diz respeito aos aspectos financeiros e administrativos. "Cada universidade contém especificidades que precisam ser resolvidas dentro do seu universo próprio", ponderou.

Já a reitora da Universidade Federal de Santa Catarina, Roselane Neckel, ressaltou a importância de as universidades terem empresas como parceiras. Ela destacou, entretanto, que não é possível esquecer os investimentos do governo para o desenvolvimento científico nas instituições. "As empresas têm uma visão mais mercadológica de ciência e podem investir mais. Mesmo assim, é importanto é ajuda do governo, que poderá investir e incentivar projetos de base de inovação."

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