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Depois do “apagão” contra o Canadá, a equipe feminina de pólo aquático do Brasil se recuperou e voltou a vencer nos Jogos Pan-Americanos 2011. As meninas atropelaram a Venezuela por 10x3, hoje à tarde, no complexo aquático do Scotiabank e, com o resultado, garantiram vaga nas semifinais da competição.

Com a segunda posição no grupo A, a seleção brasileira encara o líder da chave B do torneio, os Estados Unidos, que são favoritos para o título da competição e aplicaram uma sonora goleada para cima das cubanas, nesta terça-feira, vencendo por 19x3. O confronto entre as duas equipes está programado para amanhã à tarde.

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Caso consiga subir no pódio mexicano, a seleção brasileira da modalidade volta a trazer uma medalha para o país depois de oito anos. A última conquista aconteceu em 2003, na edição de Santo Domingo, na República Dominicana, quando as meninas ficaram com a terceira posição. Em Winnipeg, 1999, elas também conquistaram o bronze.

O judô brasileiro inicia sua trajetória nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara nesta quarta-feira com uma meta ambiciosa. A equipe brasileira quer conquistar medalhas em cada uma das 14 categorias da competição. Para isso, levou para o México lutadores "fortes e experientes", conforme definiu o coordenador-técnico da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson.

"Estamos levando uma equipe forte e experiente, mesmo sabendo que nove atletas do grupo nunca participaram de uma edição de Jogos Pan-Americanos ou Olímpicos. Vamos buscar o melhor resultado possível e ajudar o Brasil no quadro de medalhas. Todo atleta quer ter a experiência de competir e subir num pódio de Jogos e, com certeza, nossa meta é ganhar medalha em todas as 14 categorias, o que seria histórico. O judô brasileiro é referência pan-americana e vamos impor nossa força", declarou Wilson.

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Uma das estrelas da equipe brasileira é Leandro Guilheiro, na categoria até 81kg, que foi medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, e Pequim, em 2008. No Pan do Rio, em 2007, ele ficou com a prata e espera melhorar o resultado nesta edição da competição. "Os Jogos de Guadalajara sempre estiveram nos meus planos deste ciclo olímpico. Vou lutar extremamente motivado. Estou feliz por ter a chance de disputar duas edições consecutivas do Pan. Jogos são Jogos. É diferente de tudo o que existe no Circuito Mundial da Federação Internacional de Judô", afirmou.

Outra grande esperança brasileira no México é Luciano Corrêa. Campeão mundial em 2007, o judoca ressaltou a importância do Pan. "O Pan de 2007 foi fundamental para o meu ouro no Mundial. Estou muito estimulado para lutar aqui em Guadalajara, é um título que não tenho. Além disso, é um evento fundamental para ganhar confiança para os próximos torneios. Todo Pan é grandioso e aqui não seria diferente, pois é uma prévia dos Jogos Olímpicos", avaliou.

A equipe brasileira que está em Guadalajara conta com 14 judocas. São eles: Sarah Menezes (48kg), Erika Miranda (52kg), Rafaela Silva (57kg), Katherine Campos (63kg), Maria Portela (70kg), Mayra Aguiar (78kg) e Maria Suelen Altheman (+78kg), no feminino. No masculino, Felipe Kitadai (60kg), Leandro Cunha (66kg), Bruno Mendonça (73kg), Leandro Guilheiro (81kg), Tiago Camilo (90kg), Luciano Corrêa (100kg) e Rafael Silva (+100kg) representam o País.

A seleção brasileira masculina de basquete inicia sua caminhada em busca da quarta medalha de ouro consecutiva em Jogos Pan-Americanos nesta quarta-feira, diante do Uruguai. Mesmo diante de um adversário teoricamente mais fraco, que não contará com um de seus principais jogadores - o armador Osimani - ninguém espera vida fácil na estreia.

"O Uruguai vai disputar o Pan com uma equipe mesclada com jovens jogadores e alguns experientes. Não terá o Osimani que é um jogador muito importante para a equipe, mas de qualquer forma será um adversário muito forte e que com certeza dará muito trabalho", declarou o técnico Ruben Magnano.

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O Brasil inicia o Pan embalado pela conquista da vaga olímpica. Mesmo sem contar com todos os jogadores que garantiram a seleção nos Jogos de Londres, em 2012, a equipe tem demonstrado um bom desempenho, como no amistoso diante do Canadá, na última terça-feira, quando venceu por 89 a 65.

"Fizemos um bom amistoso contra o Canadá onde apresentamos um nível de entrosamento razoável. Agora, temos que focar a estreia contra o Uruguai, que será um jogo duro", apontou o ala Guilherme Giovannoni, que deve ser titular nesta quarta, ao lado de Nezinho, Vitor Benite, Marcelinho Machado e Murilo.

O amistoso diante dos canadenses só aconteceu porque a partida prevista para domingo, diante do México acabou cancelada. Os brasileiros esperaram por seus adversários, que não apareceram e não deram justificativa para o sumiço.

O Brasil está no Grupo B dos Jogos Pan-Americanos, ao lado de uruguaios, norte-americanos e dominicanos. Caso conquiste o quarto ouro consecutivo - venceu em Winnipeg/1999, Santo Domingo/2003 e Rio de Janeiro/2007 -, consagrará também o ala Marcelinho Machado, único jogador presente em todos estes títulos.

"Sempre é um orgulho defender as cores do Brasil. Faço isso com muita vontade mesmo. Mas conseguir a quarta medalha de ouro seria maravilhoso. Aceitei a convocação e vou fazer o possível para ajudar a equipe e chegar a esse fato inédito", declarou o experiente jogador de 36 anos.

O dia de ontem garantiu uma boa quantidade de medalhas para o Brasil. No entanto, alguns resultados decepcionaram a torcida nacional, que esperava ouro, mas precisou se contentar com prata e bronze. Os principais destaques foram na patinação, atletismo, handebol feminino e a boa estréia do vôlei masculino na competição.

Basquete Feminino

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O basquete feminino decepcionou a torcida e não conseguiu vaga para a decisão Pan-Americana. As brasileiras jogaram mal e foram derrotadas pela seleção de Porto Rico, pelo placar de 69x68. Agora, só resta a disputa do bronze

Polo Aquático feminino

Após a boa estreia na competição, quando venceu as donas da casa por 8x5, o Brasil foi derrotado pelo Canadá por 13x4. As brasucas voltam às piscinas hoje, contra a Venezuela, e precisa vencer para garantir uma vaga na semifinal da competição.

Polo Aquático masculino

A derrota também se repetiu no masculino. Mesmo atuando bem, a seleção não conseguiu segurar a força dos norte-americanos e perdeu por 8x5. Assim como no feminino, os jogadores verde-amarelos jogam hoje diante da Venezuela. 

Patinação artística

Com apenas 16 anos, a patinadora Talitha Haas conseguiu um feito inédito e ficou com o terceiro lugar no pódio de Guadalajara, conquistando o bronze ontem. Já no masculino, Marcel Stürmer conquistou o Tricampeonato Pan-Americano, já que também venceu em Santo Domingo, em 2003, e no Rio, em 2007.

Atletismo

O atletismo garantiu quatro medalhas para o Brasil, nas cinco finais que disputou, sendo duas de prata e duas de bronze. Os dois vices em provas femininas - nos 10.000m rasos (Cruz Nonata) e no salto com vara – e os terceiros lugares no masculino, nas provas de lançamento de disco (Ronald Julião) e nos 5.000m rasos (Joílson Silva).

Fabiana Murer, favorita ao ouro, ficou com a prata, mesmo diminuindo sua marca em 10cm em relação ao Pan passado. A cubana Yarisley Cruz, medalha de ouro, conseguiu 4m75.

Vôlei Masculino

O Vôlei masculino do Brasil estreou bem e venceu com tranqüilidade a seleção do Canadá por 3x0. As parciais da partida foram 25/17, 25/13 e 25/13. A o time volta a jogar hoje, diante da equipe de Porto Rico, às 15h, no horário Recifense.

Handebol masculino

Depois de uma grande campanha até a final, a seleção brasileira de handebol masculino não conseguiu repetir o feito do Pan de 2007 e acabou derrotada para os hermanos por 26 a 23. Com a vitória, a Argentina garantiu vaga em Londres, no ano que vem. O Brasil terá que disputar o pré-olímpico em busca de uma vaga nos Jogos.

O Brasil segue no segundo lugar do quadro de medalhas com 75 conquistadas, sendo 27 de ouro, 20 de prata e outras 28 de bronze. Os Estados Unidos lideram disparados, com 62, 57 e 43, respectivamente, totalizando 165 pódios na competição.

Atual campeã mundial do salto com vara, Fabiana Murer havia afirmado, antes dos Jogos Pan-Americanos, que a marca de 4,70 metros seria suficiente para a conquista da medalha dourada. Porém, a brasileira foi surpreendida, nesta segunda-feira, pela boa atuação da cubana Yarisley Silva, que saltou 4,75 metros para garantir o ouro em Guadalajara.

Após ficar com a medalha de prata ao saltar justamente 4,70 metros, Fabiana admitiu que não esperava perder para uma adversária que, há dois meses ficou apenas em quinto lugar no Mundial de Daegu, na Coreia do Sul. "Sabia que eu teria que saltar por volta de 4,70 metros para ganhar e foi o que eu fiz. Era o que eu poderia fazer nesta época do ano, já que o auge da minha forma física foi no Mundial", disse a brasileira.

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Em seguida, porém, Murer valorizou o nível da disputa que travou com Yarisley Silva, lembrando que a cubana seria medalhista de bronze em Daegu se saltasse a marca que obteve em Guadalajara. "Foi uma competição muito forte. Com esse resultado, ela seria terceira no Mundial", afirmou a brasileira, antes de admitir que não seria fácil manter o nível de performance exibido na Coreia do Sul, onde saltou 4,85 metros, recorde sul-americano e pessoal, para ficar com o ouro.

"Trabalhei muito para o Mundial. Lá atingi o meu pico. É muito difícil mantê-lo por dois meses seguidos. Vim aqui para buscar o ouro, mas não deu", lamentou Murer, que ainda afirmou que as condições de prova mudaram muito da hora em que fez o aquecimento, por volta das 16 horas de Guadalajara, até o início da competição, quando começava a anoitecer. "A grande dificuldade que eu tive foi essa. O vento diminuiu bastante, antes estava muito forte", revelou.

 

A terça-feira (25) nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara começa para o Brasil com o Polo aquático, às 11h45, contra a Venezuela, e no vôlei contra Porto Rico, às 15h, ambos pela primeira fase.

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Mas tem decisão no futebol a noite. As brasileiras enfrentam o México pelas semifinais, às 19h. Já o basquete feminino disputa a medalha de bronze às 19h30. Confira abaixo as modalidades com brasileiros na disputa:

 

11h45 - Polo aquático Brasil x Venezuela (Feminino) – Primeira fase

13h50 - Esgrima Sabre Individual (Feminino) - Eliminatórias

15h00 – Vôlei Brasil x Porto Rico (Masculino) – Primeira Fase

15h20 – Atletismo Heptatlo geral - Eliminatórias

17h05 – Atletismo - Arremesso de Peso (Masculino) – Final

17h50 – Atletismo - 100 m com barreiras (Feminino) – Semifinal 

18h15 – Atletismo - 400m rasos (Feminino) – Semifinal

18h45 – Atletismo - 400m rasos (Masculino) – Semifinal

18h50 – Atletismo - 400m rasos (Masculino) – Eliminatórias

19h00 – Futebol Brasil x México (Feminino) – Semifinal

19h00 - Polo aquático - Venezuela x Brasil (Masculino) – Primeira Fase

19h30 – Basquete Brasil x México ou Colômbia (Feminino) – Disputa do 3° lugar

21h00 – Boxe - Até 56 kg (Masculino) - Semifinal

21h00 – Boxe - Até 64 kg (Masculino) - Semifinal

 

O meio-pesado Yamaguchi Falcão conseguiu se classificar no tapetão para as semifinais do torneio de boxe dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. O pugilista havia sido desclassificado pela arbitragem por supostamente ter atingido o dominicano Feliz Varela com um golpe baixo na luta de segunda-feira. A situação revoltou a delegação brasileira, que entrou com um recurso contra a decisão dos juízes.

Após análise do vídeo da luta, a desclassificação foi revertida. Assim, Yamaguchi está classificado para as semifinais dos meio-pesados do Pan de Guadalajara e já garantiu ao menos uma medalha de bronze, já que não há disputa de terceiro lugar no boxe.

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Durante o primeiro round do combate, realizado na noite de segunda-feira, o brasileiro acertou um soco de esquerda no abdome do dominicano. Alvarez caiu no chão e ficou se retorcendo, reclamando de dores. Assim, Yamaguchi, que dominava a luta, foi desclassificado.

"Eu já lutei com ele quatro vezes e ganhei todas. O jeito que ele encontrou de não perder hoje foi fazer isso. Foi muito mais ator que lutador. O golpe foi válido. E nem forte foi. Tem sete árbitros, não é possível que eles não tenham visto", disse Yamaguchi, que vai lutar nas semifinais com o mexicano Armando Pina.

Com a reversão dos resultado da luta de Yamaguchi, o boxe brasileiro teve uma segunda-feira perfeita, com quatro vitórias em quatro combates. Assim, o peso médio Róbson da Conceição, o meio médio Myke Carvalho e o peso mosca Julião Henriques também se classificaram para as semifinais.

O País já havia garantido outros três boxeados nas semifinais do Pan. E eles voltam a lutar nesta terça-feira. O peso galo Robenílson de Jesus encara o mexicano Oscar Valdez,o meio-médio ligeiro Everton Lopes, que foi campeão mundial neste ano, terá como adversário o cubano Roniel Iglesias e a peso médio Roseli Feitosa vai lutar com a dominicana Yenebier Benitez.

Nove dias depois de ser assaltado e perder todo o equipamento que usaria nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, Marcelo Sturmer deu a volta por cima. Nesta segunda-feira, o brasileiro conquistou o tricampeonato pan-americano na patinação artística com uma apresentação efusivamente aplaudida pela torcida presente ao Patinódromo, o local de disputas da modalidade em Guadalajara.

Marcel foi assaltado em Porto Alegre, onde mora, às vésperas de viajar para o México. Ele se preparava para sair de casa com a esposa quando seu carro, onde já estava seu equipamento, foi roubado. Mesmo com patins novo e roupa adaptada, o brasileiro venceu seus rivais do Pan com desempenho muito superior.

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Nesta segunda-feira, no programa longo (responsável por 75% da nota final), Marcel se apresentou com uma trilha sonora inspirada no agente secreto 007, dos cinemas, e somou 134.20 pontos. No programa curto, sábado, o brasileiro já havia liderado. Na soma das duas provas, ele fez 553.20 pontos, contra apenas 513.10 do argentino Daniel Arriola, segundo colocado. O bronze ficou com Leonardo Parrado, da Colômbia.

Esta não foi, porém, a única medalha conquistada pelo Brasil na patinação artística. Pouco antes, nesta segunda, a jovem Thalita Haas, de apenas 16 anos, uma das caçulas da delegação, conquistou o bronze na prova feminina. A patinadora brasileira somou 484,60 pontos e só ficou atrás da argentina Elizabeth Soler (ouro, com 516,40 pontos) e da chilena Marisol Villarroel (prata, com 494,40).

Campeão mundial, Fabiana Murer ficou com a medalha de prata no salto com vara dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, nesta segunda-feira. Mas dizer que a brasileira perdeu o ouro seria uma injustiça com a cubana Yarisley Silva. A atleta, que tinha 4,70 metros como melhor marca da carreira (atingida no Mundial de Daegu, quando foi quinta colocada) conseguiu passar o sarrafo a 4,75m para ficar com o lugar mais alto do pódio. A marca constituiu novo recorde da competição.

Fabiana Murer, que só havia saltado acima de 4,75m uma vez no ano, exatamente no título mundial em Daegu, não conseguiu superar o excelente desempenho da cubana e parou nos 4,70 metros, com a medalha de prata. Rebecca Holliday, dos EUA, não conseguiu acompanhar o alto nível da disputa pelo ouro e parou nos 4,30m, em terceiro. Karla Silva chegou à mesma marca, mas precisou de mais saltos para isso. Por isso, acabou na quarta colocação, sem medalhas.

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Diante do baixo nível técnico da maior parte das competidoras, Fabiana Murer só entrou na disputa quando o sarrafo estava nos 4,40 metros. Bastava conseguir o salto para ficar com a prata, mas a brasileira sofreu. Só passou na terceira tentativa. A cubana ultrapassava sempre na primeira.

Ao tentar 4,60m, Fabiana também falhou, assim como quando decidiu pular para 4,60m, marca que só superou na segunda tentativa. Yarislei passou de primeira. A brasileira então falhou ao tentar saltar 4,70m (uma vez) e 4,75m (duas vezes), sendo eliminada da disputa. A cubana, com o ouro garantido, ainda tentou os 4,80m, mas falhou nas três tentativas.

BRONZE - Outro brasileiro a conquistar medalha nesta segunda-feira no atletismo do Pan foi Ronald Julião. Ele faturou o bronze no lançamento do disco ao atingir a marca de 61,70 metros, apenas um centímetro a menos do que Daniel Jarred Rome, dos Estados Unidos, medalhista de prata. O ouro ficou com Jorge Fernandez, de Cuba, que arremessou o disco a 65,58 metros.

Cuba também faturou ouro no lançamento do martelo feminino. Dona de quatro medalhas em Mundiais, Yipsi Moreno, de Cuba, confirmou o favoritismo depositado sobre ela e repetiu o ouro conquistado no Rio. Também melhorou seu próprio recorde do campeonato, com 75,62 metros. A prata ficou com Sultana Frizell, do Canadá, e o bronze com Amber Campbell, dos EUA. Única brasileira na prova, Josiane Soares ficou em nono.

No decatlo, o representante do Brasil, Luiz Araújo, foi obrigado a abandonar a disputa após a segunda prova, o salto em distância. Ele sentiu dores nas costas e teve que se retirar da disputa.

Mais do que decepcionar, a equipe feminina de ginástica artística do Brasil transpareceu uma situação preocupante, nesta segunda, no primeiro dia de disputas da modalidade nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Apesar de contar com nomes consagrados como Daiane dos Santos e Daniele Hypolito, a equipe brasileira ficou fora do pódio por equipes, apenas na quinta colocação, com 209.825 pontos. O ouro foi para os EUA (219.750), a prata para o Canadá (217.450) e as donas de casa faturaram o bronze (214.325). Até a Colômbia ficou à frente do Brasil, com 209.975 pontos.

As brasileiras já haviam ido mal no Campeonato Mundial, há duas semanas, ficando apenas na 14.ª posição, longe da zona de classificação à Olimpíada de Londres - oito vagas por equipes estavam em jogo. Na ocasião, o time do Brasil contava com Jade Barbosa, que foi cortada do Pan por lesão.

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Se nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, há quatro anos, a ginástica artística feminina rendeu seis medalhas ao Brasil (um ouro, uma prata e quatro bronzes), incluindo um segundo lugar no pódio por equipes, em Guadalajara a expectativa não é das melhores.

Por conta dos descartes (o limite é de duas atletas de um mesmo país em cada final), o Brasil terá quatro representações em finais por aparelhos: Adrian Nunes (salto) Daniele Hypolito (salto e solo) e Priscila Cobelo (trave). Nenhuma ficou entre as cinco melhores do aparelho. Avançaram também para a final do individual geral Daniele Hypolito (em oitavo) e Bruna Leal (em 14.º).

Nesta segunda, as brasileiras sofreram com quedas. Esperança de medalha na trave, Daniele caiu e recebeu apenas 13.500 no aparelho. "Peço desculpas pelas falhas, mas tenho que entender que há uma semana estava disputando o Mundial no Japão. Trocamos fuso horário, trocamos aparelhagem. Sofremos a pressão do Mundial, sofremos a pressão do Pan. Já tenho 27 anos, não é fácil. Não sou perfeita, gostaria de ser", desabafou Daniele.

Adrian Nunes e Gabriela Soares também caíram da trave. No solo, Daiane dos Santos sofreu uma queda e, em seguida, pisou fora do tablado, durante a aterrissagem de um duplo mortal grupado. Assim, teve apenas a 24.ª melhor nota do aparelho. "Estou muito surpresa, nunca imaginei que fosse errar o duplo grupado. Meu solo estava ótimo até essa passada, a coreografia estava mais solta, estava tudo certinho. Ficaria menos chateada se isso acontecesse na disputa individual, porque não afetaria a equipe. Sabia que elas precisavam da minha nota, isso me deixa muito chateada", lamentou Daiane.

Grande estrela do último Pan e uma das melhores ginastas do mundo, a norte-americana Shawn Johnson retorna de uma cirurgia no joelho, realizada no ano passado, e mostrou estar longe da melhor forma. Só vai disputar uma final individual: nas barras assimétricas.

Depois de uma ótima campanha até a final, onde os brasileiros simplesmente atropelaram os seus adversários, chegou a vez de encarar os argentinos na grande decisão do handebol nos Jogos Pan-Americanos 2011. O confronto será realizado hoje, às 22h, horário do Recife.

Mais que o ouro e a invencibilidade no torneio, as duas seleções lutam pelo primeiro lugar por um motivo muito importante: o título vale vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, que será realizado no ano que vem.

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Além disso, os argentinos têm a chance de quebrar um tabu, uma vez que as equipes já se cruzaram em duas finais, todas vencidas pelos brasileiros. Ainda no Pan 2011, a decisão se repetiu no feminino e com vitória verde-amarela.

A missão dos hermanos torna-se ainda mais difícil já que desde 1987, na edição de Indianápolis, os meninos do Brasil sempre conquistaram um lugar no pódio, conseguindo dois ouros, três pratas e uma terceira posição.

Depois da derrota da equipe feminina do Brasil para o Canadá, a seleção masculina também sofreu uma derrota no segundo jogo da fase de grupos contra os Estados Unidos. O placar de jogos foi de 8 a 5, com parciais de ( 2-0,2-2, 1-2 e 3-1) para os americanos.

Os meninos do Brasil também estrearam com vitória na competição no último domingo(23/10) contra a Argentina com o placar de 10 a 8.

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A última partida da fase de grupos será amanhã (25/10) contra a Venezuela no complexo aquático do Scotiabank às 19h, no horário de Brasília.

Quem esperar ver o Brasil na final do basquete feminino nos Jogos Pan-Americanos do México ficou decepcionado com a apresentação feita hoje à tarde, quando a seleção jogou muito mal e terminou perdendo para Porto Rico, em Guadalajara. O tropeço custou à vaga para a grande final da competição.

O Brasil começou vencendo os primeiro e segundo quartos por 17 a 13 e 40 a 35, respectivamente. No entanto, sem atuar bem, o time do treinador Enio Vecchi sofreu uma pressão e levou a virada das porto-riquenhas na terceira etapa da partida, por 56-52.

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Na última parte do confronto, as adversárias superaram o favortismo verde-amarelo e finalizaram a partida com o placar apertado de 69x68, mas que foi suficiente para tirar as brasileiras da briga pelo ouro Pan-Americano.

Agora, a seleção canarinha só aguarda o perderdor do confronto entre as Colômbianas e as mexicanas, donas da casa, para tentar trazer o bronze para o Brasil.

Semifinalista dos Jogos Pan-americanos com a seleção feminina de futebol, a lateral direita Maurine passa foi um momento delicado. O pai da jogadora, Assis Brasil Dorneles Gonçalves, faleceu ontem, em São Paulo.

A jogadora recebeu a notícia e informou a todos, através do Twitter, a perda do genitor. A atleta, mesmo assim, preferiu continuar na disputa e lutar pelo ouro da competição para homenagear o pai.

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Maurine e companhia voltam à campo amanhã, às 19h, no horário do Recife, para encarar as donas da casa na luta por uma vaga na final dos Jogos Pan-Americanos 2011.

A seleção feminina de pólo aquático perdeu para o Canadá por 13 a 4  na segunda partida da fase de grupos dos jogos Pan-Americanos de Guadalajara, na tarde desta segunda-feira, no complexo Aquático do Scotiabank.

No primeiro jogo contra o México, as brasileiras venceram por 8 a 5. A próxima partida será nesta quarta-feira contra a Venezuela, valendo classificação para as semifinais.

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O time masculino do Brasil entra nas piscinas nesta segunda para uma difícil partida contra os Estados Unidos.

Ney Franco foi condescendente com a seleção que comandou nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Após a derrota por 3 a 1 diante da Costa Rica, resultado que eliminou os brasileiros do torneio, o técnico afirmou que a campanha foi "abaixo do esperado". Mas, ao contrário do que havia dito após 0 a 0 contra Cuba, na segunda rodada, afirmou que a saída do País da briga de medalhas não foi um vexame.

"A campanha foi abaixo do esperado porque o time tinha potencial para buscar as medalhas. Como fomos eliminados, o resultado não foi satisfatório", disse. A respeito de sua declaração anterior, Ney afirmou estar "equivocado". "Acho que o Brasil não deu vexame, especialmente pelas circunstâncias do jogo."

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Para o técnico brasileiro, o árbitro mexicano Ricardo Arellano exagerou ao expulsar o capitão Lucas Zen ainda no primeiro tempo. "Em nenhum momento vou culpá-lo, porque o juiz foi rigoroso demais."

Ney Franco ainda justificou a péssima campanha brasileira pelo fato de o Brasil ter o time mais jovem do Pan, formado por jogadores sub-20. Além disso, deixou claro que o time que levou ao México não é formado dos principais atletas desta idade. "Esta é a terceira seleção sub-20 que formamos neste ano."

O Brasil agora terá como próximo desafio a Olimpíada de Londres, cuja classificação foi conseguida com o título sul-americano. O time olímpico será dirigido por Mano Menezes, técnico da seleção principal, que esteve em Guadalajara. "Ele queria acompanhar de perto, vivenciar o clima de Vila", disse Ney Franco.

No primeiro dia de disputas do atletismo no Pan de Guadalajara, neste domingo, o Brasil conquistou também o seu primeiro ouro. O lugar mais alto do pódio veio com Adriana da Silva, que venceu a maratona feminina completando os 42,195 km da prova com o tempo de 2h36min37. Sob o forte calor e sujeita à altitude mexicana, a brasileira conseguiu dosar seu ritmo para apertar o passo nos últimos quilômetros, quando assumiu a primeira colocação.

Melhor brasileira no ranking da Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf, na sigla em português), Adriana passou pelas marcas de 10km e de 20km na terceira colocação. A partir daí, foi em busca da vitória. Superou os 30km na segunda colocação e depois a ultrapassagem sobre a mexicana Madai Perez, então líder, mas visivelmente mais cansada, acabou sendo natural, quando decorridos 38km de prova.

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A atleta da casa ficou com a prata com o tempo de 2h38min03, seguida da peruana Gladys Lucy (2h41min10), que chegou a Guadalajara como a melhor colocada no ranking da Iaaf dentre todas as inscritas.

O brasileiro Reinaldo Colucci conquistou neste domingo a medalha de ouro na prova de triatlo dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Com o título do Pan, em competição disputada na cidade mexicana de Puerto Vallarta, ele já garantiu uma vaga automática para o Brasil na Olimpíada de Londres, em 2012.

Reinaldo Colucci completou a prova deste domingo em 1h48min02, superando o norte-americano Manuel Huerta, que foi prata (1h48min16), e o canadense Brent McMahon, que levou bronze (1h48min23). Outros dois triatletas brasileiros disputaram o Pan de Guadalajara: Diogo Sclebin terminou em quinto lugar (1h49min49), enquanto Matheus Diniz ficou na 14ª colocação (1h52min08).

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Perto de completar 26 anos - faz aniversário no próximo sábado -, Reinaldo Colucci fez uma preparação especial para a disputa do seu primeiro Pan. Ele chegou a desistir de competições importantes e passou quase um mês fazendo aclimatação na cidade mexicana de San Luis Potosi.

"Estou muito feliz, a prova foi perfeita. A vaga ainda não é minha, é do Brasil, mas a probabilidade de eu não ficar com ela é muito pequena. Diria que estou com um pé e meio em Londres", comemorou Reinaldo Colucci, que é o melhor brasileiro no ranking olímpico, ocupando atualmente o 33º lugar - ele esteve na última Olimpíada, em Pequim/2008, quando ficou na 37ª posição.

Para chegar ao ouro no Pan, Reinaldo Colucci esteve sempre entre os primeiros colocados da prova. Inicialmente, completou o 1,5 quilômetro da natação em terceiro lugar. Depois, ficou na sétima posição nos 40 quilômetros do ciclismo. E, por fim, terminou na liderança com os 10 quilômetros da corrida.

A brasileira Pâmella Oliveira conquistou neste domingo a medalha de bronze na prova feminina de triatlo dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. A prova foi realizada em Puerto Vallarta e vencida pela norte-americana Sarah Haskins, que venceu a disputa e conquistou a vaga para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

Haskins ganhou a disputa com o tempo de 1h57min37. A norte-americana ficou à frente da chilena Barbara Riveros, que terminou na segunda colocação, com 2h00min23. Já Pâmella Oliveira, que chegou a lutar pela vitória na disputa do triatlo, completou a prova em 2h00min32.

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A brasileira liderava a disputa na transição do ciclismo para a corrida, mas não conseguiu se manter na primeira colocação. Pâmella Oliveira sofreu com o forte calor dentro e fora d'água em Puerto Vallarta. Assim, cruzou a linha de chegada muito cansada, se sentindo mal e precisou ser carregada pela comissão técnica do Brasil.

Além de Pâmella Oliveira, outra brasileira participou da disputa feminina do triatlo. Flávia Fernandes concluiu a prova em 2h05min27, em 12º lugar.

Foi dela a primeira medalha do Brasil nos jogos Pan-Americanos de 2011, em Guadalajara, no México. Altitude e pista enlameada foram alguns dos obstáculos que a pernambucana Yane Marques teve que superar para conquistar o segundo lugar no pentatlo moderno.

Engana-se quem pensa que a jovem de Afogados da Ingazeira ficou decepcionado com o seu desempenho nos jogos deste ano. Mesmo sem conseguir repetir a boa atuação que teve no Pan de 2007, no Rio de Janeiro, Yane destaca que o objetivo foi alcançado no México. “Algumas pessoas chegaram a dizer que eu perdi o ouro. Mas não foi bem assim eu conquistei a prata e a classificação para a Olimpíada de Londres”.

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A atleta, que teve um período de preparação duas semanas antes do Pan no estado do Colorado, nos Estados Unidos, explicou que houve algumas diferenças entre os jogos Pan-Americanos no Brasil e no México. “Competir em casa sempre é melhor. Enfrentamos algumas dificuldades lá em Guadalajara. O tempo do aquecimento de todas as atletas foi reduzido. Além disso, as instalações para as provas não foi das melhores, principalmente na esgrima, onde a luz do sol refletia atrapalhando em alguns momentos. É chato porque você se prepara quatro anos para competir da melhor forma e as pessoas não tem este mesmo zelo na hora de organizar”.

A medalha de ouro no Pan de Guadalajara ficou com a norte-americana Margaux Isaksen, que na opinião de Yane foi uma adversária muito forte principalmente na corrida. “Ela é a segunda melhor do mundo na parte da corrida. Ela me passou justamente nesta prova. Tentei esboçar uma reação, mas vi que não tinha como. Chegou um momento na prova que eu sabia que não tinha mais como ganhar o ouro, mas que a prata estava garantida”.

Passado o Pan, Yane está de férias até o dia 19 de novembro. Ao invés de tirar este período para descansar, ela estará embarcando para Paris, na França, para aprimorar a esgrima. É justamente nesta modalidade que atleta percebe que está tendo um melhor desenvolvomento. “Há um tempo a minha melhor prova era a natação. Tenho feito uma prova de esgrima bem competitiva e consigo fazer uma média de 800 a 900 pontos, que para competições internacionais é uma pontuação muito boa”.

A falta de pessoas para treinar a esgrima em Pernambuco era um dos motivos para o baixo rendimento da atleta no início da carreira. Atualmente, ela consegue manter os treinos da modalidade no Colégio Salesiano, no Recife e também treina no Rio de Janeiro, junto com a equipe masculina de esgrima. O esporte também já promoveu momentos inesperados na carreira de Yane. “Participei de três provas no Campeonato Brasileiro de Esgrima do ano passado e conquistei o pódio em todas. Foi muito engraçado porque os organizadores não queriam que a gente pontuasse para o ranking. Segundo eles, se eu entrasse para o ranking poderia tirar alguma outra competidora que estivesse concorrendo a vagas em campeonatos internacionais”.

A atleta pernambucana não irá participar do Campeonato Brasileiro de Pentatlo Moderno que será realizado no final do ano para aprimorar a preparação para os jogos de Londres, em 2012. A temporada para Yane começará com a Copa do Mundo da modalidade que terá a segunda etapa realizada no Rio de Janeiro. Para ela é difícil fazer uma projeção de como será seu desempenho durante as Olimpíadas na Inglaterra.

Mas por conhecer alguns detalhes da prova do próximo ano, como a percurso da prova de equitação, e por alguns resultados obtidos durante esse ano, a atleta está confiante em bons resultados. “Eu acredito que dê para trazer medalhas. Eu já estive na frente da alemã que foi campeã olímpica em algumas competições. Se eu já ganhei dela, por que eu não posso a campeã olímpica”, argumentou Yane com um largo sorriso no rosto.

Entre viagens e competições, a pernambucana tenta manter os estudos em dia. Estudante do oitavo período de Educação Física, na Faculdade Maurício de Nassau, Yane vai aos pouquinhos terminando a graduação. “Já estou trabalhando em meu projeto de conclusão de curso depois de mudar o tema umas três vezes”. E quando perguntada sobre a previsão para a formatura ela responde entre risos. “Não me faça perguntas difíceis”.

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