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A triatleta Luisa Baptista, atropelada durante um treino de bicicleta na estrada neste sábado, continua internada na UTI da Santa Casa de São Carlos e o estado é grave. Em boletim médico atualizado, ela passou por cirurgias por causa das fraturas, amanheceu sem complicações, mas a situação inspira cuidados intensivos.

Em nota, o hospital informa que a coagulação e o pulmão da triatleta são os órgãos e sistemas mais afetados. A equipe médica que cuida de Luisa Baptista informou ainda que não existe necessidade de novas intervenções cirúrgicas no momento.

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Neste domingo, o Comitê Olímpico do do Brasil (COB) se manifestou, por meio das suas redes sociais, sobre o acidente. Na mensagem, o órgão desejou uma boa recuperação neste período em que Luisa se encontra hospitalizada.

"O Comitê Olímpico do Brasil deseja total recuperação à triatleta Luisa Baptista, campeã panamericana em Lima-2019 e atleta olímpica em Tóquio, 2020, após grave acidente na manhã deste sábado. Força Luísa! Estamos com você", escreveu a entidade na postagem de apoio.

Luisa treinava em sua bicicleta na estrada Municipal Abel Terrugi, no distrito de Eudóxia, quando foi atingida na traseira por uma moto. O motociclista não tinha habilitação e foi socorrido com ferimentos médios. A moto foi apreendida e o boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal culposa (quando não há intenção)

A atleta Luisa Baptista, campeã pan-americana de triatlo, de 29 anos, sofreu um sério acidente na manhã deste sábado (23) na Estrada Municipal Abel Terrugi (SCA-329), localizada no distrito de Santa Eudóxia, em São Carlos, no interior de São Paulo.

Durante seu treinamento, Luisa foi vítima de uma colisão frontal com um carro, segundo o Sesi São Carlos, onde ela atua. O impacto resultou em múltiplos ferimentos e fraturas na tíbia e fêmur. Ainda de acordo com o clube, o motorista do veículo envolvido deixou o local sem prestar socorro.

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A atleta necessitou de atendimento emergencial e foi entubada no local, informou a equipe da EPTV, afiliada da TV Globo. Luisa foi encaminhada à Santa Casa de São Carlos em estado grave. Além disso, um motociclista também foi atingido no incidente e recebeu socorro por ferimentos de média complexidade.

NOTA DO SESI SÃO CARLOS

"Informamos que a atleta de Triatlhon Luísa Batista, da equipe do SESI São Carlos, sofreu um acidente quando estava em treinamento na manhã deste sábado, 23 de dezembro, numa estrada no distrito de Santa Eudóxia.

Um carro que vinha pela pista colidiu de frente com a bicicleta em que a atleta estava. O motorista fugiu do local sem prestar socorro. Luísa está internada na Santa Casa de São Carlos. O SESI São Carlos esta prestando toda a assistência à atleta e sua família."

A volta dos brasileiros às competições internacionais do triatlo paralímpico em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) foi com medalha de ouro. A triatleta Jéssica Messali venceu a etapa de Alhandra (Portugal) da Copa do Mundo da modalidade, na classe PTWC (cadeirantes), chegando 21 segundos a frente da italiana Rita Cuccuru, segunda colocada, e tendo quase três minutos de vantagem para a francesa Mona Francis, que completou o pódio.

"O mais desafiador foi a bicicleta, porque estou com uma handbike improvisada. A nova que comprei com apoio do meu patrocinador está presa nos Estados Unidos, então tive que competir com uma que tem 15 quilos a mais. Na transição para a corrida, a francesa saiu junto comigo e eu geralmente esperava as gringas passarem, mas dessa vez eu passei na frente dela", disse Jéssica ao site oficial do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

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A classe de Jéssica estreará em Paralimpíadas na edição de Tóquio (Japão), no ano que vem. A brasileira, que compete no triatlo paralímpico desde 2017 e ficou paraplégica após um acidente de carro em 2013, falou sobre a trajetória dela e a preparação para os Jogos na capital japonesa ao repórter Juliano Justo, na Rádio Nacional.

Mais dois brasileiros disputaram na etapa portuguesa da Copa do Mundo - ambos na classe PTS5 (atletas com deficiências físico-motoras ou paralisia cerebral). Ronan Cordeiro, que tem má formação na mão esquerda, conquistou a medalha de prata, finalizando a prova 35 segundos atrás do espanhol Jairo Ruiz Lopez, que obteve o ouro. Já Carlos Viana ficou em quinto lugar. Os representantes do país estão em treinamento na Europa há um mês.

Em quarentena, um atleta de Santos (SP),pedalou mais de mil quilômetros sem sair da sala de sua casa. Thomaz Galindez  está se preparando para uma prova de triatlo, que acontecerá no fim do ano e, para não quebrar o isolamento social - medida de prevenção à pandemia do coronavírus -, adaptou os treinos e conseguiu pedalar o equivalente à distância entre São Paulo e o Distrito Federal dentro de sua própria casa. 

Thomaz tem 23 anos e está classificado para o torneio Ironman Havaí, uma prova com percurso de 3,8 quilômetros de natação, 180 quilômetros de ciclismo e 42 quilômetros de corrida, após conquistar o título da etapa argentina do campeonato. Para manter o treinamento em dia, mesmo durante o isolamento social, o atleta e seu pai, que é seu técnico, fizeram algumas adaptações fixando a bicicleta de corrida na sala de sua casa. 

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Assim, Galindez conseguiu pedalar mais de 1.013 quilômetros - percorridos em 29 horas e 49 minutos, durante uma semana -, sem  sair de seu apartamento;isso corresponde a  sete quilômetros a mais do que a distância entre a capital paulista e o Distrito Federal.  "Nunca na minha vida eu achei que percorreria tudo isso, ainda mais dentro de casa. Mais do que o esforço físico, essa meta tem um esforço mental muito intenso, porque é muito pedalar cinco horas sem sair do lugar. No quarto dia já estava difícil, mas a mente se adapta", disse em entrevista ao G1. 

O atleta também tem compartilhado a rotina de treinos em suas redes sociais com o objetivo de estimular as pessoas, que também estão cumprindo a quarentena, a se exercitarem. "Ficar em casa não é fácil, tem que ter muita paciência, mas 30 minutos de exercício e atividade física são o suficiente para fazer a diferença na disposição e na saúde. O mundo inteiro está na mesma situação, então é importante nos mantermos ativos da forma como pudermos".

O alemão Jan Frodeno, campeão olímpico do triatlo nos Jogos de Pequim-2008 arrecadou 200 mil euros (cerca de 1,1 milhão) em donativos, neste sábado, ao realizar uma prova em sua casa, em Girona, na Espanha. A atitude do atleta serviu para ajudar no combate à pandemia do coronavírus. O dinheiro arrecadado será distribuído na Alemanha, país de origem de Frodeno, e na Espanha, onde o atleta mora atualmente.

"Realização tranquila. Nenhum recorde mundial foi quebrado. E provavelmente não vou repetir. Mas não posso colocar em palavras o que aconteceu hoje. E tudo no 'conforto' da minha própria casa. Obrigado a todos que fizeram isso acontecer. Obrigado a todos que apoiaram on line, assistiram, doaram, pedalaram, correram. Talvez até nadaram", escreveu Frodeno, de 38 anos, em suas redes sociais.

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Frodeno completou os 3,8 km de natação na piscina, os 180 km de ciclismo em uma bicicleta fixa e os 42.195 metros de corrida em uma esteira em 8h33min39. Toda a "prova" pôde ser vista ao vivo pelas redes sociais do alemão, que teve o apoio de alguns astros do esporte como: o ex-tenista Boris Becker, os ciclistas Fabian Cancellara e Chris Hoy, e dos jogadores de futebol Mario Gotze e André Schurrle.

"No começo, era apenas uma ideia maluca e pensei: 'Se não puder fazer minha corrida, farei em casa'. Então, pensamos mais sobre como e por que deveríamos fazer isso. Só queria atrair atenção para arrecadar dinheiro", afirmou Frodeno, tricampeão mundial de ironman.

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O triatlo brasileiro fechou a participação nos Jogos Pan-Americanos de Lima com a conquista de sua segunda medalha de ouro. Nesta segunda-feira, na disputa do revezamento misto, a equipe formada Luisa Baptista, Vittoria Lopes, Manoel Messias, e Kauê Willy foi a campeã da disputa.

A prova do revezamento misto fez a sua estreia no programa do Pan nesta edição do evento. Já no próximo ano, também passará a compor a lista de eventos do triatlo nos Jogos Olímpicos, em Tóquio. Na prova, cada participante do quarteto compete por 300 metros de natação, 6,6 quilômetros de bicicleta e 1,5km de corrida.

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Nessa estreia, o Brasil se deu melhor diante dos demais concorrentes. Luisa foi quem iniciou a disputa, a fechando na liderança, que Kauê perdeu na sequência, caindo para segundo lugar. Porém, Vittoria retomou o primeiro lugar depois, condição mantida por Manoel para assegurar a medalha de ouro

A equipe brasileira, que completou a prova em 1h20min37, teve a companhia no pódio do quarteto dos Estados Unidos, o segundo colocado, e do México, na terceira posição.

No sábado, quando foram disputadas as provas individuais do triatlo, o Brasil havia conquistado três medalhas, sendo uma de ouro, no evento feminino, com Luisa Baptista. Vittoria Lopes foi a segunda colocada nessa disputa, mesmo resultado de Manoel Messias no evento masculino.

Andar, correr, nadar e até pedalar são atividades comuns às pessoas da sociedade. Mas e se você não tivesse uma das pernas? Será que a prática dessas ações seria realizada do mesmo jeito, ainda que com um membro do corpo a menos? Para o mecânico e estudante de psicologia Allan Jackson, de 39 anos, natural de Caruaru, Agreste de Pernambuco, nada o impede. No dia 12 de dezembro de 2012, ele sofreu um acidente de moto e teve a sua perna direita amputada devido à gravidade da lesão.

Em uma entrevista exclusiva ao LeiaJa.com, Allan contou como aconteceu o acidente e revelou como se sentiu após ter a notícia de que não tinha mais a sua perna direita. O estudante de psicologia também falou de seu amor pelos esportes e de como encontrou nele, uma forma de superar seu caso e ultrapassar todos e qualquer tipo de limite ou obstáculo que a vida lhe colocava pela frente.

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Sempre apaixonado pelos esportes, Allan, que hoje usa uma prótese, revelou que sempre praticou atividades esportivas e explicou como foi o seu processo de adaptação. Ele também revelou que sonha em se tornar um paratleta do triatlo – esporte composto por natação, atletismo e ciclismo. “No hospital, quando eu tive a certeza que a minha vida dali para frente seria só com uma perna, eu vi que tinha que mudar essa questão do ciclismo, mas não desisti. Esperei só o tempo pós-cirúrgico e comecei a pedalar com uma perna só”, disse.

“Eu gosto muito de esportes, e eu também nadava quando tinha as duas pernas. Perder a perna é perder um membro. Numa linguagem mais simples, uma lancha tem dois motores, mas existe a lancha que só tem um motor. Ou mesmo se ela tiver dois, quando dá problema em um, ela vai com o outro. Uma vez que eu perdi uma perna, a outra vai servir.  Ela fica sobrecarregada, mas eu, simplesmente, resolvi não parar”, completou. Para se tornar um atleta, Allan tem uma rotina de treinamentos de três vezes na semana e que, segundo ele, é seguida à risca.

Além do sonho de virar um paratleta, Allan quer utilizar a psicologia como um meio para ajudar a outras pessoas com as mesmas condições dele. “Tenho uma vontade devtrabalhar na área hospitalar, no setor de traumas. Onde eu vou poder ajudar as pessoas lesionadas, recém-amputadas e dizer para eles que eu consegui e que eles também conseguem”, disse. 

Allan Jackson também contou como é a reação das pessoas ao vê-lo andando de bicicleta pelas ruas do Recife e de Olinda. “Isso chama a atenção e eu percebo que, no mínimo, aquele que está cabisbaixo ou triste por algum motivo, pode ver que não existe, necessariamente, um motivo para parar a nossa vida ou ficar reclamando. Eu percebo, principalmente, por aqueles que falam que eu sou exemplo para eles por estar pedalando com apenas uma das pernas. Já aconteceu de um cidadão parar o carro do meu lado, em um semáforo, e fez: ‘você é meu novo super-herói’”.

 

 

Mesmo utilizando uma prótese na perna direita, Allan precisa de uma prótese específica para continuar com seus treinamentos e, futuramente, competir como um paratleta no triatlo. “De uma maneira simples: assim como você, quando vai para uma festa formal, coloca um sapato social e quando vai para a academia coloca um tênis, e não dá para inverter porque não funcionam, as próteses também são assim”, explica.

De acordo com Allan, sua prótese atual serve apenas para o seu dia a dia, mas na hora do treino ele acaba sofrendo uma queda de rendimento, além de se machucar por não usar o equipamento correto. “Eu preciso de uma perna em que eu possa correr, uma vez que eu quero participar do triatlo, onde são três modalidades diferentes. Nós iniciamos nadando, depois percorremos certa distância de bicicleta e depois correndo. As duas primeiras eu posso fazer, mas a terceira eu não. Porque não tenho uma perna que me ajude a correr”, completa.

O corpo do triatleta Genilson Lima, desaparecido durante a prova de natação do IronMan Brasil, foi encontrado morto na tarde desta segunda-feira, no bairro Moura Brasil, em Fortaleza, perto do local onde foi realizada a competição. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará. A filha do triatleta, Gabriela Lima, reconheceu o corpo do pai, que tinha 48 anos.

De acordo com o Corpo de Bombeiros e a Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer), o atleta desapareceu durante a prova de natação no último domingo. O chip do atleta não sinalizou a saída da água após a primeira etapa do circuito da competição.

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O atleta foi localizado com a roupa da competição, óculos e touca por uma dupla de bombeiros depois de mais de 24 horas de buscas que utilizaram mergulhadores, embarcações da Marinha do Brasil e do Corpo de Bombeiros. Conhecido nacionalmente como um atleta de elite, Genílson Lima participava do IronMan pela quarta vez.

Na edição de 2017 do IronMan em Fortaleza, a largada estava prevista para 6 horas em um percurso de 1,9 km de natação, 90 km de ciclismo e 21,1 km de corrida. Foram 1.200 atletas de 14 países.

A Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) e o Corpo de Bombeiros do Ceará retomaram na manhã desta segunda-feira as buscas pelo triatleta cearense Genílson Lima, de 48 anos, que desapareceu neste domingo durante uma prova da competição conhecida como IronMan Brasil, que estava sendo realizada no litoral oeste do estado. A área de buscas foi ampliada e passou a abranger as praias do Pecém, Icaraí e Cumbuco. Além de um helicóptero e jet skis, estão sendo utilizados dois botes e uma moto aquática de grande porte.

De acordo com o tenente-coronel Marcus Costa, que coordena a operação de busca, a decisão de ampliar o perímetro de investigação foi adotada considerando a hipótese de afogamento. "Estamos seguindo um protocolo. Em função do tempo decorrido, temos que considerar a hipótese do afogamento, o que neste caso, faria com que as correntes marítimas da área possam levar o corpo para praias como Pecém e Cumbuco", destacou. Ainda segundo o militar, os especialistas alertam que, caso tenha de fato ocorrido o afogamento, o corpo poderá emergir ainda hoje.

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Conhecido nacionalmente como um atleta de elite, Genílson Lima, de 48 anos, deveria ter saído da água até 7h25, segundo informações da organização da competição. A etapa da natação havia sido iniciada às 6h e, como o chip de identificação do atleta não sinalizou a saída dele da água e sua bicicleta não ter sido retirada na transição para o ciclismo, segunda etapa da prova, equipes da organização acionaram o Corpo de Bombeiros por volta das 7h30.

Era a quarta vez que Genílson participava do IronMan. A primeira busca, das 9 às 11 horas do domingo, foi realizada pelo Ciopaer, Corpo de Bombeiros e Capitania dos Portos no trecho entre a Praia Formosa, onde aconteceu a largada até a localidade conhecida como Barra do Ceará. Ainda durante a manhã foram feitos sobrevoos na região. Às 18h de domingo a operação foi paralisada em função da falta de visibilidade.

Na praia do Pecém, um dos possíveis locais apontados pelos bombeiros como sendo destino das correntes marítimas, o clima é de tristeza. "A gente que é daqui da região tinha orgulho dele. Era um atleta conhecido e querido por todos. Não consigo entender o que aconteceu, se ele passou mal, se teve uma cãibra forte ou o que pode ter acontecido. Estamos todos em oração", destacou o empresário Thales Santiago, proprietário de uma pousada e um restaurante frequentado por praticantes de esportes náuticos da região.

A triatleta Rosinha Teixeira irá representar Pernambuco no IronMan 70.3, que acontecerá no próximo domingo (22), em Miami. Rosinha é a única pernambucana a competir nessa prova, que classificará 30 atletas para o Mundial de 2018, que será realizado na África do Sul. O IronMan é uma das provas mais tradicionais do triatlo internacional. 

Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, Rosinha falou um pouco sobre o que é o esporte, sua rotina, sua expectativa para a prova em Miami e como é praticar o esporte aqui no Estado de Pernambuco. 

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“O triatlo são três modalidades em uma só. É uma modalidade só. A gente nada, pedala e corre. Não são atividades separadas. A gente não para, não troca de roupa.  A sequência sempre é a natação, depois o pedal e por último a corrida. A gente tem que ser  o mais rápido possível nessa transição entre uma modalidade e outra. Hoje é um dos esportes mais difíceis do mundo. Exige muita dedicação”, disse.

Segundo Rosinha, o Estado tem alguns problemas que dificulta a prática do esporte. “Eu acordo diariamente às 3h30 da manhã, porque eu preciso começar a pedalar às 4h30. Porque não existe ainda a cultura de respeitar o ciclista enquanto ele está pedalando, e também não tem os espaços adequados para isso, então a gente treina na Via Mangue, bem cedo”, explicou.

De acordo com a triatleta, o esporte vem em uma crescente em todo o país. “No nordeste ele está com um crescimento grande, com bastantes provas no Brasil todo. E eu fui uma das percussoras aqui em Pernambuco, também como mulher”. 

Com cerca de 6 anos de carreira, Rosinha carrega na bagagem uma boa quantidade de títulos e conquistas. “Eu comecei a praticar o esporte no final de 2011, mas só comecei a competir mesmo em 2012. Fui campeã pernambucana; campeã alagoana em 2012, 2013 e 2014, em todas as etapas e fui campeã o ano todo por três anos seguidos em Alagoas”. 

“Fui campeã brasileira em 2012, quando eu ainda fazia prova da Confederação Brasileira de Triatlo. Hoje não faço mais provas de CBTRI, só faço provas de Endurance, que são provas de longas distâncias. Só faço provas de meio IronMan ou de IronMan”, continuou.

70.3, que é o meio IronMan, é a minha distância favorita. Porque para mim já é uma coisa natural, que é nadar 500 metros, logo depois pedalar 90KM e em seguida sai para correr uma meia maratona que tem 21KM. Para mim não é uma coisa que tem um desgaste tão grande. É uma prova que eu faço em 4h50. Diferentemente de um IronMan full que é feito em 10h”, completou.

Segundo Rosinha Teixeira, para o meio IronMan ela treina, em média, cerca de 15 a 18 horas por semana. Além disso, a triatleta ainda pratica algumas atividades para complementar a preparação. “A gente tem que fazer uma fisioterapia, um treinamento de força, um fortalecimento muscular. Não é só treinar”. 

Em provas, a pernambucana já rodou não só o país, como também vários outros lugares fora do Brasil. “No Brasil eu já competi em vários lugares como Florianópolis, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraíba, Alagoas, Brasília e aqui em Pernambuco. No exterior eu já competi nos Estados Unidos, Flórida. Já competi em Londres, em um Mundial pela Seleção Brasileira. Além de Chile e Alemanha”.

A expectativa de Rosinha para a prova é de manter seu bom desempenho para poder conquistar uma boa colocação no pódio, e uma vaga no Mundial de 2018. “Pelas últimas provas que eu fiz dessa distância, eu fico, geralmente, em 1º ou 2º lugar geral, e isso me dá um 1º ou 2º de categoria. Então eu fico tentando manter o mesmo tempo que eu faço. Mas isso tudo depende, você não pode comparar a prova que você faz em um lugar X com um lugar Y, são percursos diferentes”, disse. Rosinha já seguiu para os Estados Unidos. A atleta viajou com patrocínio da Greenmix Mercado Saudável do Recife.

Troca de conhecimentos entre veteranos e estudantes de Comunicação Social, a importância do esporte e o reconhecimento e visibilidade do triatlo foram alguns dos assuntos debatidos num encontro que reuniu os jornalistas Erik Coser, da revista AllTriNews, e Rafael Farnezi, da MundoTri, na noite da última quinta-feira no auditório da Escola de Governança, em Belém. O evento contou com a presença de estudantes e atletas.

O triatlo é uma modalidade do esporte que reúne natação, ciclismo e corrida. É isso que o público, jornalistas e atletas do Brasil e do mundo verão no domingo (25), no Amazônia Endurance, em Barcarena, cidade do nordeste paraense. A ideia do evento surgiu de uma dificuldade de deslocamento dos atletas locais para competições no sul do Brasil, como conta Magno Macedo, atleta e um dos idealizadores do evento. “O evento surgiu da necessidade haver provas aqui na região da Amazônia e também por eu ser um praticante da modalidade. A ideia surgiu disso, queríamos fazer com que os atletas paraenses não precisassem se deslocar para outros Estados atrás de provas, além de atrair os atletas de outras partes do Brasil, para se desafiarem aqui na Amazônia”, conta.

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No bate-papo, o jornalista da revista AllTriNews Erik Coser, amante da modalidade, destacou a importância da visibilidade para esse tipo de esporte e da troca de experiências entre jornalistas que já estão no mercado e estudantes de Comunicação. “O interessante é mostrar a experiência, principalmente na cobertura e na transmissão e nos artigos que a gente escreve sobre um esporte que não é muito conhecido aqui no Brasil, então o bacana disso é essa troca”, destacou. O jornalista ainda acrescentou que, como  o jornalismo esportivo brasileiro é muito focado no futebol, ir na contramão e se especializar em outras modalidades é uma iniciativa interessante, algo que é feito pela AllTriNews. “É interessante mostrar como funciona o mercado e como é a realidade desse esporte”, ressaltou.

Para Rafael Farnezi, da revista MundoTri, o Amazônia Endurance será um grande desafio para os atletas e para o público em geral por causa da novidade da prova na região de Barcarena. ”Uma prova de triatlo em uma região que ainda não foi explorada é extremamente interessante pro esporte em si, tanto pros atletas locais como pros atletas do país inteiro. Acho que vai ser uma grande surpresa pros atletas que estão vindo de fora, porque é uma prova que vai acontecer pela primeira vez”, disse o jornalista.

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O triatlo sofreu uma baixa de peso para os Jogos do Rio. O espanhol Javier Gomez Noya, dono de cinco títulos mundiais, anunciou nesta quinta-feira que não terá condições de participar da Olimpíada após fraturar o braço esquerdo após uma sessão de treinamentos.

A Federação Espanhola de Triatlo explicou que Gomez Noya sofreu a grave lesão ao cair da bicicleta na última quarta-feira. "É impossível para ele se recuperar a tempo", afirmou Alicia Garcia, secretária-geral da entidade.

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Gomes Noya passou por uma cirurgia nesta quinta-feira e publicou uma foto no Instagram, rede social de compartilhamento de fotos, com o seu braço esquerdo em uma tipoia, lamentando a impossibilidade de participar da Olimpíada.

"Sendo realista, não há tempo para me recuperar totalmente e poder encarar a competição em boas condições, por isso o mais sensato é dar o meu lugar a alguém que possa se sair melhor", escreveu o espanhol.

Hoje com 33 anos, Gomez Noya possui cinco título mundiais no triatlo, conquistados em 2008, 2010, 2013, 2014 e 2015. O espanhol conquistou a medalha de prata na disputa nos Jogos de Londres, em 2012. Além disso, em 2008, ficou na quarta colocação.

A disputa masculina do triatlo na Olimpíada do Rio está agendada para 18 de agosto. O Brasil vai ser representado por Diogo Sclebin.

Campeão em Guadalajara, há quatro anos, Reinaldo Colucci não aguentou o ritmo de corrida e, após completar em quarto a última transição do triatlo, perdeu diversas posições para fechar apenas no 21.º lugar a prova masculina dos Jogos Pan-Americanos, neste domingo (12) de manhã, em Toronto. Colucci, que ficou entre os 10 primeiros colocados das últimas duas edições do Mundial e é o grande nome do triatlo brasileiro, ficou praticamente o primeiro semestre inteiro sem competir após passar por uma cirurgia no tendão de Aquiles em novembro do ano passado. Ele só voltou a competir em alto nível há um mês.

Neste domingo, no Pan, saiu da água em 20.º lugar, ganhou posições para ser o terceiro a encerrar a parte de ciclismo, mas foi ficando para trás na corrida. Em 21.º, ficou a 2min26 dos primeiros colocados.

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Ele não foi nem o melhor brasileiro, posto que ficou com Diogo Sclebin, no 15.º lugar. Danilo Pimentel completou na 22.ª colocação, entre 27 atletas que chegaram ao final da prova em Toronto. Como o Brasil também falhou na prova feminina, no último sábado, ficou sem medalhas no triatlo pela primeira vez na história dos Jogos Pan-Americanos. Afinal, desde que a modalidade foi incluída no programa, em 1995, o País sempre ia ao pódio: ganhou duas medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze.

Em Toronto, o ouro foi para o mexicano Crisanto Grajales, que fechou a prova em 1h48min58s, para faturar também a vaga olímpica no Rio-2016. No pódio, teve a companhia de Kevin McDowell (Estados Unidos) e Irving Perez (México). O Brasil, que tem direito a um convite por prova na Olimpíada, pode classificar atletas também pelo ranking mundial - são 39 vagas por naipe. Diogo Sclebin e Pâmella Oliveira estão na zona de classificação.

Faltando pouco mais de dois meses para o início dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, duas modalidades divulgaram nesta semana os seus convocados para ir ao Canadá. No tênis de mesa, a surpresa é a ausência de Cazuo Matsumoto, que viaja só como reserva. No triatlo, só a seleção feminina foi chamada por completa. Duas vagas do masculino seguem em aberto.

De acordo com o técnico da seleção masculina brasileira de tênis de mesa, o francês Jean-René Mounie, a escolha por Gustavo Tsuboi (62.º do ranking mundial) e Hugo Calderano (66º) foi pela regularidade dos dois. Já Thiago Monteiro (158.º) teve temporada melhor que Cazuo (115.º).

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"Thiago teve um ótimo ano, com um desempenho de alto nível. O desempenho dele não teve muito reflexo no ranking mundial, pois a maioria dos grandes resultados veio na Liga Francesa", argumenta o treinador.

No feminino, a convocação do técnico Hugo Hoyama não tem surpresas: Lin Gui (130.ª), Caroline Kumahara (146.ª) e Ligia Silva (161.ª), mesmas atletas que disputaram o Mundial na semana retrasada.

O Pan é importante para o tênis de mesa porque classifica o campeão das chaves de simples no masculino e no feminino para os Jogos Olímpicos. O Brasil terá equipe completa no Rio, mas os atletas precisam se classificar no individual. Especialmente no masculino, em que quatro mesa-tenistas brigam por duas vagas em simples e mais uma só para jogar por equipes, é a chance de carimbar o passaporte sem depender de convocação.

No masculino, o Brasil não vence em simples desde 1995, com os últimos três títulos tendo ficado com chineses naturalizados. Entre as mulheres, o País não ganha uma medalha seja em duplas, equipes ou simples, desde o Pan de Havana, em 1991.

TRIATLO - Nesta quinta, a CBTri anunciou apenas a equipe completa feminina para o Pan: Pâmella Oliveira (14.ª colocada do ranking olímpico), Bia Neres (87.ª) e Luisa Baptista (105.ª), as três melhores brasileiras do ranking. Flávia Fernandes, que também fazia parte da elite nacional, voltou a priorizar o polo aquático e abandonou o triatlo.

No masculino, só Diogo Sclebin (27.º) foi convocado. Outras duas vagas serão definidas apenas em 15 de junho, de acordo com a CBTri. A entidade espera a recuperação de Reinaldo Colucci, décimo colocado no Mundial do ano passado e que não compete desde outubro.

Os campeões pan-americanos do triatlo também se garantem nos Jogos Olímpicos. Em Guadalajara-2011, Colucci venceu no masculino, enquanto Pamela Oliveira terminou em terceiro no feminino. Três das quatro melhores do mundo entre as mulheres são dos EUA. Diogo e Pâmella, entretanto, estão dentro da zona de classificação do ranking olímpico.

Atual bicampeã do Troféu Brasil de Triatlo, Flávia Fernandes está de volta à seleção. Mas de polo aquático. A atleta, que terminou na 12.ª segunda colocação no triatlo nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, sabia que tinha poucas chances de ir aos Jogos do Rio/2016 e decidiu mudar de modalidade. Nesta terça, se reúne à seleção de polo aquático que viaja para o Havaí.

Número 17 do ranking mundial de triatlo, Pamela Oliveira é a grande favorita a ficar com a vaga olímpica do Brasil em 2016. À frente de Flavinha no ranking ainda estão Bia Neres e Luisa Baptista, também da seleção brasileira.

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Desde o ano passado, Flávia havia voltado a treinar no polo aquático do Pinheiros, clube que defendia também no triatlo. Capitã da seleção brasileira no Pan do Rio, em 2007, ela foi aceita de volta no grupo e convocada pelo técnico canadense Pat Oaten.

A equipe vai treinar até o próximo dia 29 de março no Havaí, onde as brasileiras disputarão um torneio com universidades americanas, em preparação para a fase preliminar da Liga Mundial, de 28 de abril a 3 de maio. Enquanto isso, os homens estão treinando na Croácia.

O triatleta pernambucano André Pereira, de 18 anos foi convocado para a seleção brasileira para as disputas do Campeonato Mundial e do Pan-Americano. A primeira disputa será a competição continental, que inicia no dia 10 de agosto, em Vila Velha, no Espírito Santo. O Mundial ocorrerá entre os dias 26 de agosto e 1° de setembro, no Canadá.  

O pernambucano pretende conquistar ao menos uma das competições internacionais. "No Pan, meu objetivo é ser campeão, enquanto no Mundial, pretendo ter atuações equilibradas e competir de igual para igual com os 115 concorrentes que encontrarei pela frente", disse.

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André iniciou sua carreira no esporte aos seis anos de idade. O triatleta foi campeão pan-americano de aquatlo, em 2012, e vice-campeão brasileiro de triatlo olímpico (1,5km de natação, 40km de ciclismo e 10km de corrida). No Mundial deste ano, o leonino disputará as provas de aquatlo, sprint triatlo (750m de natação, 20km de ciclismo e 5km de corrida) e triatlo olímpico. No Pan, apenas o sprint triatlo.

Reinaldo Colucci foi o melhor brasileiro na chamada "Grande Final" do Circuito Mundial de Triatlo, considerado o Mundial da categoria. Neste domingo, em Londres, no mesmo palco dos Jogos Olímpicos do ano passado, o paulista de 27 anos surpreendeu ao terminar dentro do top10, em nono.

Isso porque, nesta temporada, Colucci havia participado de três etapas do Circuito, com um 19º, um 30º e um 49º lugares. Na Olimpíada de 2012, foi o 36º. Neste domingo o brasileiro foi um dos últimos na natação, mas se recuperou fazendo a segunda melhor parcial do ciclismo e a quinta melhor na corrida.

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Outros quatro brasileiros participaram do Mundial no masculino: Diogo Sclebin foi o 39.º, Danilo Pimentel o 44.º e Bruno Matheus acabou na 60.ª posição, sendo o último a terminar.

Sábado, no feminino, Pamela Oliveira chegou a liderar a prova, mas sentiu o cansaço e o frio na parte final e acabou em 26.º. Flávia Fernandes foi a 45ª das 47 atletas que completaram o Mundial. Beatriz Neres sofreu hipotermia e abandonou a prova na natação.

Diogo Sclebin será mais um brasileiro na disputa dos Jogos Olímpicos deste ano. Mesmo sem estar em disputa, o triatleta garantiu a classificação neste domingo (27), quando o compatriota Bruno Matheus, que era o principal oponente pela vaga, ficou distante dos líderes na etapa de Madri da Copa do Mundo da modalidade. Com isso, por ter melhor colocação no ranking mundial, o tricampeão sul-americano assegurou um dos lugares em Londres.

Com bastante vantagem no ranking, Diogo Sclebin só perderia a vaga caso Bruno chegasse entre os cinco melhores na capital espanhola. No entanto, ele ficou apenas na 34ª posição e deu adeus a vaga, já que a competição encerra o ranking olímpico.

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Ao todo, o ranking internacional oferta 60 vagas para os jogos, mas limita apenas três por país. Além de Diego, Reinaldo Colucci e Pâmela Oliveira serão os representantes brasileiros na disputa do triatlo de Londres. Colluci venceu o Pan de 2011 e foi indicado pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), enquanto Oliveira se classificou graças ao ranking.

O brasileiro Reinaldo Colucci conquistou neste domingo a medalha de ouro na prova de triatlo dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Com o título do Pan, em competição disputada na cidade mexicana de Puerto Vallarta, ele já garantiu uma vaga automática para o Brasil na Olimpíada de Londres, em 2012.

Reinaldo Colucci completou a prova deste domingo em 1h48min02, superando o norte-americano Manuel Huerta, que foi prata (1h48min16), e o canadense Brent McMahon, que levou bronze (1h48min23). Outros dois triatletas brasileiros disputaram o Pan de Guadalajara: Diogo Sclebin terminou em quinto lugar (1h49min49), enquanto Matheus Diniz ficou na 14ª colocação (1h52min08).

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Perto de completar 26 anos - faz aniversário no próximo sábado -, Reinaldo Colucci fez uma preparação especial para a disputa do seu primeiro Pan. Ele chegou a desistir de competições importantes e passou quase um mês fazendo aclimatação na cidade mexicana de San Luis Potosi.

"Estou muito feliz, a prova foi perfeita. A vaga ainda não é minha, é do Brasil, mas a probabilidade de eu não ficar com ela é muito pequena. Diria que estou com um pé e meio em Londres", comemorou Reinaldo Colucci, que é o melhor brasileiro no ranking olímpico, ocupando atualmente o 33º lugar - ele esteve na última Olimpíada, em Pequim/2008, quando ficou na 37ª posição.

Para chegar ao ouro no Pan, Reinaldo Colucci esteve sempre entre os primeiros colocados da prova. Inicialmente, completou o 1,5 quilômetro da natação em terceiro lugar. Depois, ficou na sétima posição nos 40 quilômetros do ciclismo. E, por fim, terminou na liderança com os 10 quilômetros da corrida.

A brasileira Pâmella Oliveira conquistou neste domingo a medalha de bronze na prova feminina de triatlo dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. A prova foi realizada em Puerto Vallarta e vencida pela norte-americana Sarah Haskins, que venceu a disputa e conquistou a vaga para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

Haskins ganhou a disputa com o tempo de 1h57min37. A norte-americana ficou à frente da chilena Barbara Riveros, que terminou na segunda colocação, com 2h00min23. Já Pâmella Oliveira, que chegou a lutar pela vitória na disputa do triatlo, completou a prova em 2h00min32.

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A brasileira liderava a disputa na transição do ciclismo para a corrida, mas não conseguiu se manter na primeira colocação. Pâmella Oliveira sofreu com o forte calor dentro e fora d'água em Puerto Vallarta. Assim, cruzou a linha de chegada muito cansada, se sentindo mal e precisou ser carregada pela comissão técnica do Brasil.

Além de Pâmella Oliveira, outra brasileira participou da disputa feminina do triatlo. Flávia Fernandes concluiu a prova em 2h05min27, em 12º lugar.

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