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Em sua primeira entrevista depois de eleita ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), a líder do PSB na Câmara, Ana Arraes (PE), disse que "é preciso rever essa questão da paralisação das obras" sob suspeita de irregularidades no Tribunal. Ela afirmou que é preciso ter zelo com o dinheiro público e também que é necessário que as obras públicas sejam muito bem feitas. Observou, no entanto, que o "julgamento precipitado macula".

A nova ministra disse que é preciso ouvir e buscar justiça sempre dentro da ética, com probidade, mas destacou que as paralisações às vezes saem mais caras. Ela entende que o ideal é que haja uma retificação e uma correção, sem paralisar as obras para evitar prejuízos graves à sociedade com os atrasos na entrega.

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Indagada se teria atropelado os seus concorrentes com a campanha ostensiva de padrinhos poderosos como o ex-presidente Lula e seu filho governador de Pernambuco, Eduardo Campos, Ana Arraes disse que "andou a pé com um grupo de pessoas que ajudaram". "Respeitei meus concorrentes. Fiz uma campanha limpa. Fiz uma campanha sem maltratar ninguém. Tive uma vitória limpa. Não foi de bandeja não. Trabalhei muito durante dois meses sem folgar nenhum sábado e nenhum domingo".

Enquanto os 493 deputados presentes à sessão votavam, o secretário de governo de Pernambuco, Maurício Rands, e o ex-presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, pediam votos para Ana Arraes no plenário. No cafezinho do plenário, trabalhavam o governador do Ceará, Cid Gomes, e o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), que já liderou a bancada na Câmara antes de ser eleito para o Senado. Ana reconhece que teve ajuda de muita gente, mas cobra respeito de quem a acusa de ter sido eleita pela máquina de Pernambuco. "Eu fiz campanha respeitando meus adversários. Agora espero que meus colegas respeitem a minha vitória". O ex-presidente Lula já ligou para parabenizá-la pela vitória.

 

O Estaleiro Atlântico Sul, localizado no Complexo Portuário de Suape, em Ipojuca, divulgou hoje uma nota, criticando o movimento de trabalhadores que deflaglaram hoje uma paralisação na empresa. O texto classifica o grupo como "minoritário", e ressalta que as negociações "estão sendo realizadas, na mais absoluta normalidade e dentro das condições previstas em lei, entre o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico do Estado de Pernambuco (SIMMEPE) e o Sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco (SINDMETAL-PE) no âmbito da campanha salarial 2011 da categoria".

Veja a íntegra do texto:


NOTA DE ESCLARECIMENTO
 
O Estaleiro Atlântico Sul (EAS) rejeita o posicionamento de um grupo minoritário de trabalhadores, que deflagrou hoje uma paralisação das atividades na empresa. O movimento ocorre à revelia das negociações que já estão sendo realizadas, na mais absoluta normalidade e dentro das condições previstas em lei, entre o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico do Estado de Pernambuco (SIMMEPE) e o Sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco (SINDMETAL-PE) no âmbito da campanha salarial 2011 da categoria.

O EAS irá solicitar ao Ministério Público do Trabalho de Pernambuco (MPT-PE) a decretação da ilegalidade deste movimento.

A fim de garantir a integridade física de seus trabalhadores e evitar transtornos à população em geral e organizações privadas e públicas, o Estaleiro Atlântico Sul também decidiu suspender todas as suas atividades até que a situação seja normalizada.
 
Gerando emprego e renda para cerca de 10 mil pessoas, o EAS reafirma o seu compromisso com o desenvolvimento econômico e social de Pernambuco e do Brasil.

Estaleiro Atlântico Sul

Médicos conveniados aos planos de saúde se reúnem em Assembleia Geral para aprovar ações da paralisação nacional dos planos de saúde, que vai acontecer no próximo dia 21 de setembro. O encontro será nesta quinta-feira (15), às 19h30, no auditório da Associação Médica dos Planos de Saúde (AMPE).

Na pauta de reivindicações da categoria para com as operadoras estão os pedidos de revisão dos valores pagos por consultas e outros serviços, com base no parâmetro e referência estabelecidos pela Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Além da celebração de contratos coletivos de trabalho, com regras definidas de admissão e descredenciamento. A categoria ainda exige que as operadoras não interfiram de forma antiética na autonomia dos profissionais.

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Entidades médicas do estado estão unidas há alguns meses em prol da causa, que tem o objetivo de combater a forma predatória como os planos de saúde da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (ABRAMGE) vêm atuando há muitos anos. Participam das exigências o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), a Federação das Cooperativas de Especialidades Médicas (Fecem) e a Associação Médica de Pernambuco (AMPE).

A Comissão Estadual de Honorários Médicos de Pernambuco (CEHM/PE) vem negociando com as operadoras dos planos de saúde a consolidação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM).

Paralisação

O movimento quer chamar a atenção da sociedade para os excessos praticados pelas empresas que penalizam os profissionais e, sobretudo, os pacientes. O embate da categoria é contra os problemas relacionados à negativa em negociar a revisão dos honorários médicos, a oferta de percentuais irrisórios ou a manutenção de medidas que interferem no atendimento dos pacientes.

No dia 20, véspera da paralisação, os médicos concederão coletiva de imprensa para expor as reivindicações da categoria. As entidades também solicitarão uma audiência com o ministro Alexandre Padilha.

Chegou ao fim na manhã desta quarta-feira a greve dos professores municipais de Paudalho, Zona da Mata Norte, depois de quase uma semana de paralisação. A decisão foi tomada após a prefeitura apresentar um documento, em assembleia realizada na escola Tancredo Neves por volta das 9h, na qual se compromete a atender as reivindicações da categoria.

A prefeitura vai reajustar no próximo mês os salários dos profissionais para os 15,86% requeridos na pauta, incluindo o retroativo de janeiro a junho. Também vai ser implementado, segundo a gestão,  o Plano de Cargos e Carreiras (PCC), assim como a melhoria nas estruturas das escolas, na qualidade das merendas e no transporte dos alunos. 

De acordo com assessoria de comunicação do Sindicato dos Professores em Pernambuco (Sinpro-PE), o começo das obras de reforma nas escolas não foi acertado durante a assembleia, porém o sindicato vai fiscalizar e cobrar da prefeitura. “Ainda há muito que melhorar na educação de Paudalho, por isso iremos permanecer na luta fiscalizando, cobrando melhorias na educação, estrutura nas escolas, transportes, merenda escolar e na implementação do programa de formação continuada na cidade”, disse Jackson Bezerra, Coordenador Político do Simpro- PE.

O fim da greve foi bastante comemorado pelos professores, que vão ser atendidos também na solicitação de um calendário para garantir a licença Premium no mês de outubro, conforme a lei. Outro ponto é o pagamento da jornada suplementar que deverá receber o mesmo percentual de reajuste: 15,86%.

Ainda em assembleia, os professores resolveram que vão cobrar da prefeitura a participação da categoria na construção do plano municipal de educação e o estabelecimento do estatuto do magistério da cidade.

Uma assembléia geral com os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) será realizada nesta tarde de quarta-feira (24). O encontro servirá para decidir se a categoria realmente entrará em greve. Na ultima sexta-feira, a categoria chegou a realizar uma assembleia. Na oportunidade, grande parte dos professores se manifestou favorável ao indicativo de greve. Contudo, a greve naquela ocasião não foi deflagrada. Nesta tarde, provavelmente, a greve será deflagrada.

Mais informações em instantes

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