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Os médicos do Recife, lotados em unidades de saúde da rede federal, realizam uma paralisação por 24 horas, nesta terça-feira (5). Os profissionais protestam contra a Medida Provisória 568/2012, do Governo Federal, que além de reduzir pela metade os salários dos médicos federais, altera a forma de pagamento dos adicionais de periculosidade e insalubridade.

Devido à paralisação, o atendimento no Hospital das Clínicas, localizado na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife, está sendo afetado. Apenas os serviços de hemodiálise, do setor de quimioterapia e as cirurgias de urgência e oncológicas já programadas serão mantidas. As consultadas que estavam marcadas serão reagendadas.

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De acordo com o doutor Fernando Cabral, vice-presidente do o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), este é o primeiro ato de uma série de mobilizações que deverão acontecer este ano e que se estendem por todo no Brasil. “Hoje está acontecendo uma reunião em Brasília a respeito desta medida. Temos representantes do nosso Estado que estão lá para pressionar os parlamentares", concluiu.

Enfermeiros – Enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem das unidades públicas de saúde do Recife também decretaram paralisação por 24 horas, nesta terça-feira. Neste momento, profissionais de saúde estão na sede da Prefeitura cobrando do município o enquadramento da categoria no Plano de Cargos e Carreiras.

Segundo Wagner Cordeiro, diretor do Sindicato dos Enfermeiros no Estado de Pernambuco (SEEPE), na negociação salarial de 2011 ficou acordado que o pagamento referente ao plano seria efetuado até o mês de maio, o que não aconteceu. “A Prefeitura afirma que não tem um prazo e que o pagamento será feito de acordo com as condições administrativas do município”, declarou. Wagner ressalta que apenas os atendimentos de urgência das unidades de saúde serão mantidos hoje.    

O Porto de Santos (SP) tem funcionamento parcial nesta quinta-feira, mesmo após decisão liminar do Tribunal Regional do Trabalho de que pelo menos 70% dos trabalhadores avulsos deveriam voltar ao trabalho.

Nas requisições da manhã, às 7h, dos 586 trabalhadores chamados, 311 se apresentaram, pouco mais de 50%, segundo o Órgão de Gestão de Mão de Obra do Trabalho Portuário (Ogmo-Santos). Às 13h, dos 588 requisitados, apenas 196 compareceram para trabalhar.

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Segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo, operam nesta quinta 12 navios - seis de contêineres e seis de granéis líquidos. Além disso, 13 estão parados pela chuva e três poderiam estar operando, mas não estão sendo atendidos. A Codesp, no entanto, não afirmou se por falta de mão de obra, ainda que, nesta tarde, apenas pouco mais de 30% dos avulsos tenham se apresentado.

A paralisação ocorre desde às 13h de terça-feira, quando entrou em vigor o Termo e Ajuste de Conduta (TAC) para regular a rotina dos trabalhadores avulsos. Assinado em 2006, o TAC estabelece, entre outras mudanças, que haja intervalo de 11h horas entre cada jornada de trabalho, o que desagrada os trabalhadores.

Segundo o presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos, Rodnei Oliveira da Silva, os trabalhadores não estavam em greve e até o final da manhã, não tinham sido notificados da liminar.

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No dia em que a Polícia Civil entrou em greve no Recife, uma passeata organizada pelo Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol/PE) foi feita pelas ruas do centro da cidade. A concentração ocorreu na sede do sindicato, localizado na rua Frei Cassimiro, no bairro de Santo Amaro, e seguiu em direção ao Palácio Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, com o objetivo de registrar o protocolo, com o dossiê feito pela categoria em que apontam as falhas reivindicadas. 

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A paralisação foi decidida no dia 17 de maio, após a Assembleia Geral da classe receber o comunicado do Secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, que alegou não ter o que discutir financeiramente – sem nem fazer menção às reivindicações de ordem administrativas como a carga horária excessiva, a improvisação dos prédios das delegacias, entre outras. 

“Estamos mostrando que queremos negociar, mas eles não”, afirma o presidente do Sinpol, Claudio Marinho, ao ser indagado se houve outra resposta da Secretaria de Defesa Social (SDS) sobre a pauta de reivindicações entregue. “O dossiê está disponível no site do sindicato para quem quiser ver”, disse Marinho. Em 11 dias de ronda nas delegacias de todo o estado, o sindicato realizou um levantamento detalhada da maioria dos problemas que os profissionais enfrentam para trabalhar e reuniu tudo em um documento. 

Nesta segunda-feira (28), o Sinpol reuniu em sua sede entidades das classes ligadas a Segurança Pública e, no encontro, foi deliberada a criação de um Fórum Permanente para discussão do Programa Pacto Pela Vida, e de estratégias para cobrar do Governo condições de trabalho e melhorias do Programa que é considerado “frágil” por todas as categorias. 

Na passeata, membros da Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados (ACS –PE), do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar foram prestar apoio aos Policiais Civis. “Viemos aqui apoiar a causa dos civis, porque também somos afetados como eles. Sofremos das mesmas pressões para mostrar resultados pelos programas criados que realmente funcionam para a sociedade, mas para a gente, não”, declarou José Carlos Oliveira dos Santos, diretor da ACS-PE.

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Professores do setor privado de ensino de Pernambuco decretaram greve nesta quarta-feira (30), numa assembleia realizada no auditório da Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire), que fica na avenida conde da Boa Vista, no centro do Recife.

Segundo lideranças do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE), a decisão foi tomada após o “posicionamento de desleixo do sindicato patronal, que não compareceu ao encontro de mediação com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE ) que aconteceria paralelamente à atividade dos docentes”. Sendo assim, a ideia dos docentes é parar por definitivo na próxima segunda-feira (4). 

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Segundo nota divulgada para a Imprensa, os professores querem a unificação do valor da hora/aula em R$ 10, que atualmente custa R$ 5 para os professores da educação infantil e ensino fundamental 1 (1º ao 5º ano) e de R$ 6,40 para os docentes que lecionam no fundamental 2 (6º ao 9º ano) e ensino médio.

O coordemador geral do Sinpro-PE, Jackson Bezerra, criticou os encontros com o sindicato dos patrões. “Não podemos chamar essas reuniões com o Sinepe de ‘mesa de negociações’, pois eles além de não apresentar propostas, não querem entrar em acordo”, afirmou. 

Os professores da Universidade Federal de Pernambuco realizam mais um protesto na manhã desta terça-feira (29). A manifestação será por volta das 10h e leva o tema “Abrace nosso direito”, onde os docentes vão abraçar o prédio da Faculdade de Direito do Recife, no bairro da Boa Vista.

Os profissionais estão em greve desde o dia 17 de maio e reivindicam melhorias de condições de trabalho. Entre elas, os professores pedem carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese, que é calculado em R$ 2.329,35, além de percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho e valorização e melhoria das condições de trabalho dos docentes nas universidades e institutos federais, entre outras solicitações.

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Uma intervenção, no Sistema Suape, responsável pelo abastecimento de grande parte do município do Cabo de Santo Agostinho, será paralisado pela Compesa neste final de semana. A paralisação será necessária para que a companhia realize serviços no reservatório da estação de tratamento de água (ETA) pertencente ao sistema. A intervenção vai durar 36 horas e terá início às 8h do sábado (26) e seguirá até as 18h do domingo (27), quando terá início o processo de regularização da distribuição de água.

Cerca de 200 mil pessoas serão afetadas pela interrupção no fornecimento de água. As localidades que ficarão sem abastecimento são: centro e parte alta do Cabo, Cidade Garapu, Gaibu, Porto de Suape, praias de Suape, Engenho Massangana, Vila Claudete, Alto do Cruzeiro, Malaquias, Vila Nazaré, Engenho Serraria, Vila Social Contra Mocambo, Vila Santo Inácio, Alto do Miranda, Alto do Cemitério, Mauriti, Rosário, Alto da Foice, São Francisco, Charnequinha e Vila Pirapama. O Complexo Industrial de Suape também será afetado com a paralisação.

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Entre os serviços que serão realizados no reservatório da ETA está a troca de uma antiga tubulação de aço localizada na chegada do reservatório e a substituição de juntas e conexões gastas pelo tempo. Cerca de 25 profissionais, entre técnicos e engenheiros, participarão dos trabalhos, cujo investimento é da ordem de R$ 560 mil.



O reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Anísio Brasileiro, se reuniu nesta terça-feira (22) com os professores e os servidores técnico-administrativos para debater a pauta de reivindicações salariais e de carreira das duas categorias, bem como ouvir o posicionamento dos estudantes.

De acordo com a assessoria de comunicação da UFPE, o intuito do encontro foi sistematizar as pautas dos dois segmentos e definir uma agenda para que a UFPE mantenha a normalidade nas suas atividades acadêmicas. O reitor afirmou que está trabalhando para acabar com a greve. “Nós estamos trabalhando para resolver a situação da forma mais adequada e mais urgente possível”, disse Brasileiro.

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O reitor, após conversar com os professores, enfatizou a necessidade de se encontrar uma rápida solução para o fim da paralisação.



Na manhã desta terça-feira (22), professores do setor privado de Pernambuco aprovaram o Estado Permanente de Greve. A decisão foi tomada após a realização de uma assembleia com a categoria.

De acordo com a assessoria de comunicação do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE), os professores já estão em negociação com o Sinepe, que é o sindicato dos patrões, desde o início deste ano. O Sinpro-PE afirma que todas as cláusulas da pauta de reivindicações continuaram recusadas.

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Entre as reivindicações dos profissionais de educação, os docentes querem a unificação do piso salarial em R$ 10 a hora por aula. Além disso, os professores pedem vale-refeição, adiantamento do 13º salário e aumento da estabilidade da professora lactante.

O piso salarial dos professores para os níveis infantil e fundamental 1 é de R$ 5, e para o nível médio ou fundamental é de R$ 6,40. E na tentativa de pressionar ainda mais os patrões, a categoria realizará na próxima segunda-feira (28) mais uma rodada de negociações, que já é a sétima. Se não houver entendimento entre as partes, no dia 30 deste mês será feira mais uma assembleia e eles pretendem paralisar definitivamente as atividades.







Os médicos residentes do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) fazem paralisação de 24 horas nesta terça-feira (22). De acordo com o presidente da Associação Pernambucana de Médicos Residentes (APMR), Thiago Henrique faltam equipamentos, medicação e, principalmente, médicos anestesistas. Uma manifestação da categoria está sendo realizada em frente ao HC, na Cidade Universitária.

O presidente afirma que o hospital tem 14 anestesistas a menos que o necessário para completar a escala de cirurgias, o que ocasiona, segundo ele, inúmeros prejuízos à população usuária do SUS. “Todos os dias, 50% das cirurgias estão sendo desmarcadas devido à falta de anestesistas. Há casos de pacientes na fila de espera há três anos”, completou.

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Uma assembleia com os médicos residentes está marcada às 11h, no anfiteatro II do Hospital das Clínicas de Pernambuco.

Foi preciso ser paralisado, na manhã desta segunda-feira, em caráter emergencial, parte do Sistema Gurjaú. A intervenção foi para que a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) realize o conserto de uma antiga tubulação que estourou na manhã de hoje, em um trecho da BR-101 Sul. Por conta da paralisação do sistema, sete localidades de Jaboatão dos Guararapes estão com o abastecimento interrompido.

O diretor da Regional Metropolitana da Compesa, Rômulo Aurélio, explica que os vazamentos que estão sendo localizados em adutoras do Sistema Gurjaú ocorrem em função da própria idade da tubulação. “Elas são muito antigas. Uma delas é de 1918 e, a outra, é de 1926. Ou seja, são tubulações que estão em operação por mais de 80 anos". Ainda segundo ele, algumas dessas tubulações já foram substituídas.

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Porém, além do tempo, outro fator que vem contribuindo para os constantes estouramentos das tubulações é o próprio terreno onde elas estão assentadas. “O local onde essas tubulações estão instaladas sofreu um volume de aterro muito grande (em função de vários movimentos da terra). Aquela área está passando por uma transformação muito grande, principalmente por conta de Suape. Com o peso do aterro, a tubulação acaba sendo pressionada, gerando assim os vazamentos”, afirma o diretor.

Os consertos deixaram cerca de 180 mil pessoas sem abastecimento d’água. As áreas afetadas foram: Vila Sotave, Vila Tieta, Vila Comodoro, Vila João de Deus, Jardim Guararapes, Jardim Prazeres e Comporta. Outras localidades de Jaboatão e também do Cabo de Santo Agostinho não estão sendo afetadas com a paralisação porque já estão sendo abastecidas desde o final de semana por outras duas adutoras de Gurjaú.

A previsão de reestabelecimento do fornecimento de água é até a manhã desta quarta-feira (23).

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) divulgou nesta segunda-feira (21) uma nota informativa sobre a greve dos professores da instituição. O anúncio foi feito por meio da sua página eletrônica.

De acordo com a nota, a UFRPE “em virtude do movimento grevista deflagrado por professores em diversas instituições federais de ensino superior do país, comunica à sociedade pernambucana e brasileira o seu respeito às reivindicações levantadas pelos docentes e suas representações sindicais”. 

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Segundo a publicação, a universidade tomará medidas após a paralisação para que sejam sanados os problemas consequentes da greve. Veja abaixo a nota na íntegra:

NOTA REFERENTE À GREVE DOS DOCENTES

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em virtude do movimento grevista deflagrado por professores em diversas instituições federais de ensino superior do país, comunica à sociedade pernambucana e brasileira o seu respeito às reivindicações levantadas pelos docentes e suas representações sindicais. A UFRPE afirma ainda que, em momento posterior, serão tomadas todas as providências para sanar problemas que possam vir a acontecer como consequências da greve.

Recife, 21 de maio de 2012.







Professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) ainda estão em greve. Nesta semana, os profissionais realizarão várias atividades em prol das suas reivindicações, e já nesta terça feira (22), os grevistas terão uma reunião com o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro. O encontro será às 10h, na reitoria da universidade.

O objetivo é discutir com o reitor o apoio da reitoria aos pedidos dos educadores. Também nesta terça-feira, no mesmo horário, ocorrerá um ato dos professores em frente à Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

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Na quarta-feira (23), no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) da UFPE, os docentes promoverão uma panfletada. De acordo com a Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), na próxima quinta-feira (24), os professores farão uma reunião com o conselho universitário, afim de debater as solicitações do professorado.

Os professores da Universidade Federal e Federal Rural de Pernambuco decretaram nos últimos dois dias greve por tempo indeterminado. Segundo os sindicalistas, não há programação específicia de piquetes e assembléias até o dia 28 de maio, quando deverá ocorrer uma assembléia nacional em Brasília. Apenas, de acordo com eles, a paralisação pacífica de ficar longe das salas de aula.

De acordo com o presidente da Associação dos Professores da UFRPE (Aduferpe), Cícero Monteiro cerca de 95% dos docentes da instituição aderiram ao movimento na última quarta-feira (16). As unidades de Garanhuns e Serra Talhada também que estão sem aula. 

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Em assembleia realizada na última quinta-feira (17), os professores da UFPE também decidiram a mobilização.  De acordo com a assessoria de comunicação da Associação de Docentes da UFPE (Adufepe), 218 professores estavam votaram a favor, 189 realizaram a votação que culminou na decisão pela paralisação por tem indeterminado.

No dia 28 de maio, será realizada uma reunião do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) com o Ministério da Educação onde será decidido o rumo da greve. “Nós esperamos que o acordo que for firmado seja cumprido”, afirma o professor da UFRPE, Cícero Monteiro.

Os docentes reivindicam o não cumprimento do acordo acertado entre a categoria e o Governo Federal, onde firmaram, provisoriamente em setembro de 2011, um reajuste salarial de 4% e a reestruturação da carreira para ser cumprido em março desde ano. Mas a publicação no Diário Oficial liberando o acordo só aconteceu no dia 14 de maio. 

 

Os Policiais Civis decidiram, em assembleia nesta quinta-feira (17), no Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-PE), aderir à paralisação de 24 horas da categoria a ser deflagrada no próximo dia 30 (quarta-feira). 

Segundo o Sindicato, o ato será uma forma de protestar contra o descaso com as negociações da campanha salarial 2012. A pauta, entregue dia 16 de abril ao governo, reivindica, entre outras coisas, garantir este ano a atual estrutura do Plano de Cargos e Carreiras, que é o segundo melhor salário inicial e final de polícia do Brasil, além da valorização profissional e a qualidade nas estruturas das delegacias de polícia. 

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Em resposta à pauta, o Secretário de Administração, Ricardo Dantas, formalizou o posicionamento do Governo do Estado às demandas apresentadas, de que nada teria a negociar em relação ao reajuste salarial da categoria. "A impossibilidade de atendimento às postulações que ensejem elevação das despesas com pessoal", disse.  

Cláudio Marinho, presidente do Sinpol, informou sobre o descaso ao trabalhador e as condições precárias em que os policiais civis estão trabalhando. “É um absurdo a condição das estruturas com que temos que trabalhar. A Delegacia Municipal de Vitória de Santo Antão, por exemplo, é vergonhosa. O policial não dispõe nem de um banheiro pra fazer suas necessidades básicas, sendo assim, são obrigados a usar o banheiro da ABB que fica perto”, lamentou. 

Além das estruturas precárias, Marinho ressaltou o excesso de carga em que o policial tem que trabalhar. “Ninguém vai mais aceitar tirar hora extra para ficar fazendo evento de São João. O estado pega o policial que largou às 18h, coloca ele no ‘Pátio do Forró’, não tem hora pra largar, só saem quando acaba o evento, recebe apenas R$ 54 pela noite e ainda tem que estar no trabalho pra dar o expediente normal no outro dia. É humanamente impossível trabalhar nessas condições”, explicou. 

A partir da meia noite do dia 30, todos os serviços emergenciais como lavratura dos flagrantes, condução dos presos aos presídios e levantamento cadavérico, serão garantidos a população. Mas os serviços como investigação, diligências, ouvidas de testemunhas, registros de boletim de ocorrência e expedição de intimações serão suspensos por 24 horas. "A paralisação é um alerta ao Governo do Estado pra mostrar em que condições nós estamos trabalhando", ressaltou o presidente.

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Professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) entraram em greve nesta quinta-feira (17), após uma assembleia realizada na própria UFPE. De acordo com a assessoria de comunicação da Associação de Docentes da UFPE, 218 professores estavam aptos para votar e desses, 189 realizaram a votação que culminou na decisão pela paralisação por tem indeterminado.

Algumas das reivindicações dos professores são carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese, que é calculado em R$ 2.329,35, além de percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho e valorização e melhoria das condições de trabalho dos docentes nas universidades e institutos federais, entre outras solicitações.

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Segundo a assessoria de comunicação da UFPE, não há um levantamento de quantos alunos ficarão sem aula no período de greve.

Os policiais civis de Pernambuco colocam em votação hoje (17), a paralisação de 24 horas em todas as delegacias do Estado. Uma assembleia extraordinária está marcada para acontecer às 17h, no auditório do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-PE), na nua Frei Cassimiro, 179, bairro de Santo Amaro.

Segundo o sindicato, o ato será uma forma de protestar contra o descaso com as negociações da campanha salarial 2012 da categoria. A pauta de reivindicação recebida desde o dia 14 de fevereiro, somente agora o Governo responde ao sindicato e ainda com uma negativa, declarando que não há o que discutir financeiramente e deixando em aberto a negociação das pendências administrativas, como o excesso de carga horária, por exemplo.

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O presidente do Sinpol-PE, Cláudio Marinho, afirma que vai propor paralisação de todos os setores da classe já na semana que vem. “Vamos propôr que na próxima semana paremos todos os setores da Polícia Civil, deixando apenas os serviços essenciais em funcionamento, e mesmo assim, dentro do que determina a Operação Cumpra-se à Lei, ou seja, somente quando houver a condição ideal para o trabalho". explica.







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Na manhã desta quarta-feira (16), os servidores da Universidade de Pernambuco (UPE), realizaram paralisação de 24h. Os funcionários reivindicam a abertura imediata de concurso público para suprir a falta de cerca de 800 profissionais que deveriam atuar nas 14 unidades de ensino (ICB, FCM, FENSG, ESEF, POLI, FOP, FCAP, FFPNM, FFPP, FACETEG, Campus Caruaru, Salgueiro, Arcoverde e Mata Norte) além dos 3 hospitais da UPE (PROCAPE, HUOC e CISAM), nas áreas administrativas, de saúde e docentes. 

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De acordo com o Sindicato dos Servidores da universidade (Sindupe), todos os ambulatórios do Procape e HUOC pararam o atendimento. Apenas a emergência e a UTI estão funcionando normalmente. Os profissionais que trabalham dentro dessas unidades afirmam que a demanda de paciente é muito grande. “Há uma super lotação. Nós não estamos dando conta, além do ambiente está necessitando urgentemente de uma reforma, pois a situação é precária”, afirma a enfermeira do Procape, Josie Petrúcio. No centro de pediatria também não é diferente, mesmo sendo referência no Norte e Nordeste no tratamento cardiológico de crianças, a enfermeira Marister Moraes explica que estão deixando de atender pacientes por falta de leitos. “Somente quatro leitos da UTI pediátrica estão ativados, quando a capacidade que temos é de oito leitos. Estamos sendo obrigadas a misturar crianças em tratamentos com adultos com problemas congênitos”. 

A caminhada, que reuniu mais de 300 servidores, se concentrou em frente ao Hospital Oswaldo Cruz, no bairro de Santo Amaro e seguiu para a reitoria da UPE, localizada na Av. Agamenon Magalhães, onde foram recebidos pelo reitor da instituição, Carlos Fernando Calado. Os servidores solicitaram o apoio do conselho universitário da UPE, para intensificar os pedidos de melhorias nos serviços de atendimento e a contratação de mais funcionários, com o governo do Estado. 

De acordo com o reitor, já foi feito um levantamento das necessidades dos hospitais e encaminhado para a Secretaria Estadual de Saúde. Calado afirmou ainda que é clara a necessidade de mais servidores. “Hoje não há dúvida da necessidade de profissionais, mas não podemos deixar de reconhecer os nossos ganhos”, declarou. 

O presidente do Sindupe afirmou ainda que as próximas mobilizações serão em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco. 

Concurso Público

Segundo o reitor Carlos Fernando Calado, será publicado até o dia 30 de junho o edital de concurso público para vagas de professores da instituição para atuarem nos demais campos da UPE.  

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O metrô, que só está com 50% do seu funcionamento apenas em horário de grande movimento (das 5h às 9h e das 16h às 20h), não parece estar gerando problemas para as pessoas que utilizam o transporte nos horários de pico e que sabem que o metrô continua funcionando, mesmo em horários específicos. 

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Para o pedreiro Everaldo José Ferreira, de 40 anos, a movimentação pela manhã estava a mesma. “Muitas pessoas indo trabalhar e a Estação de Camaragibe estava lotada, como sempre”, afirma ele. Já na volta do trabalho para casa, ele confessa que o movimento na Estação Joana Bezerra, às 17h da tarde, estava bem menor se comparado ao fluxo normal de pessoas diariamente. “Acho que é porque muita gente pensa que o metrô não está funcionando, e aí nem se arriscam a vir aqui verificar, foram direto pegar ônibus”, comenta Everaldo. 

O operador de telemarketing, Marcio Bezerra, 36, confirma a informação. “Esse monte de gente não é nada comparado a como é no dia a dia. É o triplo de pessoas querendo pegar metrô”, disse. Apesar da diminuição do fluxo de pessoas nas estações, o tempo estimado para a espera do transporte é o que faz o locomotivo lotar. “Eu cheguei às 5h50m da manhã e geralmente consigo pegar o metrô das 6h, mas hoje ele lotou muito rápido e tive que esperar mais de vinte minutos, quando normalmente espero de dez a quinze minutos, para a chegada do outro metrô”, reclamou a auxiliar de serviços gerais, Maria Aparecida, 41 anos. 

Para aqueles que sabem dos horários especiais, a correria para não perder o locomotivo foi grande. Muitas pessoas desceram correndo dos ônibus que param na integração para conseguir pegar lugar na próxima viagem. 

Alguns usuários do metrô esperavam que, com a greve, a qualidade do transporte fosse melhorar. “Não só o metrô, mas o transporte público em si, que é um verdadeiro caos. A Copa do Mundo está chegando e Recife não tem estrutura nenhuma nos transportes agora, imagine quando a Copa chegar”, lamenta o entregador Marcos Ferreira (foto). 

Reivindicação - Os trabalhadores do metrô reivindicam um reajuste salarial de 5,13% referente à reposição da inflação deste ano, plano de saúde nacional, gratificação proporcional ao número de passageiros transportados, adicional noturno de 50% (atualmente é de 20%) e melhorias nas condições de trabalho.

A paralisação dos metroviários acontece também em outras quatro cidades do país: Belo Horizonte, Maceió, João Pessoa e Natal. Em todas, as negociações acontecem entre os metroviários e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

Reforço nos ônibus - O Grande Recife Consórcio de Transporte anunciou, nesta segunda-feira (14), o reforço e a criação de novas linhas de ônibus na Região Metropolitana do Recife para diante da greve dos metroviários.

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Os servidores da Universidade Federal de Pernambuco (UPE) divulgaram, em um informativo do Sindicato dos Servidores da instituição (Sindupe) e também nas redes sociais, sobre a mobilização pública que vai acontecer durante a próxima quarta-feira (16), em frente ao hospital Universitário Oswaldo Cruz, localizado no bairro de Santo Amaro.

O grupo reivindica que a universidade volte a realizar os concursos públicos, já que a última seleção pública da instituição foi feita em 2004. De acordo com o informativo, o déficit atual é de 800 funcionários.

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A decisão foi tomada no dia 2 de maio em Assembleia Geral Extraordinária, promovida pelo Sindupe, onde compareceram mais de 150 servidores.

Professores da rede estadual do Paraná fizeram um dia de paralisação nesta quinta-feira para cobrar do governo, entre outros itens, o pagamento do piso salarial profissional nacional de R$ 1.452,06 e a garantia de um terço da jornada como hora-atividade (período que os docentes utilizam para estudos e planejamento pedagógico).

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Paraná (APP Sindicato), cerca de 90% das 2,2 mil escolas estariam fechadas. Apesar da chuva forte que caiu em Curitiba pela manhã, um grupo de professores fez manifestação em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo paranaense, abrigando-se em barracas e nas marquises da construção.

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De acordo com a direção do sindicato, tem havido negociação constante com o governo, mas as propostas apresentadas ainda não agradaram. O sindicato afirmou que o salário estaria cerca de 18% abaixo do piso nacional e reivindica que a hora-atividade passe dos atuais 20% para 33,3%.

Segundo o sindicato dos professores, em negociações realizadas em março, o governo dispôs-se a pagar, até outubro deste ano, o salário inicial por 40 horas de R$ 1.463,28, ficando acima do piso nacional. Mas o sindicato pretende que esse valor seja retroativo a janeiro. O governo também teria acenado com a possibilidade de implantar um terço de hora-atividade somente a partir do próximo ano. O sindicato reivindica que os demais servidores das escolas tenham reajuste de 14,13%.

Em nota, a Secretaria de Estado da Educação afirmou que tem mantido "constante diálogo" com os profissionais da Educação, pois o governo tem como prioridade "valorizar quem faz a educação do Paraná". Segundo a secretaria, já houve avanço com a equiparação dos salários dos professores aos dos técnicos de nível superior. Em função disso, além do aumento de 6,5% concedido a todos os servidores em maio do ano passado, os professores teriam recebido mais 5,91%.

A secretaria salientou, ainda, que na atual gestão foram contratados 19.573 profissionais concursados. Em janeiro deste ano, 11.563 professores foram nomeados. "Isso significa melhores condições de trabalho nas unidades de educação da rede estadual, com mais estabilidade e garantia do plano de carreira", informava a nota. "O compromisso assumido pelo governo é efetivar o processo de equiparação salarial dos professores."

Sobre o aumento na hora-atividade, a secretaria afirmou que o assunto "está sendo dialogado e negociado".

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