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Após a greve dos rodoviários, terminada no último dia 5, os policiais civis também decidiram aderir a paralisação de suas atividades. A decisão foi tomada por unanimidade no começo da noite desta terça-feira (17), em assembleia realizada na sede do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) de Pernambuco, que fica no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. Entre as reivindicações da categoria estão a correção da distorção salarial, de 82%, melhorias na condição de trabalho, pagamento de adicional noturno, vale refeição e reajuste salarial.

No encontro, a categoria divulgou que a greve terá início a partir das 0h da próxima segunda-feira (23), e que vai ser decretada na noite da sexta-feira (20), obedecendo às normas da constituição que determina anúncio prévio de 72h antes da interrupção dos trabalhos.

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O evento foi marcado por tumulto e confusão entre alguns policiais que não aprovaram as propostas indicadas pelo Sinpol. Entre elas, a de que o sindicato decidiu que continuem em funcionamento os plantões especializados, os da mulher, GPCA, Força tarefa, IC, IML e a condução de presos, configurando que 30% do efetivo permaneça trabalhando em plena greve.

Indignado com a proposta, o ex-diretor do Sinpol, Marcos Aurélio, falou na ocasião que "isso é brincar de fazer greve, é caô" e que a categoria "é um bando de frouxas", referindo-se. "Apenas recusar a determinação do governo não adianta. É preciso demonstrar ação, assim como fizeram os policiais de Garanhuns, que recusaram o 'pacote-esmola', que aumenta a gratificação do Programa de Jornada Extra de Segurança Pública (PJES)", alfinetou o presidente do Sinpol, Cláudio Marinho, referindo-se a ação que irá entrar na Justiça contra o PJES, "o governo está sendo intrasigente com a categoria", finalizou.

O grupo marcou uma nova reunião para avaliar o movimento no próximo dia 26 de julho.

*Com informações de Rhayana Fernandes

Sem expectativa de negociação com o Governo do Estado, os policiais civis de Pernambuco se reúnem nesta terça-feira (17) para dar início ao estado de greve. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais de Pernambuco(Sinpol-PE), o Cláudio Marinho, desde março a categoria tenta negociar com o governo, mas sem sucesso. “A gente entregou a pauta de negociação, porém o Estado se mostra intransigente e nunca o governo realizou uma mesa de negociação, mesmo quando apresentamos a falta de estrutura que existe hoje,” afirmou.

Os policiais pedem a correção da distorção salarial que chega a 82%, segundo Marinho. “Um comissário com 30 anos de polícia ganha R$ 4.500,00 e um delegado que começa hoje ganha R$ 7.500,00,” apontou. Eles ainda reivindicam uma melhoria nas estruturas das delegacias e aumento do efetivo. 

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Em relação às gratificações incorporadas ao Plano de Metas do Pacto Pela Vida, anunciadas pelo secretário de defesa social Wilson Damásio, os policiais rejeitam a oferta, de acordo com o presidente. “As gratificações não incorporam o salário e não vai mudar a realidade dos policiais, por isso, rejeitamos,” avaliou.

A assembleia que pode deflagrar a greve da categoria será realizada hoje no Sinpol-PE, que fica na rua Frei Cassimiro, 179, Santo Amaro.

Greve. Para uns é sinônimo de luta por reivindicações trabalhistas, e outros, acham que simplesmente uma grande causadora de transtornos nos serviços públicos. Entre opiniões diversas, a paralisação dos professores de universidades e institutos federais, bem como servidos do âmbito também federal, completa, nesta terça-feira (17), 60 dias. A greve tem aceitação de 57 das 59 universidades federais brasileiras, além de 36 institutos de educação básica, profissional e tecnológica.

Num contexto geral, os docentes brigam pela reestruturação do plano de carreira, melhores condições salariais e de trabalho, melhorias na educação como um todo, entre outros objetivos. Enquanto isso, muitos universitários estão sendo prejudicados pela ausência de aulas, em que muitos que iriam concluir suas graduações neste ano, não poderão finalizar os cursos por causa da paralisação.

Durante esse período, a categoria realizou inúmeros movimentos e protestos. Em Pernambuco, por exemplo, integrantes da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe) são defensores ferrenhos das causas. “É a última ação de reivindicação de um trabalhador”, definiu a greve o ex-presidente da Adufepe, Jaime Mendonça (foto), em entrevista concedida ao Portal LeiaJá.

Muitos grevistas têm consciência de que os estudantes estão sendo prejudicados, porém, destacam que tudo que está sendo feito visa melhorar a educação brasileira. “Sabemos que a sociedade sofre, mas, é necessário que haja valorização de uma categoria, e no futuro todos perceberão que é importante lutar pelas reivindicações de um grupo”, relatou o diretor da associação, Irani Júnior.

Na avaliação do presidente da Aufepe, José Luiz Simões, a paralisação deste ano está tendo uma força maior. “É uma das maiores greves da história. É uma grande defesa da nossa categoria, que já vinha sendo programada há muito tempo, pois o governo não nos apresentava propostas”, comentou. Além das reivindicações próprias dos professores, Simões falou sobre as universidades como um todo. “Defendemos o aluno, os funcionários, a estrutura, enfim, tudo que faz a universidade. Queremos melhoria para a educação superior brasileira”, destacou.

E o governo resolveu agir

Após várias reuniões desmarcadas dos docentes com representantes do poder público, por parte do próprio governo, na última sexta-feira (13), finalmente foram apresentadas propostas pelo Governo Federal. O Palácio do Planalto aceitou reduzir de 17 para 13 os níveis de carreira. Também garantiu que serão investidos R$ 3,9 bilhões em prol de aumentos salariais dos professores, porém, isso só deve ser feito de forma gradual até o ano de 2015.

Segundo informações do site oficial do Ministério da Educação (MEC), a proposta do governo vai valer no próximo ano, desde que os professores a aceitem. A proposta concede, no período de três anos, reajustes entre 24% e 45% para doutores com dedicação exclusiva na universidade, e isso representa que, o piso salarial para docentes nesse contexto será de R$ 8,4 mil. Ainda de acordo com a página eletrônica do ministério, o menor reajuste para a carreira será de 12% para professores com somente graduação e 20 horas de trabalho por semana.

De acordo com o site do Ministério da Educação (MEC), a proposta do governo, que passará a valer em 2013, caso seja aceita pelos professores em greve, reduz de 17 para 13 os níveis da carreira, como forma de incentivar o avanço mais rápido. O novo plano concede, ao longo de três anos, reajustes entre 24% e 45% para doutores com dedicação exclusiva na universidade. O piso para os docentes nestas condições passará a ser de R$ 8,4 mil reais. O menor reajuste para a carreira será de 12% para professores com apenas graduação e 20 horas semanais.

Sobre os institutos federais, para a progressão na carreira além da titulação, será realizada uma certificação do conhecimento tecnológico e experiência acumulada ao longo da atividade profissional de cada professor. Avaliadores externos serão responsáveis pela atribuição da certificação. 

O presidente da Adufepe informou que ele ainda não pode comentar nem decidir nada sem se reunir com a categoria. Na próxima quinta-feira (19), os docente realizarão uma assembleia, justamente para discutirem as propostas do governo. “Tardiamente o governo passou a reconhecer a força da greve. Nossa tendência é chegar a um acordo em conjunto com os outros movimentos nacionais, porém, isso não quer dizer que possam acontecer decisões diferentes nos estados”, avaliou José Luiz Simões.

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Integrantes da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), em ação conjunta com professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), além de servidores técnicos das duas instituições, realizam no início desta noite um ato nas proximidades da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.

De acordo com um dos representantes da associação, José Luiz Simões, “a ideia é chamar a atenção da sociedade sobre as razões que levaram a greve dos servidores e mostrar como a educação está sendo tratada no Brasil pelo poder público”, diz Simões.

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Aproximadamente 200 pessoas participam do movimento, que teve início por volta das 15h. Grande parte do público que está indo para a Fenearte ou que está saindo da feira e que está se deparando com a ação, está aprovando o ato, informa o representante. “Muita gente está dizendo que estamos certos e que temos o direito e lutar pelos nossos objetivos”, fala.

Na tarde desta terça-feira (10), representantes de gestores, estudantes e membros do comando grevista do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Campus Recife, se reuniram com a reitora da instituição, Cláudia Sansil, para discutirem sobre a paralisação. Entre os assuntos do encontro, uma das preocupações foi o anúncio do governo nesta última sexta-feira (6), que expediu ordem de cortar ponto dos servidores federais paralisados - mas, sobre isso, a reitora garantiu que não haverá corte de ponto por causa de greve na unidade.  

“Os cargos são passageiros. Somos também trabalhadores. Gostaríamos de estar do lado de lá, mas, circunstancialmente, estamos do lado de cá. Já recomendamos à Diretoria de Gestão de Pessoas (DGPE) que não faça descontos dos dias parados na próxima folha de pagamento, que fecha dia 19”, afirmou a reitora, referindo-se aos servidores que estão efetivamente em greve.

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Cláudia Sansil também falou sobre a manutenção dos serviços essenciais da Instituição, a exemplo do setor de compras, licitações e recursos humanos, e solicitou aos grevistas a cautela com projetos de cunho social, como o Pronatec, que qualifica pessoas carentes em aulas que vem acontecendo durante o turno da noite.

O grupo também trouxe em pauta a inquietação com o término do semestre no Campus Recife, que se encerra na próxima sexta. “Sabemos que alguns estudantes dependem somente da nota para obterem o certificado e conquistarem o emprego. Não é justo penalizá-los”, advertiu a reitora. Devido ao apelo, o Comando de Greve se comprometeu em garantir um movimento pacífico.

Estão em greve os campi do IFPE, no Recife, Caruaru e Vitória de Santo Antão. Já o campus de Ipojuca se reúne nesta quarta-feira (11) em assembleia para decidir se também aderem ao movimento.

Professores e técnicos administrativos do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia (IFPE), do campus de Recife, uniram-se aos servidores da unidade de Caruaru, e decretaram greve na última terça-feira (3). A decisão foi tomada por unanimidade em assembleia reunindo a categoria e estudantes da instituição. Servidores do campus de Recife realizarão na tarde desta quarta-feira (4), uma reunião com representantes da unidade de Vitória para decidir se também haverá paralisação na seção.  

A IFPE abrange os municípios de Afogados da Ingazeira, Barreiros, Belo Jardim, Caruaru, Garanhuns, Ipojuca, Pesqueira, Recife e Vitória.  De acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe-PE) seção sindical de Recife, a decisão de aderir a paralisação é setorial, dependendo da seção de cada campus. Até este momento apenas Caruaru e Recife já decretaram, mas até sexta-feira (6), serão feitas reuniões em cada unidade para decidirem a situação.

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Segundo o coordenador geral da Sinasefe-PE, José Carlos de Souza, até a próxima sexta-feira (6), as atividades da instituto ocorrerão normalmente. Mas a partir da segunda-feira (9) a instituição estará fechada por tempo indeterminado. 

A greve já atinge mais da metade dos institutos federais e 55 universidades por todo o país.

Assembleia Geral e Manifestações

Representantes dos sindicatos regionais de todo o país participarão de uma assembleia geral neste final de semana em Brasília, Distrito Federal, para discutir os rumos da greve.

De acordo com José Carlos Souza, os servidores da IFPE “andarão de mãos dadas com os docentes da UFPE e UFRPE” que já completam mais de 40 dias de paralisação. Segundo o coordenador, o Sinasefe-PE irá realizar passeatas e manifestação no centro do Recife, ainda sem data marcada. 

Os docentes reivindicam carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, com variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35). 

Já os servidores pedem a garantia de carga horária de 30h (atualmente é de 40h), melhores condições de trabalho, democracia e reajuste salarial de 22,8% para professores.

Em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (3), na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos e de Passageiros (STTRE-PE), a categoria decidiu manter a greve. A paralisação de motoristas, cobradores e fiscais começa a partir das 0h desta quarta-feira (4). A greve prejudicará cerca de 2 milhões de pessoas que utilizam diariamente o serviço de transporte público do Recife e da Região Metropolitana (RMR).

Na tarde de ontem, o Ministério Público do Trabalho mediou uma reunião entre rodoviários e empresários, e endossou a proposta feita pela Superintendência de Emprego e Trabalho, que chegou a sugerir um aumento de 7,5% no salário e 14% no vale alimentação, o que daria um aumento de 8,49% em média no pagamento.

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Os rodoviários pedem um aumento de cerca de 27% do piso. Caso a proposta seja aceita, o salário dos motoristas passaria de R$ 1.535 para R$ 2 mil. Já a remuneração dos cobradores e fiscais teria um aumento de 60% e 80%, respectivamente, em cima do salário dos motoristas.

Mais informações em instantes.







Quinze bairros localizados na zona norte e na área central do Recife terão o abastecimento de água interrompido, por 24 horas. A paralisação será iniciada às 8h desta terça (3) e segue até às 8h da quarta-feira (4).

A interrupção será necessária para que a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) retire um vazamento identificado em uma tubulação de 800mm localizada na rua Petronila Botelho, no bairro do Arruda, Zona Norte do Recife. 

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Os bairros afetados com a paralisação serão Jaqueira, Arruda, Encruzilhada, Bomba do Hemetério, Água Fria, Rosarinho, Campo Grande, Santo Amaro, Espinheiro, Coelhos, Graça, Boa Vista, Cajueiro, Fundão e Porto da Madeira.

 

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O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco, anuncia o retorno a normalidade da circulação dos ônibus na Região Metropolitana do Recife, no início desta quarta-feira (26).

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Segundo a assessoria de imprensa, no início da manhã, 60% da frota operava normalmente. No meio da manhã, por volta das 10h,  houve um crescimento que chegou a 80% e a meta agora é chegar aos 100%. De acordo com as informações divulgadas, por telefone, as empresas conseguiram contratar motoristas que estavam no lista do cadastro de reserva e, assim, garantir a circulação dos veículos.

Com o anúncio, os usuários deverão voltar para casa no início da noite de forma mais tranquila. Diferente do que ocorreu na saída ao trabalho, no horário da manhã, logo cedo, como conferiu a reportagem do LeiaJá.

Movimentação - A reportagem do LeiaJá visitou alguns terminais durante toda  a manhã. A partir das 10h, a aparência nos locais era de uma certa tranquilidade, com as filas reduzidas e a constatação de maior número de veículos circulando. A ajuda de carros extras, também citada pelo gestor do Terminal da PE 15, José Roberto, contribuiu.

Ainda assim, usuários se queixavam dos atrasos nos compromissos assumidos para o dia. A doméstica Camila Cavalcanti, 22, fazia coro em relação as queixas. " Tive que esperar o ônibus Paulista/Prefeitura, mas não consegui entrar quando ele chegou no ponto e por isso perdi o primeiro compromisso", ressaltou. A auxiliar administrativa, Geize Santana, 18, apesar do descontentamento fazia uma análise do movimento e afirmava que "essa greve tem prol e o contra porque a medida que conseguem os aumento acabam prejudicando os usuários  que já pagam caro por um transporte sem qualidade".

No Teminal da Macaxeira, Zona Norte da cidade, as dificuldades para os usuários não foram poucas. A linha Parnamirim que funciona normalmente com 16 veículos diariamente, hoje, devido a greve só circularam 6 ônibus.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco ingressou na Justiça do Trabalho com pedido de liminar, feito na manhã desta quarta (27), para que o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários no Estado de Pernambuco (STTRE-PE) o retorno e/ou manutenção de, no mínimo, 50% do efetivo de motoristas até às 12 horas do dia de hoje (27/6) sob pena de multa de R$ 500 mil. A iniciativa é do procurador-chefe do MPT, Fábio Farias.

“Faz-se necessário uma ação contundente do Estado brasileiro em sua atuação jurisdicional porque a população da Região Metropolitana do Recife não pode ficar a mercê da vontade de uma categoria, independentemente de expressar a vontade de uma maioria ou não, que extemporaneamente decide paralisar um serviço básico como é o de transporte sem nenhum prévio aviso e com graves repercussões econômicas e sociais”, disse.

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A Lei 7.783/1989 prevê o procedimento para o processo de paralisação. Necessário se faz a frustração das negociações (art. 3º) e a convocação de assembleia e deflagração do processo com, no mínimo, 48 horas. “Nenhum desses aspectos foi respeitado pelo que se vê. Não existe no direito brasileiro uma greve que não é greve como quer fazer crer o dirigente sindical ao dizer que não respeitará um percentual mínimo de prestação do serviço essencial por ser esta uma “greve de advertência”, disse Farias.

Futuro - Em caso de greve por tempo indeterminado, no futuro, o procurador, por prevenção, já solicita que o STTRE-PE mantenha, no mínimo, 50% do efetivo de motoristas trabalhando, sob pena de R$ 50 mil por dia de paralisação.

 

As informações são da assessoria de Imprensa do órgão.

Com informações da repórter Damares Romão

Usuários de ônibus na grande Recife com muita dificuldade de locomoção na manhã desta quarta-feira (27), por conta da paralisação de 24 horas dos rodoviários. Na Estação Joana Bezerra, área central da cidade, de acordo com estimativa da Polícia Militar, mais de 500 passageiros estão na fila, neste momento, à espera dos poucos ônibus que estão atendendo a demanda da população. No local, estão presentes 40 policiais - sendo 20 do Batalhão de Choque.

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Motoristas dos veículos trabalham sem fardamento porque são, na verdade, trabalhadores registrados no cadastro de reserva das empresas e foram chamados em caráter de urgência para atuarem no dia de hoje (27). Apesar das dificuldades, usuários apoiam a iniciativa da paralisação. A vendedora, Sandra Severina, 29, é uma delas. "Estou atrasada, faz mais de meia hora, mas o  trabalhador tem que lutar pela sua qualidade de vida", ressalta.

No terminal, usuários esperam há, pelo menos, três horas por uma condução para chegar ao trabalho. O pedreiro, Alexandre José da Silva, diz que desde às 7h da manhã aguarda no terminal a oportunidade de pegar a linha Joana Bezerra/Boa Viagem e não consegue. "O primeiro que passou estava lotado e até agora não passou um segundo", ressalta. Ainda assim, o Grande Recife Consórcio de Transporte divulga que 80% da frota circula na manhã de hoje na Região Metropolitana.



Reivindicação - Como o LeiaJá divulgou ontem (26), a paralisação foi decidida na noite desta terça-feira (26) em assembleia realizada entre os representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Pernambuco e empresários, na Delegacia Regional do Trabalho, que a categoria irá fazer uma paralisação de 24 horas no Recife e Região Metropolitana (RMR). 

Essa foi a terceira rodada de negociações, já que no último dia 20 de junho não houve acordo entre as partes. Os rodoviários, que não aceitaram a proposta de 4, 55% de aumento feita pelos empresários, pedem um aumento de 30% do piso. O salário dos motoristas passaria de R$ 1.535 para R$ 2 mil. Já a remuneração dos cobradores e fiscais teria um aumento de 60% e 80%, respectivamente, em cima do salário dos motoristas.





 

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Foi decidido em assembleia realizada entre os representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Pernambuco e empresários, nesta terça-feira (26), na Delegacia Regional do Trabalho, que a categoria irá fazer uma paralisação de 24 horas no Recife e Região Metropolitana (RMR). 

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Essa foi a terceira rodada de negociações, já que no último dia 20 de junho não houve acordo entre as partes. Os rodoviários, que não aceitaram a proposta de 4, 55% de aumento feita pelos empresários, pedem um aumento de 30% do piso. O salário dos motoristas passaria de R$ 1.535 para R$ 2 mil. Já a remuneração dos cobradores e fiscais teria um aumento de 60% e 80%, respectivamente, em cima do salário dos motoristas.

De acordo com o secretário geral do sindicato, Diogenes José de Souza, a paralisação começará às 0h desta quarta-feira (27) durando 24 horas. Na quinta-feira a categoria voltará a se reunir com os empresários, e outra assembleia também será realiza para decidir o rumo das negociações. A lista de reivindicações é composta por 108 itens. “Estamos lutando, principalmente, por melhores salários e condições de trabalho”, afirmou.

O presidente do sindicato dos rodoviários, Patrício Magalhães, diz que a intenção não é atrapalhar a vida dos recifenses. “Nós estamos mostrando a nossa indignação, não é uma forma de atrapalhar mas sim de advertir à população que amanhã estaremos em greve”, diz.

Para Junior Vicente, motorista há 21 anos que trabalha atualmente na empresa Rodotur, o salário já teve época melhor. “O salário está defasado. Chegou tempo de ganharmos até cinco salários e hoje ganhamos apenas dois e um quebrado. A culpa é também do nosso sindicato que deixa a desejar. Nós trabalhamos levando vidas, merecemos mais respeito”.

“Fomos pegos de surpresa, não fomos informados em canto nenhum sobre a paralisação. Mas a cidade não vai parar”, diz a técnica de enfermagem, Inara Santana. “O erro é dos patrões e empresários. Porque os motoristas e cobradores estão certo, precisam ser mais valorizados”, diz a enfermeira Barbara Carvalho.

A paralisação prejudicará cerca de 2 milhões de pessoas que utilizam diariamente o serviço de transporte público do Recife e RMR. Em resposta negativa à reunião desta terça-feira (26), os rodoviários saem em passeata, em direção à Praça do Derby, no bairro de mesmo nome.

No momento, a passeata segue pacificamente pela avenida conde da Boa Vista. A Polícia Militar e a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) estão fazendo a escolta da caminhada.

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*Com informações de Rhayana Fernandes.

Professores e funcionários civis do Colégio Militar do Recife aderiram a um momento de paralisação. Pela primeira vez na história, a ação ocorrerá nesta quarta-feira (27), em atividade simultânea com a unidade militar de Porto Alegre.

Existe ligação entre os servidores e professores do Colégio Militar do Recife com o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Profissional (Sinasefe – Seção Sindical do Colégio Militar do Recife – SINSASEFE-CMR). Algumas das reivindicações dos profissionais são reestruturação das carreiras, garantia de carga horária semanal de 30h, democracia e condições de trabalho, e reajuste salarial dos professores em 22,08%.

Os integrantes prometem se reunir nesta quarta-feira (27), próximo ao colégio, na avenida Visconde de São Leopoldo, 198, no bairro de Engenho do Meio. O encontro ocorrerá por volta das 7h.

Dando continuidade aos atos do estado de greve dos professores das instituições federais de todo o país, os docentes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), juntamente com colegas de profissão da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), realizaram nesta quinta-feira (14) o “Banneraço” na Praça do Diário, centro do Recife.

Os professores levaram um pouco das atividades de dentro das universidades. A ideia é protestar e ao mesmo tempo mostrar à sociedade a importância das produções acadêmicas. Trabalhos de pesquisa de vários cursos e materiais usados pelos estudantes nas graduações estavam sendo expostos em forma de banner e jogos, como o caso do curso de matemática, que trouxe jogos de lógica para chamar a atenção da população que passava.

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De acordo com o presidente da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), Jaime Mendonça, a ideia dessa manifestação, diferente das demais já realizadas, é colocar a universidade mais próxima da população. “Mostrar as pessoas que quando temos um problema na educação, isso reflete na sociedade”, explicou o docente.

Apoio dos estudantes

No ato público, também participaram alguns estudantes de graduação convidados pelos professores. O estudante de matemática, Marcos da Silva, participou do primeiro evento em pró da causa dos professores. “Eu apoio a luta, mas nunca tinha participado de um movimento deles (professores) e acho muito importante a adesão dos alunos”, afirmou. 

Parte da executiva estadual da Assembleia Nacional dos Estudantes- Livre (Anel) também estava presente no banneraço. A representante, Janaína Oliveira, contou que vários universitários das instituições federais do Brasil também estão em greve, apoiando a paralisação dos professores e lutando pela melhoria da educação no país. Na tarde desta quarta-feira (14) haverá reunião dos comandos de greve dos docentes, estudantes e técnicos federais, para firmar um comando unificado. O encontro acontecerá às 15h, no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). 

Após 64 dias de paralisação os professores da rede estadual da Bahia e da Secretaria da Educação informaram em nota que estão buscando medidas para que os estudantes do 3º ano do ensino médio tenham aula mesmo com a greve. Entre elas está o reforço para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), na tentativa de que os alunos que, em sua maioria, são pré-vestibulandos, não sejam mais prejudicados.

Os professores decidiram manter a greve em assembleia realizada ontem. Os docentes reivindicam o cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional de 22% - e que o mesmo seja validado para todos os professores de todos os níveis, incluindo aposentados e probatórios.

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Uma nova assembleia para avaliar os rumos da greve está marcada para a próxima terça-feira (19).

Corte de salário - Em decisão tomada ontem, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari Pargendler, decidiu suspender a liminar concedida pelo Tribunal de Justiça da Bahia, que orientava o pagamento dos salários dos professores da rede pública estadual em greve. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia, a decisão do STJ não foi comunicada oficialmente ao sindicato.

Metroviários se reúnem hoje (13), na Estação Central do Metrô, no bairro de São José para definir novos rumos da greve da categoria, que completa um mês amanhã (14). A assembleia está marcada para começar às 18h e de acordo com o presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro – PE), Lenival de Oliveira, a paralisação pode endurecer. “Vamos conversar com a categoria, mas não descatarmos a possilibilidade de parar 100%. Tudo depende da assembleia de hoje.” esclareceu.

Representantes dos metroviários de Pernambuco e outros 6 estados estiveram reunidos com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), ontem (12), em Belo Horizonte, mas a Companhia manteve a última e única proposta apresentada: 2% de aumento. Os funcionários do sistema de metrôs reivindicam um reajuste de 5,13%, além de melhorias nas condições de trabalho e um plano de saúde nacional.

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Os metroviários estão operando apenas nos horários de pico de segunda a sexta-feira das 5h às 8h30 e das 16h30 às 20h, aos sábados das 5h às 13h, e aos domingos, as estações permanecem fechadas. No Recife, cerca de 300 mil pessoas são afetadas por dia pela greve dos metroviários.

Representantes dos metroviários de Pernambuco e outros 6 estados já estão em Belo Horizonte para a reunião com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que acontece a partir das 13h, hoje (12), e pode por fim à greve da categoria -  a paralisação já ultrapassa os 20 dias . Participam da negociação integrantes dos sindicatos que tem por base a CBTU, entre eles Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas, Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Apesar da convocatória da Companhia, a expectativa não é das melhores, de acordo com o presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro – PE), Lenival de Oliveira. “Estamos pagando pra ver se eles apresentam uma proposta. Se não a greve continua”, ressaltou.

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Na última reunião, que aconteceu no início do mês, intermediada pela ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maria Cristina Peduzzi, a CBTU ofereceu uma proposta de 2%, que não foi aceita pela categoria. Os metroviários estão paralisados há quase um mês, operando apenas nos horários de pico de segunda a sexta-feira das 5h às 8h30 e das 16h30 às 20h, aos sábados das 5h às 13h, e aos domingos, as estações permanecem fechadas. 

Em nota, o deputado estadual, Daniel Coelho, faz um apelo à categoria pelo fim da greve:

 “Não podemos aceitar que o usuário passe tanto tempo sem poder contar com o serviço. Temos sido bastante procurados, recebendo pedidos para que o poder legislativo estadual se manifeste sobre esta situação, que vem se arrastando por tanto tempo. A população está sofrendo. Muitos cidadãos dependem do metrô para se locomoverem e agora precisam pegar dois ou três ônibus para chegarem aos seus destinos. O que falta é vontade de negociar”.

Os funcionários do sistema de metrôs reivindicam um reajuste de 5,13%, além de melhorias nas condições de trabalho e um plano de saúde nacional. No Recife, cerca de 300 mil pessoas são afetadas por dia pela greve dos metroviários.

Os médicos federais lotados no Hospital das Clínicas (HC), localizado na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife, vão paralisar suas atividades por 24 horas nesta terça-feira (12). A greve também vai afetar outras unidades de saúde que tenham servidores federais, como os hospitais Agamenon Magalhães, Barão de Lucena e Otávio de Freitas.

De acordo com o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Os profissionais protestam contra a Medida Provisória 568/2012, do Governo Federal, que além de reduzir pela metade os salários dos médicos federais, altera a forma de pagamento dos adicionais de periculosidade e insalubridade.

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Todos os atendimentos ambulatoriais e eletivos dos Hospitais serão suspensos. As emergências e os serviços de hemodiálise, do setor de quimioterapia e as cirurgias de urgência e oncológicas já programadas deverão ser mantidos. As consultas que já estavam marcadas serão reagendadas.

Nesta quarta-feira (13), às 19h30, a categoria promove uma assembleia geral, no auditório da Associação Médica, no bairro da Boa Vista, área central do Recife, para deliberar os novos rumos do movimento. Na semana passada, a Defensoria Médica o Simepe ingressou com uma Ação Civil Pública (pedido de liminar na Justiça Federal), no sentido de suspender a irredutibilidade dos vencimentos dos servidores públicos federais médicos e todos os efeitos da Medida Provisória 568/2012

Nacional - A paralisação de 24 horas dos médicos federais se estende por todo o país. Em Brasília, será realizado, hoje, um ato público contra a Medida Provisória 568/2012. Profissionais de vários estados brasileiros irão apresentar um relatório à Comissão Mista do Congresso Nacional. 

O Ministério do Planejamento Orçamento de Gestão (MPOG) e o Comando Nacional de Greve do Andes, que tem como filiada a Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), irão se reunir nesta terça-feira (12), em Brasília, às 17h. A ideia é negociar o fim da greve dos professores de universidades federais, iniciada no dia 17 de maio. A paralisação já atinge 51 instituições  de todo o Brasil.

De acordo com a assessoria de comunicação da Adufepe, o comando Local de Greve da UFPE promoverá um ato em parceria com os estudantes da UFRPE, nesta quinta-feira (14), às 9h. A ação será na Praça do Diário, no Centro do Recife.

Carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, e variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese são parte das reivindicações dos professores.

Por Carolina Vasconcelos

Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) entraram em greve hoje (11) por tempo indeterminado. A mobilização, que é nacional, reúne cerca de 180 mil funcionários. As principais reivindicações são a redução da jornada semanal de trabalho de 40h para 30h, a implantação de planos de cargos e carreiras, além de reajuste salarial.

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Pela manhã, o servidores fizeram distribuição de panfletos à população com esclarecimentos sobre o motivo da greve e se concentraram no Hospital das Clínicas para suspender as atividades ambulatoriais e da organização de triagem da unidade de saúde. Às 15h, o Comando Local de Greve fará uma reunião no Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais de Pernambuco (Sintufepe) para definir os rumos da paralisação e a agenda semanal do movimento.

Entre os principais serviços que estão suspensos nas Universidade estão a utilização das bibliotecas e a solicitação de documentos nas escolaridades dos Centros Acadêmicos. Na semana passada houve um encontro entre os servidores federais da UFPE e o reitor da instituição, Anísio Brasileiro, sobre a paralisação da categoria e a situação do quadro de funcionários. Na pauta de discussão ficou acordado que os bolsistas das bibliotecas não mais ocuparão postos de trabalho dos técnico-administrativos.

GREVE DOS PROFESSORES – Os docentes da UFPE e da UFRPE também estão em greve. A paralisação começou no dia 17 de maio e não tem data para terminar. Nesta terça-feira (12), haverá uma reunião, em Brasília, entre o Comando Nacional de Greve e o Ministério do Planejamento para discutir os rumos das negociações.

No dia 22 de maio, durante a última reunião entre o reitor da UFPE e os servidores federais, foram discutidas as reivindicações da categoria, mas as negociações não avançaram. De acordo com a assessoria de comunicação da Universidade, ainda não há novo encontro agendado entre os servidores federais e a reitoria da instituição.

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