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A Foxconn de Jundiaí, empresa responsável pela fabricação de produtos Apple em São Paulo, pode correr o risco de parar no dia 3 de maio, visto que seus funcionários ameaçaram entrar em greve dez dias após as reclamações feitas na última segunda-feira (23).

Em paralelo aos elogios recebidos pela empresa, inclusive pelo Sindicato dos Metalúrgicos, seus trabalhadores apresentaram reclamações como a falta de água, refeições de péssima qualidade e problemas no transporte.

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Segundo os funcionários, na semana passada, chegou a faltar água até para preparar as refeições, por esse fato, as comidas chegaram à empresa via Sedex. Um outro problema crucial é o meio de transporte: pela alta contratação de funcionários para darem conta da demanda, os ônibus terceirizados para transportá-los não têm dado conta e seguem em viagens lotadas, e muitos dos passageiros seguem em pé.

A empresa, que não se pronunciou sobre o assunto, precisa regularizar tais situações até o dia 3 de maio para que a produção não pare, caso contrário, a situação seguirá para as autoridades.

Os profissionais de Técnico de Administração da Universidade Federal de Pernambuco  realizam paralisação por 24 horas. Os funcionários fizeram, na manhã nesta quarta-feira (25) uma movimentação em frente a reitoria da UFPE.

De acordo com coordenador de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Pernambuco (Sintufepe),Guilherme Costa, a categoria aproveitou a paralisação nacional dos servidores públicos para reivindicar melhorias para os profissionais de técnicos de administração. Eles querem a elaboração de um novo estatuto da UFPE, implantação das 30h de trabalho semanais ao invés das 40h atuais, e reivindicam a não contratação da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) como gerência do hospital universitário da instituição, o Hospital das Clínicas.

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Os profissionais se reuniram com o vice-reitor da UFPE, Silvio Romero, para protocolar a pauta já apresentada em junho de 2011, mas não cumprida.Os técnicos administrativos cobram ainda o aprimoramento da carreira e a reposição a inflação salarial desses últimos cinco anos. Segundo o funcionário Eliseu Barbosa, essa é a categoria com o pior piso e teto salarial dos funcionários públicos.

No próximo dia 10 de maio haverá assembléia geral para decidir o rumo da mobilização e a possível greve da categoria.

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Professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) aderiram ao movimento nacional e decidiram cruzar os braços nesta quarta-feira (25). Do início da manhã até às 11h, quando uma comissão foi recebida pelo vice-reitor, Sílvio Romero de Barros, eles distribuíram adesivos em alusão ao movimento a motoristas de veículos particulares, na entrada do campus, em busca de apoio de estudantes e servidores da instituição. A reunião durou pouco mais de meia hora, mas foi considerada apenas um ato simbólico, sem resultados concretos já que a mobilização é nacional e as decisões não dependem isoladamente do Estado de Pernambuco.

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Eles protestam pelo não cumprimento de decisão firmada em agosto de 2011 entre a categoria e o Governo Federal. O acordo, se transformou num projeto de lei e ainda aguarda votação na Câmara dos Deputados. Os docentes reivindicam definição da data-base para o cumprimento do acordo de reajuste de 4%, para 1º de maio, referente a demanda do ano passado, e mais 22% para 2012. Eles querem ainda,  política salarial permanente com reposição inflacionária, valorização do salário base e incorporação das gratificações, paridade e integralidade entre ativos, aposentados e pensionistas, reajuste dos benefícios.

Ao todo, participam da mobilização 11 universidades de todo o Brasil. O vice-presidente da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), José Luiz Simões afirma que uma boa parte dos 2.360 profissionais da Universidade aderiu ao movimento e que vários centros da instituição, como o de Educação, e também o de  Saúde estão sem aula. Simões explica ainda que “há 20 meses a categoria não recebe reajuste". O diretor do Centro de Educação da UFPE, Daniel Rodrigues, ressalta que o movimento "é para mostrar as condições de trabalho que estamos tendo. Estamos realizando um ato de dignidade”

A princípio, estudantes dizem apoiar o movimento, mas lamentam a possibilidade de ficarem sem aulas. È o caso do aluno do curso de Educação Física, Igor Rodrigues, que passava hoje pela manhã no Campus. “Eu apoio, acho justo o reajuste, mas se houver greve irá atrasar vários cursos”, declara o estudante. De acordo com a assessoria da Adufepe, alguns professores do Centro de Artes e Comunicação decidiram dar aula nesta quarta-feira (25), apesar da mobilização nacional.

De acordo com a Adurfepe, outras instituições como a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), estão com apenas 2/3 dos professores em sala.

Greve- A categoria irá realizar a partir do dia 10 de maio uma série de assembléias para escolher representantes que se dirigirão a Brasilia, onde haverá uma votação com professores de várias instituições do Brasil para decidir se haverá ou não greve nacional dos docentes.

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Operários voltaram a paralisar as obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira no Pará, nesta segunda-feira, exigindo melhores condições de trabalho.

Eles reivindicam o aumento do valor da cesta básica, que hoje custa 95 reais e pedem, também, a diminuição do intervalo entre os períodos de folga. O principal acesso aos cinco canteiros de obras da usina foi fechado.

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O Consórcio Construtor de Belo Monte ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. Os trabalhadores mantêm apenas os serviços essenciais nos canteiros de obras, como atendimento médico, segurança e habitação.

Essa é a terceira paralisação nas obras de Belo Monte este ano.

Policias civis lotados no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), na Imbiribeira, Zona Sul do Recife, deflagraram, na manhã desta quarta-feira (18) paralisação de 24 horas, com manifestação intitulada de Cumpra-se a Lei - são 170 agentes do DHPP. De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), além de reajuste salarial, eles reivindicam melhores condições de trabalho - coletes a prova de balas, veículos novos e a presença de delegados nas operações de rua. 

De acordo com o presidente do Sinpol-PE, Claudio Marinho, atualmente não existem coletes suficientes para atender a quantidade de policiais, e os equipamentos da unidade estão com o prazo de validade vencida. Segundo ele, as viaturas de polícia também se encontram em péssimas condições de trafegabilidade, "botando em risco a eficiência do trabalho e a vida dos agentes".Reclamam, ainda que atualmente recebem a 18º pior remuneração do país. “No final de carreira, e com 30 anos de atividades exercidas, um policial civil está ganhando 60% a menos do que um delegado de polícia no início de carreira.      

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As demais atividades empenhadas pelo DHPP, como investigações, tomada de ouvida e depoimentos ficarão suspensas durante 24 horas. “A partir de hoje os policiais civis só vão sair para os locais de crime com colete, viaturas em perfeito estado e acompanhadas por um delegado de polícia, como determina a lei”, afirmou o presidente do Sinpol-PE.

Desde às 10h30, representantes do sindicato e o secretário de Defesa Social (SDS), Wilson Damázio, estão conversando sobre as demandas da categoria, na sede da SDS, localizado na rua São Geral, em Santo Amaro, área Central do Recife. Outra reunião está marcada para esta quinta-feira (19), mas desta vez com Secretaria de Administração.

 



Professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) decidiram que, no próximo dia 25 deste mês, os profissionais irão realizar uma paralisação em protesto contra o Governo Federal.

De acordo com os professores, o governo não cumpriu o que foi acordado no mês de agosto do ano passado, que tinha a previsão de um reajuste salarial de 4% a partir do mês de março deste ano. A decisão foi tomada na manhã desta terça-feira (17), e o movimento será nacional, contando com a participação de professores de 11 universidades federais do Brasil.

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Ainda aguardando aprovação da Câmara dos Deputados para chegar aos contracheques dos profissionais, o acordo firmado entre o Governo Federal e os professores se tornou um projeto de lei, o de número 2203/11.   

O protesto dos agentes penitenciários da Fundação de Atendimento Socieducativo (Funase) de Abreu e Lima que começou na noite desta quarta-feira (12), terminou no início da tarde desta quinta-feira (12). Cerca de 160 agentes decidiram aderir ao protesto por conta do afastamento de 13 agentes, depois de uma visita de rotina do Ministério Público, no qual menores afirmaram estar sofrendo agressões dentro da unidade.  

Segundo os agentes, as denúncias não procedem e são fruto de vingança. “Na última revista encontraramos drogas, celulares e armas nas celas e por conta disso eles resolveram se vingar”, afirmou um agente que não quis se identificar. Ainda segundo a categoria, os hematomas nos corpos dos internos são resultado de briga entre eles.

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Segundo os próprios agentes, desde o início da paralisação a polícia militar e o Batalhão do Choque assumiram o comando da unidade e permanece dentro da Funase. Uma comissão de greve se reuniu com o Sindicato dos Agentes Socioeducativos (ASSASEPE) e representantes do governo na sede da Funase, localizada na avenida Abdias de Carvalho. As partes fecharam acordo de retorno ao trabalho, com a promessa do governo de que os agentes afastados retornarão normalmente as suas atividades, após os dez dias de afastamento determinado pelo Ministério Pùblico. A Funase já preparou a defesa dos agentes e deve apresentar ao Ministério Público nesta sexta-feira (13).

Além do retorno dos agentes, o grupo protestava pelo aumento do salário, vale transporte, adicional noturno e melhores condições de trabalho. Eles afirmam que para transportar os internos para hospitais e fóruns utilizam apenas uma Kombi e sem nenhuma proteção. A negociação para analisar as reivindicações feitas pelos agentes será na semana que vem. Caso as exigências não sejam atendidas, os agentes afirmam que a paralisação será geral, em todas as unidades da Funase: Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Abreu e Lima e Garanhuns.

 

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Rondônia e Acre negou liminar à ação movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que pediu a paralisação das obras na Usina Jirau até que fossem reconstruídos 36 alojamentos incendiados por um grupo de vândalos na terça-feira. Mesmo assim, as atividades ainda não foram reiniciadas na hidrelétrica, porque a empresa Camargo Corrêa teria decidido inicialmente resolver algumas pendências.

Também foi negado pela juíza federal do Trabalho Maria Rafaela de Castro um outro pedido do Ministério Público do Trabalho. Os promotores queriam a concessão de liminar determinando que os contratos de todos os operários fossem mantidos, incluindo o direito à antecipação de "baixadas", como são classificados os períodos de descanso para visitar as famílias nos Estados de origem, com direito a passagem aérea, alimentação e hotel.

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A juíza do Trabalho também determinou que a Delegacia Regional do Trabalho (DRT) envie hoje uma equipe de fiscais ao canteiro de obras da Usina Jirau para verificar as condições de segurança e acomodação dos mais de 4 mil funcionários que estão em alojamentos no local.

Dos 3,2 mil trabalhadores que estavam nos quartos que foram queimados, cerca de 400 decidiram voltar à usina e ficar em dormitórios improvisados. A Camargo Corrêa acomodou em hotéis e enviou às suas cidades de origem mais de 2 mil trabalhadores, mas alguns teriam pedido cancelamento do contrato, se desligando da empresa.

A previsão é que as obras recomecem na Usina Jirau na próxima semana, quando alguns alojamentos forem reconstruídos, para abrigar trabalhadores que estão em hotéis de Porto Velho e os que pediram para ficar em quartos improvisados na própria hidrelétrica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os professores da rede municipal de ensino realizaram, na manhã desta sexta-feira (16), ato público em frente à Prefeitura do Recife. O protesto simbolizou o encerramento dos três dias da paralisação nacional dos docentes em mobilização a favor do cumprimento da Lei do Piso e do aumento do investimento público em educação. 

Os servidores municipais da educação não se dizem satisfeitos com o aumento salarial de 22% e reivindicam que a correção salarial continue adotando como base de cálculo o custo aluno/ano do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb). 

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De acordo com representantes do Sindicato Municipal de Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), durante os três dias de greve dos docentes, cerca de 90% das escolas de ensino público não funcionaram e 85% dos professores aderiram à paralisação. De acordo com o secretário de Educação de Pernambuco, Anderson Gomes, os grevistas terão os dias descontados na folha de pagamento. A presidente do Simpere, Simone Fontana, afirma que cada escola deve se reunir com o corpo docente e marcar a reposição das aulas para que os alunos não saiam prejudicados.  “Eu não acho justo ser descontado do salário do professor, já que estamos em uma greve nacional por uma causa justa”, frisou. 

Na próxima segunda-feira (19), os professores devem retornar ás escolas e irão se reunir em uma nova assembleia no auditório G2 da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) para avaliar o resultado do movimento.

SERVIDORES PÚBLICOS

Os servidores municipais do Recife também compareceram ao ato em frente à prefeitura da cidade na manhã desta sexta-feira (19). Eles reivindicaram a proposta apresentada pela prefeitura de 5% de reajuste salarial. Lideranças de sindicatos dos servidores se reuniram com representantes da prefeitura para apresentar a proposta de 14,13% de reajuste salarial, o aumento do valor do ticket-alimentação de R$10 para R$ 18,84 e melhores condições de trabalho.

Professores da rede municipal e estadual da Bahia suspenderam as aulas nesta quarta-feira (14) e realizaram uma série de atos públicos na mesma manhã de quarta com o objetivo de pressionar o governo a atualizar o valor estipulado na lei federal referente ao piso salarial do magistério. A paralisação das aulas é de ordem nacional, com previsão de retorno para próxima segunda-feira (19).

Segundo informações no site do Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Bahia (APLB), as principais pautas do movimento são: aumento para 10% do PIB (Produto Interno Bruto) na educação, a implantação do PNE (Plano Nacional de Educação), o cumprimento integral da Lei do Piso Nacional, onde entra a implantação de 1/3 de hora-atividade para o magistério.

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As manifestações vem ocorrendo em todo o estado e é mobilizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação. “A Bahia paga o piso antigo, no valor de R$ 1.187,97 na rede estadual, mas queremos que coloque o novo piso, de R$ 1.451, divulgado neste mês pelo Ministério da Educação e que significa acréscimo de 22%, que deveriam ser pagos a todos os professores nível médio com até 40 horas semanais”, conta o Professor Rui Oliveira, coordenador geral da APLB Sindicato.

O governo da Bahia divulgou, em nota, que 32.584 professores da rede de ensino, têm plano de carreira agora recebem acima do piso nacional, devido ao reajuste de 6,5% aprovado neste mês para os funcionários públicos, totalizando rendimento básico de R$ 1.586,02, valor que é somado com a gratificação de regência de classe. Sobre o plano de carreira, o governo relata que a possível progressão é estabelecida através de critérios como titulação, de licenciatura até doutorado, ou por desempenho.

Hoje (15), a categoria se reúne em frente à Secretaria Municipal de Planejamento, Tecnologia e Gestão, para protestar a inclusão de plano de saúde.

Na tarde desta quarta-feira (14), professores das redes pública e privada continuam a mobilização em favor do cumprimento da Lei do Piso e do aumento do investimento público em educação. Depois de um protesto pacífico em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco, cerca de 800 docentes saíram em passeata pelas ruas do Centro do Recife e pretendem seguir até o Palácio do Campo das Princesas.

Pela manhã, boa parte dos professores não compareceu às escolas da rede pública, onde o movimento foi fraco. Na Escola de Referência em Ensino Médio Sizenando Silveira, em Santo Amaro, algumas turmas tiveram aula normal. Outras salas ficaram vazias. Já na Escola Sílvio Rabelo, as aulas foram suspensas. Segundo a diretora Simônica Rodrigues, nenhum professor apareceu. De acordo com o Sintepe, 85% dos professores aderiram à paralisação no Estado, deixando cerca de 700 mil estudantes sem aulas nas escolas estaduais. Ainda segundo o sindicato, os professores cruzaram os braços em outros 28 municípios.

O secretário de Educação de Pernambuco, Anderson Gomes, assumiu que o salário do professor ainda é baixo, mas que a paralisação é “inconcebível”, já que o Governo do Estado confirmou o reajuste de 22,22% (conforme determinado pelo Ministério da educação) a partir de março, com o retroativo de janeiro e fevereiro. “O governador Eduardo Campos já confirmou o aumento. Não há motivo real para uma paralisação”, frisou. Segundo ele, os grevistas terão os dias descontados na folha de pagamento.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Educação de Pernambuco (Sintepe), Heleno Araújo, a luta nacional não é unicamente pelo piso, mas pelo repasse de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional para a educação.

Ele destaca que a categoria também luta para que a correção salarial continue adotando como base de cálculo o custo aluno/ano do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb). "Há um movimento de governadores, que inclui Eduardo Campos, de Pernambuco, e prefeitos, para que esta correção seja feita com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor)", afirmou ele, ao frisar que isso seria prejudicial ao professor. "Em 2011, o reajuste do piso foi de 22,22%, mas teria sido de 6,5% caso a base fosse o INPC".

Segundo ele, a manifestação também é para pressionar os municípios que ainda não pagam o piso salarial. “A Prefeitura do Cabo ainda não se pronunciou sobre o assunto. Queremos o reajuste estabelecido pelo MEC”, reclamou a professora Elisabete Estevão da Silva, que atua há 22 anos em sala de aula.

* Com informações da Agência Estado e do repórter Nathan Santos.

A partir desta quarta-feira (14), professores da rede pública de todo o Brasil iniciam a paralisação para reivindicar o cumprimento do piso salarial, além do aumento de investimentos em educação. Em Pernambuco, a expectativa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) é de que 35 mil professores e funcionários de escolas de todo o Estado participem da mobilização.

No Recife, a movimentação nas instituições de ensino caiu nesta quarta. Na Escola de Referência em Ensino Médio Sizenando Silveira, em Santo Amaro, algumas turmas estão tendo aula normal. Outras salas estão vazias. De acordo com a direção da escola, os professores decidiram não aderir à paralisação e compareceram à instituição, mas devido à ausência de boa parte dos estudantes, algumas turmas ficaram sem aula.

Já na Escola Sílvio Rabelo, as salas estão vazias. Segundo a diretora Simônica Rodrigues, nenhum professor apareceu. Na Escola Valdemar de Oliveira, apenas a turma de educação especial está tendo aula. A diretora Vilma Lopes de Lima informou que os professores compareceram, mas os alunos faltaram. No Ginásio Pernambucano, mais da metade dos estudantes também não apareceu. Os professores reuniram os alunos presentes e estão revisando os conteúdos programáticos.

MOBILIZAÇÃO - A paralisação, que deve durar até a sexta-feira (16) em todo o Brasil, tem o objetivo de cobrar de governos estaduais e prefeituras o pagamento do piso nacional do magistério, que teve um reajuste de 22%, o que representa R$ 1.451. O aumento foi anunciado no final de fevereiro. O Governo de Pernambuco confirmou o reajuste já em março. A Prefeitura do Recife enviou a proposta para a Câmara e anunciou que o repasse será retroativo ao mês de janeiro.

Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, o fato de alguns estados ainda não cumprirem a lei reforça a necessidade de um “movimento forte” por parte da categoria para reivindicar melhorias na remuneração. “Eles [gestores públicos] entendem que a lei precisa ser cumprida a partir do enfrentamento, da mobilização. Chega de brincar que estão valorizando o professor”, reclama.

Além de cobrar o cumprimento da Lei do Piso, a paralisação nacional também defende o aumento dos investimentos públicos em educação. A CNTE quer que o Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita na Câmara dos Deputados, inclua em seu texto uma meta de investimento mínimo na área, equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB), a ser atingida em um prazo de dez anos. Aprovada em 2008, a Lei do Piso prevê também que um terço da carga horária do professor seja destinado a trabalhos extraclasses.

No estado, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) promoverá uma série de atividades. Nesta manhã, os professores estão reunidos em um debate sobre o piso salarial, no Teatro da OAB. Às 14h, eles participam um ato público com passeata, em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Na quinta, será realizada panfletagem com carro de som em todo o Estado. Às 15h, no Sintepe, será promovido o debate “A Educação e as Mulheres”. Já às 19h, no Sindicato dos Bancários, haverá o lançamento do livro “Latifúndio Midiota”, do jornalista Leonardo Severo. Na sexta, acontecerá panfletagem com carro de som no Recife, na Região Metropolitana e no interior do Estado.

A partir desta quarta-feira (14), professores da rede pública de todo o Brasil pretendem cruzar os braços. A paralisação, que deve durar até a sexta-feira (16), tem o objetivo de cobrar de governos estaduais e prefeituras o pagamento do piso nacional do magistério, que teve um reajuste de 22%, o que representa R$ 1.451. O aumento foi anunciado no final de fevereiro. O Governo de Pernambuco confirmou o reajuste já em março. A Prefeitura do Recife enviou a proposta para a Câmara e anunciou que o repasse será retroativo ao mês de janeiro.

Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, o fato de alguns estados ainda não cumprirem a lei reforça a necessidade de um “movimento forte” por parte da categoria para reivindicar melhorias na remuneração. “Eles [gestores públicos] entendem que a lei precisa ser cumprida a partir do enfrentamento, da mobilização. Chega de brincar que estão valorizando o professor”, reclama.

Em Pernambuco, os docentes pretendem reivindicar também que 10% do Produto Interno Bruto sejamos investidos em educação. Aprovada em 2008, a Lei do Piso prevê também que um terço da carga horária do professor seja destinado a trabalhos extraclasses.

No estado, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) promoverá uma série de atividades. Na quarta, haverá um debate sobre o piso salarial, às 9h, no Teatro da OAB e, às 14h, um ato público com passeata, em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Na quinta, será realizada panfletagem com carro de som em todo o Estado. Às 15h, no Sintepe, será promovido o debate “A Educação e as Mulheres”. Já às 19h, no Sindicato dos Bancários, haverá o lançamento do livro “Latifúndio Midiota”, do jornalista Leonardo Severo.

Na sexta, acontecerá panfletagem com carro de som no Recife, na Região Metropolitana e no interior do Estado.

Na próxima semana, professores de todo o país planejam uma paralisação de três dias para cobrar de governos estaduais e prefeituras o pagamento do piso nacional do magistério. A lei que instituiu uma remuneração mínima para profissionais da rede pública foi aprovada em 2008, mas ainda hoje causa polêmica. Estados e municípios alegam não ter recursos para pagar o piso, especialmente agora que o Ministério da Educação (MEC) anunciou o valor para 2012 – R$ 1.451 - , com um reajuste de 22%.

A categoria irá cruzar os braços entre os dias 13 e 16 de março (de quarta a sexta-feira). Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, o fato de alguns estados ainda não cumprirem a lei reforça a necessidade de um “movimento forte” por parte da categoria para reivindicar melhorias na remuneração.

“Eles [gestores públicos] entendem que a lei precisa ser cumprida a partir do enfrentamento, da mobilização. Chega de brincar que estão valorizando o professor”, reclama Leão. Nos estados e municípios em que a Lei do Piso já é cumprida, o presidente da CNTE avalia que a mobilização deverá ser menos intensa, com foco nas reivindicações locais, inclusive a construção de planos de carreira. “Nosso intuito não é a paralisação pela paralisação, mas onde houver necessidade”, explicou. As atividades são organizadas pelos sindicatos locais e incluirão manifestações nas sedes dos governos, passeatas e outros atos públicos.

A greve dos taxistas associados à empresa de serviço de transporte, Teletaxi, iniciada na última quinta-feira (1°) chegou ao fim.  A informação foi repassada pelo presidente do Sindicato dos Taxistas de Pernambuco (Sindtaxi-PE), Everaldo Menezes, na manhã desta quarta-feira (7), ao ressaltar que "o acordo foi assinado no final desta manhã".

Eles conquistaram à redução da mensalidade -passando de R$ 300,00 para R$ 280,00 -, o desconto de 10% no abastecimento e de 15% na troca à vista de voucher (espécie de “bilhete-crédito empresarial" que fideliza o usuário à rede) por dinheiro.

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Segundo a assistente comercial, Missilene Santana, muitos taxistas já voltaram a trabalhar desde cedo. “Temos 380 táxis disponíveis, que é a quantidade que normalmente corre no período da manhã” afirmou. Conforme a assistente, os veículos funcionam em esquema de rodízio, e a frota de 600 carros nunca está completa.

Greve – A paralisação dos motoristas aconteceu em decorrência da insatisfação da categoria em relação à Teletaxi. A maioria das reclamações dos taxistas está relacionada ao aumento da porcentagem do voucher direcionada à empresa.

Além disso, os motoristas não concordam com os aumentos estipulados pela Teletaxi em relação a mensalidade paga para correr pelo grupo. Segundo os taxistas, o valor mensal teria passado de R$ 300 para R$ 400.

Chega ao sexto dia de paralisação, a greve promovida pelos motoristas associados à empresa de serviço de transporte, Teletaxi, iniciada na última quinta-feira (1°). Mas de acordo com o presidente do Sindicato dos Taxistas de Pernambuco (Sindtaxi-PE), Everaldo Menezes, a situação pode ser resolvida nos próximos dias.

Segundo o presidente, o Sindtaxi-PE está funcionando como intermediário entre a comissão de greve e a empresa de serviço de transporte. Everaldo revelou que nessa segunda-feira (6) o sindicato fez uma proposta à diretoria da Teletaxi, mas não pôde detalhar o que foi solicitado. “Falei com o dono da empresa nesta terça e ele ficou de dar uma resposta ainda hoje. A partir da decisão dele, conversarei com os taxistas para saber a opinião da categoria”, afirmou.

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De acordo com a assistente comercial da empresa, Missilene Santana, o atendimento está funcionando, mas dos 600 veículos que compõem a frota da Teletaxi, apenas 280 estavam operando nesta manhã. Missilene informou também que alguns motoristas estão utilizando a mobilização para cobrar valores extras aos usuários. “Recebemos a reclamação de uma cliente alegando ter sido cobrada pelas sacolas que carregava. O taxista cobrou R$ 1,50 pelas bolsas”, contou.

Conforme a assistente comercial, esse tipo de procedimento não condiz com as normas da empresa e o taxista – assim que identificado – poderá ser desligado da Teletaxi. Em relação ao fim da greve, Missilene afirmou que as negociações estão em andamento, mas sem data para ser terminada.

Greve – A paralisação dos motoristas acontece em decorrência da insatisfação da categoria em relação à Teletaxi. A maioria das reclamações dos taxistas está relacionada ao aumento da porcentagem do voucher direcionada à Teletaxi (espécie de “bilhete-crédito empresarial" que fideliza o usuário à rede) e a aquisição de um novo celular que substituiria o rádio-amador dos automóveis. 

Além disso, os motoristas não concordam com os aumentos estipulados pela teletaxi. Segundo os taxistas, para correr pela empresa, eles pagam uma mensalidade, que segundo a categoria, passou de R$ 300 para R$ 420. Além disso, em relação às corridas a voucher, a percentagem recebida pela empresa – que antes era de 10% - subiu para 18%.

*Com informações de Rhayana Fernandes

Alguns dos taxistas associados à empresa prestadora de serviços de transporte, Teletaxi, aderiram, nesta quinta-feira, a uma paralisação da frota. Cerca de 70% deles alegam motivos como o aumento da porcentagem do voucher direcionada à empresa (espécie de “bilhete-crédito” empresarial que fideliza o usuário à rede) e a aquisição de um novo celular, que iria substituir o rádio-amador nos automóveis. Apenas 30% continuam circulando normalmente.

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O principal motivo da paralisação, segundo o primeiro secretário e um dos representantes do Sindicato da categoria (SindiTaxi), Gilvan Andrade, seria por estarem “insatisfeitos com a forma com que são tratados” pela empresa. Segundo um dos cerca de 650 taxistas associados à empresa, que não quis se identificar, a mensalidade já sofreu um último reajuste de R$ 120 com a aquisição do Zeus, um equipamento eletrônico que é uma espécie de terminal de despacho de corridas. “Com isso, o valor, que era de R$ 300 subiu para R$ 420 ao mês, quase um salário mínimo. Agora, teremos que pagar ainda mais R$ 30 para utilizar o serviço do celular empresarial”, afirma o taxista.

"Eles querem pagar o 13° dos funcionários da empresa às nossas custas", afirmou o trabalhador. Ainda segundo ele, o presidente da Teletaxi, Nivaldo Cavalcanti, teria determinado que a porcentagem recebida pela empresa em relação às corridas a voucher - que antes era de 10% - subiria para 18%, além de descontar na classe trabalhadora descontos que estariam sendo firmados entre a Teletaxi e as empresas que consomem este tipo de serviço.

Funcionamento - Com cerca de 20 anos de atuação, a Teletaxi conta com mais de 650 veículos associados só no Recife, distribuídos em 32 Pontos de Apoio, e é caracteriza como a segunda maior empresa do País em número de veículos, segundo informações do seu site.

A LLX informou hoje que foi encerrada a paralisação dos trabalhadores do consórcio ARG Civil Port, empresa contratada para tocar as obras do Porto do Açu, empreendimento da companhia no município de São João da Barra, no norte fluminense.

Na última segunda-feira, os operários cruzaram os braços para reclamar da falta de segurança no local e exigir o pagamento das horas referentes ao deslocamento de casa para o trabalho, além da equiparação com os salários pagos aos operários da obra do Porto Sudeste, projeto de Eike no Grande Rio.

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Em nota, a LLX e a OSX informam que continuam acompanhando de perto as negociações entre o consórcio e o sindicato dos trabalhadores e dizem cumprir todas as normas e determinações da legislação trabalhista, além de exigir em contrato o mesmo padrão de seus parceiros. Segundo as companhias, o cronograma das obras do Porto do Açu está mantido.

Ao menos 16 mil usuários da Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo foram prejudicados na manhã desta quarta-feira, 29, por conta de uma falha elétrica na região de Faria Lima, que ocorreu por volta das 8h20. Segundo a ViaQuatro, concessionária que opera a Linha 4 - Amarela, a operação interrompida nas seis estações da linha foi completamente restabelecida às 9h.

O sistema elétrico, de acordo com a ViaQuatro foi restabelecido por volta de 8h25, mas a circulação de trens não pode ser retomada porque usuários que estavam dentro de um trem parado na via, próximo à estação Faria Lima, acionaram o sistema de segurança e as portas de emergência do trem se abriram. Os usuários desceram na via e tiveram de ser reconduzidos ao trem pelos agentes da concessionária e foram desembarcados na plataforma de Faria Lima.

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Por medida de segurança, as estações foram fechadas por volta das 8h40, para evitar o acúmulo de passageiros nas plataformas. Às 8h45, o trecho entre as estações Paulista e Luz entrou em operação parcial, inclusive com a abertura das estações.

Após varredura para verificar se a via estava completamente livre da presença de usuários, o serviço completo foi restabelecido e abertas as demais estações. Segundo a empresa, não houve necessidade de acionar a operação Plano de Apoio Entre Empresas Frente a Situações de Emergência (Paese), que coloca ônibus em circulação no trecho afetado. Os bilhetes foram devolvidos a todos os usuários que optaram por outros meios de locomoção.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) anunciou, nesta terça-feira (28), que vai aderir à paralisação nacional promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). O sindicato convocou todos os professores da rede pública do Estado para que nos próximos dias 14, 15 e 16 de março o cumprimento da Lei do Piso seja cobrada através de uma mobilização.

O Sintepe está insatisfeito com o novo reajuste do piso nacional dos professores da rede pública, divulgado pelo Ministério da Educação na segunda-feira (27). Com o aumento de 22,22%, o salário do magistério passou de R$ 1.187 para R$ 1.451.

O reajuste é baseado no custo anual por aluno definido pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Entretanto, em nota o sindicato afirmou que o “governo interpreta a lei de forma equivocada e o piso deveria ser de R$ 1.937,26”.

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