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Às 8h da próxima terça-feira (28), o Sistema Tapacurá será desativado por 48h em prol da realização de 28 intervenções no sistema. Alám da manutenção de rotina, serão feitas instalações de válvulas e a realização de interligações em vários pontos do Recife. Com a paralisação, o abastecimento de água será cortado em alguns bairros das cidades de Recife e de Jaboatão, e em outros, a distribuição seguirá um calendário especial de abastecimento durante o período da parada, que prossegue até às 8h da quinta-feira (1°).

A primeira interligação ocorrerá no cruzamento da Rua Araruna com a Avenida Carlos de Brito, no bairro do Engenho do Meio. Já a segunda será realizada na BR-232, em frente a Gerdau, na travessia do metrô, no Curado. 

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Com a parada, o abastecimento será interrompido nas seguintes áreas: Coelhos, Coque, Santo Antônio, São José, Boa Vista, Graças, Espinheiro, Madalena, Mustardinha, Mangueira, Prado, Bongi, Torrões, Cordeiro, Jardim São Paulo, San Martin, Zumbi, Areias, Caxangá, Caçote, Barro, Engenho do Meio, Estância, Várzea, Iputinga, Detran, Brasilit, Monsenhor Fabrício, Coqueiral, Totó, Cidade Universitária, Cavaleiro, Curados I, II , III, IV e V, Sancho, Socorro, Sucupira, Jaboatão Velho, Pacheco e Camaragibe.

Outras áreas, no entanto, terão um esquema de rodízio especial. São elas: Casa Forte, Aflitos, Jaqueira, Poço da Panela, Casa Amarela, Parnamirim, Santana, Monteiro, Alto do Mandu, Vasco da Gama, Apipucos, Macaxeira, Bomba do Hemetério, Tamarineira e Mangabeira. Todas essas localidades receberão água das 8h da terça (28) até as 8h da quarta (29).

Das 8h da quarta (29) às 8h da quinta (1º) receberão água as seguintes localidades: Cajueiro, Campina do Barreto, Fundão, Água Fria, Beberibe, Arruda, Ponto de Parada, Porto da Madeira, Hipódromo, Rosarinho, Torreão, Santo Amaro e Encruzilhada.

Além dos 28 serviços, a Compesa está programando outra paralisação, na Estação de Tratamento de Água (ETA) Castelo Branco, no Curado, onde irão instalar uma válvula de 800mm. “Preferimos dividir os serviços em duas fases para não deixar a população sem água por um período maior”, contou o superintendente de Controle Operacional, José Edson Almeida.

Nesta terça-feira (14), uma operação da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) provocará uma paralisação emergencial no abastecimento do Sistema Alto do Céu. Com a medida, alguns bairros da cidade do Recife e de Paulista passarão 12 horas sem fornecimento de água.

A intervenção será necessária para que a companhia realize uma manutenção elétrica no sistema de bombeamento da estação elevatória de água bruta Monjope, localizada em Cruz de Rebouças, em Igarassu. Com a parada, 27 localidades do Recife e uma de Paulista terão o fornecimento de água suspenso a partir das 8h desta terça. A distribuição de água será retomada às 20h do mesmo dia.

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De acordo com o superintendente de Manutenção e Produção da Compesa, Daniel Genuíno, a intervenção é necessária para que o Sistema Alto do Céu não venha a ser paralisado em pleno Carnaval. "Como as bombas da elevatória Monjope não estão trabalhando com toda a sua eficiência, precisamos agir agora antes que ocorra algum imprevisto na semana que vem", explica.

Confira os locais que serão afetados com a paralisação:

No município de Paulista: apenas o bairro de Jardim Paulista.

Já na cidade do Recife, serão afetados os bairos: Aflitos; Jaqueira; Mangabeira; Bomba do Hemetério; Tamarineira; Arruda; Beberibe; Cajueiro; Campina do Barreto; Encruzilhada; Fundão; Ponto de Parada; Recife Antigo; Espinheiro; Hipódromo; Rosarinho; Torreão; Campo Grande; Córrego Bombeirense; Córrego da Calma; Córrego do Deodato; Alto Santa Terezinha; Alto do Brasil; Alto do Tiro; Alto da Conquista; Alto José Bonifácio e Córrego Central.

A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Pernambuco (ADEPPE) foi palco, nesta segunda-feira (13), de uma assembleia geral extraordinária para tratar de uma possível paralisação das jornadas extraordinárias da categoria no período durante e pós-carnaval. A reunião se deve ao fato dos delegados não receberem os valores adequados pelas horas extras que fazem.

Em média, cada delegado trabalha 200 horas mensais, além de até quatros plantões extras. Caso os plantões caiam em dia de semana, os delegados trabalham 12 horas extras. Se cair no final de semana, o horário extra é de 24 horas. A lei determina que cada diária extra seja de 50% a mais que a diária normal, o que não condiz com a atual realidade.

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A decisão feita nesta segunda-feira, pelos delegados presentes, é de que eles não vão aderir à paralisação por enquanto. “Em respeito à sociedade, não vamos paralisar durante o carnaval. Trabalharemos de graça, por assim dizer”, comentou o presidente da ADEPPE, Flaubert Queiroz.

A Associação dará um prazo até o dia 30 de março para que o governo se adeque à legislação. Se até o prazo determinado as providências não forem tomadas pelo governo, a ADEPPE voltará a se reunir no dia 2 de abril, para discutir a possível paralisação.

Técnicos da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) realizará, na manhã desta terça-feira (7), uma operação de interligação entre reservatórios de água, no município do Cabo de Santo Agostinho, zona sul do Estado. Para isso, será necessário uma paralisação no abastecimento de parte do Sistema Suape por um período de 10 horas, ou seja, das 7h às 17h. Com isso, a companhia permitirá uma maior capacidade de acumulação da água distribuída para toda a cidade.

O novo reservatório, que foi recentemente concluído, tem capacidade para armazenar 5.300 m³ de água. Quando estiver interligado ao antigo, que hoje trabalha com uma capacidade de acumulação de 4.500 m³, o volume de armazenamento de água distribuída para o Cabo será mais do que dobrado, viabilizando a melhoria da distribuição de água na cidade.

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Entre os benefícios está a possibilidade de alternar os reservatórios sempre que for preciso. Nos casos de vazamento ou de estouramento, a Compesa poderá paralisar uma das unidades para que seja realizado o reparo da tubulação. Outra medida importante será reduzir o período sem água durante os serviços de manutenção.

Aproximadamente 20 profissionais, entre técnicos e engenheiros, participarão dos trabalhos de interligação dos dois reservatórios.

 

A obra da Arena da Copa, em São Lourenço da Mata, foi paralisada nesta quarta-feira (25). De acordo com a assessoria de comunicação da Odebrecht, que é a empresa responsável pelas atividades da obra, uma comissão de trabalhadores se organizou, ocasionando uma pausa nos trabalhos sob a intenção de cobrar melhores condições de trabalho e aumento salarial.

A assessoria também informou que, até o momento, os trabalhos da Arena ainda estão em pausa e está acontecendo uma reunião com funcionários da Odebrecht, com o objetivo de achar uma solução para o embate.

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A reportagem do LeiaJá, até o fechamento desta matéria, não conseguiu entrar em contato com o mentor da paralisação. Inclusive, a assessoria da Odebrecht ainda não recebeu informações sobre se o protesto surgiu de algum órgão trabalhista ou se é fruto de organizadores que também estão trabalhando na construção.

 

Rio de Janeiro – A paralisação de 24 horas dos funcionários que trabalham em terra no setor aéreo no Rio, iniciada ontem (22), terminou há pouco sem alterar a rotina dos aeroportos da cidade. A movimentação era tranquila no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, na Ilha do Governador, zona norte do Rio.

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Não havia filas ou alteração dos voos no período da manhã. Dos 16 voos previstos desde a meia-noite, apenas quatro atrasaram e um foi cancelado. No Aeroporto Santos Dumont, nenhum dos voos previstos foi cancelado, os atrasos foram pequenos e representaram menos de 10% das partidas e chegadas, de acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

Priscila Dantas veio de Salvador com a filhinha de 2 anos, Maria Eduarda, para passar o Natal com parte da família que mora no Rio. Segundo ela, o movimento no aeroporto da capital baiana era tranquilo.

“Meu voo saiu até um pouco mais cedo. Está tudo tranquilo no aeroporto. Ouvi falar que teria greve, mas lá não vi nada. Correu tudo bem”, explicou a passageira.

O carpinteiro Lourival de Jesus chegou de Belo Horizonte às 9h e seu voo também não sofreu atraso. Com destino a Petrolina, Lourival ainda teria mais oito horas de espera até o próximo voo, marcado para as 21h, sem previsão de atraso.

“Vou chegar em Petrolina a 1h. O voo está certo, comprei há muito tempo. Mas, vale a pena a espera. Faz oito meses que não vou em casa. Agora estou indo lá ver a Dona Maria [esposa] e a caçula que está aniversariando hoje”.

Um funcionário da companhia aérea TAM, que não quis se identificar, disse que a adesão à paralisação foi muito pequena e que muitos funcionários temeram represálias por parte da empresa.

O Tribunal Regional do Trabalho determinou que pelo menos 80% dos funcionários trabalhem nos dias que antecedem o Natal e o Ano-Novo, sob pena de multa diária de R$ 100 mil para o sindicato. O juiz propôs ainda 7% de reajuste salarial para a categoria.

A paralisação de 24 horas dos metroviários iniciada às 22h desta quinta-feira (22), no Grande Recife, atrapalhou a ida ao trabalho na manhã desta sexta-feira (23). Estão suspensas as viagens das Linhas Centro, que vai até o Centro de Jaboatão e de Camaragibe, da Linha Sul elétrica (até Cajueiro Seco), além do trecho em diesel (até o Cabo de Santo Agostinho). O movimento paradista foi aderido por 100% dos maquinistas.

Segundo o presidente do Sindicato dos Metroviários, Sindmetro-PE, Lenivaldo José de Oliveira, a adesão dos maquinistas ao movimento é de 100%, além da metade do efetivo que trabalha nas estações, nas funções de bloqueio e chefes de estação.Ele afirmou que os trens estão sendo operados pelos supervisores e gerentes do Metrorec. “Eles estão aptos a operar as máquinas, mas não têm essa experiência no dia a dia. O que pode ser um fator de insegurança”, pontuou. O presidente do sindicato ainda destacou que os trens estão chegando às estações em um intervalo de 10 a 12 minutos. “Normalmente esse intervalo (de chegada nas estações)  é de cinco minutos”.

O objetivo da greve é conquistar o apoio da sociedade em defesa do metrô, reivindicando mais segurança para os funcionários e usuários do sistema. O Sindmetro-PE defende ainda que para acabar com o problema de insegurança nas estações e trens, é preciso realizar concurso público para a área de segurança da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Outra sugestão do sindicato é que a empresa estabeleça um convênio com a Secretaria de Defesa Social (SDS) do Estado, garantindo através da Polícia Militar mais segurança.

Atualmente a Metrorec dispõe apenas de 120 homens da Polícia Ferroviária Federal e alguns funcionários terceirizados para atender as 35 estações e 25 trens de toda Região Metropolitana da Recife (RMR). Como a quantidade de seguranças é insuficiente, a fiscalização acontece apenas em rondas esporádicas realizadas dentro dos vagões, o que compromete a segurança de funcionários e usuários de metrô ao longo do dia.

A categoria dos metroviários de Pernambuco ficará de braços cruzados por 24 horas, a partir das 22h desta quinta-feira (22), voltando ao trabalho apenas na próxima sexta-feira (23), às 22h. A decisão foi tomada durante assembléia realizada na noite da última segunda-feira (20), realizada na Estação Central, localizada no bairro de Santo Antônio. O objetivo é o de reivindicar maior segurança para os funcionários e passageiros.

De acordo com o sindicato, o quantitativo de policiais ferroviários é insuficiente, o que compromete a segurança dos usuários do meio de transporte, ocasionando uma cobertura ineficaz. Com a paralisação, os metroviários querem chamar a atenção da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e do Governo Federal para a realização de um concurso público para aumentar o quantitativo de funcionários.

Os metroviários realizarão um novo encontro na próxima quinta-feira (29), para deliberarem os rumos do movimento paradista.

Insegurança - A exemplo da decisão tomada pela categoria, na segunda-feira (12) foi registrado uma invasão de cinco homens armados em um dos vagões que seguia no sentido Jaboatão dos Guararapes – Recife. Os assaltantes acabaram roubando pertences dos passageiros e, na ação, duas pessoas foram agredidas pelos bandidos.

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Um encontro realizado na noite da última segunda-feira (19), com representantes do Sindicado dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) confirmou a paralisação de advertência da categoria por 24 horas. A assembléia aconteceu na Estação Central do Recife, no bairro de Santo Antônio, zona central do Recife, onde ficou decidido que as atividades serão suspensas a partir das 22h da próxima quinta-feira (22).

O objetivo da greve é conquistar o apoio da sociedade em defesa do metrô, reivindicando mais segurança para os funcionários e usuários do sistema. O Sindmetro-PE defende ainda que para acabar com o problema de insegurança nas estações e trens, é preciso realizar concurso público para a área de segurança da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Outra sugestão do sindicato é que a empresa estabeleça um convênio com a Secretaria de Defesa Social (SDS) do Estado, garantindo através da Polícia Militar mais segurança.

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O diretor de comunicação do Sindicato dos Metroviários, Diogo Morais, acrescentou ainda que o propósito da iniciativa é o de chamar a atenção das autoridades competentes, como a SDS e a CBTU, para solucionar a questão. “Caso a paralisação não surta efeito e nenhuma das entidades se pronuncie, vamos nos reunir novamente para analisar a possibilidade de estender a greve”, revelou.   

Segundo Diogo, para atender as 35 estações e 25 trens de toda Região Metropolitana da Recife (RMR), a Metrorec dispõe apenas de 120 homens da Polícia Ferroviária Federal e alguns funcionários terceirizados. Como a quantidade de seguranças é insuficiente, a fiscalização acontece apenas em rondas esporádicas realizadas dentro dos vagões, o que compromete a segurança de funcionários e usuários de metrô ao longo do dia.

 

“Não queremos causar confusão alguma para os que estarão viajando neste período. Não desejamos confusão às vésperas do Natal. Mas os empresários resistem a abrir mão da proposta de 6% de reajuste. Estamos abertos para negociar”, disse à Agência Brasil o presidente da federação, Celso Klafke.

A presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino, acrescentou que no período das festas de fim de ano, como o Natal e o réveillon, os trabalhadores das companhias aéreas são sobrecarregados.

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Em outubro, funcionários que trabalham nos principais aeroportos do país fizeram uma manifestação de 48 horas em protesto contra o modelo de privatização do setor definido pelo governo federal. Na ocasião, a área de cargas foi a mais afetada pela manifestação.

Operários da Transnordestina cruzaram os braços hoje no Lote I em Missão Velha, no Cariri cearense. A paralisação começou pela manhã após assembleia realizada pelo sindicato em frente à obra. Por unanimidade, os 380 trabalhadores optaram pela greve até que suas reivindicações sejam atendidas. Foi montada uma comissão de seis trabalhadores para negociarem com o sindicato patronal e com os representantes da empresa Odebrecht, responsável pelo trecho.

À tarde houve uma reunião com encarregados. Mas, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias em Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral do Estado do Ceará (Sintepav-CE), Raimundo Nonato Gomes, não se chegou a nenhum acordo. "Não estamos avançando em nada, acredito que a paralisação não termina antes de quinta feira", afirmou.

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Mesmo diante da resistência do sindicato patronal, ele espera que as reivindicações sejam atendidas. De acordo com Raimundo Nonato Gomes, apenas a Odebrecht está descumprindo esse acordo já firmado em Convenção Coletiva de Trabalho. "Caso não haja cumprimento a obra permanecerá parada", garantiu.

Os operários reivindicam reajuste de 100% no porcentual de horas extras, que hoje é de 70%; aumento da cesta básica de R$ 80 para R$ 150; plano de saúde estendido aos familiares; horas in tineré com relógio de ponto no ônibus; reajuste de 2% sobre o salário de todos os trabalhadores para complementar o porcentual de 13% da categoria e o retroativo de abril (em outubro foi dado 11%); PRL de 440 horas (referente a dois meses de trabalho); ajuda de custo no valor de R$ 200 para os trabalhadores em alojamentos; e folga no dia do pagamento.

A Transnordestina integra a lista das maiores obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Quando concluída, a ferrovia terá 1.728 quilômetros de extensão e ligará os Portos de Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco ao sertão do Piauí. Transportará cerca de 40 milhões de toneladas ao ano de grãos, minério, gesso, frutas e combustíveis.

Cerca de 3.600 juízes do trabalho de todo o País cruzaram os braços, hoje, por um reajuste salarial de 25%. A adesão atingiu a 80% da categoria. Durante a paralisação, só foram atendidas demandas emergenciais. Deixaram de ser realizadas mais de 20 mil audiências, sentenças e despachos, para desconforto dos trabalhadores que foram hoje às varas trabalhistas em 26 das 27 unidades da Federação. Só Santa Catarina não aderiu ao movimento.

O salário de juiz trabalhista, a exemplo de outras categorias da magistratura, começa em R$ 21,6 mil (piso) e alcança o teto nacional do serviço público, de R$ 26,7 mil. Caso o aumento de 25% seja concedido, o piso da categoria subirá para R$ 27 mil e o teto passará para R$ 33,3 mil. Cerca de 2 mil juízes federais aderiram à paralisação, segundo a Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra).

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O movimento não é visto com bons olhos pelos tribunais superiores, que têm jurisprudência contrária a greves em serviços públicos essenciais. Além disso, a justiça do trabalho desenvolve um ambicioso projeto para zerar até 2014 seu estoque de mais de 6 milhões de ações que tramitam nas varas do País. Algumas estão sem solução há mais de cinco anos. O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), João Oreste Dalazen, ameaçou cortar o ponto dos grevistas e adotar outras sanções administrativas.

Para o presidente da Anamatra, Renato Henry Sant'Anna, a ameaça é arbitrária, porque o movimento não visa prejudicar à população mas, ao contrário, melhorar as condições de funcionamento da justiça e do atendimento ao público. "Pedimos sinceras desculpas aos trabalhadores, mas tem hora que a gente precisa parar", afirmou.

"Há um processo de precarização do setor, um cenário de ausência de políticas públicas de segurança tanto física como do ambiente de trabalho", protestou a juíza Noêmia Garcia Porto, da 10ª Região, que congrega o Distrito Federal, Tocantins e Territórios.

Segundo Sant'Anna, a defasagem salarial da categoria é de 32%, acumulada ao longo dos últimos quatro anos. O último reajuste foi em 2009, de 9%.

Tramitam no Congresso dois projetos, enviados pelo STF, elevando os vencimentos da magistratura em quase 20%, mas não há previsão de votação e muito menos de sanção da presidente Dilma, que já deu sinais contrários a aumento do Judiciário, por causa do seu efeito cascata sobre o funcionalismo.

"Para a realidade brasileira, nosso salário é alto em relação ao salário mínimo, mas é baixo em relação ao nível de exigências, à carga de trabalho e ao risco da nossa atividade", disse o dirigente.

Outro ponto da pauta diz respeito às condições de trabalho e a segurança dos magistrados. Em todo o País, 200 juízes vivem e trabalham com escolta policial devido a ameaças de morte. Vários deles são de varas trabalhistas. "Ameaçar juiz virou fato comum e a situação, em vez de melhorar, piorou após a morte da juíza Patrícia Acioly", disse, referindo-se à magistrada assassinada a tiros por policiais ligados ao crime organizado no Rio. A categoria é uma das mais submetidas a estresse e doenças neurológicas.

Os trabalhadores da usina hidrelétrica de Belo Monte interditaram hoje a Rodovia Transamazônica, no quilômetro 55, próximo a Altamira, no Pará. Eles estão de braços cruzados desde a última sexta-feira, defendendo maior reajuste salarial, melhores condições de trabalho, benefícios e folga para passar o Natal com as famílias. O piso pago ao funcionário de Belo Monte é de R$ 900. Essa é segunda greve realizada em novembro. A primeira ocorreu no dia 12 e, ao final, foram demitidos 170 funcionários, sendo a maioria do Maranhão.

A Hidrelétrica de Belo Monte é a principal obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), avaliada em R$ 25 bilhões. É um empreendimento que, desde o lançamento, tem sido alvo de protestos nacionais e internacionais. Os trabalhadores reivindicam também o pagamento de horas extras aos sábados, reajuste do vale-alimentação e instalação de telefones públicos no canteiro de obras.

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O principal motivo para a realização do movimento está no fato de os trabalhadores não poderem ir passar o fim do ano com as famílias. Mas a greve é também uma tentativa de obter respostas a 16 reivindicações feitas ao consórcio há alguns dias, segundo um sindicalista que não quis se identificar. Os empregados disseram, por telefone, que, no processo de contratação, o consórcio havia se comprometido não só a liberá-los no fim do ano, mas também permitir a "baixada" - o retorno dos trabalhadores às suas casas, a cada três meses.

Agora, o consórcio determinou como folga apenas os dias 25 de dezembro e 1.º de janeiro. Diante da paralisação, o grupo de empresas do consórcio, liderado pela Andrade Gutierrez, argumenta que "a data-base para discutir o salário é novembro". A empresa salienta que ainda está dentro do prazo e que as negociações prosseguem com o Sindicato dos Trabalhadores na Construção Pesada do Pará.

As obras do complexo hidrelétrico de Belo Monte ocupam quatro canteiros: Santo Antônio (Sítio Belo Monte); Pimental, Canais e Diques e Travessão 27. A greve, segundo o consórcio, só ocorre no momento em Santo Antônio.

Segundo a assessoria da ONG Xingu Vivo Para Sempre, que conversou com os trabalhadores no domingo, mais de 200 pessoas passaram mal por causa da água e da comida. No sábado, cinco trabalhadores do Sítio Pimental estavam internados no hospital municipal de Altamira.

A paralisação da NBA teve mais um episódio na noite da última segunda-feira, com os jogadores tentando mais uma manobra na Justiça. Após entrarem com duas ações contra a liga, acusando-a de monopólio, os atletas decidiram retirar o processo iniciado na Califórnia, deixando em vigência apenas o de Minnesota.

Com esta mudança, a intenção é consolidar o esforço em Minnesota, onde os jogadores acreditam que possam ter mais sorte no processo. Isso porque o estado já abrigou diversos embates jurídicos da NFL (Liga Nacional de Futebol Americano), muitas vezes decidindo em favor dos atletas, como na paralisação ocorrida antes do início da atual temporada, em briga semelhante à que acontece na NBA.

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Advogado dos jogadores, David Boies explicou os motivos que levaram à mudança. "A agenda é menos congestionada e eles (do tribunal de Minnesota) têm um bom histórico em lidar com casos como esse", disse. "Sabíamos que o senhor Boies não estava feliz com o tratamento dado ao caso na Califórnia ou com o fato de o novo juiz ter marcado a primeira audiência para março de 2012", rebateu o vice-presidente e cônsul geral da NBA, Rick Buchanan.

A paralisação na NBA começou no dia 1.º de julho, quando venceu o antigo acordo entre os jogadores e as equipes. Por conta do impasse, o primeiro mês do campeonato 2011/2012, que começaria em 1.º de novembro, e metade do segundo, até o dia 15 de dezembro, já foram cancelados.

Neste mês, os jogadores recusaram o "ultimato" dado pela liga, que apresentou uma última proposta com divisão igual das receitas entre as partes. Assim, há uma grande chance de a competição sequer ser realizada. Isso porque os representantes da NBA já avisaram que seria a última proposta feita por eles aos atletas.

Trabalhadores da construção civil fizeram mais uma manifestação na manhã desta quinta-feira (3), no bairro da Torre, Zona Oeste da Cidade, seguindo em caminhada até o Parque de Exposições, no Cordeiro. O movimento de hoje contou com aproximadamente 600 operários e representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta). A classe entrou em greve no último dia 31 por tempo indeterminado.

“A passeata de hoje foi realizada no intuito de expor à sociedade as péssimas condições de trabalho dos operários da construção civil”, explica Jefferson Gregório, diretor do Marreta.

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Reivindicações - a categoria pede reajuste salarial de 15%, o pagamento de 100% das horas extras dos trabalhos realizados aos sábados e vale compras. A classe alega que o aumento oferecido pelas construtoras - reajuste salarial de 9% - não acompanha a valorização dos preços dos imóveis no Estado. Atualmente, o piso salarial do profissional da construção civil é de R$ 807, e do servente R$ 607. A classe é formada por diversos profissionais, como pedreiros, marceneiros, eletricistas e encanadores. 

Os proprietários das equipes e os jogadores da NBA terminaram sem acordo uma reunião de mais de 15 horas para encerrar a paralisação da liga norte-americana de basquete. Os envolvidos, porém, avaliam que houve evolução nas negociações e marcaram um novo encontro para a tarde desta quinta-feira.

"Nós fomos capazes de trabalhar em uma série de questões diferentes hoje a respeito

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nosso sistema", disse Derek Fisher, presidente do sindicato dos jogadores da NBA. "De qualquer maneira, não podemos dizer que grandes progressos foram feitos, mas algum progresso foi feito sobre as questões do sistema. Obviamente o suficiente para nós voltarmos às duas da tarde".

Diretor do sindicato dos jogadores, Billy Hunter disse que os dois lados não discutiram a distribuição das receitas, que tem sido um dos maiores obstáculos a um acordo. As partes retomaram as negociações com uma reunião entre pequenos grupos menos de uma semana depois de três dias de conversas que não produziram um novo acordo de trabalho.

A paralisação começou em 1º de julho, um dia após o encerramento do antigo acordo coletivo de trabalho, e o impasse já cancelou as duas primeiras semanas da temporada. Além disso, há pouco tempo para evitar que nenhuma partida da NBA seja disputada em novembro. Porém, Fisher e Hunter revelaram esperança de que uma temporada completa, com 82 jogos, possa ser disputada se um acordo for alcançado até domingo ou segunda-feira.

Os principais pontos conflitantes são o porcentual da receita que deve ser repassada aos jogadores pelas equipes e o desejo dos proprietários das franquias de mudarem o sistema de teto salarial da NBA. Quando as negociações foram encerradas na semana passada, os jogadores reclamaram que os dirigentes queriam ceder apenas 50% do faturamento. O acordo anterior dava 57% aos atletas, que agora aceitariam uma redução para 52,5%.

Os donos das equipes desejam estabelecer uma maior paridade entre os 30 participantes da NBA. Assim, trabalham para criar limitações, como o pagamento de punições, que evitem que as equipes tenham facilidades para ultrapassar o teto salarial. Os jogadores temem que a medida se transforme em um limite salarial rígido. Também existem impasses em questões como a duração do contrato de trabalho, a duração dos contratos dos jogadores e a magnitude de seus ganhos.

A reunião de quarta-feira contou com a participação de David Stern, comissário da NBA, que havia se ausentado do encontro anterior por estar gripado. Ele foi acompanhado pelo vice-comissário Adam Silver, os proprietários Peter Holt de San Antonio Spurs, Glen Taylor do Minnesota Timberwolves e James Dolan de New York Knicks, e advogados do escritório da liga. O sindicato foi representado por Hunter, Derek Fisher, o vice-presidente Maurice Evans, do Washington Wizards, o advogado Ron Klempner e o economista Kevin Murphy.

Foram mais de 30 horas de conversa, divididas entre os últimos três dias, em busca do acordo entre jogadores e a liga norte-americana de basquete dos Estados Unidos para o fim da greve da NBA. Apesar do esforço, no entanto, as partes não se acertaram e, após o novo fracasso no encontro realizado na última quinta-feira à noite, a temporada 2011/2012 deve ter mais jogos cancelados.

A liga norte-americana de basquete já havia anunciado, há dez dias, que as duas primeiras semanas da temporada, que começaria no dia 1.º de novembro, não seriam realizadas. Antes do encontro da última quinta, a expectativa era de que, se o acordo não fosse selado, o campeonato não tivesse início este ano. No entanto, a NBA ainda não se pronunciou sobre o assunto.

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Certo é que o impasse continua. Os jogadores lutam para manter o acordo coletivo de trabalho dos últimos anos, enquanto o outro lado quer algumas alterações para que seja firmado um novo contrato. Os principais desentendimentos entre as partes são em relação à divisão do faturamento do campeonato e o sistema de teto salarial.

Após os últimos três dias de reuniões, a situação parece ter piorado. Enquanto nos outros encontros ambas as partes se recusaram a comentar sobre o assunto, desta vez tanto os dirigentes da liga quanto os jogadores falaram. "Ultimamente temos sido incapazes de acabar com o espaço que separa as duas partes. Entendemos as ramificações de onde estamos. Estamos tristes com o que está acontecendo com o jogo", declarou Adam Silver, que substituiu o comissário da NBA, David Stern - ausente da reunião desta quinta por conta de uma gripe.

"Passamos os últimos dias fazendo todo o esforço possível para tentar encontrar uma solução. Realmente sentíamos que conseguiríamos trazer o jogo de volta e levar os jogadores de volta às quadras. Na minha opinião não é o que a NBA e a liga querem neste momento", disse o armador Derek Fisher, do Los Angeles Lakers, que também é o presidente da Associação de Jogadores de Basquetebol Nacional (NBPA, na sigla em inglês).

A paralisação da NBA começou no dia 1.º de julho, um dia após o término do antigo contrato entre jogadores e a liga. Desde então, diversas reuniões foram realizadas e as desta semana tiveram, inclusive, a participação de um mediador contratado, George Cohen. Com o seguimento do impasse, David Stern deve se pronunciar nos próximos dias. Um novo encontro entre as partes ainda não foi agendado.

Os jogadores e os proprietários de equipes da NBA encerraram no início da madrugada desta quarta-feira uma longa reunião de 16 horas para tentar encerrar a paralisação da liga norte-americana de basquete. O encontro contou com a presença de um mediador federal, mas não houve um acordo entre as partes.

Ficou definido, porém, que as negociações serão retomadas ainda nesta quarta-feira. A sessão de terça-feira foi o mais longo encontro para negociações desde que os proprietários das equipes da NBA impuseram a paralisação, quando o acordo coletivo de trabalho anterior expirou no dia 30 de junho.

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As partes deixaram a reunião sem fazer comentários, a pedido do mediador federal George Cohen. Na terça-feira, foram completados 110 dias da paralisação. David Stern, comissário da NBA, cancelou as duas primeiras semanas da temporada 2011/2012, num total de 100 jogos. Foi o principal cancelamento de partidas da NBA desde a temporada 1998/1999, que foi reduzida a 50 jogos por equipe.

As diferenças que persistem são grandes, já que não há acordo em relação ao porcentual do faturamento que deve ser repassado aos jogadores. Outro ponto conflitante é o desejo dos proprietários de mudarem o sistema de teto salarial da NBA. Assim, a temporada 2011/2012 segue ameaçada.

A falta de um acordo nas negociações sobre um novo contrato trabalhista entre os jogadores e as equipes da NBA provocaram o cancelamento dos jogos programados para as duas primeiras semanas da temporada 2011/2012. A decisão de não realizar essas partidas foi anunciada na noite de segunda-feira por David Stern, comissário da liga norte-americana de basquete.

Stern indicou que os cortes podem estar apenas começando, diante do impasse nas negociações. ""Estão distantes em praticamente todos as questões. Temos um abismo que nos separa", disse. "A cada dia que passa, eu acho que nós precisamos olhar para novas reduções no resto da temporada", disse.

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A decisão de cancelar as duas primeiras semanas do campeonato representa a primeira suspensão das atividades na NBA desde a temporada 1998/1999, que foi reduzida para 50 jogos por equipe. "A diferença é tão significativa que nós simplesmente não temos uma ponte neste momento", disse Stern. "Certamente nunca deveria ter atingido isto".

Derek Fisher, presidente do sindicato dos jogadores da NBA, concordou e avisou que o cancelamento dos jogos coloca em risco a temporada. "Isso não é onde nós escolhemos estar", disse. "Nós não estamos em uma situação que podemos alcançar um acordo justo com a NBA".

Os principais negociadores das duas partes se encontraram na segunda-feira para uma reunião que durou mais de sete horas após suspenderem as conversações na noite de domingo. As partes esperam continuar em contato, mas não marcaram novos encontros após o cancelamento anunciado por Stern.

Os donos de equipes da NBA impuseram a paralisação no dia 1º de julho, quando não conseguiram chegar a um acordo antes da expiração do contrato coletivo trabalhista. A abertura da temporada regular estava marcada para 1º de novembro.

Fisher disse que cancelar qualquer jogo coloca em risco a temporada e acrescentou que esta não é uma paralisação dos jogadores, e que a decisão de não realizar as partidas foi dos dirigentes. O cancelamento inclui todos os jogos agendados até 14 de novembro.

Com base na média de público do último campeonato da NBA (pouco mais de 17,3 mil por jogo) e o valor médio dos ingressos da liga norte-americana de basquete, o cancelamento de 100 jogos das duas primeiras semanas da temporada representa perdas de US$ 83 milhões.

 

Apesar da paralisação nacional dos bancários, que já dura 14 dias, no Recife as unidades dos bancos privados localizadas nos bairros da cidade estarão, excepcionalmente hoje (10), realizando atendimento. Em contrapartida, os bancários vão concentrar a paralisação nas agencias do centro. De acordo com o Sindicato da categoria, a greve em Pernambuco atinge 70% das 543 agências bancárias do estado e todos os prédios administrativos dos bancos. No Brasil, o movimento fechou 8.951 agências nesta sexta-feira (7) em todos os 26 estados e no Distrito Federal.

Além das agências bancárias do centro do Recife, interior e região metropolitana da capital, sobretudo as unidades bancárias de Olinda, Paulista, Igarassu, Abreu e Lima, Jaboatão dos Guararapes (centro) e Camaragibe permanecem paradas.

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Mobilização

No início da tarde, os bancários prometem nova caminhada de protesto pelas ruas e às 17h, o sindicato realiza assembleia para avaliar o movimento e discutir os próximos passos. A reunião da categoria acontecerá na sede do Sindicato (avenida Manoel Borba, 564, Boa Vista, Recife)

Reivindicações

Depois de rejeitarem a proposta de reajuste de 8% feita pela Fenaban na quinta rodada de negociações, os bancários reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período). Além de valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, segurança, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento dos clientes e inclusão bancária.

 

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