Tópicos | perda de capital eleitoral

Ao avaliar o resultado da pesquisa divulgada pelo Ibope sobre as intenções de voto ao Governo de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) afirmou, nesta terça-feira (21), que o seu principal adversário, o governador Paulo Câmara (PSB), perdeu capital eleitoral ao longo do governo e, por ser mal avaliado, terá dificuldades no pleito deste ano. 

“Não sei se vocês já se deram conta que governadores do Nordeste que também sofreram com essa crise e tudo isso que aconteceu, e não eram aliados de Temer, como o do Ceará [Camilo Santana - PT] e da Bahia [Rui Costa - PT] despontam na corrida sucessória com 60%, 63% e até 64%. E o nosso [Paulo Câmara] só perdeu capital, ele foi eleito com 68% dos votos válidos e hoje tem 30%. Perdeu ao longo da gestão mais da metade do capital”, ressaltou o candidato, em conversa com a imprensa, após sabatina na Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe)

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De acordo com a pesquisa, Paulo Câmara tem 27% das intenções e Armando 21%. Na margem de erro de três pontos percentuais, eles estariam tecnicamente empatados. Os dados também apontam que 43% dos entrevistados consideram ruim ou péssimo o governo de Paulo e a forma como ele administra foi reprovada por 61%.

Armando também argumentou que o governador põe a culpa da má avaliação da gestão na crise econômica e na falta de repasse de recursos federais, mas na ótica do petebista os governadores do Ceará e da Bahia são retratos de que o problema é outro. 

“Ele fica dizendo que os problemas todos foram de Temer. Esses governantes do Ceará e da Bahia não têm nada com Temer, são do PT. O governo deposto. Eles estão com alto índice de aprovação, muito bem avaliados. Há um problema que se localiza na situação da avaliação do Governo de Pernambuco. É mal avaliado, fato que se traduz numa rejeição alta e desaprovação do governo. Essa é a foto atual, mas vamos deixar o processo avançar”, salientou o petebista. 

Com o empate técnico, o candidato acredita que o “filme” das eleições será positivo para ele, uma vez que o quadro “aponta para dificuldade do governante”. “A eleição é mais um filme do que uma fotografia e estou animado achando que este filme vai ser bom”, frisou. “A campanha, o debate que vai acontecer é o que vai definir, e a constatação que há outros candidatos que estão pontuando na pesquisa de maneira efetiva”, acrescentou. 

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