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Uma matéria que acusa o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de ter usado frases ofensivas contra soldados norte-americanos mortos em guerras causou uma crise inesperada para o republicano - que concorre à reeleição em novembro.

Segundo reportagem da revista "The Atlantic", Trump teria chamado soldados que morreram ou que foram feridos de "perdedores" e de "otários" durante uma visita à França em 2018.

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Conforme a publicação, o republicano teria dado uma desculpa para não fazer uma visita formal ao cemitério de Aisne-Marne, onde estão enterrados quase dois mil militares norte-americanos que morreram em combate durante a Primeira Guerra Mundial.

Além de dizer que não iria ao cemitério "porque está cheio de perdedores", o republicano teria dito que não queria que veteranos de guerra amputados participassem da parada militar naquele ano "porque ninguém quer ver isso".

Trump atacou a revista, a quem sempre chama de publicação que "está falindo" e que publica mentiras.

"Eu juro por qualquer coisa ou qualquer pessoa pela qual queiram que eu jure que jamais chamei nossos grandes soldados mortos de qualquer outra coisa além de heróis. Isso é mais uma história falsa criada por perdedores invejosos e abjetos em uma desgraçada tentativa de influenciar as eleições de 2020", escreveu em seu Twitter.

No entanto, usuários resgataram uma postagem em que ele acusa o ex-senador republicano John McCain, que foi prisioneiro durante a Guerra do Vietnã, de "não ser um herói de guerra" e um "perdedor" porque foi capturado. A briga com McCain foi tão intensa que no velório do ex-senador, democratas, como o ex-presidente Barack Obama, foram convidados, mas Trump foi rejeitado pela família do republicano.

Até mesmo a primeira-dama, Melania, que habitualmente não se posiciona em questões políticas do tipo saiu em defesa do marido dizendo que "a história da The Atlantic não é verdade".

"É perigoso quando acredita-se em fontes anônimas mais do que em qualquer outra coisa e sem saber as suas motivações. Isso não é jornalismo, é ativismo. E é um desserviço às pessoas desse país", disse a primeira-dama.

No entanto, as informações da matéria da "The Atlantic" foram confirmadas por jornalistas da agência de notícias norte-americana Associated Press, do jornal "The Washington Post" e até mesmo pela emissora de televisão conservadora "Fox News".

A crise está tendo um grande impacto no país, já que os norte-americanos tem uma grande reverência aos seus militares e àqueles que morreram lutando pelos ideais do país. Além disso, essa não é a primeira polêmica de Trump, especialmente, com os veteranos - os quais viveu diversas brigas por conta de benefícios e fundos.

Como era de se imaginar, o seu adversário nas eleições de novembro, o democrata Joe Biden, usou as redes sociais para atacar Trump e dizer que as frases de são "nojentas" e mostram que o republicano "não é adequado para ser o comandante em chefe" das Forças Armadas.

Da Ansa

Aparentando serenidade, o candidato derrotado a governador Armando Monteiro Neto (PTB) em seu primeiro discurso após o resultado da eleição estadual disse que não se sentia triste. Durante coletiva de imprensa realizada no comitê central da legenda, na noite desse domingo (7), o petebista falou que pesou muito para o insucesso uma campanha de “fakes, de mentiras e de baixarias” realizada pelo rival Paulo Câmara (PSB), que foi reeleito governador de Pernambuco. 

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Armando também justificou afirmando que existiu um “desequilíbrio” no tempo de propaganda eleitoral. “O que pesou muito mais foi aquela campanha massiva, de fakes, de baixarias e de mentiras repetidas a exaustão, mas eu não quero nem de longe isso pareça algo que signifique uma posição de amargura dos perdedores”, declarou. 

“Alguém já disse, aos perdedores, as batatas, mas eu acho que fizemos um bom trabalho. Se vocês considerarem as circunstâncias da eleição, nós fizemos um bom trabalho”, continuou explanando citando o escritor Machado de Assis. 

O senador pernambucano ainda  falou que a diferença de votos foi pequena e que o atual governo não teve uma maioria expressiva. “Essa eleição foi definida por 0,24%, muito pouco. Eu espero que isso sirva para mostrar ao governo que eles precisam corrigir rumos, que é preciso mudar certas posturas arrogantes, que vêm marcando domínio desse grupo. Eu espero que eles possam extrair uma lição disso tudo e que Pernambuco tenha oposição e que Pernambuco tenha outras correntes de opinião que eles precisam aprender a conviver com essa realidade”. 

Paulo Câmara foi reeleito com 1.918.219 votos, que representaram 50,70% dos válidos. Armando Monteiro obteve 1.361.588, ou 35,99% do total. Na eleição de 2014, Armando também perdeu para o socialista. Na época, Paulo foi eleito governador de Pernambuco no primeiro turno, com 68,08% dos votos válidos.

 

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