Tópicos | petroleiros

A Petrobrás começou a negociar com os empregados um novo modelo de participação no lucro e resultados. Entre as mudanças, a empresa prevê a adoção de uma regra que pune funcionários por falhas em suas atividades com cortes na PLR e já causa controvérsia entre os empregados e a direção da companhia.

Internamente, a cláusula está sendo chamada de ‘sistema de consequências’. Quem receber uma advertência ou suspensão do seu gerente direto poderá ter a remuneração reduzida ou até mesmo cortada. A interpretação dos representantes sindicais é que, com essa medida, o corpo de gerentes da empresa ganha poder excessivo sobre seus subordinados.

##RECOMENDA##

A companhia a quer concluir as discussões destes pontos trabalhistas neste mês. Argumenta que se comprometeu a apresentar com urgência à Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) as regras que valerão a partir de abril do ano que vem.

Mas a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que representa grande parte dos funcionários, diz que a companhia propõe mudanças importantes nas regras de pagamento da PLR, definidas em 2014, e que não está disposta a correr com o debate.

"A FUP questionou as intenções da empresa e afirmou que esse debate não pode ser feito de forma açodada, destacando que o pagamento da PLR é garantido por lei e que as resoluções e orientações da Sest não podem se sobrepor à legislação", afirma a representação dos funcionários da empresa em comunicado.

A Petrobrás confirmou ter iniciado as negociações e disse ainda, em nota, que "apresentou novos indicadores que seguem orientações da Sest", "alinhados ao seu planejamento estratégico". Informou ainda que a negociação continuará em reuniões a serem agendadas.

Lucro ou prejuízo. Outra mudança que gera resistência entre os empregados é o fim da antecipação do pagamento da participação no lucro. Desde o acordo de 2014, uma parcela do benefício entra na conta dos funcionários em janeiro, ainda que o resultado financeiro - com dados de lucro ou prejuízo - só saia em março. O restante é pago em maio, um mês após a PLR ser aprovada pelos acionistas em assembleia. Neste ano, a expectativa é que o pagamento saia ainda antes, neste mês, uma proposta que partiu da diretoria.

A Petrobrás quer também acabar com a possibilidade de os funcionários serem remunerados em anos de prejuízo. Atualmente, quando o resultado é negativo, mas as métricas de produção de petróleo, gás e combustíveis são alcançadas, a PLR é paga. A lógica do s sindicalistas é que, o pessoal de chão de fábrica não pode ser penalizado por erros de gestão. Esse ponto do acordo coletivo vigente, no entanto, não agrada à diretoria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Assaltantes não identificados sequestraram trabalhadores em uma instalação no maior campo de petróleo da Líbia, prejudicando a produção diária, informou neste sábado a Coroporação Nacional de Petróleo da Líbia.

Os agressores sequestraram quatro funcionários que trabalhavam na Estação 186 do campo de Sharara. Apenas dois já foram liberados. A declaração da companhia não especificou se trabalhadores estrangeiros estão entre os sequestrados.

##RECOMENDA##

O campo de petróleo de Sharara é operado pela NOC em parceria com um consórcio que inclui a Total, Repsol, Statoil e OMV.

Os poços de petróleo nas proximidades foram fechados e os trabalhadores evacuados como medida de precaução, disse a NOC. Estima-se que as perdas para a produção diária serão em torno de 160.000 barris por dia. A empresa acrescentou que está em contato com as autoridades e monitora de perto os desenvolvimentos. Fonte: Associated Press.

A maior ação trabalhista da história Petrobrás será julgada na quinta-feira, 21, no plenário Tribunal Superior do Trabalho (TST). Se a empresa perder, terá de desembolsar mais de R$ 15 bilhões e a folha de pagamento ainda aumentará em até R$ 2 bilhões por ano.

Aberto pelos trabalhadores, o processo pede recálculo de um acordo coletivo de 2007 que concedeu adicionais ao salário, como trabalho noturno, por sobreaviso e confinamento. Os extras têm sido pagos, mas milhares de empregados querem outra conta que, grosso modo, dobra os adicionais. A estatal classifica como "possível" perder a ação.

##RECOMENDA##

A disputa entre Petrobrás e os trabalhadores tem origem em um acordo coletivo firmado há mais de dez anos. Em 2007, a estatal e os empregados chegaram a um entendimento para reajuste salarial que previa, entre outros benefícios, a adoção de uma política para equalizar salários com uma remuneração mínima por cargo e região - é a chamada remuneração mínima por nível e regime (RMNR).

Com a nova regra, em alguns casos o salário mais que dobrou em relação à remuneração básica. Um exemplo são os petroleiros que atuam em plataformas no regime de 12 horas. O grupo passou a ganhar 30% mais por periculosidade, 26% extras por adicional noturno, 39% por hora de repouso, 30% por confinamento e 4% de um complemento negociado. Assim, o salário passou a ser 125% maior que o salário básico dos petroleiros.

No início da década, porém, alguns trabalhadores passaram a questionar a metodologia de cálculo dessa remuneração. Empresa e petroleiros citam que há cerca de 50 mil empregados da ativa e aposentados que questionam o tema em ações individuais e coletivas.

O principal argumento usado nos processos é que a redação do acordo coletivo dá a entender que a conta para a nova remuneração pode ignorar extras e adicionais que já estavam no salário - o que aumenta expressivamente o montante a ser recebido pelos trabalhadores. No processo, é citado o exemplo de um petroleiro que atua confinado em plataforma, cujo salário aumentaria de R$ 21.750,09 para R$ 31.029,02 pela nova conta, conforme valores de 2014.

O tema já foi debatido por duas comissões no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Uma deu vitória para a Petrobrás e outra para os trabalhadores. Sem consenso, o processo subirá ao plenário que agendou o julgamento para quinta-feira.

Impacto

Se a Petrobrás perder, o impacto imediato seria de R$ 15,2 bilhões, conforme balanço do primeiro trimestre de 2018. O valor, porém, não foi separado no caixa porque a empresa classifica a hipótese de perder o processo como "possível" - o que não exige provisionamento. A reserva dos valores só ocorreria caso a perspectiva de derrota fosse considerada "provável".

Além desse impacto imediato, a folha de pagamento cresceria até R$ 2 bilhões por ano.

No plenário, advogados dos trabalhadores defenderão que a redação do acordo é imprecisa e permite dupla interpretação. Nesse caso, argumentarão que, de acordo com a jurisprudência da Justiça do Trabalho, deve prevalecer a versão que beneficia o trabalhador.

Já os advogados da estatal manterão a defesa de que não há dupla interpretação e que os próprios sindicalistas concordaram, na época, com as condições defendidas pela empresa. Além disso, citarão que eventual decisão favorável aos trabalhadores criará insegurança jurídica nos acordos coletivos - mecanismo que ganhou força na reforma trabalhista.

Se a empresa perder, é possível entrar com recurso no próprio TST. Caso os ministros mantenham a decisão, a estatal poderia, em seguida, questionar o tema no Supremo Tribunal Federal (STF). Enquanto questiona o assunto em uma das duas instâncias, não seria necessário fazer nenhum desembolso que só seria feito com a extinção da possibilidade de apelação.

Procuradas, a Petrobrás e a Frente Única dos Petroleiros (FUP) não se pronunciaram sobre o tema. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) ameaçou uma nova greve que pretende ser semelhante a paralisação de 1995, o maior protesto feito pela categoria, que durou cerca de um mês e trouxe problemas ao abastecimento de combustíveis no País. Na manhã desta terça-feira (12), foi realizada uma reunião dos petroleiros, em Curitiba. A greve já teria sido aprovada em assembleias e deve acontecer por tempo indeterminado. 

Durante o encontro, dirigentes da FUP se mostraram insatisfeitos com o “desmonte da Petrobras” e a venda de ativos já anunciados, que pode gerar demissões. Representantes da federação teriam afirmado na reunião que, se realmente houver a greve, o Brasil pode parar como aconteceu com a paralisação dos caminhoneiros. 

##RECOMENDA##

No final do mês passado, os trabalhadores da categoria chegaram a entrar em uma “greve de advertência”. Eles protestaram pela baixa no preço dos combustíveis e do gás de cozinha, além de combater uma possível privatização da Petrobras.

Na época, ministra Maria de Assis Calsing, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), aumentou de R$ 500 mil para R$ 2 milhões a multa diária aplicada aos sindicatos dos petroleiros que aderiram à greve. 

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) classificou como “vitoriosa” a greve temporária deflagrada nesta terça-feira (29) e suspensa hoje (31). Para o coordenador-geral da entidade sindical, José Maria Rangel, a paralisação chamou a atenção para uma pauta que extrapola às reivindicações da categoria.

“Conseguimos dialogar diretamente com a pauta da sociedade, que não aguenta mais pagar o preço abusivo que está sendo cobrado no litro da gasolina, do óleo diesel e também pelo botijão de gás”, disse Rangel em vídeo compartilhado pelas redes sociais. 

##RECOMENDA##

Esta tarde, a Petrobras informou que todas as suas unidades já voltaram a operar. Em 95% delas, a greve já havia sido encerrada. Nos 5% restantes, equipes de contingência estavam atuando para normalizar a situação. Segundo a estatal, não houve impactos para a produção e nem há risco de desabastecimento.

No vídeo, o coordenador da FUP critica a gestão do atual presidente da Petrobras, Pedro Parente, pela política de preços atualmente em vigor. Os petroleiros criticam o aumento dos preços do gás de cozinha e derivados e cobram a retomada da produção plena das refinarias do país.

Rangel também critica a Justiça trabalhista, que julgou a greve ilegal. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou uma multa diária de R$ 500 mil ao movimento. Posteriormente, aumentou o valor de eventuais sanções para R$ 2 milhões. “A Justiça do Trabalho está ao lado do capital, da criminalização dos movimentos sociais.”

Esta manhã, a FUP recomentou que os petroleiros de todo o país suspendessem a greve e retornassem a suas atividades. No primeiro momento, a entidade chegou a anunciar que a suspensão representa um recuo momentâneo e necessário para a construção de uma paralisação por tempo indeterminado.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) aumentou o valor da multa diária a entidades sindicais responsáveis pela paralisação das atividades dos petroleiros. O TST considerou ilegal a greve iniciada nesta quarta-feira, 30.

A decisão da ministra Maria de Assis Calsing, do TST, aumenta de R$ 500 mil para R$ 2 milhões a multa diária em caso de desobediência. A decisão foi tomada na tarde de hoje, depois de análise de uma petição apresentada pela União e pela Petrobras.

##RECOMENDA##

Por meio de nota, o TST informou que 18 entidades de classe (sindicatos e federação) estão sujeitas à penalidade. O montante incide tanto para o caso de continuidade do movimento grevista quanto para a hipótese de ação que bloqueie o livre trânsito de pessoas.

Na terça-feira, a ministra do TST havia determinado às entidades sindicais dos petroleiros que não fizessem a paralisação de suas atividades nos dias 30 e 31 de maio e 1º de junho de 2018. Ela justificou a decisão de ampliar o valor, ao saber que a determinação foi descumprida por algumas entidades.

"Esse cenário, corroborado pelas notícias disponibilizadas nos diversos veículos de informação, demanda, com certa perplexidade, o recrudescimento da ordem judicial, pois efetivamente o valor inicialmente arbitrado não se revelou suficiente a compelir o cumprimento da medida", declarou, em nota.

O entendimento do governo é que a paralisação dos petroleiros, neste momento, tem "natureza político-ideológica". Na ação, para justificar que a greve é política, a AGU e a Petrobras informam que os petroleiros pedem, por exemplo, a demissão do presidente da empresa, Pedro Parente.

Argumenta ainda que o acordo coletivo celebrado entre a empresa e seus funcionários está vigente até 2019, o que comprovaria o caráter político e não trabalhista da paralisação.

A advogada-geral da União, ministra Grace Mendonça, classificou a paralisação ainda como "oportunista" e considera "inadmissível" a ação de determinado grupo prejudicando um serviço público essencial, trazendo prejuízo para toda a sociedade.

A ministra Maria de Assis Calsing, relatora do dissídio coletivo de greve instaurado pela União e pela Petróleo Brasileiro S. A., determinou que as entidades sindicais representativas dos petroleiros se abstenham de paralisar suas atividades no âmbito da Petrobras e de suas subsidiárias nesta quarta (30), quinta (31) e sexta-feira (1º) e também de impedir o livre trânsito de bens e pessoas, sob pena de multa diária no valor de R$ 500 mil em caso de descumprimento de cada uma dessas medidas.

A decisão se deu “diante do caráter aparentemente abusivo da greve e dos graves danos que dela podem advir”. Por isso, a ministra deferiu o pedido da União de tutela de urgência, limitando-se a analisar o pleito apresentado na inicial.

##RECOMENDA##

No despacho, a ministra Maria de Assis Calsing considerou que a paralisação anunciada não possui pauta de reivindicações que trate das condições de trabalho dos empregados da Petrobras, “até porque não se vislumbra a proximidade da data-base da categoria e há notícia inclusive que se encontra vigente acordo coletivo de trabalho celebrado entre os atores sociais até 2019”. Destacou, ainda, que “beira o oportunismo” a deflagração da greve na esteira da paralisação dos caminhoneiros.

A ministra entendeu que o que foi trazido ao processo demonstra “pauta de cunho essencialmente político e de forte ingerência não apenas no poder diretivo da Petrobras, como em ações próprias de políticas públicas que afetam todo o País e não podem ser resolvidas por pressão de uma categoria profissional”.

Esse tipo de paralisação, segundo a ministra, não tem sustentação na jurisprudência dominante da Seção de Dissídios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho. A decisão tem natureza provisória, enquanto o mérito não for analisado pelo colegiado da Seção de Dissídios Coletivos do TST. Leia a íntegra da decisão.

LeiaJá também

--> Petroleiros iniciam greve em refinarias

Do TST

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou, via redes sociais, que a greve da categoria começou nos primeiros minutos desta quarta-feira (30) apesar de o Tribunal Superior do Trabalho (TST) ter considerado o movimento ilegal na véspera. "Não vamos arregar para a Justiça do Trabalho", disse o coordenador geral da FUP, José Maria Rangel, em vídeo distribuído pela entidade. "A greve está mantida."

Comunicado da FUP publicado pouco depois da 1h relata que os funcionários "não entraram para trabalhar" em oito refinarias de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Amazonas, Pernambuco. Também há paralisação, segundo a entidade, nos terminais de Suape (PE) e Paranaguá (PR).

##RECOMENDA##

Os petroleiros decidiram parar as atividades por 72 horas em solidariedade ao movimento dos caminhoneiros e para pedir a destituição de Pedro Parente do comando da estatal, entre outras reivindicações.

O TST tomou a decisão de declarar ilegal a greve por causa de sua "natureza político-ideológica". O tribunal estipulou multa de R$ 500 mil em caso de descumprimento da ordem.

Com o objetivo de apoiar os caminhoneiros e petroleiros, nesta quarta-feira (30), no Recife, um ato está marcado para ocorrer na Praça do Derby, a partir das 15h. A informação foi divulgada pelo Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Pernambuco (Sindsempe-PE). 

De acordo com a entidade, diversos movimentos sociais e centrais sindicais como a CUT, CSP-Conlutas, Intersindical (centrais sindicais), Sinpol, Sintrajuf, Adufepe, Sinpere e Sindicato dos Rodoviários, além da Frente Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular irão se unir em uma "grande mobilização nacional" em apoio aos movimentos paredistas. 

##RECOMENDA##

A promessa feita pelos petroleiros é também iniciar uma greve nesta quarta e que deverá ter, ao todo, 72 horas. Eles protestam pela baixa no preço dos combustíveis e do gás de cozinha, além de combater uma possível privatização da Petrobras. 

 

Segundo o presidente do SindsempePE, Fernando Ribamar, é preciso lutar contra a atual política de preços dos combustíveis e do aumento da gasolina que teriam se tornado artigos de luxo. “Os problemas atingem todos os trabalhadores do País, inclusive os servidores do Ministério Público de Pernambuco. Precisamos nos unir e fazer valer os nossos direitos”, salientou. O Sindsempe- PE não soube estimar a quantidade de pessoas que devem participar do ato. 

 

 

 

 

A Petrobras e a Advocacia-Geral da União (AGU) foram ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) pedir que a greve de petroleiros, prevista para amanhã (30), seja considerada ilegal, sob pena de multa de R$ 10 milhões por dia aos sindicatos responsáveis caso haja paralisação.

Para a empresa e o órgão, a greve de petroleiros, caso ocorra, será abusiva, por  ofender direitos fundamentais de toda a sociedade, e nula, por trazer reivindicações que não são de cunho trabalhista, mas político. O petroleiros pedem, por exemplo, a demissão do atual presidente da Petrobras, Pedro Parente.

##RECOMENDA##

O movimento dos petroleiros ocorre após nove dias de paralisação de caminhoneiros, que resultou em uma crise de abastecimento em diversas cidades brasileiras, sobretudo de combustíveis e alimentos.

Uma greve neste momento, argumenta a AGU, levaria a um severo agravamento da situação em hospitais e escolas, por exemplo, uma vez que “a redução da produção ou a sua completa paralisação geram prejuízos gravíssimos à sociedade, tendo em vista o potencial para prejudicar o abastecimento do mercado interno de gás natural, petróleo e seus derivados”.

“Nessa linha é inadmissível admitir que a atuação oportunista de determinado grupo enseja a ausência de serviços públicos essenciais, em prejuízo de toda a sociedade”, escreveu a advogada-geral da União, Grace Mendonça, no pedido ao TST.

Segundo a Petrobras e a AGU, uma greve de petroleiros neste momento pode levar a prejuízos da ordem de R$ 349 milhões por dia à Petrobras, decorrentes da interrupção da produção de combustíveis.

A dois dias da greve nacional de 72 horas marcada para começar à zero hora de quarta-feira, 30, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) convocou para esta segunda-feira, dia 28, um dia de mobilização em todas as unidades da Petrobras pelo País. A ideia é que os petroleiros não assumam seus postos no turno da manhã, informou o coordenador-geral da FUP, José Maria Rangel. Mobilizações do tipo já foram feitas neste domingo, 27, em seis refinarias e duas fábricas de fertilizantes, disse Rangel.

Segundo o líder sindical, a mobilização nacional desta segunda-feira funcionará como um "esquenta" da paralisação de 72 horas decidida pela FUP em reunião na tarde de sábado, 26. A ideia para a mobilização prévia não é parar a produção, por isso, os atos deverão se concentrar nos turnos da manhã.

##RECOMENDA##

No próprio sábado, a FUP entregou o comunicado de greve à Petrobras. A lista de reivindicações inclui cinco pontos, entre eles a demissão do presidente da companhia, Pedro Parente. Os sindicalistas pedem também a redução dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha; a manutenção de empregos e retomada da produção interna de combustíveis; o fim da importação de derivados de petróleo; e a desmobilização do programa de venda de ativos promovido pela atual gestão da estatal.

Para Rangel, a pauta de reivindicações "dialoga" com os pedidos feitos pelo movimento grevista dos caminhoneiros e com uma preocupação da sociedade. "A sociedade está sendo penalizada pelos preços abusivos dos combustíveis", afirmou Rangel, completando que o objetivo de alinhar os preços dos combustíveis internacionalmente seria uma estratégia da Petrobrás para vender refinarias.

Neste domingo, o governo federal começou a estudar a possibilidade de entrar com ação na Justiça para tentar barrar a greve dos petroleiros, como informou o Estadão/Broadcast. A ação teria de ser impetrada pela Advocacia-Geral da União (AGU), possivelmente no Supremo Tribunal Federal (STF), para ter abrangência em todas as refinarias do País. O assunto foi aventado em pelo menos uma das reuniões realizadas neste domingo no Palácio do Planalto.

Rangel disse não ter conhecimento dos movimentos da AGU, mas, segundo ele, "não será nenhuma surpresa". O coordenador-geral da FUP disse que a entidade está certa de que cumpriu todas as exigências legais para garantir o direito de greve, tanto que a paralisação foi convocada para começar 72 horas depois de a decisão ter sido comunicada à estatal.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) divulgou, neste sábado (26), que os trabalhadores da categoria entrarão em uma greve de advertência. Segundo a entidade, eles protestam pela baixa no preço dos combustíveis e do gás de cozinha, além de combater uma possível privatização da Petrobras.

Segundo a FUP, os petroleiros também pedem a saída de Pedro Parente da presidência da Petrobras. A greve deve começar na próxima quarta-feira (30) e deverá ter, ao todo, 72 horas.

##RECOMENDA##

A Central Única dos Trabalhadores (CUT), em seu site oficial, informou que a greve foi decidida pelos petroleiros após assembleias realizadas em todo o país. Na programação da paralisação, antes mesmo do início oficial na quarta-feira, categoria promete atrasar neste domingo (27) atividades em refinarias, como a instalada a Abreu e Lima, no Litoral Sul de Pernambuco.

“A atual política de reajuste dos derivados de petróleo, que fez os preços dos combustíveis dispararem, é reflexo direto do maior desmonte da história da Petrobrás. Os culpados pelo caos são Pedro Parente e Michel Temer, que, intensifica a crise ao convocar as força armadas para ocupar as refinarias. A FUP repudia enfaticamente mais esse grave ataque ao Estado Democrático de Direito e exige a retirada imediata das tropas militares que estão nas instalações da Petrobrás”, diz trecho da nota da FUP.

LeiaJá

--> Ajuda popular fortalece movimento dos caminhoneiros 

Empresas petroleiras estão sofrendo assaltos na costa brasileira, principalmente entre São Paulo e Rio de Janeiro. Piratas atacam os barcos para subtrair combustível e equipamentos de navegação, que são revendidos no mercado paralelo. As ações estão levando as empresas a contratar serviços de segurança particular para proteger seus ativos, de acordo com informações dos sindicatos da categoria.

Os criminosos, que agiam nas regiões de fronteira do país, principalmente na região da Amazônia, estão “migrando” para áreas mais ativas economicamente. O vice-presidente da Federação Nacional as Empresas de Navegação Aquaviária, José Rebelo, diz que as empresas têm custo de cerca de R$ 1 milhão por ano com serviços de segurança privada. De acordo com relatos do diretor da Federação Nacional de Petroleiros, Lourival Júnior, os piratas entram em áreas da Petrobras na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, e trocam tiros com os vigilantes.

##RECOMENDA##

Segundo a Marinha, esses casos são tratados como crime comum e, por isso, a investigação e apuração são de responsabilidade da Polícia Civil dos estados.

 

A Petrobras informou a morte da terceira das quatro vítimas da explosão ocorrida na última sexta-feira, 9, na sonda NS-32, instalada no campo de Marlim, na Bacia de Campos. Eduardo Aragão de Lima, de 33 anos, morreu a 0h20 deste domingo, 11. Ele estava internado em estado grave.

A vítima era funcionário da Odebrecht Óleo e Gás (OOG), empresa responsável pela operação da sonda.

##RECOMENDA##

Na sexta-feira, morreu Ericson Nascimento de Freitas, de 29 anos. No dia seguinte, a Petrobras informou a morte de Jorge Luiz Damião, de 44 anos. Os dois eram funcionários da IMI, prestadora de serviços para a Odebrecht. Outro trabalhador, de nome não informado, teve ferimentos leves e recebeu alta hospitalizar no sábado, 10.

Em nota, a Petrobras informou que "autoridades competentes já foram notificadas e uma comissão foi formada para investigar as causas do acidente".

Os petroleiros vão cruzar os braços no próximo dia 10 de junho. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) decidiu parar por 24 horas em protesto contra o governo do presidente da República em exercício, Michel Temer. A federação cobre as principais unidades operacionais da Petrobras, como as plataformas da Bacia de Campos, onde são produzidos 80% do petróleo brasileiro.

"As representações sindicais petroleiras, reunidas nesta segunda-feira, 30, no Conselho Deliberativo da FUP, alertaram para o risco iminente de perda de direitos e de grave retrocesso que a categoria já vive e que serão intensificados com as intenções de privatização da Petrobras e de entrega do pré-Sal, reveladas por Michel Temer", informou a FUP, em comunicado.

##RECOMENDA##

Segundo os sindicalistas, com a nomeação de Pedro Parente na presidência da Petrobras, que acontecerá até a próxima quinta-feira, 2, "será retomada a agenda de desmonte de direitos e de privatização iniciada por Fernando Henrique Cardoso nos anos 90, que foi estancada durante o governo Lula".

Os petroleiros decidiram entrar em greve na próxima terça-feira, dia 10. Em assembleia realizada ontem, a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que representa a maioria dos empregados da Petrobras, decidiu aderir ao movimento liderado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) contra o impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff.

"A Petrobras e o Pré-Sal encabeçam as propostas dos golpistas de privatização e de redução de direitos", informou a FUP, em comunicado oficial.

##RECOMENDA##

A visão dos petroleiros é que se o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assumir a presidência, os direitos trabalhistas dos empregados da Petrobras estarão ameaçados.

"Conquistas, como o avanço de nível automático, a jornada 14 x 21 (14 dias trabalhando em plataforma para 21 em casa), a hora extra a 100%, a HE (hora extra) da troca de turno, os auxílios educacionais, o benefício farmácia e várias outras garantias da AMS (assistência médica) não serão poupadas", traz a nota.

Alguns desses benefícios chegaram a ser questionados pela atual diretoria da Petrobras, que voltou atrás depois da pressão exercida pelos sindicalistas, principalmente, após a greve realizada no fim do ano passado.

A Petrobras deu mais uma cartada para acabar definitivamente com a greve dos petroleiros e normalizar a produção de petróleo em suas plataformas, principalmente na Bacia de Campos. A empresa apresentou nova proposta de acordo na terça-feira (17), na qual se compromete a pagar o salário integral deste mês, mesmo dos dias não trabalhados, durante o período de greve, segundo afirma a Federação Única dos Petroleiros (FUP). Em troca, pede o retorno imediato dos trabalhadores. Em janeiro, quer voltar a discutir se vai descontar ou não os salários por causa da greve.

Novas assembleias foram realizadas nesta quarta-feira (18), nas três principais regiões onde os trabalhadores resistem em retomar o trabalho. Minas Gerais decidiu abandonar a greve. Mas o movimento continua na Bacia de Campos e no Espírito Santo. A FUP diz que os empregados dessas duas áreas de atuação da Petrobras vão se reunir novamente nos próximos dias para analisar a nova proposta da empresa.

##RECOMENDA##

A primeira proposta da Petrobras era de descontar metade das horas não trabalhadas. A principal entidade representante dos petroleiros - a FUP - aceitou a proposta, mas houve resistência dos trabalhadores. O acordo também prevê reajuste salarial de 9,53% e formação de um grupo de trabalho, do qual os sindicalistas também farão parte, para analisar o programa de venda de ativos da companhia.

O ataque ao plano de desinvestimento é o foco da pauta de reivindicação dos trabalhadores reunidos na FUP, que se satisfez com a formação de um grupo de trabalho para debater o assunto e indicou aos sindicatos filiados que reunissem os trabalhadores e transmitissem a mensagem de que a greve deveria ser paralisada.

Porém, nas assembleias dos sindicatos filiados à FUP com os trabalhadores, que vêm ocorrendo desde o último sábado, alguns grupos de grevistas demonstram resistência, sobretudo, ao desconto de metade dos dias não trabalhados, como propôs a Petrobras e acatou a FUP. Empregados de três regiões - Bacia de Campos, Espírito Santo e Minas Gerais - decidiram, então, continuar de braços cruzados, apesar da indicação da federação que os representa.

Com a continuidade do movimento na Bacia de Campos, maior produtora de petróleo nacional, a Petrobras deixa de contar com 100 mil barris de petróleo por dia, 5% da produção nacional. Por isso, se viu obrigada a retomar as negociações com os sindicalistas sobre o desconto salarial, e apresentou a nova proposta.

Grevistas

Por enquanto, os grevistas ligados à FUP que continuam o movimento aceitaram apenas deixar as plataformas nas mãos das equipes de contingência montadas pela Petrobras, sem impedir a operação das plataformas. A equipe de contingência é formada por funcionários que ocupam cargos de chefia, convocados pela empresa para suprir o trabalho que deixou de ser realizado pelos grevistas

"As direções sindicais regionais (sindicatos filiados) são autônomas. A FUP não pode interferir em suas decisões", ressaltou o diretor de Comunicação da entidade, Francisco José de Oliveira.

Do total de 18 sindicatos de petroleiros existentes, 13 são filiados à FUP. Além de representar um grande número de empregados da Petrobras, a entidade sindical se fortalece pelo fato de ter no seu quadro lideranças sindicais da Bacia de Campos. Mas ela não é a única a representar os empregados da Petrobras. Há também a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que possui cinco sindicatos filiados. Na sua área de abrangência, estão unidades de menor importância para a Petrobras do que as plataformas. A FNP representa trabalhadores de terminais e centros de operação da estatal.

Também a pauta de reivindicação da FNP diverge da apresentada pela FUP. O principal foco é o reajuste salarial. A federação pede aumento de 18%, enquanto a Petrobras propõe reajuste de 9,53%. Sem chegar a um acordo sobre o porcentual, a FNP manteve a indicação de greve aos seus sindicatos. Hoje à noite vai se reunir novamente para avaliar os próximos passos da mobilização.

Os petroleiros mantiveram ativo o movimento de greve durante o fim de semana, mesmo tendo reuniões marcadas para negociar com a Petrobras nesta segunda-feira (9). A Federação Única dos Trabalhadores (FUP) divulgou um comunicado orientando os trabalhadores a intensificar a resistência. A estatal deverá se reunir com representantes da FUP na manhã de segunda. À tarde, será a vez da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

"Não aceitamos redução de direitos. A Petrobras se dispor a sentar conosco é um passo, mas acredito que ainda haja uma longa caminhada", disse o coordenador geral da FUP, José Maria Rangel. As pautas dos sindicalistas incluem renegociações salariais e questões relativas aos rumos da Petrobras. A FUP prega a retomada do investimento e se opõe ao programa de venda de ativos da companhia, além de discutir questões relativas à segurança dos trabalhadores.

##RECOMENDA##

Na manhã deste domingo, 8, os sindicalistas fizeram um protesto em frente à Refinaria Presidente Vargas (Repar), no Paraná, pela morte do supervisor de mecânica Pedro Alexandre Bagatin, de 48 anos, que sofreu um enfarte na semana passada. A federação acusa a Petrobras de manter pessoal de contingência trabalhando por turnos que chegam a durar 72 horas para cobrir os grevistas. A FUP e seus sindicatos também enviaram um alerta em seu site na internet pedindo que os petroleiros em greve ignorem telegramas enviados pelas gerências da estatal pedindo seu retorno ao trabalho.

O balanço divulgado neste domingo pela FUP informa que a greve dos petroleiros já atinge 58 plataformas marítimas, sendo 49 na Bacia de Campos, seis plataformas no Ceará e três no Espírito Santo, além dos campos de produção terrestre na Bahia, no Rio Grande do Norte e no Espírito Santo.

Segundo a entidade, 11 refinarias estão sem troca de turno: Reman (AM), Clara Camarão (RN), Lubnor (CE), Abreu e Lima (PE), Rlam (BA), Reduc (Duque de Caxias), Regap (MG), Replan (SP), Recap (SP), Repar (PR) e Refap (RS).

O boletim afirma que também estão parados os trabalhadores da SIX, Superintendência de Industrialização de Xisto (PR), e das Fábricas de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) do Paraná e da Bahia. Na Transpetro, a greve se estende por todos os terminais do Paraná, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, da Bahia, do Espírito Santo, do Amazonas, do Ceará, de Pernambuco, de Campos Elíseos e de Cabiúnas (no estado do Rio de Janeiro), além de Guararema, Barueri, Guarulhos e São Caetano do Sul (estes no Estado de São Paulo), diz a FUP.

Segundo a FUP, só na Bacia de Campos a redução da produção de petróleo chegou a 400 mil barris por dia. Na sexta-feira, a Petrobras informou que estima uma redução de produção de 115 mil barris de petróleo naquela data em função da greve dos petroleiros.

Problemas mais graves de abastecimento de combustíveis como consequência da greve dos petroleiros da Petrobras, iniciada na quinta-feira passada, 29, deverão ser sentidos nos postos de gasolina apenas em meados da próxima semana. A previsão é do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom).

Nesta quarta-feira, 4, no fim do dia, a entidade fez um levantamento com as empresas associadas e não verificou "nenhum impacto perceptível", informou o diretor de Abastecimento, Luciano Libório. Não temos preocupações para hoje, amanhã e sábado. Agora, a greve está afetando a produção nas refinarias e podemos ter problemas em meados da semana que vem", disse Libório ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

##RECOMENDA##

O sistema de distribuição de gasolina, diesel e outros combustíveis fica de certa forma imune a ações grevistas porque a maior parte do transporte dos produtos para as distribuidoras é feito por dutos, segundo Libório. Somente algumas poucas refinarias e produtos têm de ser abastecidos diretamente.

Dessa forma, o Sindicom detectou problemas "pontuais" no interior da Bahia, onde o abastecimento é feito diretamente, e no Paraná, com diesel marítimo. "Mas é uma operação pequena", disse Libório.

A Petrobras admitiu nessa terça-feira (3) que suas operações foram afetadas pela paralisação de trabalhadores em todo o País. A estatal estima uma perda acumulada de 460 mil barris de óleo e 19,2 milhões de metros cúbicos de gás natural. Somente ontem, a produção de petróleo caiu 8,5% e a de gás, 13%. A greve já dura cinco dias e, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), tem adesão de 45 plataformas na Bacia de Campos e outras 13 unidades produtoras do Rio Grande do Norte.

No comunicado, a petroleira informou que na última segunda-feira, a perda na produção de óleo chegou a 13%. A nota destaca que a companhia adota as "medidas necessárias" para garantir as atividades e que "não há previsão de desabastecimento". A estatal ainda alertou que a queda na produção afetará também a arrecadação de tributos e royalties pela União.

##RECOMENDA##

"A Petrobras informa que a greve coordenada pelas entidades sindicais afeta as operações da companhia. Com a perda de produção, a arrecadação de tributos recolhidos em favor da União Federal, Estados e municípios, como os royalties e a participação especial, é diretamente impactada", diz o comunicado da empresa.

Nesta terça-feira, a FUP estimou uma perda de 20% na produção nacional. Apesar de um impacto menor, a confirmação das perdas pela Petrobras foi comemorada pelas lideranças do movimento, na noite de ontem. "É uma notícia positiva que dará mais força para o movimento. Com as perdas, a companhia tenta pressionar o governo e nós esperamos um gesto sobre a nossa pauta", afirmou o sindicalista e membro do conselho de administração da empresa, Deyvid Bacelar.

Na noite de domingo, ele e outros dois integrantes do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindpetro-BA) foram presos por desacato durante um ato na Refinaria Landulpho Alves, na região metropolitana de Salvador.

Abastecimento

Além das unidades de produção, o movimento também tenta interromper a atividade nas refinarias. Segundo a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que também reúne sindicatos de petroleiros, as equipes não estão sendo substituídas. A produção, entretanto, é mantida pela equipe de contingência da estatal, com funcionários que recebem hora extra para permanecer nas refinarias e cobrir os grevistas.

Segundo uma fonte da empresa, a companhia possui estoques de petróleo e derivados capazes de abastecer o mercado pelo período de 15 a 30 dias, dependendo do produto, mesmo com refinarias paradas. No comunicado de ontem, estatal não indicou impactos na produção de derivados.

Além da garantia da Petrobras, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) afirmou, em comunicado, que "no momento, não há risco de desabastecimento. Caso haja, a ANP tomará as medidas cabíveis". A FUP se comprometeu com o Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ) a não prejudicar a população com a greve.

A greve na Petrobras foi iniciada na quinta-feira (27) por indicação da FNP, que possui cinco sindicatos filiados. A pauta de reivindicação é a manutenção de benefícios trabalhistas e reajuste salarial de 18%.

No domingo, o movimento ganhou força, quando também a Federação Única dos Petroleiros (FUP) indicou a paralisação nas unidades instaladas na área de abrangência dos seus 13 sindicatos, entre elas, a Bacia de Campos. A FUP não pede aumento de salário, mas sim o fim do plano de venda do patrimônio da empresa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando