Tópicos | abastecimento

Um poço que integra a Bateria de Poços da Guabiraba, na Zona Norte do Recife, teve equipamentos furtados na sexta (14) e o abastecimento de água ficou comprometido para cerca de 10 mil moradores dos bairros de Nova Descoberta, Alto do Mandu, Alto Santa Isabel, Guabiraba, Córrego do Jenipapo, Brejo da Guabiraba e Brejo de Beberibe.

Técnicos da Companhia Pernambucana de Saneamento Básico (Compesa) atuam para repor os componentes elétricos subtraídos para retomar a produção do poço de 15 litros de água por segundo. A expectativa é que a operação seja normalizada na próxima terça (17).

##RECOMENDA##

A companhia explicou que o poço atende localidades onde historicamente há uma dificuldade maior de distribuição devido à posição geográfica da região e ao crescimento acentuado da região.

O crime ocorreu um dia após furtos em duas unidades operacionais da Compesa, em Sairé, no Agreste do estado. A Compesa informou que vai solicitar o apoio das autoridades policiais e intensificar as estratégias de segurança para evitar novos crimes.

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) vai suspender o abastecimento de água em algumas localidades do Recife e Jaboatão dos Guararapes na manhã desta quarta (4). O corte temporário se deve a um serviço emergencial de manutenção em uma adutora do Sistema Tapacurá.

A intervenção será iniciada às 11h e deve ser concluída às 18h, com a retomada gradativa do abastecimento a partir das 19h.

##RECOMENDA##

"Para evitar maior impacto no período de execução dos trabalhos, os reservatórios continuarão recebendo água à medida em que os serviços estejam sendo executados e, com isso, tão logo os trabalhos sejam finalizados os registros serão abertos para a retomada gradativa do abastecimento", informou a companhia.

Confira os bairros afetados

JABOATÃO DOS GUARARAPES

Bulhões, Cavaleiro, Centro, Engenho Velho, Floriano, Muribequinha, Pacheco, Santana, Santo Aleixo, Socorro, Sucupira, Vila Rica e Vista Alegre.

RECIFE

Aflitos, Afogados, Alto de Santa Izabel, Alto do Mandu, Apipucos, Areias, Bairro do Recife, Barro, Boa Vista, Paissandu, Bongi, Brasilit, Caçote, Casa Amarela, Casa Forte, Caxangá, Cidade Universitária, Coelhos, Coqueiral, Cordeiro, Derby, Detran, Macaxeira, Dois Irmãos, Encruzilhada, Engenho do Meio, Espinheiro, Estância, Graças, Ilha do Leite, Ilha do Retiro, Iputinga, Jardim São Paulo, Jiquiá, Loteamento Nova Morada, Loteamento Novo Caxangá, Madalena, Mangueira, Monsenhor Fabricio, Monteiro, Mustardinha, Parnamirim, Poço da Panela, Prado, Roda de Fogo, Rosarinho, San Martin, Sancho, Santana, Santo Amaro, Santo Antônio, São José, Sítio São Bráz, Soledade, Tamarineira, Tejipió, Torre, Torrões, UR 07, Várzea, Vasco da Gama e Zumbi.

Ainda de acordo com a Compesa, os técnicos vão aproveitar a paralisação para executar outras manutenções como instalação de válvulas e testes para verificar vazamentos.

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) também foi afetada pela queda de energia, na manhã desta terça (15). O abastecimento de água está suspenso em algumas localidades e unidades operacionais paralisadas.

"Estamos realizando o levantamento de todas as localidades afetadas. A divulgação será feita em breve", comunicou a companhia.

##RECOMENDA##

LeiaJá também: Ministro da Energia monta comitê de urgência após apagão

Pelos menos 15 estados do Norte, Nordeste e Sudeste tiveram a luz cortada, por volta das 8h20. Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) ainda apura as causas da ocorrência, mas identificou falhas após a interligação do Norte/Sudeste. A empresa ressaltou que os sistemas de transmissão estão sendo restabelecidos aos poucos.

"À medida que o fornecimento de energia for gradativamente restabelecido pela Neoenergia, as unidades da Compesa voltarão à operação", destacou em nota. 

Oito bairros de Jaboatão dos Guararapes e do Cabo de Santo Agostinho terão o abastecimento de água suspenso por 24 horas para que seja realizada a manutenção do Sistema Gurjaú. A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) informou que as localidades ficarão sem água a partir das 6h desta quarta (14), com previsão de retorno para o mesmo horário na quinta (15). 

Os locais afetados pela intervenção são: Pontezinha, no Cabo, e em Barra de Jangada, Piedade, Candeias, Cajueiro Seco, Prazeres, Jardim Prazeres e Guararapes, em Jaboatão. 

##RECOMENDA##

"Várias intervenções serão executadas no período da manutenção, entre elas, substituição de registros e válvulas, revisão eletromecânica nas unidades que compõem o sistema e retirada de um vazamento em trecho de adutora. Após a conclusão dos serviços e período de enchimento das adutoras, tratamento da água e reservatórios, o abastecimento será retomado, de forma gradual", explicou a Compesa.

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) vai suspender a distribuição de água nas cidades de Olinda, Paulista, Igarassu e Abreu e Lima na manhã desta quarta-feira (17). O serviço será interrompido para reparar um vazamento no Sistema Botafogo. 

O retorno do abastecimento nas 35 localidades afetadas está previsto para às 20h desta quinta (18). Além da manutenção no trecho de uma adutora, serão realizadas intervenções preventivas no sistema, como a lavagem de reservatórios e a substituição de registros. 

##RECOMENDA##

Confira as áreas que ficarão sem água por 36 horas 

Olinda

Águas Compridas, no Alto da Macaíba, Córrego do Abacaxi e na Rua da Linha; 

Alto da Nova Olinda; 

Amparo; 

Bairro Novo; 

Bonsucesso; 

Bultrins, no Alto da Mina; 

Carmo; 

Casa Caiada; 

Cidade Tabajara; 

Fragoso; 

Guadalupe; 

Jardim Atlântico; 

Jatobá; 

Ouro Preto; 

Rio Doce, na 1ª etapa; 

Sítio Fragoso; 

Umuarama; 

V8; 

V9; 

Varadouro.   

 

Paulista

 Arthur Lundgren I; 

Arthur Lundgren II; 

Jaguaribe; 

Janga; 

Maranguape I; 

Mirueira; 

Nobre; 

Pau Amarelo; 

Torres Galvão. 

 

Igarassu

Cruz de Rebouças; 

Jabacó, no Loteamento Recanto Agamenon. 

 

Abreu e Lima

Caetés III; 

Fosfato; 

Inhamã; 

Planalto. 

Entre a tarde desta quinta-feira (11) e a madrugada da sexta-feira (12), pelo menos 69 localidades do Recife ficarão sem água. A informação é da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), que comunicou a interrupção do serviço para uma manutenção. A paralisação começa às 15h da quinta e segue até às 5h30 da sexta-feira. É possível conferir a lista de bairros e comunidades afetadas ao fim da publicação.

De acordo com a distribuidora, equipes realizarão um serviço de manutenção na Estação Elevatória do Sistema Duas Unas, que faz parte do Sistema Tapacurá. A Compesa recomenda à população que faça uso moderado da água até o reabastecimento, que deverá ocorrer de forma gradual.

##RECOMENDA##

Confira a lista de localidades

- Aflitos

- Afogados

- Alto do Mandú

- Alto Santa Isabel

- Alto 13 de Maio

- Apipucos

- Areias

- Bairro do Recife

- Barro

- Bomba Grande (Cordeiro)

- Brasilit

- Bongi

- Boa Vista

- Cabanga

- Casa Amarela

- Casa Forte

- Caçote

- Caxangá

- Cidade Universitária

- Cordeiro

- Coqueiral

- Coelhos

- Coque

- Derby

- Detran

- Dois Irmãos

- Estância

- Engenho do Meio

- Espinheiro

- Parte da Encruzilhada

- Graças

- Iputinga

- Ilha de Joaneiro

- Ilha do Retiro

- Ilha do Leite

- Ilha de Joana Bezerra

- Jardim São Paulo

- Jiquiá

- Macaxeira

- Madalena

- Mangueira

- Monsenhor Fabrício

- Monteiro

- Mundo Novo

- Mustardinha

- Nova Caxangá

- Parnamirim

- Poço da Panela

- Prado

- Paissandu

- Pacheco

- Parte do Rosarinho

- Roda de Fogo

- San Martin

- Santana

- Santa Luzia

- Santo Amaro

- Santo Antônio

- São José

- Soledade

- Sancho

- Tamarineira

- Tejipió

- Torre

- Torrões

- Várzea

- Vasco da Gama

- Vila Cardeal

- Zumbi

Nesta terça-feira (9), a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) suspendeu o abastecimento de água em 10 bairro de Caruaru, no Agreste. O corte temporário do serviço foi proposto para a realização de uma intervenção na rede adutora. 

A tubulação de um trecho de 380 metros da adutora do Sistema Jucazinho, que passa por um terreno particular, próximo ao Loteamento Sumaré, serpa remanejada em uma área pública. 

##RECOMENDA##

A expectativa é que o calendário de abastecimento seja normalizado na manhã da próxima segunda (15). A Companhia destacou a importância de agilizar a obra para evitar prejuízos nas festividades do período junino. 

Durante o ajuste, os clientes poderão solicitar caminhão-pipa. Os bairros que ficam sem água até a conclusão do ajuste são: 

Campo Novo; 

Indianópolis; 

Inocoop; 

Jardins dos Pinheiros 1 e 2; 

Loteamento Sumaré; 

Monte Sinai; 

Novo Indianópolis; 

Santa Rosa, na parte alta; 

Vassoural; 

Vila Serena.

Em pleno Carnaval, parte de Olinda está sem água. Nesta terça-feira (21), moradores reclamaram da falta de abastecimento.

Há nove anos na Avenida da Saudade, no Guadalupe, Ezilda de Albuquerque (foto abaixo) conta que o problema com a água veio junto com o Carnaval.

##RECOMENDA##

"A água tava vindo bem, mas do carnaval para cá praticamente não temos água. Eu só tenho porque tenho caixa (sic)", comentou a moradora.

Mais à frente mora Cícero de Melo (foto abaixo). Na mesma casa desde 1975, ele disse que a situação deixa os olindenses envergonhados e, quando a caixa seca, o único jeito de tomar banho é gastar com água mineral.

"Isso está completamente errado. Está espantando os turistas", afirmou.

O Ministério de Minas e Energia (MME) informou, em nota divulgada à imprensa, que tem garantido o abastecimento nacional de combustíveis. De acordo com o ministério, também está garantido o funcionamento adequado de refinarias, terminais e bases de distribuição.

O MME informou ainda que tem feito uma articulação com suas entidades vinculadas para garantir o abastecimento.

##RECOMENDA##

A nota, assinada pelo ministro Alexandre Silveira, acrescenta que o MME também está monitorando os protestos nessas estruturas. “Seguimos atentos e em articulação com outras pastas e estados para assegurar o suprimento. Seguiremos firmes e compromissados com a sociedade brasileira”, diz a nota.

Nesta semana, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgou que, do dia 22 ao dia 28 de novembro deste ano, pelo menos uma em cada cinco cidades brasileiras relatou falta de doses para vacinar crianças de 3 a 11 anos contra a Covid-19. Em Pernambuco, algumas cidades da Região Metropolitana também reclamam da falta de vacina, havendo suspensão da aplicação em alguns casos.

No Recife, crianças de 3 a 4 anos tiveram a imunização suspensa por conta da falta da vacina. "A decisão da Prefeitura do Recife foi necessária após o Ministério da Saúde não enviar novas remessas de Coronavac, único imunizante permitido para essas faixas etárias. A gestão municipal cobrou por duas vezes, através de ofícios enviados ao órgão federal, o envio das doses, mas não obteve retorno", detalhou a Secretaria de Saúde da capital pernambucana.

##RECOMENDA##

Essa é a segunda vez que o Recife precisa paralisar a aplicação da primeira e segunda doses contra Covid-19 das crianças com 3 e 4 anos. No começo de novembro, com a falta de estoque de Coronavac no município e sem previsão para normalização da distribuição por parte do Ministério de Saúde, a gestão municipal também precisou suspender a vacinação dos meninos e meninas nessas faixas etárias. 

Até o momento, 11.769 crianças com 3 e 4 anos foram vacinadas na capital pernambucana com a primeira dose contra a covid-19 - o que representa 27,27% de cobertura vacinal. Desse total, 3.741 (8,66%) já receberam a segunda dose e completaram o esquema vacinal. 

Jaboatão

A cidade de Jaboatão dos Guararapes confirmou que recebeu 1210 doses da Coronavac há duas semanas e continua ofertando a realização das segundas doses para crianças de 3 a 4 anos, completando, assim, o esquema vacinal destas. 

No entanto, a orientação da Secretaria de Saúde da cidade é não iniciar novas demandas por não ter prazo de envio de novas doses pelo Ministério da Saúde. 

"O estoque em nível central é de cerca de 300 doses, estando o restante distribuído em salas de vacina e na Van da Vacina", informou a assessoria de Jaboatão.

Paulista

No dia 8 de novembro, a cidade de Paulista havia suspendido a vacinação das crianças de 3 a 4 anos, também por falta de doses suficientes. No entanto, o município retomou com o serviço no dia 25 de novembro. 

De acordo com a Coordenação do Programa Nacional de Imunização de Paulista (PNI), o município recebeu um total de 640 doses para a retomada da vacinação contra a Covid-19 do público de 3 a 4 anos. Até esta terça-feira (29/11), foram vacinadas 148 crianças com a primeira dose (D1), e outras 148 unidades já estão separadas para a aplicação da segunda dose (D2) nesse mesmo público, totalizando 296 doses. Além da primeira dose, foram vacinadas 64 crianças com a dose de reforço (D2). 

De acordo com o PNI da cidade, 100 doses foram enviadas na quarta-feira (30) para o polo de vacinação do Paulista North Way Shopping, restando 180 no estoque. "Até o momento, não é possível dizer se haverá ou quando haverá suspensão da D1, pois isso depende da procura a essas 100 unidades que foram disponibilizadas para o dia de hoje", respondeu a assessoria do Paulista.

O que diz a Secretaria Estadual de Saúde?

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informou que todas as doses da Coronavac destinada para a faixa etária de 3 a 4 anos de idade enviadas pelo governo federal já foram encaminhadas para as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) e distribuídas aos municípios pernambucanos. 

De acordo com a SES, o último recebimento de imunizantes da Coronavac para este grupo ocorreu no dia 22 de novembro, após um período de hiato por parte do Ministério da Saúde.

"Importante frisar que Pernambuco recebeu um lote com 40 mil doses, ou seja, menos de 50% das doses solicitadas ao órgão federal para atender a necessidade do Estado. Para se ter uma ideia, as solicitações do Programa Estadual de Imunizações (PNI-PE), ao órgão federal, somaram um total de 100 mil doses. No Estado, o público estimado é de 154.355 pessoas com 4 anos de idade e 149.786 crianças com 3 anos", detalha a secretaria. 

Ministério da Saúde nega desabastecimento

O LeiaJá procurou o Ministério da Saúde, que negou que esteja faltando doses da Coronavac, que mandou vacinas para o estado e que cabe aos estados o planejamento da distribuição.

"Não há desabastecimento de vacinas contra covid-19 para o público infantil. Na segunda quinzena de novembro, o Ministério da Saúde distribuiu um milhão de doses destinadas ao público com idades de três a menores de cinco anos para todo o Brasil de forma proporcional e igualitária. Para o estado de Pernambuco, foram 40 mil doses destinadas a esse público. Cabe aos estados o planejamento e gerência da distribuição aos municípios", pontua.

Paralisadas há alguns dias por falta de recursos, a emissão de passaportes pela Polícia Federal e a Operação Carro-Pipa começaram a ter as verbas recompostas. O governo federal publicou, em edição extraordinária do Diário Oficial da União, (DOU) nesta quinta-feira (24) à noite, uma portaria que remaneja R$ 58,76 milhões para as duas áreas. 

Os recursos vieram do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). A Polícia Federal recebeu R$ 37,36 milhões para a “manutenção do sistema de emissão de passaporte, controle do tráfego internacional e de registros de estrangeiros”. O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), responsável pela Operação Carro-Pipa, teve o caixa recomposto em R$ 21,4 milhões. 

##RECOMENDA##

Em relação à Polícia Federal, a retomada da emissão de passaportes não será imediata. Conforme disse, na última terça-feira (22), o secretário especial de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, a verba liberada hoje corresponde a apenas metade do valor necessário. Caberá ao Congresso Nacional aprovar, no início de dezembro, um crédito extraordinário (fora do teto de gastos) com os R$ 37,36 milhões restantes. 

Sobre a Operação Carro-Pipa, programa que há 20 anos fornece água para municípios do semiárido nordestino em parceria com o Exército, o MDR informou que o serviço será retomado na próxima semana. Há algumas semanas, o fornecimento de água estava suspenso.  Segundo o MDR, o remanejamento de recursos foi decidido na última segunda-feira (21) pela Junta de Execução Orçamentária (JEO), órgão de assessoramento direto ao presidente da República na condução da política fiscal do governo federal.

Nesta quinta-feira (29), a presidente da Compesa, Manuela Marinho, esteve na cidade de Gravatá para acompanhar o início dos testes do novo Sistema Produtor Amaraji-Gravatá, que passou por obra de ampliação para aumentar a capacidade de captação no Rio Amaraji dos atuais 190 litros por segundo para 320 litros por segundo. Desse total, 20 litros por segundo serão destinados ao município de Chã Grande.   

 O novo sistema adutor será interligado diretamente à Estação de Tratamento de Água de Gravatá. A obra teve investimento de R$ 28 milhões e consistiu na implantação de uma nova adutora de gravidade e adequações nas estações elevatórias.   

##RECOMENDA##

 Além disso, a presidente vistoriou as intervenções que estão sendo executadas na Estação de Tratamento de Água – ETA Velha de Gravatá, que foi ampliada, e para a implantação da Estação de Tratamento de Água de fibra com capacidade para 180 litros por segundo. Estão sendo investidos R$ 7,5 milhões para realização de intervenções diretas no sistema de tratamento da unidade, melhorando as instalações das estruturas já existentes.

A expectativa é melhorar e aumentar a capacidade de tratamento, com previsão de incremento de 115% na oferta de água para a população, uma vez que além do novo sistema adutor, Gravatá já conta com a produção de água dos mananciais Brejinho, Vertente e Clíper, totalizando, até o fim do ano, uma oferta de 400 litros por segundo de produção de água para o município.   

 Com a conclusão de todas as obras, a Compesa irá melhorar significativamente a oferta e a qualidade de água ofertada para Gravatá, melhorando a qualidade de vida da população. “Nossa expectativa é que até dezembro deste ano, de forma gradativa, 60% da cidade fiquem fora do rodízio, conforme determinação do governador Paulo Câmara de, cada vez mais, tirar a população do rodízio”, afirma Manuela.

*Da assessoria 

Raquel: “Serei governadora do povo de Pernambuco para tirar o PSB dessa história”  Continuando o extenso giro pelo Sertão, a candidata ao governo de Pernambuco,  Raquel Lyra (PSDB), participou, nesta segunda-feira (19), de uma sabatina na Rádio Cultura FM, em Serra Talhada. 

Raquel enfatizou que após ter construído um currículo sólido e com entrega de resultados por onde passou, quer ser o instrumento de mudança que Pernambuco precisa. 

##RECOMENDA##

 “O que eu quero é mudar Pernambuco de verdade e ser esse instrumento de mudança que nossa gente precisa. O povo de Pernambuco vencerá essas eleições para tirar o PSB dessa história”, declarou Raquel.   “Nunca me escorei num sobrenome, nem em uma candidatura nacional. Pernambuco vive o pior momento da sua história. Somos campeões de desemprego. E o povo enxerga na gente a possibilidade de ter um rumo diferente para o nosso estado”, acrescentou.  Raquel também reforçou que conhece cada canto do estado, lembrando que neste final de semana fez um verdadeiro mergulho no Sertão, conversando com a população e recebendo apoios importantes por onde passou. “Serei a primeira governadora eleita do interior do estado de Pernambuco, a primeira mulher representante do interior do estado. Que sabe das suas dores, da falta de acesso à água, à estrada, à saúde. Dos que não são enxergados - a não ser no momento eleitoral, de quem vem aqui, bota a bandeira de alguma cor, fica brigando, oprimindo, sufocando, e exigindo que se dê um voto”, frisou.

  Propostas

Raquel falou ainda sobre propostas para mudar Pernambuco. Falando especialmente da Região de Serra Talhada, a candidata destacou as ações para levar água para a população. “Nós vamos fazer um programa de acesso a água. Água para beber, água para cozinhar, água para se banhar. E a gente trabalhar em perfuração de poços, micro sistemas de abastecimento de água, barreiro, barragem, a gente conseguir chegar à vida do pequeno produtor familiar. E também trabalhar o Canal do Sertão para o Araripe, que vai permitir também a gente poder estender perímetros irrigados, para que a gente possa fortalecer a agricultura. E aí a possibilidade de deixar de ser agricultura familiar e passar a ser uma agricultura mais forte, com capacidade de gerar mais emprego, mais renda e até exportar”, ressaltou. 

Além disso, Raquel reforçou o compromisso para construção da Delegacia da Mulher e do Instituto de Medicina Legal (IML) de Serra Talhada.  

*Da assessoria 

O exército israelense receberá nos próximos anos quatro aviões de abastecimento dos Estados Unidos da gigante Boeing, como parte da ajuda militar de Washington ao Estado hebreu, anunciou a construtora aeronáutica.

O contrato por um valor de 927 milhões de dólares, assinado na quinta-feira entre o ministério da Defesa dos EUA e a construtora, implica a entrega de quatro KC-46A que serão financiados com ajuda americana a Israel, informou o ramo israelense da empresa em um comunicado em hebraico.

Esses aviões, apresentados pela construtora como os mais avançados do mundo, serão entregues a partir de 2025-2026. "Permitirão que Israel abasteça todos os aviões da Força Aérea e transporte tropas" segundo a Boeing.

Eles substituirão os aviões do tipo 707 usados há anos.

O ministro israelense da Defesa, Benny Gantz, agradeceu aos Estados Unidos e estimou em nota que os "aviões de abastecimento que estão sendo adquiridos, além da compra de um esquadrão de F35 (aviões de combate), helicópteros, submarinos e munições modernas, permitirão ao exército israelense enfrentar os desafios próximos e distantes".

De acordo com a imprensa israelense, o Estado gostaria que esses dispositivos fossem entregues mais rapidamente e pode querer usá-los no caso de um ataque contra o Irã, o inimigo número um de Israel.

Remédios estão em falta em oito a cada dez municípios do País. Isso é o que mostra um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) feito com 2.469 prefeituras e divulgado nesta sexta-feira, 15. As cidades relatam ausência de estoque na rede pública principalmente do antibiótico amoxicilina, usado contra infecções, e do anti-inflamatório dipirona, indicado para tratar dores e febre.

Conforme a CNM, mais de 80,4% dos gestores que responderam à consulta relataram sofrer com falta de remédios para atender a população. A entidade sugeriu, então, que eles indicassem os tipos de remédios em falta de uma listagem preestabelecida. A pesquisa foi aplicada entre os dias 23 de maio a 20 de junho.

##RECOMENDA##

A falta de amoxicilina (antibiótico) foi apontada por 68% dos municípios - ou 1.350 cidades, em números absolutos. Já a ausência de dipirona na rede de atendimento municipal (anti-inflamatório, analgésico e antitérmico) foi citada por 65,6% (1.302 cidades).

Destacam-se também a escassez de dipirona injetável, que é usada para tratar dores e febre e está em falta em 50,6% das cidades, e de prednisolona, indicada para o tratamento de alergias, distúrbios endócrinos, entre outras doenças. Ao todo, 45,3% das cidades relataram não ter estoques deste último medicamento.

Veja lista dos principais remédios em falta nas cidades

Amoxicilina (em falta em 68% das cidades que relataram escassez de algum medicamento);

Dipirona (65,6%);

Dipirona injetável (50,6%);

Prednisilona (45,3%);

Azitromicina (42%);

Ambroxol (39,6%);

Outro (55,6%).

A maioria dos gestores (44,7%) de cidades com falta de medicamentos informou que a situação se estende entre um período de 30 a 90 dias. Ao mesmo tempo, 19,7% relataram que o problema é crônico, uma vez que o desabastecimento se estende por mais de três meses.

"Problemas no fornecimento pelo Ministério da Saúde, movimentos de protesto de funcionários em portos e aeroportos, questões envolvendo a política internacional como dificuldades de importação de insumos, por causa da guerra na Ucrânia e do lockdown na China, são alguns dos motivos mais relatados", informou a CNM no relatório do levantamento.

"Existe há mais de 90 dias desabastecimento crônico de medicamentos básicos e especializados que está afetando os serviços públicos de saúde, inclusive os básicos, estruturas nas quais a população busca atendimento de questões respiratórias e do pós-covid-19, onde se acolhem as populações com doenças crônicas, como hipertensão e diabetes", afirmou.

Ao Estadão, o presidente da Confederação Nacional de Municípios, Paulo Ziulkoski, disse que o levantamento foi feito porque a entidade já tinha a suspeita de que havia falta de remédios em grande parte dos municípios. Com a coleta das informações, isso ficou ainda mais claro. "A grande verdade é que há falta. Isso é real e está ocasionando todo esse drama local, e a gente não está vendo solução neste momento."

No relatório, a CNM alertou que cirurgias eletivas e tratamentos estão sendo adiados em algumas cidades devido à falta de medicamentos. Conforme a pesquisa, apenas 12,6% dos municípios com remédios em falta (310, em números absolutos) têm previsão de normalização dos estoques em até 30 dias. Para a maioria (59,2%/1.461) não há previsão de normalização.

"É uma bola de neve extremamente preocupante", disse ele. "Como está faltando remédio na base do SUS (Sistema Único de Saúde), o paciente pode ter um derrame, infarto ou consequência até mais grave por não ter tomado o remédio, e aí tem que ser internado."

Diante desse cenário, o presidente da CNM cobra um maior posicionamento do governo federal, o que, segundo ele, poderia aliviar um pouco a pressão nos municípios. "Há muito tempo que a gente vem vendo e mostrando que há uma falta de uma política nacional, de um certo controle de estoque, para justamente evitar que isso ocorra."

Procurado pela reportagem, o Ministério da Saúde não se manifestou até a publicação desta reportagem.

Ofertar mais água à população levou o Governo de Pernambuco, por meio da Compesa, a implantar o Programa Rodízio Zero, que a partir de ações de pequeno, médio e grande porte mudará o cenário de abastecimento na Região Metropolitana do Recife (RMR). O governador Paulo Câmara anunciou, nesta quarta-feira (13), no município de Igarassu, no Grande Recife, a eliminação do rodízio no abastecimento e a ampliação da oferta de água em várias localidades do Recife e de Olinda, Igarassu, Jaboatão dos Guararapes e São Lourenço da Mata, beneficiando 475 mil pessoas nesta primeira etapa. Até o final de 2022, serão contempladas mais 500 mil pessoas, totalizando quase um milhão de moradores com mais água nas torneiras.

“As fortes chuvas fizeram com que nossos reservatórios tivessem uma condição hídrica bem maior. Temos o intuito de, até o fim do ano, tirar muitas outras cidades do rodízio, garantindo sustentabilidade e abastecimento para o futuro”, destacou Paulo Câmara. 

##RECOMENDA##

Ainda no município, o governador inaugurou a operação de dois novos poços profundos: um no Loteamento Encanto Igarassu, com 222 metros de profundidade, e o outro no Sítio Boa Vista, com 156 metros. As ações permitiram a chegada do Rodízio Zero nas duas localidades. O investimento total nas obras foi de R$ 4,2 milhões. Até o final do ano, quando serão inaugurados mais três poços, será possível retirar toda a cidade do rodízio.

Segundo a presidente da Compesa, Manuela Marinho, a Companhia vinha atuando há meses na realização de estudos e execução de ações que pudessem acarretar a melhoria na distribuição de água na RMR. “Investimos muito em obras de modernização da rede de distribuição, com assentamento de tubulações novas, perfuração de 23 poços, implantação de novos registros e válvulas, substituição de conjuntos de bombas e o uso de tecnologia para o aperfeiçoamento dos processos operacionais das nossas unidades”, explicou.

 

Calendário de abastecimento

O novo calendário de distribuição de água está disponível no site da Compesa (www.compesa.com.br). Basta acessar a Loja Virtual, clicar na aba Calendário de Abastecimento e digitar o endereço completo. A consulta também pode ser feita por meio do teleatendimento no 0800 081 0195 ou pelo novo canal no WhatsApp (81 99488-2336).

Da assessoria.

A cabeleireira Ângela Silva, de 59 anos, conta que, quando o expediente acaba, não consegue tomar banho, lavar a louça ou cozinhar. Moradora de Jabaquara, bairro da zona sul de São Paulo, ela reside no mesmo imóvel em que opera seu salão de beleza e diz conviver com a falta de abastecimento, problema que costuma começar por volta das 20h e se estende até a manhã.

Ângela não está sozinha. Moradores de diversas regiões da capital relatam ver as torneiras secas no fim do dia. Dados obtidos pelo Estadão via Lei de Acesso à Informação apontam que a Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp) teve no primeiro trimestre deste ano o maior número de reclamações ligadas ao abastecimento de água desde a crise hídrica atravessada pela Grande São Paulo entre 2014 e 2016.

##RECOMENDA##

Ao todo, a Sabesp foi alvo de 129 queixas direcionadas à Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado (Arsesp) entre janeiro e março deste ano, o maior número desde o 1º trimestre de 2015.

Nos quatro primeiros meses daquele ano, o sistema Cantareira, principal responsável por abastecer a capital e a região metropolitana, supriu a demanda da capital recorrendo à "reserva técnica" do reservatório, que só pode ser utilizada "em situações excepcionais, mediante expressa autorização dos órgãos gestores" por definição.

Desde aquela crise hídrica, a Sabesp passou a reduzir a pressão na sua rede de tubulação, como forma de evitar desperdícios na rede. No ano passado, a própria empresa admitiu que começou a adotar a manobra mais cedo: começava por volta das 23h e foi adiantado para cerca de 21h. As chuvas do último verão elevaram o volume dos reservatórios, mas o Sistema Cantareira, que abastece a Grande São Paulo, tem o menor nível desde 2016 para esta época do ano. Nesta terça-feira (10) está com 43,5% da capacidade.

"Não fico um dia sem falta de água. Agora, até quando temos, a pressão da água está baixa, não é mais como antes", conta Ângela, que chegou a instalar uma caixa d'água em casa, mas o fornecimento não dá pressão nem quantidade suficientes para que possa, por exemplo, enxaguar o cabelo das clientes com água aquecida. "É algo que me atrapalha muito e dá muitos problemas, principalmente quando acaba durante o dia."

Segundo a empresa, a estratégia de reduzir a pressão é implementada desde os anos 1990 - costuma ter efeitos piores para quem vive na periferia ou em áreas mais altas da cidade. Em nota, a Sabesp diz que os "imóveis com caixa d'água obrigatória e reservação para ao menos 24 horas não sentem os efeitos de manutenções ou da gestão da pressão".

Clientes que têm os reservatórios, no entanto, acumulam queixas. Nos últimos meses, a deputada federal Tábata Amaral (PSB-SP) enviou uma série de ofícios à Sabesp questionando se há redução de pressão em pelo menos 75 bairros da capital. Em resposta, a companhia afirma que "os locais apontados nos ofícios recebidos foram analisados, confirmando-se abastecimento regular" e que "em regiões de áreas informais, a existência de ligações irregulares prejudica a vazão de água disponibilizada a imóveis regulares".

A 16 quilômetros da casa de Ângela, Ademilson Cadari, de 47 anos, convive com a falta de água na Vila Celeste, zona norte. Lá, ele conta que desde que se mudou, há dois anos, "aprendeu" à força a viver sem água pelo menos duas noites por semana. Segundo ele, a seca na área, por volta das 19h, mesmo horário em que costuma chegar do trabalho em uma empresa de vendas.

"Não tem periodicidade nem dia certo. Infelizmente, também não tem aviso prévio para podermos nos preparar", conta. Como a caixa d'água não está ligada diretamente ao chuveiro, Ademilson explica que já se acostumou a tomar banho esquentando a água no fogão e se enxaguando com canecas, à medida em que os "imprevistos" se tornam cada vez mais frequentes.

Mesmo quem tenta reclamar com a Sabesp acaba muitas vezes sem resposta. No portal Reclame Aqui, uma das principais queixas é a falta de agilidade no atendimento da empresa e de transparência nos processos de interrupção do fornecimento de água. "Eles não chamam de corte, mas sim de redução de pressão. Só que, na prática, ficamos sem água praticamente todas as noites", explica a cantora Bianca Rodrigues, de 44 anos.

Morando em uma casa na Rua Tupi, em Santa Cecília, na região central, Bianca conta que precisou adaptar todo o sistema de distribuição de água da casa e ligar todas as torneiras e canos à caixa d'água. Ainda assim, o reservatório não é suficiente para suprir a demanda de 20h às 5h e a troca de um sistema por outro causa prejuízos adicionais.

"Acontece direto de começar o banho com água da rua, ela acabar, e isso queimar a resistência do chuveiro elétrico. Já tivemos de trocar a resistência três vezes, porque precisamos adaptar as duas torneiras: uma ligada na caixa d'água e outra na da rua", conta. "Ou às vezes nem conseguimos tomar banho porque usamos a caixa d'água para lavar louça ou cozinhar. Precisamos de organização à tarde para não ficar sem água à noite."

Bianca, assim como Ângela e Ademilson, também nunca foi formalmente avisada de que, mesmo pagando suas contas em dia, estava concordando em não ter água durante a noite. Principalmente de que não seria notificada quando houvesse interrupção do serviço.

Washington Alan, de 45 anos, mora no Grajaú, na zona sul. Segundo ele, a redução de pressão leva à perda de água. "(Ocorre o problema) quando há restabelecimento (do serviço) por volta das 4h30. É quando a água empurra com muita pressão trazendo ar da tubulação e fazendo o hidrômetro girar por alguns minutos. Depois, a própria pressão da água sobrecarrega a tubulação interna e, há um ano, provocou vazamento no imóvel", conta, relatando prejuízo de R$ 2,5 mil."

Em setembro de 2021, o superintendente da Metropolitana Centro da Sabesp, Roberval Tavares de Souza, disse que a prática de reduzir a pressão da água serve para "preservar os sistemas de abastecimento de água" e, mesmo em meio à escassez hídrica, negou que houvesse risco de desabastecimento. Hoje, o nível do Cantareira é de 43,6%.

A Sabesp acrescentou ainda que esse sistema de "redução da pressão" no abastecimento é adotado internacionalmente e indicado pela Comissão Europeia. A empresa também disse que visitou todos os endereços citados na reportagem, mas "não se constatou problemas de abastecimento".

"Reduzir a vazão a ponto de ter gente sem água é outra história. A Sabesp é maior que qualquer concessionária na Europa", critica o geólogo Carlos Eduardo Giampá, membro do Conselho Estadual de Recursos Hídricos e da Câmara Técnica de Águas Subterrâneas.

Apesar de realmente ajudar a conter o desperdício de água, a redução da pressão no período noturno se mostra mais eficiente em outros países. Na maior parte da Europa, citada como exemplo pela própria Sabesp, estima-se que aproximadamente 9% da água disponibilizada é "perdida" ao longo da rede. No Brasil, relatório elaborado pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) no ano passado com dados de 2019 apontou que esse índice pode chegar a 74% em algumas regiões e, em São Paulo, costuma variar em torno dos 40%.

Um dos problemas que contribui para esse desperdício na cidade é a falta de conservação e manutenção na rede de distribuição da água. Na Europa, a maioria dos países se programa para reparar de 2% a 3% do sistema por ano, evitando assim que haja desperdício por furos ou rachaduras. Em Israel, esse índice é de 5%, o que garante uma renovação total em 20 anos. Já no Brasil, a taxa é inferior a 1%.

"No Brasil, só substitui-se a rede de abastecimento quando aparece o vazamento mesmo. Isso acontece quando não tem mais jeito", explica Antônio Carlos Zuffo, professor de Hidrologia e Gestão de Recursos Hídricos da Unicamp. "Infelizmente, não afeta só a periferia, onde a água acaba antes de chegar, mas todos os pontos altos também ficam desabastecidos com esse sistema", aponta sobre a política de "redução" noturna.

Zuffo também diz que a caixa d'água dificilmente é uma saída considerada ecológica ou segura por países desenvolvidos, uma vez que a facilidade de contaminação da água é maior. "Mas a nossa situação aqui no Brasil ainda requer esses perrengues. Isso precisa ser pensado no futuro com a redução das perdas."

O restrito confinamento pela Covid-19 que tem provocado caos em Xangai já é sentido nas redes de abastecimento internacionais. Imagens fornecidas pelo site MarineTraffic - que rastreia as posições ao vivo de navios em águas internacionais - e repercutida na imprensa internacional têm exibido longos congestionamentos de navios no porto da cidade.

De acordo com o South China Morning Post, o porto de Xangai funciona com cerca de metade de sua capacidade há um mês devido ao lockdown aplicado sob as diretrizes da política central de Pequim de covid-zero. O congestionamento, segundo o jornal, é crescente em meio à falta de serviços de transporte rodoviário e mão de obra.

##RECOMENDA##

O site 9News afirma que 10% dos itens que estão sendo enviados pelo mundo atualmente estão presos nos portos da China. As imagens do MarineTraffic mostram que milhares de navios estão fazendo filas no porto de Xangai e arredores, aumentando os temores sobre os impactos financeiros do confinamento imposto à cidade.

Especialistas têm levantado preocupações sobre o impacto do bloqueio de Xangai nas cadeias de suprimentos globais, principalmente em relação a atrasos e aumento de custos, como afirmou a rede SkyNews.

O South China Morning Post explica que os contêineres importados são deixados sem vigilância nos pátios por até 12 dias, em comparação com o prazo de 4 dias e meio em vigor antes do bloqueio. O jornal cita como fonte de sua informação o site Freightos, uma plataforma global de reservas de frete.

O Freightos, citado pelo South, explica ainda que o tempo necessário para os navios que aguardam um cais no Porto de Águas Profundas de Yangshan, ao sul de Xangai, aumentou para dois dias, em vez de 12 horas, tempo estimado até o fim de março.

Segundo o South China, Yangshan e Waigaoqiao, os dois principais portos de contêineres de Xangai, começaram a operar com restrições em 28 de março, quando a cidade passou a ser submetida a um restrito bloqueio de duas fases.

Autoridades chinesas correm contra o tempo para detectar casos de covid-19 e isolar pessoas que tiveram algum tipo de contato com infectados, mantendo uma custosa política de "tolerância zero" contra o vírus.

No bloqueio severo imposto à cidade industrial, milhões de pessoas são proibidas de deixarem suas casas e dependem do governo para receber comida. Sob as medidas, todos que testarem positivo para o vírus, mesmo que não apresentem sintomas, devem ficar em quarentena em instalações centralizadas, onde muitas pessoas se queixaram de más condições.

As ciberdefesas dos sistemas de abastecimento de água potável dos Estados Unidos são "absolutamente inadequadas" e vulneráveis a ataques de hackers em larga escala de hackers, disse um funcionário de alto escalão do governo americano, nesta quinta-feira (27), pedindo para não ser identificado.

"Há uma resistência inadequada para igualar (as capacidades) do setor criminal", disse o funcionário.

##RECOMENDA##

O governo tentou atender a cibersegurança da infraestrutura, mas há limitações pelo fato de a grande maioria destes serviços ser oferecida por empresas privadas.

O tamanho do desafio ficou claro em maio do ano passado, quando um ataque deixou temporariamente fora de serviço o importante oleoduto Colonial Pipeline.

Funcionários que falaram com os repórteres sob condição de anonimato mostraram um plano para que as empresas de água cooperem com o governo para tentar selar as falhas de segurança. Como acontece em outros existentes nos setores elétrico e de gás, o programa é, no entanto, de adesão voluntária.

Outro problema é que existem cerca de 150.000 fornecedores de água diferentes para atender 300 milhões de americanos, segundo o funcionário ouvido pela AFP. Também aumenta a vulnerabilidade o fato de se tratar de sistemas cada vez mais automatizados, com computadores que gerenciam o tratamento, o armazenamento e a distribuição.

"Esses processos, quero destacar, podem ser vulneráveis a ciberataques (...) Estamos particularmente preocupados que se lance um ciberataque para, por exemplo, manipular processos de tratamento e produzir água insegura, ou também para danificar infraestrutura hídrica, ou mesmo parar o fluxo de água", completou esta fonte.

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) conseguiu finalizar os serviços de manutenção e reposição dos equipamentos furtados da Estação de Tratamento de Água Amaraji, situada em Rio formoso, responsável por abastecer Tamandaré, Litoral Sul de Pernambuco.

Com a resolução, o sistema de abastecimento está voltando gradativamente, com previsão para atender todas as áreas, incluindo as mais altas, durante esta sexta-feira (31).

##RECOMENDA##

A estação foi invadida por cinco homens na terça-feira (28). Funcionários foram rendidos e os suspeitos levaram cabos elétricos e outros componentes. A Compesa registrou um boletim de ocorrência para apurar os fatos e identificar os envolvidos.

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando