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O governo federal assinou um memorando de entendimento com a Pfizer, empresa que desenvolve uma das vacinas contra a covid-19. Contudo, a farmacêutica ainda não deu entrada em pedido de registro ou de autorização emergencial junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A informação foi dada nesta quinta-feira (10) em entrevista coletiva de secretários do Ministério da Saúde, em Brasília.

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Segundo o secretário executivo da pasta, Élcio Franco, o memorando prevê inicialmente 8,5 milhões de doses no primeiro semestre de 2021 e 61,5 milhões no segundo semestre. São necessárias duas doses para imunizar um paciente contra a covid-19. Ele acrescentou que o memorando ainda não detalha as quantidades de doses por mês.

Perguntado sobre a afirmação do ministro Eduardo Pazuello sobre a possibilidade do início da vacinação em dezembro, o secretário respondeu que esta alternativa depende de uma conjunção de fatores.

“Quando se fala em dezembro, em conseguindo a autorização em usos emergencial e conseguindo também [a Pfizer] nos disponibilizar, teríamos condição de iniciar em dezembro. Mas depende da autorização para uso emergencial da Anvisa e disponibilização das doses”, comentou.

Ele acrescentou que não será toda a população. Grupos que não participaram da Fase 3, como gestantes e crianças, não têm garantia de segurança e eficácia e, portanto, ficarão de fora a menos que uma vacina esteja disponível com estudos que comprovem a ação nesses segmentos.

Franco lembrou que nem a Pfizer nem qualquer outra farmacêutica entrou ainda com pedido de registro ou autorização emergencial na Anvisa. A primeira envolve a liberação da licença normal da agência.

Já a segunda consiste em uma permissão especial com requisitos específicos definidos pela Anvisa. Ela só poderá ser solicitada por empresas com testes clínicos no Brasil, em caráter temporário e para públicos específicos.

A legislação também prevê a alternativa de uma análise rápida pela Anvisa caso uma vacina tenha obtido o registro em agências reguladoras de medicamentos nos Estados Unidos, União Europeia, Japão ou China. Nenhuma das vacinas em estudo pelo governo brasileiro obteve ainda registro nestes países.

Além do memorando com a Pfizer, foi firmado um acordo de encomenda tecnológica com o consórcio da Universidade de Oxford e da Astrazeneca, que em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz.

Ontem a presidente da instituição, Nísia Trindade, informou em um seminário que a perspectiva é de 30 milhões de doses até fevereiro, 70,4 milhões entre março e agosto e mais 100 milhões após este período, totalizando 210 milhões de doses.

 

Os resultados completos dos ensaios clínicos da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela aliança entre a americana Pfizer e a alemã BioNTech foram publicados nesta quinta-feira (10) no New England Journal of Medicine, a revista médica mais conhecida dos Estados Unidos.

Em um editorial, a publicação se refere a uma "vitória", em momentos em que um comitê de especialistas convocados pela Agência Americana de Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) começou a examinar em público os dados da vacina, nesta quinta-feira, com o objetivo de recomendar, ou não, sua autorização de lançamento ao mercado.

Os próprios fabricantes publicaram seus resultados em comunicados de imprensa emitidos em 18 de novembro, enquanto a FDA publicou na terça-feira seu próprio relatório detalhado sobre a eficácia e segurança da vacina.

A publicação desta quinta-feira confirma sua alta eficácia: as pessoas vacinadas tiveram 95% menos de risco de contrair a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. E a eficácia foi semelhante independentemente de idade, sexo, origem étnica, peso, ou presença de patologias.

O estudo também confirma a segurança da vacina. Os efeitos indesejáveis como desconforto ao redor do ponto de injeção no braço, cansaço e dor de cabeça são frequentes, mas nenhum problema grave de segurança foi constatado no ensaio clínico, que até hoje recrutou 44.000 pessoas. Metade delas recebeu a vacina, e a outra, um placebo.

A validação por um comitê de revisão composto por cientistas independentes da Pfizer e da FDA é uma confirmação adicional dos resultados dos ensaios e representa o mais alto nível de validação científica.

Dois responsáveis do New England Journal of Medicine apontaram em seu editorial "problemas menores" nos dados, especialmente sobre o desconhecimento da capacidade da vacina para prevenir as formas assintomáticas da doença.

Mas concluíram: "Contudo, os resultados do ensaio são suficientemente impressionantes para serem válidos em qualquer análise. É uma vitória".

Se a FDA, agência de controle de alimentos e medicamentos dos EUA, decidir aprovar a vacina Pfizer-BioNTech contra a covid-19, provavelmente pedirá às pessoas com histórico conhecido de reações alérgicas graves que não a tomem, disse nesta quarta-feira (9) um importante cientista do governo.

Moncef Slaoui, principal assessor do programa americano de desenvolvimento de tratamentos e vacinas para o coronavírus, declarou à imprensa: "Ao examinar os dados, pacientes ou indivíduos com histórico de reações alérgicas graves foram excluídos do ensaio clínico".

"Presumo - porque o FDA tomará essas decisões - que amanhã isso fará parte do que será levado em consideração e, como no Reino Unido, a expectativa seria [solicitar] que as pessoas com reações severas conhecidas não tomem a vacina até entendermos exatamente o que aconteceu aqui", afirmou.

Uma advertência semelhante ocorreu no Reino Unido, depois que dois profissionais de saúde sofreram reações alérgicas à vacina e precisaram de tratamento.

Tanto o Reino Unido quanto o Canadá já aprovaram o protocolo de duas doses da vacina em modo de emergência, e espera-se que os Estados Unidos façam o mesmo em questão de dias, depois que um painel consultivo da FDA se reunir na quinta-feira para discutir o assunto.

O FDA também deve pedir aos fornecedores de vacinas que fiquem atentos para determinar se as pessoas desenvolvem uma forma rara, mas temporária e não muito grave, de paralisia facial chamada paralisia de Bell. Os dados mostraram que quatro das cerca de 19 mil pessoas no estudo sofreram da doença.

De modo geral, Slaoui disse que ficou impressionado com os dados da vacina que constam nos documentos enviados ao FDA, sobretudo a forte proteção desenvolvida após a primeira dose, ainda que se mantenha a recomendação de tomar ambas as injeções, com 21 dias de intervalo.

Não se sabe exatamente quando a agência reguladora dos EUA vai emitir sua autorização de uso emergencial, mas o secretário de Saúde Alex Azar indicou que as autoridades têm em mente o início da próxima semana.

Os Estados Unidos esperam vacinar 20 milhões de pessoas ainda este mês. Os residentes de instituições de longa permanência e profissionais de saúde são a prioridade.

A Pfizer e a BioNTech publicaram declaração conjunta indicado que a segurança de sua vacina contra a covid-19 não foi comprometida em razão dos cybertaques relatados nesta quarta-feira, 9, com os sistemas das companhias não tendo sido afetados. Segundo as empresas, documentos submetidos à agência reguladora europeia (EMA, na sigla em inglês) foram acessados irregularmente por hackers em ataque sofrido pela agência hoje pela manhã, mas a identidade de nenhum participante de seus testes foi revelada. As companhias ainda informaram que, de acordo com a EMA, o incidente não terá impacto no tempo de avaliação da vacina.

A EMA confirmou por comunicado que foi vítima de um cyberataque hoje e que está investigando o ocorrido, em cooperação com agentes da lei. As companhias afirma que aguardam mais informações sobre o caso e que vão agir "apropriadamente" com as leis da União Europeia.

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Israel recebeu nesta quarta-feira (9) suas primeiras doses da vacina da Pzizer contra o coronavírus e o chefe de governo Benjamin Netanyahu afirma querer ser o "primeiro" no país a se vacinar para dar o "exemplo".

As vacinas chegaram ao aeroporto Ben Gurion de Tel Aviv, em um avião da companhia DHL, que Benjamin Netanyahu recebeu sorridente.

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"É um dia de comemoração para Israel! Tenho a intenção de ser o primeiro a vacinar, para dar exemplo ao restante da população. O fim (da pandemia) está à vista", afirmou.

Israel comprou em novembro oito milhões de doses na Pfizer com uma entrega prevista a partir de janeiro de 2021, mas as primeiras doses da vacina chegaram antes do previsto, nas vésperas do Hanukkah, a festa judaica das Luzes celebrada a partir de quinta-feira.

Israel, que está trabalhando em sua própria vacina, também encomendou seis mihões de doses aos laboratórios Moderna.

No total, esses 14 milhões de doses podem proteger cerca de sete dos nove milhões de israelenses, que receberão duas doses por pessoa.

O Canadá autorizou nesta quarta-feira, 9, o uso emergencial da vacina para covid-19 desenvolvida pela farmacêutica americana Pfizer em parceria com a alemã BioNTech. De acordo com as companhias, será fornecido ao país um mínimo de 20 milhões de doses do imunizante durante o primeiro semestre de 2021. A vacinação no país deve começar na próxima semana.

"A decisão de hoje da Health Canada agência reguladora é um momento histórico em nossa luta coletiva contra a pandemia de covid-19 e é um grande passo para retornar à normalidade no Canadá", escreveu em um comunicado o presidente da Pfizer no país, Cole Pinnow.

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"É encorajador ver que nossa vacina de mRNA agora está autorizada no Canadá. Depois do Reino Unido e do Bahrein, é o terceiro país a aprovar o uso de nossa vacina em uma semana", disse Sean Marett, diretor comercial e de negócios da BioNTech.

*Com informações da Dow Jones Newswires

Autoridades do serviço de saúde pública britânico advertiram nesta quarta-feira (9) que pessoas com histórico de reações alérgicas significativas não devem receber no momento a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Pfizer/BioNTech.

A advertência foi divulgada depois que dois funcionários do Serviço Nacional de Saúde (NHS) britânico, que estiveram entre os primeiros a receber a vacina na terça-feira (8), sofreram reações alérgicas e precisaram de tratamento.

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O diretor médico do NHS na Inglaterra, Stephen Powis, explicou que as duas pessoas, com histórico de alergias, estão se recuperando de maneira adequada.

A Agencia Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA), organismo independente britânico que na semana passada foi o primeiro do mundo a autorizar esta vacina, aconselha agora que "as pessoas com um histórico significativo de reações alérgicas não a recebam" com precaução.

As reações alérgicas "significativas" incluem medicamentos, alimentos ou vacinas. segundo a MHRA.

Na terça-feira, milhares de habitantes do Reino Unido se tornaram os primeiros do mundo ocidental a receber uma vacina contra a covid-19, quando o NHS iniciou a maior campanha de vacinação desde sua criação em 1948.

A vacina da Pfizer/BioNTech é administrada em duas doses, com 21 dias de intervalo.

Pessoas com mais de 80 anos, seus cuidadores e profissionais de saúde foram selecionados como o primeiro grupo de vacinação.

O país recebeu 800.000 doses da vacina no primeiro lote de um pedido total de 40 milhões que deve chegar progressivamente nos próximos meses.

O diretor executivo da Pfizer, Albert Bourla, disse na terça-feira entende a inquietação internacional com a velocidade que as empresas farmacêuticas produzem as vacinas contra o coronavírus. Mas insistiu que todos os protocolos de segurança são respeitados.

A Pfizer afirmou que a MHRA informou sobre as reações alérgicas, mas que durante os testes clínicos de fase 3 em mais de 40.000 pessoas, a vacina foi "bem tolerada em geral, sem o registro de problemas de segurança graves".

Os especialistas da Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos consideraram em um relatório publicado nesta terça-feira (8) que a vacina contra a Covid-19 dos laboratórios Pfizer e BioNTech não apresenta riscos de segurança para impedir sua autorização.

Os dados de segurança obtidos com o teste clínico da vacina com 38.000 participantes "sugerem um perfil de segurança favorável, sem identificação de problemas de segurança específicos que impeçam a autorização", escreveram os especialistas da FDA.

A agência reguladora americana pretende anunciar sua decisão sobre a vacina, autorizada no Reino Unido, após uma reunião de seu comitê consultivo na quinta-feira (10).

Os efeitos colaterais mais frequentes entre os 43.252 participantes no teste clínico, incluindo crianças e adolescentes de 12 anos ou mais foram: reações ao redor do local da injeção no braço (84,1%), cansaço (62,9%), dor de cabeça (55,1%), rigidez (38,3%), calafrios (31,9%), dores nas articulações (23,6%) e febre (14,2%).

Reações fortes foram registradas em entre 0 e 4,6% dos participantes, e estas foram menos frequentes nas pessoas com mais de 55 anos (2,8%) do que nos jovens (4,6%).

Os efeitos indesejáveis graves, ou seja, que obrigam por exemplo uma hospitalização, afetaram poucos participantes (menos de 0,5%) e o número foi o mesmo no grupo placebo como no grupo vacinado, o que sugere que a vacina não teve culpa.

Com exceção dos efeitos colaterais não graves em menores de 55 anos, possivelmente devido ao fato de que o sistema imunológico dos mais jovens geralmente é mais ativo, a FDA destaca que a vacina é segura independente da idade, sexo, etnia ou presença inicial de patologias.

No que diz respeito à eficácia, a FDA confirma o elevado nível da vacina (95%), algo que já havia sido anunciado por Pfizer e BioNTech.

A análise da agência americana mostrou um novo aspecto da vacina: esta não só parece muito eficaz para impedir as formas graves de Covid-19 após duas doses, mas também é muito eficiente para prevenir o contágio após a primeira dose, "embora os dados disponíveis para estes resultados não permitam conclusões definitivas".

A associação farmacêutica americana-alemã Pfizer/BioNTech entregará ao Canadá no final de dezembro 249.000 doses de sua vacina contra a Covid-19, anunciou nesta segunda-feira (7) o primeiro-ministro Justin Trudeau.

"Os primeiros envios poderão chegar na próxima semana", depois da aprovação do Ministério da Saúde, esperada para esta semana, disse Trudeau em uma coletiva de imprensa. O Canadá receberá "milhões de doses" adicionais desta vacina no início de 2021.

As vacinações provavelmente começarão poucos dias após a chegada das doses. "Os primeiros canadenses serão vacinados a partir da próxima semana se conseguirmos a aprovação do Saúde Canadá (um departamento ministerial encarregado das políticas de saúde) nesta semana", disse Trudeau.

O país terá 14 centros de distribuição da vacina em todo o país, segundo o primeiro-ministro. Os resultados dos testes em grande escala da vacina da Pfizer e BioNTech mostraram uma eficácia de 95%.

O grupo farmacêutico americano Moderna, que desenvolve outra das vacinas mais avançadas, anunciou que entregará suas primeiras doses ao Canadá a partir deste mês. O Canadá já encomendou mais de 400 milhões de doses de vacinas a sete grupos farmacêuticos.

O laboratório americano Pfizer apresentou nesta quarta-feira uma documentação à Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica (Anmat) da Argentina para que seja autorizado o uso de sua vacina contra a Covid-19 no país, informou o ministro da Saúde argentino, Ginés González García, à rádio Rivadavia.

O ministro não disse quanto tempo levará o trâmite, mas estimou que a vacina irá obter a aprovação na Argentina, após ser autorizada na Inglaterra. "Se foi aprovada pelo Reino Unido, estou convencido de que tem, com folga, tudo o que deve ter, mas não posso antecipá-lo, porque não depende de mim, é uma decisão técnica", assinalou García.

A Argentina registra uma das mais altas taxas de letalidade por Covid-19 do mundo, com quase 39 mil mortos e 1,43 milhão de infectados em um país de 44 milhões de habitantes, que participou dos testes de voluntários da fase 3 da vacina da Pfizer/BioNTech, bem como dos do grupo chinês Sinopharm.

Juntamente com o México, o país também concordou em produzir a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford com a farmacêutica britânica AstraZeneca que será distribuída na América Latina, caso a mesma supere a fase 3. Além disso, assinou um acordo com o projeto Sputnik, do Instituto de Pesquisas russo de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya.

O governo argentino pretende dispor de 60 milhões de doses e imunizar 100% dos argentinos.

As farmacêuticas Pfizer e BioNTech solicitaram à União Europeia nesta terça-feira (1°) autorização para uso emergencial da vacina experimental que desenvolvem contra a Covid-19, e deve fazer o mesmo a entidades reguladoras de Austrália, Canadá e Japão. O pedido, que vem após o imunizante desenvolvido pelas empresas registrar eficácia de 95% na fase três, já foi feito aos Estados Unidos e ao Reino Unido.

"O anúncio de hoje é outro marco importante em nossos esforços para enfrentar esta crise terrível", diz por meio de nota o CEO da Pfizer, Albert Bourla. "Estamos prontos para enviar as doses da vacina contra a covid-19 assim que as autorizações em potencial nos permitirem", acrescenta.

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A Pfizer também já iniciou o processo de registro de sua vacina experimental junto à Anvisa, órgão responsável pela regulamentação no Brasil.

A farmacêutica Pfizer informou nesta quarta-feira (25) que deu início ao processo de pedido de registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) da vacina que desenvolve para o combate à covid-19. É o primeiro passo para que o tratamento possa obter a autorização da agência e seja disponibilizado no país.

O anúncio foi feito pela companhia após reunião com técnicos da Anvisa realizada hoje. O requerimento será realizado na modalidade de “submissão contínua”, criado pela agência para vacinas específicas contra a covid-19 com o objetivo de agilizar procedimentos de análise.

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A vacina, denominada tecnicamente de BNT162b2, é desenvolvida pela Pfizer e pela empresa alemã BioNTech. Neste mês, as companhias anunciaram a conclusão dos testes e declararam que a vacina obteve 95% de eficácia no tratamento contra a doença causada pelo novo coronavírus.

Os dados sobre a vacina serão repassados em etapas. Entre eles os resultados dos exames da fase 3, quando foram avaliados pacientes tanto infectados quanto sem o novo coronavírus. Este foi iniciado no fim de julho e contou com a participação de 43,6 mil pessoas de 150 locais de países diversos, como Estados Unidos, África do Sul, Argentina e Brasil.

Aqui, foram incluídos no estudo 2,9 mil voluntários. O processo foi conduzido pelo Centro Paulista de Investigação Clínica, de São Paulo, e pelas Obras Assistenciais Irmã Dulce, em Salvador. Também serão entregues informações sobre amostras de 38 mil pessoas que participaram dos processos de análise sobre a eficácia e a segurança da vacina.

A Pfizer não detalhou em seu comunicado oficial se há previsão para o encaminhamento do conjunto das informações sobre o estudo e a oficialização do requerimento, condição para que a vacina comece a ser distribuída no país. A farmacêutica apenas informou que os resultados serão publicados em periódicos acadêmicos quanto o ensaio clínico for concluído.

 

A empresa alemã Biontech e a multinacional americana Pfizer apresentaram nesta sexta-feira (20) um pedido à agência de medicamentos dos Estados Unidos (FDA) para colocar sua vacina contra o novo coronavírus no mercado.

Essa é a primeira solicitação formal de registro de um imunizante contra o Sars-CoV-2 nos EUA, país mais atingido pela pandemia em números absolutos, com 11,7 milhões de casos e 252 mil mortes.

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Na última quarta-feira (18), a Biontech e a Pfizer haviam divulgado um estudo relativo à terceira fase dos ensaios clínicos da vacina, mostrando que ela tem 95% de eficácia na prevenção da Covid-19. Os resultados foram baseados em testes com 43,5 mil voluntários, dos quais 170 contraíram o Sars-CoV-2.

Desse total, 162 tinham tomado placebo. As conclusões, no entanto, ainda precisam ser revisadas de forma independente e publicadas em revista científica. A FDA não tem prazo para analisar o pedido da Biontech e da Pfizer, mas a expectativa é de uma resposta ainda em dezembro.

O imunizante BNT 162b utiliza uma tecnologia inovadora baseada em um RNA mensageiro (mRNA) sintético que consiste na sequência genética responsável pela codificação da proteína spike, espécie de "casca" do Sars-CoV-2 e usada pelo vírus para atacar as células humanas.

Quando uma pessoa recebe essa vacina, suas células "leem" as instruções genéticas e produzem a spike. Em seguida, o sistema imunológico trata essa proteína como agente invasor e cria os anticorpos que, mais tarde, servirão para combater uma eventual infecção pelo novo coronavírus.

Geralmente, as vacinas tradicionais são feitas com vírus inativos ou atenuados, como é o caso da candidata da Universidade de Oxford, por exemplo, que usa um adenovírus de chimpanzés para apresentar a proteína spike ao sistema imunológico.

Como esse mRNA se degrada facilmente, a vacina da Biontech/Pfizer precisa ser conservada abaixo de 70ºC negativos, o que criará novos desafios na distribuição e no armazenamento das doses. As fabricantes pretendem distribuir o imunizante em recipientes que podem conservá-la por até 45 dias, mas, após esse período, são necessários refrigeradores potentes.

A Itália, por exemplo, pretende usar a BNT 162b na primeira etapa da vacinação, em janeiro, imunizando 1,7 milhão de pessoas, principalmente funcionários da área da saúde e de asilos. Já as fases seguintes, quando outras vacinas mais tradicionais estiverem disponíveis, devem ter um mix de várias candidatas.

O governo do Brasil ainda não tem contrato para adquirir o imunizante da Biontech/Pfizer e, por enquanto, aposta todas as suas fichas na candidata da Universidade de Oxford.

Da Ansa

Um dos desafios em relação à vacina da Pfizer será obter o produto - a empresa já fechou acordo com mais de 30 países, entre eles os Estados Unidos, que já compraram 100 milhões de doses antecipadamente. Outra questão logística diz respeito ao armazenamento e transporte da vacina, que requer temperaturas de menos 70 graus Celsius para se manter estável.

Ontem, a Pfizer e BioNTech reforçaram que estão trabalhando para escalar a produção, na expectativa de chegar a 50 milhões de doses - suficientes para imunizar 25 milhões de pessoas - até o fim do ano, e a 1,3 bilhão de doses em 2021.

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Dessas primeiras 50 milhões de doses, metade deve ficar nos Estados Unidos já este ano, após o acordo feito pelo presidente Donald Trump, de US$ 1,95 bilhão. Americanos vão receber a vacina gratuitamente. Há possibilidade de compra de outras 500 milhões de doses ao longo do próximo ano. O Reino Unido negociou 30 milhões de doses. O Japão, 120 milhões. A União Europeia fechou acordo para comprar 300 milhões.

Na semana passada, a farmacêutica não revelou os preços que cobrará por cada dose, mas afirmou que a empresa está praticando três valores: um para EUA e Europa, outro para países em desenvolvimento como o Brasil e um terceiro para nações subdesenvolvidas.

Gelo seco

Sobre a logística de refrigerar o imunizante, a empresa disseque "elaborou plano logístico detalhado com ferramentas para apoiar o transporte eficaz, armazenamento e monitoramento contínuo" da temperatura da potencial vacina.

"A alternativa que a empresa oferece é transportar as vacinas em contêineres especiais com gelo seco, que manteriam a vacina viável por 15 dias. E o produto ainda se mantém estável por mais cinco dias em um freezer normal", diz infectologista Edson Moreira, coordenador do estudo da Pfizer no Brasil. Para esse transporte, é necessário que haja recarga do gelo seco e que as caixas não sejam abertas mais do que duas vezes por dia.

"É um desafio, mas é o tipo do problema que estávamos loucos para ter de enfrentar. Até pouco tempo atrás não tínhamos vacina, um problema maior", afirma o médico.

Inicialmente, a vacina deve ser oferecida a grupos de risco, como profissionais de saúde e idosos. "Trabalhávamos com estimativa de eficácia de 70%; o resultado foi excepcional, significa que de cada cem vacinados, 95 estão protegidas", diz. "Nenhuma vacina é 100% eficaz", diz ele, lembrando que a do sarampo, com, eficiência de 80%, erradicou a doença no mundo.

O bom resultado em idosos também anima. "É bom porque, em geral, a eficácia das vacinas diminui com a idade, uma vez que o sistema imunológico envelhece e se torna menos eficiente", diz. "É extremamente importante que possamos oferecer proteção dessa magnitude a pessoas desse grupo de risco."

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Pfizer pedirá à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o registro emergencial, no Brasil, da sua vacina contra a covid-19 assim que a Food and Drugs Administration (FDA, órgão americano que cuida desse tipo de procedimento) der a liberação nos Estados Unidos. Em comunicado nesta quarta-feira, 18, a farmacêutica disse que fez proposta ao governo brasileiro e informou que teria condições de "imunizar milhões de brasileiros" no 1º semestre de 2021.

Nesta quarta, a empresa relatou que o imunizante apresentou 95% de eficácia na fase três dos testes, o mais avançado para esse tipo de produto. O pedido de registro pela farmacêutica será apresentado com a entrega da documentação final do ensaio clínico de fase 3. A previsão é que o produto já possa ser aplicado nos brasileiros a partir de março do ano que vem.

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Em comunicado nesta quarta, a empresa disse ter feito "uma proposta ao governo brasileiro em linha com os acordos fechados em outros países, inclusive na América Latina, que permitiria vacinar alguns milhões de brasileiros no primeiro semestre, sujeita à aprovação regulatória". O Ministério da Saúde tem afirmado analisar esse e outros imunizantes em fase final de testes.

A Pfizer explicou também que "elaborou um plano logístico detalhado com ferramentas para apoiar o transporte eficaz, armazenamento e monitoramento contínuo da temperatura da potencial vacina".

O resultado de 95% de eficácia é considerado excelente. O imunizante se mostrou extremamente seguro. Os efeitos adversos registrados com mais frequência foram muito leves, como dor ou incômodo no local da injeção. Problemas como fadiga e dor de cabeça só foram registrados em 3,8% dos casos e foram fugazes.

O registro emergencial significa que a vacina começará a ser usada sem que a fase três tenha sido totalmente concluída. Os voluntários serão acompanhados ainda por mais dois anos para que se possa estabelecer a duração da eficácia do imunizante. Cientistas consideram que, em uma pandemia, essa informação se torna secundária.

Imunizante também protege idosos

Inicialmente, a vacina deve ser disponibilizada para pessoas em grupos de risco, como profissionais de saúde e idosos."Estávamos trabalhando com uma estimativa de eficácia de 70%; o resultado foi excepcional, significa que de cada cem vacinados, 95 estão protegidas", contou o infectologista Edson Moreira, coordenador do estudo da Pfizer no Brasil. "Nenhuma vacina é 100% eficaz. Gosto sempre de lembrar do exemplo da vacina da varíola, que tem eficiência de 80%, mas conseguiu erradicar a doença em todo o mundo."

Além disso, como ressalta Moreira, a vacina se mostrou igualmente eficaz (94%) entre pessoas com mais de 65 anos, justamente os mais vulneráveis ao novo coronavírus. "Isso é muito bom porque, em geral, a eficácia das vacinas diminui com a idade, uma vez que o sistema imunológico envelhece e se torna menos eficiente", afirmou. "É extremamente importante que possamos oferecer uma proteção dessa magnitude a pessoas desse grupo de risco."

O ensaio clínico mostrou também que a vacina é eficaz tanto para proteger a população de formas leves e moderadas da doença, quanto das formas graves.

O grande desafio agora diz respeito ao armazenamento e transporte da vacina, que requer temperaturas de menos 70 graus Celsius para se manter estável. Isso pode ser um desafio para países continentais como o Brasil.

"A alternativa que a empresa está oferecendo é transportar as vacinas em contêineres especiais com gelo seco, que manteriam a vacina viável por quinze dias. Além disso, o produto ainda se mantém estável por mais cinco dias em um freezer normal", explicou Moreira. "É um desafio, mas é o tipo do problema que estávamos loucos para ter de enfrentar. Até pouco tempo atrás não tínhamos vacina, o que era um problema maior."

A vacina experimental contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica americana Pfizer em parceria com a alemã BioNTech registrou 95% de eficácia nos resultados finais dos estudos e se mostrou segura. Na semana passada, as empresas haviam anunciado que a taxa de eficácia do potencial imunizante para o coronavírus havia sido de 90% nos resultados preliminares dos testes da fase 3.

A Pfizer também informou que planeja solicitar à Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) uma autorização de uso emergencial da vacina nos próximos dias, o que abriria caminho para que a distribuição começasse até o final de 2020, caso a agência reguladora aprove o pedido.

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De 170 voluntários adultos que desenvolveram Covid-19 com pelo menos um sintoma, 162 receberam um placebo, enquanto oito receberam a vacina, disseram a Pfizer e a BioNTech. Ao todo, fizeram parte estudo quase 44 mil indivíduos.

Segundo as farmacêuticas, os pesquisadores não encontraram nenhum problema sério de segurança na vacina, que pareceu ser bem tolerada após uma revisão dos dados de 8 mil participantes. Um efeito colateral grave foi a fadiga, relatada por 3,8% dos indivíduos, de acordo com as empresas. Além disso, 2% dos indivíduos relataram dores de cabeça.

"Os resultados do estudo marcam um passo importante nesta jornada histórica de oito meses para apresentar uma vacina capaz de ajudar a acabar com esta pandemia devastadora", disse o CEO da Pfizer, Albert Bourla. "Continuamos avançando na velocidade da ciência para compilar todos os dados coletados até agora e compartilhar com os reguladores em todo o mundo", acrescentou.

De acordo com um porta-voz, a Pfizer está esperando para analisar completamente os dados e compilar a documentação necessária antes de pedir a autorização à FDA. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demonstrou otimismo nesta sexta-feira, 13, sobre a vacina da Pfizer. Durante entrevista coletiva, Trump disse que a eficácia dela tem se mostrado superior a 90% e que nas próximas semanas deve haver notícias sobre outras três vacinas que estão em fase de testes. Além disso, ele descartou um lockdown, ao ressaltar os problemas causados com esse tipo de medida, como aumento no abuso de álcool e suicídios.

Trump disse esperar que a vacina da Pfizer seja aprovada logo e afirmou que seu governo pretende começar a imunizar os mais vulneráveis à doença "em questão de semanas", qualificando-a como "muito eficaz e segura". Segundo ele, o número elevado de casos nos EUA é fruto na verdade do fato de que o país é muito eficiente nos testes para a doença. "Temos o melhor sistema de testes do mundo", garantiu.

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Com a vacina, Trump disse que sua administração espera uma queda no número de casos da covid-19 rapidamente nos próximos meses. Também destacou o papel que medicamentos podem ter para evitar casos mais graves, ao dizer que eles já têm reduzido a mortalidade da doença em 85%.

Trump ainda fez uma menção ao fato de que não admitiu a derrota para Joe Biden na disputa presidencial. Ao dizer que rechaça um lockdown em seu governo, ele disse esperar que essa alternativa não seja adotada adiante também. "O tempo dirá quem assumirá em janeiro", comentou nesse momento. Ele também citou uma divergência com o governo democrata de Nova York, ao dizer que por enquanto esse Estado não aceitou liberar a entrada da vacina, "infelizmente".

A vacina desenvolvida pela Pfeizer/BioNTech contra a Covid-19 pode estar disponível já para uso no Brasil no primeiro trimestre de 2021, segundo o presidente da farmacêutica no País, Carlos Murillo, se o governo brasileiro decidir importar o imunizante. Em resultados preliminares do ensaio clínico de fase 3 dos testes, o produto revelou eficácia de 90% - bem acima do esperado.

Murillo, que participou de evento na Academia Nacional de Medicina na quinta-feira (12), contou que as negociações com o governo brasileiro estão avançadas. Em nota, o Ministério da Saúde informou apenas que "todas as vacinas com estudos avançados no mundo" estão sendo analisadas, inclusive a da Pfizer.

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Segundo Murillo, a empresa apresentou solução parcial para o problema logístico de armazenamento e distribuição da vacina. O imunizante demanda armazenamento a temperaturas de - 70 graus Celsius, o que poderia inviabilizar o uso desta vacina no País.

O executivo disse que já foi apresentada ao governo uma embalagem especial, com gelo seco, capaz de manter o imunizante na temperatura correta por 15 dias. Após o descongelamento, o produto se mantém estável por mais cinco dias em refrigeradores comuns.

"Ou seja, do momento em que o produto chega ao País até ser aplicado seriam 20 dias", disse Murillo. "Não é simples, não resolve toda a logística, mas muda muito o esquema de pensar em ter um freezer de baixas temperaturas em cada centro de vacinação."

O ministério ainda informou que " toda a rede de frio do Brasil dispõe de equipamentos para armazenamento de vacinas a -20°C, com exceção da instância local - as salas de vacinas e onde o armazenamento se dá na faixa de controle de +2°C a +8°C." Hoje, acrescenta a pasta, o padrão mundial é "de armazenamento entre +2°C e +8°C".

Para o virologista da UFMG Flávio Fonseca, a alternativa é interessante, mas há ressalvas. "A priori, a ideia é boa, porque o gelo seco tem a capacidade de armazenar a uma temperatura de até - 96°C por um período de tempo. Só que evapora muito rápido, você tem de repor para manter a temperatura baixa por mais tempo." Outra preocupação, diz, é encarecer a vacina.

O presidente da Pfeizer disse que a empresa investiu US$ 2 bilhões (cerca de R$ 10,9 bilhões) no desenvolvimento da nova vacina. A farmacêutica não revelou os preços que cobrará por cada dose, mas Murillo afirmou que a empresa está praticando três valores: um para EUA e Europa, outro para países em desenvolvimento como o Brasil e um terceiro para nações subdesenvolvidas.

Inicialmente, a produção do imunizante da Pfizer será totalmente concentrada em três fábricas nos Estados Unidos e outras duas na Alemanha. Serão 50 milhões de doses até o fim deste ano e 1,3 bilhão ao longo de todo o ano que vem. Em princípio, a vacina será aplicada em duas doses.

"A forma mais eficiente e mais rápida de que dispomos para oferecer o maior número de doses possível é concentrar essa produção nas cinco fábricas já adaptadas e com a devida infraestrutura para a fabricação dessa vacina", explicou Murillo, lembrando que o imunizante faz uso de uma tecnologia inédita. "Depois que a pandemia passar, vamos avaliar a transferência de tecnologia. Pessoalmente acredito que um país como o Brasil deve participar do desenvolvimento dessa nova plataforma vacinal."

Oxford

O vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Aurélio Krieger, que também participou do evento, confirmou que a perspectiva da instituição é produzir 200 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca em 2021.

As primeiras 30 milhões de doses já estarão disponíveis no fim de fevereiro para serem aplicadas assim que o registro do produto for liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O custo é de US$ 3,14 (cerca de R$ 17) por dose. Assim como a vacina da Pfizer, o imunizante de Oxford está na fase 3 de testes, em humanos, a mais avançada no desenvolvimento desse tipo de produto.

Segundo Krieger, essa produção nacional coloca o País no seleto grupo das regiões que mais vacinas per capita vão dispor no ano que vem, atrás de Reino Unido, Estados Unidos, União Europeia e Japão. Por meio do Programa Nacional de Imunizações, vacina, anualmente, 300 milhões de pessoas em todo o País, e dispõe de pelo menos 35 mil postos de vacinação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Pfizer e a BioNTech anunciaram nesta quarta-feira (11) que fecharam um acordo para fornecer à União Europeia (UE) 200 milhões de doses de sua vacina experimental contra a covid-19, com a opção de um pedido adicional de 100 milhões de doses, como havia sido antecipado no começo da semana.

As entregas estão previstas para começar no fim do ano, a depender do resultado dos testes clínicos da vacina e de autorização regulatória. Na segunda-feira (9), as duas empresas disseram que a candidata à vacina vem apresentando eficácia superior a 90%.

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Pfizer e BioNTech também reiteraram hoje que pretendem produzir, mundialmente, 1,3 bilhão de doses da vacina em 2021.

O presidente dos EUA, Donald Trump, usou nesta segunda-feira sua conta oficial no Twitter para comemorar a notícia de que uma vacina experimental desenvolvida pela Pfizer e BioNTech se mostrou 90% eficaz na prevenção do coronavírus.

"Mercado acionário em forte alta, vacina logo virá", publicou Trump na rede social, celebrando a "ótima notícia".

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Logo após a divulgação de comunicado da Pfizer e da BioNtech, os mercados financeiros internacionais reagiram com euforia. Às 9h45 (de Brasília), em Nova York, o índice futuro do Dow Jones saltava mais de 5%, enquanto as bolsas europeias disparavam entre 4% e 7%.

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