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O laboratório farmacêutico Pfizer anunciou nesta segunda-feira que sua vacina contra a covid-19 é "90% eficaz", de acordo com a primeira análise intermediária do teste de fase 3, a última etapa antes do pedido formal de homologação.

Esta eficácia de proteção ao vírus SARS-CoV-2 foi alcançada sete dias depois da segunda dose da vacina e 28 dias após a primeira, anunciou o grupo americano em um comunicado conjunto com a empresa BioNTech.

"Os primeiros resultados da fase 3 de nosso teste de vacina contra a covid-19 apresentam as provas iniciais da capacidade de nossa vacina para prevenir esta doença", afirmou o presidente da Pfizer, Albert Bourla.

"Demos um passo importante e estamos mais perto de prover aos cidadãos do mundo esta vacina, tão necessária para contribuir a acabar com esta crise sanitária mundial", completou.

Com base em projeções, as duas empresas afirmaram que pretendem fornecer 50 milhões de doses no mundo em 2020 e até 1,3 bilhão em 2021.

A gigante farmacêutica americana Pfizer anunciou, nesta sexta-feira (16), que planeja solicitar uma autorização de emergência para sua vacina contra a Covid-19 no final de novembro, duas semanas após as eleições presidenciais nos Estados Unidos.

"Permitam que seja claro, supondo que os dados sejam positivos, a Pfizer solicitará uma autorização de uso de emergência nos Estados Unidos pouco depois do fim da etapa de segurança, na terceira semana de novembro", afirma Albert Bourla, CEO do grupo, em uma carta aberta publicada nas redes sociais.

Após este anúncio, as ações da empresa ganharam mais de 2% no mercado eletrônico antes da abertura da bolsa.

Desta maneira, Estados Unidos podem ter duas vacinas prontas até o fim do ano - se os testes clínicos em andamento forem bem-sucedidos e se a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) autorizar sua distribuição - já que a empresa Moderna também acredita que terá a vacina pronta no final de novembro.

O presidente Donald Trump, que busca um segundo mandato, afirmou que uma vacina poderia estar disponível antes das eleições de 3 de novembro.

A Pfizer atendeu ao pedido da FDA na semana passada para que os desenvolvedores de vacinas esperem dois meses após a segunda dose ser injetada em participantes dos ensaios clínicos para monitorarem possíveis efeitos colaterais graves.

Por outro lado, a Pfizer - sócia da empresa alemã BioNTech - poderia obter resultados sobre a eficácia da vacina nas próximas duas semanas através de seus testes em andamento, nos quais participam 30 mil pessoas, afirmou o diretor da empresa.

"Poderíamos saber se nossa vacina é efetiva ou não no final de outubro", escreveu Albert Bourla.

A FDA estabelece três condições para a aprovação de uma vacina: que seja eficaz, que seja segura e que a empresa seja capaz de produzi-la em larga escala. A Pfizer espera cumprir com os três requisitos na terceira semana de novembro, ou seja, dentro de um mês. Já a Moderna espera fazer o mesmo até 25 de novembro.

Ambas as empresas, financiadas pelo governo dos Estados Unidos, iniciaram a fase 3 de seus testes clínicos ao mesmo tempo no final de julho, e também começaram a produção de doses como medida de precaução, com o objetivo de entregar várias dezenas de milhões de doses nos Estados Unidos para o final do ano - caso recebam a autorização da FDA.

A instituição, que prometeu seguir os procedimentos científicos padrões e não deixar que a pressão política interfira, é a responsável por aprovar ou não a vacina e decidir quais populações serão priorizadas em sua distribuição.

Começa ainda esta semana nos Estados Unidos a vacinação experimental em adolescentes de 16 e 17 anos. A seguir, será a vez dos que têm 12. A iniciativa é da empresa farmacêutica Pfizer que recebeu aprovação da agência americana de alimentos e medicamentos, a FDA.

Essa será a primeira vacina contra Covid-19 a envolver adolescentes no país. E os pais deles se interessaram em inscrever seus filhos, disse à CNN o Dr Robert Frenck, diretor do Centro de Pesquisas de Vacinas do Hospital Infantil de Cincinnati, nos Estados Unidos.

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"Nós realmente acreditamos que a vacina para crianças e adolescentes será fundamental para controlar a doença", comentou o médico em entrevista por telefone. "É importante lembrar que embora a taxa de contaminação nesta faixa etária seja menor do que a adultos, ainda assim ela não é zero".

Quinhentos mil americanos jovens foram diagnosticados com a Covid-19. E há sequelas. Eles podem infectar grupos mais vulneráveis à doença, como pais e avós, além de trabalhadores da área da saúde. E podem desenvolver um efeito colateral raro, mas até mesmo fatal: A Síndrome Inflamatória Multissistêmica.

O médico acredita que a taxa de contaminação em crianças e adolescentes seja maior do que o divulgado oficialmente.

"Acho que há uma subnotificação nelas porque, aos olhos dos pais, ás vezes elas não aparentam estar doentes o suficiente para uma ida ao médico", disse o Dr Frenck se referindo, por exemplo, a uma coriza ou a um resfriado. "E na maioria dos casos, um resfriado é causado pelo coronavírus.

Os Estados Unidos têm oficialmente, segundos dados de ontem (13) da Organização Mundial de Saúde (OMS), 7.728.000 infectados e 213.000 mortes.

No Brasil, são 5.113.628 casos e 150.998 vítimas fatais, também de acordo com OMS.

Da Sputnik Brasil

Os Estados Unidos fecharam acordo com as farmacêuticas Pfizer e BioNTech para comprar, em 2020, 100 milhões de doses das vacinas contra a Covid-19 que estão sendo desenvolvidas pelas empresas. O número equivale ao volume máximo de unidades que as companhias teriam condições de produzir neste ano, o que impediria, portanto, que os demais países tivessem acesso ao imunizante.

O acordo entre EUA e as farmacêuticas foi divulgado nesta quarta-feira (24). O governo americano vai desembolsar US$ 1,95 bilhão (quase R$ 10 bilhões) pelas 100 milhões de doses neste ano e mais 600 milhões de unidades ao longo do ano que vem. Segundo especialistas, a decisão da gestão de Donald Trump pode acirrar a corrida global por acesso à vacina e aumentar o temor de que países com menos recursos sejam os últimos a receber a proteção contra a doença. No Brasil, o governo aposta em parcerias com farmacêuticas internacionais para não ficar para trás na disputa pelo imunizante.

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As vacinas que vêm sendo desenvolvidas pela Pfizer e BioNTech mostraram resultados promissores nas primeiras fases da pesquisa, mas ainda precisam passar pela etapa 3 do estudo para ter sua eficácia comprovada. "Pode ser que os estudos mostrem que ela não funciona. É uma aposta dos Estados Unidos. Mas se, por acaso, essa se mostrar a melhor vacina, não vai ter para ninguém fora dos EUA", destaca o médico e advogado Daniel A. Dourado, pesquisador do Centro de Pesquisa em Direito Sanitário da USP.

O especialista explica que a corrida já era esperada e, por não haver nenhuma legislação internacional que impeça que vendas sejam feitas apenas para um país, os governos terão de buscar as próprias estratégias para conseguir acesso a vacinas, como parcerias com institutos de pesquisa para transferência de tecnologia ou quebra de patente. "A OMS (Organização Mundial da Saúde) nao tem poder de mexer no ordenamento dos países. Ela pode recomendar, mas, se o país não quiser acatar, nada acontece", explica.

"A pandemia é um problema que não tem passaporte, então o ideal é que seja um assunto tratado sob o prisma da cooperação entre os Estados", afirma o advogado Saulo Stefanone Alle, especialista em Direito Internacional. Na hipótese de a OMS ser ignorada e algum país acabar ficando sem vacina, não haveria uma instância específica a quem recorrer, diz o advogado Saulo Stefanone Alle, especialista em Direito Internacional. "No Direito Internacional, não existe uma autoridade superior aos Estados", comenta.

Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabella Ballalai destaca que há um fundo da OMS e um esforço de articulação por parte da entidade para que todos os países tenham acesso à vacina, mas que é improvável que, num primeiro momento, as indústrias tenham capacidade de produzir o imunizante para toda a população mundial. "Os países precisarão desenvolver estratégias que envolvem definir quais serão os grupos prioritários."

Consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Leonardo Weissmann também defende que o País invista em meios próprios de produção da vacina, para não ser prejudicado pela corrida internacional.

Brasil

No País, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou pesquisas para o desenvolvimento de quatro vacinas diferentes. Concedidas nesta semana, no entanto, as permissões mais recentes são para testes das farmacêuticas Pfizer e BioNTech, cujos lotes previstos já foram comprados pelos Estados Unidos.

As outras duas vacinas em potencial são a CoronaVac, que é desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech, e a AZD1222, da Universidade de Oxford com a farmacêutica britânica-sueca AstraZeneca. Ambas estão em fase 3 de testes e figuram entre os projetos mais promissores do mundo. O desenvolvimento das duas vacinas acontece por meio de acordos de cooperação, pelos quais o Brasil se compromete a fazer investimentos na pesquisa e passa ter direito a acessar a tecnologia da vacina. Na prática, isso permite que o País produza o imunizante em laboratórios nacionais, garantindo assim a autonomia da vacinação.

No caso da primeira, a parceria é com a gestão João Doria (PSDB) e o Instituto Butantã, que ficará responsável por produzir pelo menos 120 milhões de doses, caso a eficácia fique comprovada. Já no segundo, é com o governo Jair Bolsonaro e a Fiocruz, que produziria 40 milhões de doses por mês.

A vacina chinesa é feita de forma mais tradicional, a partir do vírus atenuado. Já a candidata de Oxford traz uma tecnologia inédita: ela usa um adenovírus para levar para o organismo humano um fragmento do DNA do coronavírus. "Em termos de desenvolvimento de vacina brasileira, a gente não está no páreo", explica Helder Nakaya, professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP e membro da Sociedade Brasileira de Imunologia. "A melhor aposta do Brasil é justamente usar essas parcerias com as pesquisas mais promissoras."

Para Nakaya, o País também deve estruturar a estratégia para conseguir fazer a vacinação em massa. "Vamos ter desafios de infraestrutura, porque há poucos lugares capazes de produzir em larga escala: são poucas fábricas para o tamanho do País", diz. No primeiro momento, o foco deve ser para grupo mais suscetíveis à covid-19, como idosos ou pessoas com comorbidades, segundo afirma.

O especialista, entretanto, alerta que ainda há fases de testes a ser cumpridas, além da regulação da vacina. "Do ponto de vista científico, estou otimista porque os primeiros resultados indicam que as vacinas funcionam para induzir uma resposta imunológica, mas todo o resto até chegar ao cidadão comum depende de outras coisas", diz. "O meu medo também é que aconteça o que aconteceu hoje, com os Estados Unidos comprando a vacina dos outros." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estados Unidos fechou um acordo para pagar US$ 1,95 bilhão para garantir 100 milhões de doses de uma potencial vacina contra o coronavírus que está sendo desenvolvida pelo laboratório americano Pfizer e alemão Biontech, anunciaram ambas as empresas nesta quarta-feira (22).

"O governo dos EUA fez um pedido inicial de 100 milhões de doses por US$ 1,95 bilhão e pode comprar até 500 milhões de doses adicionais", afirmaram as duas empresas, que devem começar os testes clínicos da vacina em breve.

A empresa Biontech e o laboratório americano Pfizer estão desenvolvendo há meses uma vacina que está entrando em uma fase decisiva dos ensaios em grande escala.

Os EUA devem receber as primeiras doses "quando Pfizer conseguir fabricar [a vacina] com sucesso e obtiver a aprovação" das autoridades de saúde.

O objetivo de ambos os laboratórios é "fabricar cem milhões de doses antes do fim de 2020" e provavelmente mais de 1,3 bilhão antes do fim de 2021.

No início de julho, as duas empresas anunciaram resultados preliminares positivos após testar a vacina em 45 pessoas.

Segundo Pfizer e Biontech, a vacina é "capaz de gerar uma resposta de anticorpos neutralizantes entre os humanos a níveis superiores ou iguais aos observados nos soros convalescentes, e faz isso com doses relativamente pequenas".

Na terça-feira, o governo britânico anunciou por sua vez um acordo para preservar 30 milhões de doses desta vacina.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou ter aprovado a condução de um ensaio clínico que estudará dois tipos de vacinas contra a covid-19. Essas vacinas estão sendo desenvolvidas pelas empresas BioNTech e Pfizer e são baseadas em ácido ribonucleico (RNA), que codifica um antígeno específico do vírus Sars-CoV-2.

Segundo a agência, o estudo prevê a inclusão de cerca de 29 mil voluntários. Desse total, 5 mil são no Brasil, distribuídos nos Estados de São Paulo e Bahia. O recrutamento dos voluntários é de responsabilidade dos centros que conduzem a pesquisa.

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Este é o terceiro estudo de vacina contra o novo coronavírus autorizado pela Anvisa no Brasil. No dia 2 de junho, o órgão liberou o ensaio clínico da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, para prevenir a covid-19, e, no dia 3 de julho, o da vacina desenvolvida pela empresa Sinovac Research & Development, em parceria com o Instituto Butantan.

Em nota, a Anvisa esclarece que, para a autorização dada nesta terça-feira, 21, foram analisados os dados das etapas anteriores de desenvolvimento dos produtos e os "resultados obtidos até o momento demonstraram um perfil de segurança aceitável das vacinas candidatas".

Segundo a agência reguladora, essa fase clínica serve para validar a relação de eficácia e segurança do medicamento e também para validar novas indicações terapêuticas. O prazo para início do estudo clínico após a aprovação regulatória é definido pelo patrocinador do estudo. A Anvisa esclarece ainda que o início dos testes em seres humanos dependerá de dois fatores: aprovação na Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e da própria organização interna dos pesquisadores para recrutamento dos voluntários.

As farmacêuticas Pfizer e BioNTech, que estudam uma vacina contra a Covid-19, anunciaram nesta segunda-feira (20) resultados positivos nos estudos alemães da profilaxia. De acordo com as farmacêuticas, foram verificadas respostas imunes "fortes" e em velocidade anterior ao prazo estimado das chamadas células T, consideradas fundamentais para protegerem um organismo do novo coronavírus.

A pesquisa não registrou efeitos colaterais graves em indivíduos que receberam a vacina. As reações, de acordo com o comunicado, foram dependentes da dose, transitórias e de intensidade entre leve e moderada. Os eventos adversos mais agudos foram sintomas de gripe e reações no local da injeção. "Situações que foram resolvidas espontaneamente ou poderiam ser gerenciadas por medidas simples", diz a nota. Os avanços ainda precisam ser avaliados por pares para posterior publicação em revista científica.

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Um estudo preliminar publicado nesta quarta-feira (1°) pelo MedRXiv aponta que a vacina experimental contra a Covid-19 desenvolvida pela Pfizer em parceria com a BioNTech apresentou resultados positivos, com importantes respostas imunes em adultos saudáveis entre 18 e 55 anos. O MedRXiv é uma plataforma que disponibiliza estudos ainda não revisados ou publicados por revistas especializadas.

Apesar da verificação de uma resposta imune, efeitos colaterais como febre, dor de cabeça e fadiga foram relatados em ao menos 50% dos pacientes que receberam uma segunda dose. Os sintomas se manifestaram, geralmente de forma leve e transitória. "A maioria das reações atingiu o pico dois dias após a aplicação da vacina e foi dissipada no sétimo dia", diz o estudo, que envolve, além das empresas citadas, especialistas das Universidades de Nova York, de Maryland, do Texas, nos EUA, e outros centros de pesquisa.

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A pesquisa, porém, reconhece seu caráter limitado, já que ainda não se sabe o nível de imunidade necessário para proteger o organismo da ação do novo coronavírus. O tempo para uma possível perda de anticorpos criados contra a Covid-19 também segue desconhecido. "Esta análise não avaliou as respostas imunes ou a segurança após duas semanas de aplicação de uma segunda dose da vacina. Esses fatores são importantes para balizar a disponibilização para o público", traz a íntegra da pesquisa.

A farmacêutica americana Pfizer disse nesta terça-feira, 28, que uma vacina para a covid-19 pode estar pronta para uso emergencial nos Estados Unido durante o outono local, que vai de setembro a novembro, caso seja aprovada em testes de segurança.

Os testes da vacina, que já começaram na Alemanha, podem iniciar nos EUA na próxima semana, se as autoridades reguladores permitirem, disse o CEO da companhia, Albert Bourla, em uma entrevista. Segundo o empresário, os resultados do estudo podem estar disponíveis em maio.

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Segundo a Pfizer, se os testes de segurança forem bem-sucedidos, a distribuição da vacina para uso emergencial poderia começar no outono e a autorização para uso geral poderia ocorrer no final de 2020. Fonte: Dow Jones Newswires

O gigante farmacêutico Pfizer informou que proibirá, de agora em diante, o uso de seus produtos em execuções, uma decisão que priva os estados americanos da última fonte disponível de substâncias legais para aplicar injeções letais. Os opositores da pena de morte comemoraram, neste sábado (14), o anúncio da Pfizer, que se soma a outras várias empresas do setor farmacêutico.

"A Pfizer fabrica produtos para melhorar e salvar a vida dos pacientes. Conforme esses valores, a Pfizer se opõe ao uso de seus produtos em injeções letais para a pena capital", anunciou o grupo na sexta-feira em seu site da Internet.

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A empresa explica que a entrega de sete produtos estará limitada a um grupo de distribuidores e compradores que se comprometem a não revendê-los a instituições penais. Os estabelecimentos públicos compradores deverão certificar que os produtos serão empregados somente com fins médicos.

A diretora da associação contra a pena de morte Reprieve, Maya Foa, classificou a decisão da Pfizer de "exemplar". Segundo ela, mais de 25 laboratórios farmacêuticos tomaram medidas similares às da Pfizer.

O número de execuções caiu nesses últimos anos nos Estados Unidos, entre outros motivos, devido à falta de substâncias para as injeções. Em 2015, foram executados 28 presos nos 31 estados onde ainda se aplica a pena capital. É o número mais baixo desde 1991, quando 14 detentos foram executados.

A companhia farmacêutica Pfizer anunciou nesta sexta-feira a restrição ao uso de suas drogas em injeções letais. Isso significa que todos os medicamentos aprovados pelo governo federal dos Estados Unidos para uso em execuções estão agora inacessíveis para este fim. "A Pfizer faz seus produtos para melhorar e salvar vidas dos pacientes que servimos. De forma coerente com esses valores, a Pfizer se opõe fortemente ao uso de seus produtos em injeções letais para pena de morte", afirmou a companhia em comunicado publicado em seu website ontem.

Com a medida, aproximadamente 25 companhias certificadas pela Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês) para a produção das drogas usadas em injeções letais bloquearam o uso de seus produtos, de acordo com a Reprieve, uma organização de defesa aos direitos humanos baseada em Nova York que é contrária à pena de morte. "A ação da Pfizer consolida a oposição da indústria farmacêutica os uso indevido de medicamentos", afirmou Maya Foia, diretora da Reprieve, em nota.

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O impacto imediato do anúncio da empresa é limitado, já que o número de execuções tem caído nos últimos anos, com a proibição de uso dos medicamentos pelas farmacêuticas. A ação, contudo, é um avanço na política já praticada após a compra da Hospira pela Pfizer no ano passado, por US$ 15,23 bilhões. Antes disso, a Hospira havia proibido o uso de suas drogas na pena de morte, assim como outras empresas farmacêuticas. Na sexta-feira, as ações da Pfizer fecharam a US$ 33,19.

Contudo, no ano passado, gravações mostraram rótulos de drogas usadas em execuções no Arkansas que pareciam indicar que o Estado estaria usando Cloreto de Potássio fabricado pela Hospira. O produto causa parada cardíaca.

Ohio, que realizou sua última execução em janeiro de 2014, repetidamente adiou execuções enquanto tentava adquirir as drogas necessárias. Atualmente, mais de duas dúzias de condenados esperam a pena de morte, mas não há drogas para realizar o procedimento. Outros Estados onde a pena de morte é permitida estariam usando versões das drogas não aprovadas pela FDA. Fonte: Associated Press.

A Pfizer fez hoje sua última oferta pela AstraZeneca, propondo à companhia farmacêutica britânica um valor por ação de 55 libras esterlinas (US$ 92,53), 15% superior à sua oferta anterior. O valor proposto inclui 1.747 ações na empresa combinada e 24,76 libras em dinheiro.

A Pfizer informou que não fará uma oferta hostil diretamente aos acionistas da AstraZeneca e que irá manterá a proposta desde que haja uma recomendação do conselho da empresa.

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A Pfizer aproximou-se da AstraZeneca pela primeira vez no ano passado, com proposta de fusão que criaria uma das maiores indústrias do segmento de cuidados com a saúde do mundo. Na oferta mais recente, a Pfizer avaliou a AstraZeneca em cerca de US$ 106 bilhões e também teve a proposta rejeitada pela farmacêutica britânica. Ao resistir a Pfizer, a AstraZeneca disse que a oferta feita subvaloriza a companhia e que suas receitas podem dobrar em dez anos.

A proposta provocou também preocupações entre alguns políticos norte-americanos, de que a companhia combinada teria sua sede fiscal no Reino Unido para tomar vantagem dos impostos menor. AstraZeneca citou a controvérsia fiscal como outro motivo para recusar a aproximação da Pfizer.

A aquisição seria uma das maiores da indústria desde que a Pfizer adquiriu a Warner-Lambert por US$ 90 bilhões em 2000. A Pfizer também comprou a Pharmacia por US$ 60 bilhões em 2003 e a Wyeth por US$ 68 bilhões em 2009.

A Pfizer, que faz parte do índice Dow Jones, afirmou que seu lucro mais que quadruplicou no segundo trimestre, à medida que ganhos com vendas de ativos e outros itens compensaram um declínio maior que o esperado da receita. O lucro da companhia subiu para US$ 14,1 bilhões, ou US$ 1,98 por ação, de um lucro de US$ 3,25 bilhões, ou US$ 0,43 por ação, no mesmo período do ano passado.

Excluindo itens, como ganhos com vendas de ativos, custos de aquisição e encargos de reestruturação, o lucro ajustado caiu para US$ 0,56 por ação no segundo trimestre, de US$ 0,59 por ação um ano antes. A receita da companhia recuou 7,1%, para US$ 12,97 bilhões.

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Os analistas consultados pela Thomson Reuters previram lucro por ação de US$ 0,55 e receita de US$ 13,01 bilhão.

A companhia disse que reorganizará suas operações comerciais em três unidades, em um ajuste que, segundo a farmacêutica, vai ajudá-la a concentrar-se nas crescentes necessidades dos seus diversos mercados, mas poderá, eventualmente, abrir caminho para uma divisão da empresa. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os homens que sofrem de disfunção erétil não precisam mais ir à farmácia para comprar Viagra, pois o laboratório Pfizer, consciente das falsificações, também venderá a famosa pílula azul diretamente pela internet.

"Para satisfazer as necessidades dos consumidores que cada vez mais recorrem à web para comprar seus remédios receitados, a Pfizer lançou um serviço de entrega em domicílio através da internet do Viagra, o medicamento mais falsificado", informou a Pfizer em um comunicado divulgado nesta segunda-feira.

O site funcionará em associação com o grupo de farmácias CVS e será possível acessar do site Viagra.com a página com informações dedicadas ao medicamento mais vendido da Pfizer.

Esta forma de distribuição "permitirá aos homens que sofrem de disfunção erétil comprar Viagra na internet (com uma receita válida) em um fornecedor de confiança", acrescentou o comunicado, destacando "o risco para a saúde pública que representam as falsas farmácias online e os produtos vendidos pela internet".

As farmacêuticas americanas Merck e Pfizer irão se associar para desenvolver e comercializar um novo tratamento potencial contra a diabetes tipo 2, indica um comunicado conjunto divulgado nesta segunda-feira (29).

O acordo, que se aplica a todo o mundo, exceto ao Japão, se centra em uma molécula da Pfizer, o ertugliflozin, para a qual os testes clínicos de fase III, o último passo antes de uma possível comercialização, serão lançados neste ano.

A Pfizer recebeu um primeiro pagamento de 60 milhões de dólares. Os pagamentos posteriores estão previstos quando forem superadas algumas etapas de desenvolvimento clínico, o procedimento de autorização e a comercialização, segundo o comunicado. Merck e Pfizer planejam compartilhar com 60-40 as potenciais receitas da molécula, assim como certos custos.

A diabetes tipo 2, a forma mais comum da doença, afeta mais de 300 milhões de pessoas no mundo. Este número pode duplicar nos próximos anos devido à epidemia de obesidade e às formas de vida sedentária acompanhados de uma alimentação muito rica em gorduras e carboidratos.

A farmacêutica Pfizer divulgou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de US$ 3,21 bilhões (US$ 0,43 por ação) no terceiro trimestre deste ano, uma queda de 14% na comparação com o lucro do mesmo intervalo do ano passado, de US$ 3,74 bilhões (US$ 0,48 por ação). A receita no período recuou 16%, para US$ 14 bilhões. Excluindo itens extraordinários, o lucro ajustado caiu para US$ 0,53 por ação, de US$ 0,60 por ação.

Analistas consultados pela Thomson Reuters esperavam lucro de US$ 0,53 por ação e receita de US$ 14,64 bilhões.

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Da queda de 16% na receita, 12 pontos porcentuais se devem à retração na receita operacional, enquanto o restante é resultado de impactos cambiais negativos. Na divisão doméstica, a receita recuou 18%, devido principalmente à perda da exclusividade de venda do medicamento Lipitor, para o colesterol.

"No geral, nossos resultados neste trimestre refletem a contínua perda de exclusividade, em especial do Lipitor em todos os grandes mercados", disse o presidente e executivo-chefe da companhia, Ian Read. No terceiro trimestre, as vendas do Lipitor recuaram 71% na comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 749 milhões. Nos EUA, a queda nas vendas desse medicamento foi de 87%.

A Pfizer também reduziu nesta quinta-feira sua previsão de lucro para este ano, para a faixa entre US$ 2,14 e US$ 2,17 por ação, da estimativa anterior de US$ 2,14 a US$ 2,22 por ação. A projeção para a receita foi reduzida para US$ 58 bilhões a US$ 59 bilhões, de US$ 58 bilhões a US$ 60 bilhões.

O diretor financeiro da farmacêutica, Frank D'Amelio, disse que o conselho administrativo autorizou a recompra de mais US$ 10 bilhões em ações, além dos US$ 4,1 bilhões ainda disponíveis do programa de recompra anterior. As informações são da Dow Jones.

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