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O 12° Comitê da Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) decidirá, até a próxima sexta-feira (8), se o trabalho dos pizzaiolos entra para a lista de patrimônios imateriais. A iniciativa tem o objetivo de promover a arte da pizza italiana, que é o carro chefe do país.

A cerimônia, na qual será divulgado o resultado, acontecerá no sábado (9), na Coreia do Sul. A delegação italiana é liderada por Pier Luigi Petrillo, especialista jurídico e responsável pela candidatura. Para alcançar o título, os italianos lançaram uma campanha nas redes sociais e a hasthag #PizzaUnesco.

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Cerca de dois milhões de pessoas de diversos países apoiam o reconhecimento da ‘arte dos pizzaiolos napolitanos’. O Comitê Intergovernamental da Unesco é composto por 24 países, entre eles a Áustria e Chipre, que são favoráveis ao título.

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Pela primeira vez na Itália, um curso de sommelier foi oferecido para detentos. Prisioneiros de uma penitenciária da cidade de Lecce, na região da Puglia, aprenderam a degustar, identificar e escolher vinhos e, no fim das aulas, receberam um diploma.

"O vinho além de qualquer barreira", dizia o anúncio do curso, que atraiu 19 homens e 10 mulheres. A ideia foi promovida pela Associação Italiana de Sommeliers, em parceria com a administração da cadeia de Borgo San Nicola e a vinícola Feudi di Guagnano.

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Nas penitenciárias do país, os detentos têm a oportunidade de se especializar tecnicamente em diversas profissões, como pizzaiolo, marceneiro e artesão, mas, desta vez, o curso chamou atenção em toda a Itália.

Em oito aulas, divididas em turmas de homens e mulheres, seis especialistas da Associação de Sommeliers ensinaram as técnicas da enologia. Entre os professores estava Marco Albanese, um policial de Lecce, mas que vestiu as roupas de docente no curso.

As lições teóricas englobaram desde a história da arte milenar da vinificação, passando pelo cultivo da uva, até a identificação do vinho e a degustação. A iniciativa pretende não só profissionalizar os detentos, mas principalmente aproximá-los da vida em sociedade.

"Não é a primeira vez que produzimos 'socialização' por meio do vinho. Tudo isso é feito com a consciência de que o que recebemos da vida deve ser, mesmo se em proporções menores, levado também para aqueles que estão à margem da sociedade", disse Gianvito Rizzo, administrador da vinícola que colaborou com a ação, para o jornal local "Lecce News".

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