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Candidato ao pódio na Olimpíada, o polo aquático vai abrir mão de promover a modalidade às vésperas dos Jogos do Rio. Um conflito político entre os clubes - liderados pelo Esporte Clube Pinheiros - e a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) vai fazer com que o Troféu Brasil, tradicional competição nacional, que deveria começar nesta quarta-feira, seja realizada com apenas quatro clubes, sendo um deles da categoria master.

De acordo com o Pinheiros, também Flamengo, Fluminense, Sesi-SP, Paineiras do Morumby, Paulistano, Hebraica, Tijuca, Internacional de Regatas (de Santos) e Jundiaiense (de Jundiaí), em conjunto, decidiram não participar da competição "como consequência de um processo de organização própria". Só o Botafogo, que agora tem a base da seleção brasileira, e a ABDA Bauru, do interior de São Paulo, furaram o boicote.

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Oficialmente, o Pinheiros explica assim a decisão, rejeitando o termo "boicote": "Devido à insatisfação com o atual cenário do polo aquático no Brasil e após não ter havido considerações ou retorno à inúmeras reivindicações em prol do avanço na gestão da modalidade, encaminhadas às autoridades a qual competem a organização da competição (o Troféu Brasil), os clubes se reuniram e optaram por não participarem da mesma".

O principal ponto de atrito é com relação ao posto de chefia do polo aquático dentro da CBDA. Ricardo Cabral, professor da Universidade Federal do Rio (UFRJ), vem desempenhando esse papel há algum tempo. Em 2014, passou a ficar abaixo de Marcos Maynard, um famoso produtor musical ligado ao polo aquático do Pinheiros. Foi de Maynard a proposta de naturalizar jogadores para a seleção.

No ano passado, Maynard teria levado ao presidente da CBDA, Coaracy Nunes, um ultimato: "ou ele ou eu". Coaracy manteve Cabral - agora consultor - e Maynard deixou seu cargo. Desde então, tem feito oposição à CBDA e liderado os clubes, que no fim do ano passado já se recusaram a disputar um torneio denominado "Final Six", que deveria contar com os seis primeiros colocados da Liga Nacional, no fim de novembro. Só o Botafogo furou o boicote, usando as datas para jogar amistosos contra a seleção.

"Do ponto de vista promocional, o polo aquático está dando um tiro no pé. Seria o momento de apresentar o polo aquático para o Brasil. Escolheram a pior hora de fazer isso", critica Cabral. A reportagem não conseguiu contato com Maynard e o Pinheiros só se posicionou em forma de nota oficial.

De acordo com Cabral, o Troféu Brasil esvaziado não prejudica a preparação da seleção brasileira. Os 17 jogadores que são convocados de forma recorrente estão jogando em clubes europeus e o calendário no Velho Continente está paralisado para a disputa do Pré-Olímpico, do qual o Brasil não participa.

Nas últimas semanas a seleção realizou treinamentos em Montenegro e na Rússia, jogando partidas amistosas contra as seleções locais. A ideia era que os jogadores reforçassem seus clubes brasileiros para o Troféu Brasil, mas só o Botafogo fará isso. O restante do elenco da seleção pertence a Sesi e Pinheiros, principalmente.

Além da equipe de General Severiano, que vai receber a competição de quinta a domingo, também estarão no Troféu Brasil os times do Iate Clube Brasília, da ABDA Bauru e do Guanabara. Este último clube, do Rio, deverá disputar a competição com um elenco da categoria master.

Apesar de ter ficado no penúltimo lugar na chamada fase "intercontinental" da Liga Mundial de Polo Aquático, a seleção brasileira feminina conseguiu a classificação para a fase final do torneio, que será disputada em junho, em Xangai (China). Com isso, terá importante teste antes dos Jogos Olímpicos do Rio.

Na Liga Mundial do polo aquático, as eliminatórias são divididas entre Europa e "resto do mundo". O Brasil, por isso, disputa o mesmo torneio que times de Oceania, da Ásia e da África (quando há).

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Em Lewisville, no Texas (Estados Unidos), o Brasil perdeu dos EUA (17 a 2), da Austrália (15 a 3), da China (11 a 6) e do Canadá (14 a 7). Só venceu o Japão, duas vezes, sendo última delas por 9 a 8, no jogo que valia a vaga na Super Final. O Intercontinental classifica quatro times, mas a China já tinha lugar como país-sede.

Dono da casa no Rio, o Brasil tem tudo para ser saco de pancada na Olimpíada. A competição terá apenas oito times (é a menor dentre os esportes coletivos nos Jogos), estando já China, Austrália e Hungria classificadas. As outras quatro vagas saem de um Pré-Olímpico no qual mesmo o Canadá (que ganhou do Brasil pelo dobro de gols) é azarão. Estados Unidos, Holanda e demais europeus puxam a fila de favoritos.

O ano de 2016 começou com derrota para o esporte olímpico brasileiro. Na noite de segunda-feira (5), a seleção masculina de polo aquático estreou no chamado Torneio Quatro Nações e perdeu para a Croácia, campeã olímpica, por 12 a 8, em jogo realizado em Dubrovnik, casa do rival. Nesta terça, o Brasil faz mais dois jogos, contra Alemanha e Montenegro.

Como o torneio é amistoso, a seleção brasileira contou com a participação do goleiro sérvio Slobodan Soro, medalhista olímpico pela Sérvia, que foi naturalizado pelo governo brasileiro para jogar a Olimpíada. O veterano, entretanto, ainda não tem autorização para participar de partidas oficiais e corre o risco de não jogar o Rio-2016.

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Outro jogador naturalizado pelo governo, o croata Josip Vrlic foi o artilheiro do Brasil no jogo, com três gols. Felipe Perrone, considerado o melhor do mundo na atualidade, não jogou. Ele está no Brasil para resolver "problemas particulares".

Em junho, uma vitória sobre a Croácia por 17 a 10, na primeira rodada da Superfinal da Liga Mundial, foi considerada o maior resultado da história do polo aquático brasileiro. A seleção acabou ganhando o bronze neste torneio e o técnico Radko Rudic foi escolhido pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) o treinador do ano no País em 2015.

Como todos os jogadores da seleção brasileira jogam na Europa, o calendário da seleção é "europeu". Os atletas tiveram curto recesso de fim de ano e viajaram dia 26 de dezembro para um camping de treinamento na Croácia, que se encerra com este torneio. Na sequência, o Brasil vai à Sérvia para treinar e jogar.

O sucesso da seleção brasileira de polo aquático, que conquistou a medalha de bronze na Liga Mundial deste ano, poderia ser a oportunidade de ouro para a modalidade passar por um processo de profissionalização no País. Mas na prática não é isso o que acontece. A Liga Nacional, equivalente ao NBB no basquete e à Superliga no vôlei, que estava prevista para durar 10 semanas, vai acontecer em apenas 15 dias.

Publicado em 6 de fevereiro, o calendário da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) previa a primeira rodada da Liga em 21 de agosto. Seriam 10 finais de semanas de jogos até a decisão, em 15 de novembro. Três meses quase completos de jogos, em São Paulo, no Rio e em Jundiaí (SP).

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Mas a competição, que começa nesta terça-feira, terá apenas duas semanas de duração. Os seis times classificados jogarão em turno (no Rio) e returno (em São Paulo), com semifinais e final em jogo único, logo na sequência.

No mesmo momento em que a seleção brasileira entra no hall das melhores do mundo, o polo aquático no País definha. Somando Liga Nacional, Troféu Brasil e um planejado 'Final Six', em dezembro, serão menos de 30 dias de competições nacionais durante todo o ano.

O planejamento era o de que a seleção brasileira jogasse, como clube, a Liga Adriática, na Europa. Os times daqui disputariam a Liga Nacional desfalcados, recebendo reforços para a fase final. Mas, por questões financeiras, a participação no torneio europeu foi cancelada.

O técnico da seleção, Ratko Rudic, então, pediu que todos os atletas da seleção se transferissem para clubes europeus, ganhando experiência antes da Olimpíada. A temporada no Velho Continente, entretanto, começa em outubro. Por isso a Liga Nacional, com a anuência dos clubes, acaba ainda em setembro.

Como forma de compensar os times nacionais, ficou combinado que em dezembro, nas férias dos clubes europeus, será jogado o 'Final Six', cujos detalhes não foram ainda revelados pela CBDA.

CLUBES - Tricampeão da Liga entre 2011 e 2013, o Fluminense não vai jogar a competição esse ano porque ficou no oitavo e último lugar do Troféu Brasil, que durou apenas cinco dias. Depois que perdeu seu patrocinador, o clube carioca encerrou a equipe profissional e manteve apenas amadores no time.

O Botafogo assumiu boa parte do elenco que era tricolor e vai jogar a Liga Nacional com os irmãos Perrone (Kiko e Felipe) e Gomes (Bernardo e Guilherme), além do goleiro sérvio Slobodan Soro, que aguarda autorização para poder defender a seleção brasileira.

Pinheiros (que conta com Ádria Delgado, Jonas Crivella, Ives Gonzalez e Charuto) e Sesi (este com Grummy, Bernardo Rocha, Paulo Salemi e o americano Tony Azevedo) são os outros clubes profissionais, em condições de brigarem pelo título. No Troféu Brasil, deu Pinheiros na final, em revanche à decisão da Liga do ano passado. Flamengo, Paineiras e Paulistano devem disputar o quarto lugar.

Um jogador da seleção russa de polo aquático morreu após aparentemente sofrer um ataque cardíaco enquanto treinava em uma piscina. Vladislav Timakov, de 22 anos, estava na Bulgária para a pré-temporada do seu clube, o Sintez Kazan, quando "morreu de repente", no último domingo, afirmou a Federação Russa de Polo Aquático.

Timakov estava em um treinamento na piscina quando começou a se afogar, explicou o seu companheiro Ivan Nagaev. Outros jogadores tiraram Timakov da água e um médico prestou os primeiros socorros, mas ele morreu no caminho para o hospital, declarou Nagaev, afirmando acreditar que o seu companheiro tenha sofrido um ataque cardíaco.

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Timakov defendeu a Rússia neste ano no Mundial de Esportes Aquáticos de Kazan, tendo marcado um gol em três jogos pela equipe, que acabou sendo eliminada na fase de grupos. Em 2013, ele fez parte da equipe que conquistou a medalha de prata na Universíada.

A seleção brasileira feminina de polo aquático caiu na repescagem do Mundial de Esportes Aquáticos, realizado em Kazan, na Rússia. Neste sábado, o Brasil perdeu para a China por 10 a 8. Assim, agora resta a disputa pelo nono lugar da competição.

Os gols do Brasil foram marcados por Izabella Chiappini (cinco), Mariana Duarte, Melani Dias e Amanda Oliveira. Na próxima segunda-feira, o Brasil encara o Casaquistão, às 7h30 (horário de Brasília). Em caso de vitória, vai disputar o nono lugar do Mundial na quarta diante do time que triunfar em Canadá x Hungria.

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As brasileiras equilibraram o duelo no início, mas falharam nas finalizações, permitindo que as chinesas fechassem o primeiro período vencendo por 2 a 1. No segundo quarto, a falta de concentração custou caro para o Brasil, permitindo que as chinesas abrissem 5 a 2.

O Brasil esboçou uma reação no terceiro período, liderado por Izabella Chiappini, chegando a ficar apenas um gol atrás das adversárias - 7 a 6. Depois, porém, as chinesas souberam administrar a vantagem e fecharam o jogo em 10 a 8, avançando às quartas de final, fase em que terão pela frente a Austrália. Os outros três duelos dessa fase serão Itália x Grécia, Estados Unidos x Espanha e Rússia x Holanda.

Apesar da derrota, o técnico do Brasil, Pat Oaten, fez um balanço positivo da atuação da equipe. Para ele, a distância entre a seleção e as principais potências do polo aquático está bem menor.

"Caímos num grupo muito forte com Estados Unidos e Itália. São times que vão brigar pelo título. Mas contra a China o Brasil fez um jogo bom. Se tivesse um desempenho melhor nas finalizações, poderia ter vencido o jogo. Estamos perto de vencer um time da elite da modalidade. Era o nosso objetivo. Espero que aconteça na Olimpíada", afirmou.

Massacrada pelos Estados Unidos (13 a 2) na sua estreia no Mundial de Esportes Aquáticos, em Kazan, na Rússia, a seleção brasileira feminina de polo aquático se recuperou no seu segundo compromisso na competição e derrotou o Japão por 11 a 8, se afastando do risco de ser eliminada logo na fase de grupos da competição.

O Brasil sempre esteve à frente do placar diante das asiáticas, fechando o primeiro período vencendo por 4 a 2. A vantagem se ampliou para 6 a 3 ao término do segundo e para 10 a 6 ao fim do terceiro. No último, as japonesas diminuíram a vantagem brasileira, mas não evitaram a derrota.

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Izabella Chiappini, com cinco gols, e Melani Dias, com três, foram os principais destaques do Brasil. Amanda Oliveira, Gabriela Mantellato e Luiza Carvalho completaram o marcador, anotando um gol cada.

O técnico Pat Olsen elogiou a atuação das jogadoras brasileiras. "O time seguiu as orientações dadas na palestra antes do jogo. E cada atleta desenvolveu as jogadas como o combinado. O início forte nos ajudou na construção da vitória. Agora é pensar na Itália. Eu tenho confiança de que poderemos fazer um jogo equilibrado contra as italianas", afirmou.

O Brasil está na terceira posição do Grupo A, com uma vitória e saldo de 8 negativos. A Itália lidera a chave com duas vitórias, seguida dos Estados Unidos, com uma vitória e saldo 10. O Japão é o último com duas derrotas.

O líder da chave avança direto às quartas de final, enquanto o segundo e o terceiro se classificam para a segunda fase. O Brasil encerra a sua participação no Grupo A nesta quinta-feira, quando vai encarar a Itália.

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) confirmou que o Thyê Mattos, goleiro da seleção de polo aquático, está retornando para o Brasil. O atleta, acusado de agressão sexual no Canadá, estava com a equipe nacional que vai disputar o Mundial da modalidade em Kazan, na Rússia. "O Thyê está no meio do caminho para o Brasil e chega hoje", avisou Marcus Vinicius Freire, diretor executivo de esportes do COB.

O dirigente se disse incomodado com a forma como a polícia canadense está tratando o assunto e acha que o atleta precisa ser preservado. "Eu não sou advogado, sou economista, mas se fosse meu filho eu não traria nunca mais na vida para cá. A polícia canadense fez um prejulgamento, anunciou ele como um criminoso perguntando se havia outras vítimas e dando um telefone para que ele fosse denunciado. Não faz o menor sentido trazer ele para o Canadá", disse.

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Marcus Vinicius lamenta como o caso ocorreu e a falta de detalhes. "A polícia não deu nenhuma informação sobre o caso. A CBDA confirmou quem é o advogado que vai representá-lo e ele fez contato com nosso escritório aqui em Toronto para passar os dados do processo".

O dirigente do COB explicou que está em seu sexto Pan e que já foi a nove edições da Olimpíada, e nunca viu um caso com essa gravidade de denúncia antes. "Toda vez que temos um caso diferente, a gente volta para casa e estuda. Foi uma experiência que nunca tivemos", lembrou.

O goleiro reserva da seleção brasileira de polo aquático, Thye Bezerra Matos, de 27 anos, é investigado pela polícia de Toronto sob acusação de abuso sexual, informou a inspetora-chefe de crimes sexuais Joanna Beaven-Desjardins, na tarde desta sexta-feira. A vítima, cujo nome não foi revelado pela polícia, seria uma garota canadense de 22 anos e teria sido atacada no dia 16 de julho, durante os Jogos Pan-Americanos.

A polícia, que não informou maiores detalhes sobre o caso, divulgou uma foto do brasileiro no site oficial da corporação. A investigação teve início após denúncia da vítima. De acordo com a inspetora-chefe, Thye entrou na casa da garota e foi até o quarto dela. Ele estava acompanhado de um amigo. Nenhum deles usava uniforme da delegação brasileira.

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O suposto crime sexual teria acontecido na manhã do dia 16 na casa da garota, explicou a polícia, que trata o caso como "sex assault" - no Canadá, a legislação não diferencia estupro de assédio sexual. A pena máxima, de acordo com a legislação canadense, é de 15 anos de detenção.

Thye já deixou o Canadá depois da participação do Brasil na competição. Não se sabe o paradeiro do atleta brasileiro. É possível que o jogador já esteja na Rússia para a disputa do Mundial de Esportes Aquático, em Kazan. Se estiver na Rússia, ele poderia ser extraditado. A Justiça canadense trabalha para que ele retorne a Toronto e responda pela acusação.

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) ainda não havia sido informado pela polícia canadense, antes do pronunciamento oficial. "Não temos nenhuma informação, então estamos aguardando que isso aconteça para nos manifestar", afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB. Há muita preocupação com a imagem do Brasil neste episódio porque o País é anfitrião da Olimpíada de 2016. O COB deverá ouvir o atleta assim que receber a intimação oficial para sua apresentação à Polícia.

A última vez que o Brasil conquistou a medalha de ouro no polo aquático dos Jogos Pan-Americanos foi em 1963, em São Paulo. Agora, após 52 anos, a equipe masculina encontra o mesmo adversário, os Estados Unidos, nesta quarta-feira, às 21 horas (de Brasília), em Toronto, no Canadá, para tentar quebrar o jejum.

O time brasileiro conta com vários talentos, incluindo jogadores naturalizados, e tem no banco de reservas o técnico croata Ratko Rudic, quatro vezes campeão olímpico. Mas para fazer bonito na decisão, a aposta é no goleiro Bin Laden, apelido que ganhou o carioca Vinicius Antonelli logo que começou na modalidade, aos 11 anos.

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"Quando passei a jogar, foi na época dos ataques de 11 de setembro. Aí diziam que o goleiro do polo aquático tinha de ser louco e começaram a me chamar de Bin Laden. Era calouro, um pouco rebelde, e não teve jeito. O apelido pegou e ficou até hoje", revelou Vinicius.

Nos últimos meses, o Brasil teve grande evolução graças à chegada do técnico croata e de jogadores que já atuaram por outras seleções, mas têm algum parentesco com o Brasil como o capitão Felipe Perrone, Ives Alonso, Paulo Salemi e Adria Delgado. O caso mais atípico é o do croata Josip Vrlic, que não tem parentesco com o Brasil.

Segundo Bin Laden, a chegada de novos atletas não provocou nenhum problema no grupo. "Quando falaram do projeto, conversamos entre os jogadores e sabíamos que alguns iriam perder a posição no time. Mas achamos que era o melhor a se fazer e tomamos uma decisão conjunta", explicou. "A posição de centro, por exemplo, era carente. Agora somos mais ofensivos".

Ele também disse que a presença do treinador à beira da piscina faz muita diferença para a seleção brasileira. "Os juízes passaram a nos respeitar mais. As outras equipes também passaram a respeitar mais o Brasil. Ele é um técnico que impõe respeito por tudo o que conquistou e por seu currículo invejável".

VOLTA AO PASSADO - Na campanha do título em 1963 estava João Gonçalves Filho, que participou de sete edições da Olimpíada e foi porta-bandeira do Brasil nos Jogos da Cidade do México, em 1968. Coincidentemente, o neto dele, Gustavo Guimarães, o Grummy, pode repetir o feito nesta quarta-feira no Pan.

"Seria mais um sonho realizado. Tenho meu avô como um ídolo e gostaria muito de conseguir um feito que pudesse igualá-lo", afirmou Grummy, um dos jogadores mais jovens da equipe e grande promessa do polo aquático. "Um novo capítulo será escrito no Pan. Essa partida representará todo o trabalho feito pelo grupo até aqui. Por isso, vamos concentrados para fazer o melhor possível dentro da piscina".

A primeira medalha conquistada nas piscinas pelo Brasil em Toronto nesta terça-feira não envolveu só natação, mas também bola e muito contato físico. Afinal, a seleção brasileira feminina de polo aquático garantiu a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos ao vencer Cuba, por 9 a 6, na disputa pelo terceiro lugar.

Esta foi a quinta vez que brasileiras e cubanas decidiram o bronze pan-americano. O Brasil vai levando a melhor. Ganhou em 1999 (9 a 4), em 2003 (6 a 5) e 2011 (9 a 8). Perdeu apenas no Rio, em 2007, quando levou 6 a 5 em casa. EUA e Canadá jogam pelo ouro.

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As brasileiras, entretanto, queriam mais. Chegaram ao Pan sonhando com a prata, que escapou por pouco. Afinal, o Brasil empatou com o Canadá na estreia e, depois, decidiu a liderança do grupo no saldo de gols. Precisava fazer oito gols de diferença em Porto Rico, mas ganhou por saldo de "apenas" sete.

Por isso, ficou em segundo no grupo e teve que enfrentar os Estados Unidos na semifinal. Conforme esperado, perdeu de muito (16 a 3) e teve que se contentar com a disputa do bronze. A meta era ficar em primeiro no grupo, bater Cuba na semifinal e só enfrentar os EUA na final, faturando a prata.

Na decisão do bronze, o primeiro quarto acabou sendo decisivo. Afinal, foi na primeira parte da partida, o Brasil abriu 2 a 0. Depois, todos os quartos foram equilibrados. A vantagem seguiu de apenas dois gols até o início do último quarto, quando o placar apontava 6 a 4. Aí, houve espaço para o Brasil ampliar o resultado.

Iza Chiappini, de apenas 19 anos, que estuda e joga por uma universidade dos Estados Unidos, foi disparada a melhor da partida. Dos nove gols brasileiros, seis foram marcados pela menina, filha do assistente técnico da equipe, Roberto Chiappini, que já comandou a equipe e hoje auxilia o canadense Pat Oaten.

Chiappini comanda a equipe do Pinheiros, que tem 10 atletas na seleção convocada para o Pan. Outras duas das jogadoras da seleção no Pan treinam no clube paulistano, mas jogam por outras equipes. A única de fora é Marina Canetti, do Flamengo, que lesionou um dedo da mão no segundo jogo da competição e não jogou mais no Pan.

A seleção Brasileira feminina de polo aquático precisava ganhar do frágil time de Porto Rico por oito gols de diferença para fugir dos Estados Unidos na semifinal dos Jogos pan-americanos. Fez saldo de apenas sete e teve que pegar as melhores do mundo. Neste domingo, levou uma goleada inapelável, por 16 a 3.

Com a derrota, o Brasil vai ter que se contentar com a disputa - e provável conquista - da medalha de bronze, contra Cuba. As cubanas, que poderiam ter sido as adversárias da seleção na semifinal não fosse o vacilo na fase de grupos, levaram 14 a 7 do Canadá, rival com o qual o Brasil empatou.

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Contra os EUA, o Brasil não tinha a menor chance. Tanto que diversas jogadoras foram às lágrimas depois do "tropeço" contra Porto Rico. Só o primeiro tempo terminou 9 a 2. As norte-americanas ainda tiraram o pé no último quarto, em que só marcaram dois gols.

A disputa pelo bronze será na terça-feira, às 19h de Brasília. Depois, EUA e Canadá se enfrentam pelo ouro. No masculino, o Brasil venceu o Canadá e fugiu da semi contra os norte-americanos. A seleção pega a Argentina, nesta segunda, às 21h.

Se tivesse marcado um gol a mais na frágil seleção de Porto Rico, o Brasil teria enormes chances de faturar a prata no torneio feminino de polo aquático dos Jogos Pan-Americanos, em Toronto. Venceu, mas por apenas 17 a 10, e agora terá que enfrentar na semifinal o melhor time do mundo, os Estados Unidos. A não ser que consiga uma vitória bastante improvável, vai ter que se contentar em disputar o bronze.

Desde antes de o torneio começar, o Brasil sabia que disputaria a primeira posição do Grupo B logo na estreia, contra o Canadá. Empatou em 9 a 9 e deixou a briga pelo primeiro lugar da chave para o saldo de gols das duas vitórias que viriam na sequência. Após fazer 18 a 1 na Venezuela, quinta, sabia que precisava ganhar de Porto Rico por nove gols de vantagem neste sábado.

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O time, entretanto, caiu na piscina nesta tarde sem sua mais experiente jogadora, Marina Canetti. Atleta do Flamengo e funcionária do COB, ela faturou o quinto dedo (mindinho) da mão esquerda e foi cortada na sexta-feira.

O Brasil pareceu ter sentido a falta da atacante, especialmente no primeiro tempo de jogo. Foi para o intervalo com empate de 7 a 7, chegando a levar 5 a 3 no segundo quarto. A equipe se recuperou, sofreu apenas três gols no segundo tempo, mas a vitória de 17 a 10 foi insuficiente. Mais um gol e o Brasil empataria em saldo com o Canadá e levaria a melhor em número de gols marcados.

A semifinal contra os EUA será às 19h08 de domingo, com amplo favoritismo das norte-americanas, que neste ano já ganharam do Brasil duas vezes na Liga Mundial: 16 a 3 e 9 a 4. Na outra semi, o Canadá tem parada mais fácil, diante de Cuba. O ouro pan-americano vale também classificação para os Jogos Olímpicos.

Com a força dos "estrangeiros" e comandado pelo capitão Felipe Perrone, considerado o melhor jogador do mundo, o Brasil iniciou com o pé direito sua participação no polo aquático nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. O time venceu o Canadá nesta terça-feira por 11 a 9 e agora lidera o Grupo B, pois na outra partida da chave México e Venezuela empataram por 9 a 9.

Na próxima rodada, o Brasil enfrenta a Venezuela nesta quarta-feira, às 21h08 (horário de Brasília). Já o Canadá encara a Venezuela apenas na quinta-feira, logo depois de o Brasil encerrar sua participação na primeira fase contra o México.

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Nos últimos meses, o Brasil teve grande evolução graças à chegada do técnico Ratko Rudic e de alguns jogadores que já atuaram por outras seleções mas têm algum parentesco com o Brasil, como o próprio Felipe Perrone, Ives Alonso, Paulo Salemi e Adria Delgado. O caso mais atípico é do croata Josip Vrlic, que não tem parentesco com o Brasil

Apesar de enfrentar o time da casa, o Brasil do experiente técnico Ratko Rudic não tomou conhecimento no primeiro quarto e abriu dois gols de diferença, fechando o período em 4 a 2. No quarto seguinte, o time teve um apagão e acabou sofrendo três gols na sequência. Mas depois a equipe reagiu e fechou com vantagem de um gol a metade do jogo.

No terceiro período, o Brasil se encontrou e fez quatro gols contra apenas um dos donos da casa. A vantagem no marcador deu uma tranquilidade no último quarto para o time, que até relaxou um pouco e deixou o adversário encostar no marcador. Mas após o susto, os brasileiros equilibraram o duelo novamente, souberam se defender, venceram e se isolaram na primeira posição do Grupo B.

A seleção brasileira masculina de polo aquático definitivamente colocou seu nome na história da modalidade. Neste domingo, em Bérgamo (Itália), buscou um incrível empate em 10 a 10 com os Estados Unidos no tempo normal, tirando desvantagem de quatro gols no último quarto, venceu nos pênaltis por 14 a 13 e conquistou a medalha de bronze de Liga Mundial.

Para se ter uma ideia do feito, apenas dois outro países não-europeus haviam chegado ao pódio da Liga Mundial desde que o evento foi criado, em 2002. Os EUA têm uma medalha de prata e uma de bronze, enquanto a Austrália soma duas de bronze.

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O Brasil havia participado da Superfinal (restrita a oito equipes) apenas três vezes. Em 2012 e 2013, só acumulou derrotas e terminou na última posição. No ano passado, ganhou da China para ficar em sétimo.

Para este ano, muita coisa mudou. Além do técnico Ratko Rudic, croata que é considerado o melhor do mundo e assumiu o time ainda em 2013, também chegaram à equipe outros três jogadores, todos naturalizados: o espanhol Felipe Perrone, MVP da Liga dos Campeões da Europa, o cubano Ives Alonso e o croata Josip Vrlic.

No sábado, a Agência Estado mostrou que Perrone e Vrlic, além do goleiro sérvio Slobodan Soro, recebem R$ 25 mil mensais desde o início do ano passado. Eles foram contratados pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) para jogar pelo Brasil na Olimpíada de 2016. Até lá, vão ter recebido R$ 800 mil cada um.

O investimento, polêmico, está dando resultado. Neste domingo, o Brasil foi presa fácil para os EUA nos dois primeiros quartos. Comandado por Tony Azevedo, filho de brasileiros que cresceu nos EUA, o time norte-americano abriu 6 a 2 antes do intervalo.

O placar chegou a 10 a 6 no último quarto, mas o Brasil foi buscar. Bem preparado fisicamente, o time brasileiro reagiu e empatou a seis segundos do fim, levando a partida para os pênaltis. Após mais de 30 cobranças, a vitória veio por 14 a 13, após defesa do goleiro Thyê Matos.

Ainda não foi desta vez que a seleção brasileira masculina de polo aquático alcançou uma final de Liga Mundial. Neste sábado (27), em Bérgamo (Itália), o Brasil fez um jogo parelho contra a Sérvia, principal potência da modalidade, mas perdeu por 13 a 9, na semifinal da chamada Superfinal.

Com a derrota, a equipe comandada pelo técnico croata Ratko Rudic, considerado o melhor treinador de todos os tempos, vai disputar a medalha de bronze contra quem perder o duelo entre Estados Unidos e Croácia.

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De qualquer forma, esta já é a melhor campanha do Brasil na Liga Mundial em todos os tempos. O time foi oitavo e último colocado tanto em 2012 quanto em 2013 e ganhou só a disputa pelo sétimo lugar na edição passada.

Com o reforço de dois jogadores naturalizados que estreiam pela seleção em Bérgamo (o cubano Ives Alonso e o croata Josip Vrlic), o Brasil conseguiu equilibrar o jogo contra a Sérvia, rival de quem perdeu por 12 a 4 na Superfinal do ano passado e por 16 a 7 em 2013.

O primeiro quarto foi equilibrado, com os sérvios à frente desde o início. Um gol brasileiro no último segundo fez a desvantagem ficar em 5 a 4. O equilíbrio seguiu no segundo quarto, que teve um gol de cada lado.

Na volta do intervalo, a defesa brasileira deu brechas, o ataque desperdiçou contra-ataques e lances de power player (quando o ataque tem um jogador a mais), e a Sérvia abriu 10 a 6. Na última etapa da partida, o Brasil foi para o tudo ou nada, voltou a jogar de igual para igual, mas acabou derrotado.

A seleção brasileira masculina de polo aquático conseguiu o maior feito da sua história nesta sexta-feira, em Bérgamo, na Itália. Contando com cinco jogadores naturalizados na equipe, venceu a Austrália por 9 a 8, pelas quartas de final, e se classificou para as semifinais da Superfinal da Liga Mundial.

A competição, disputada por oito equipes, sendo quatro da Europa, vale vaga ao campeão nos Jogos Olímpicos. O Brasil já está classificado como dono da casa, voltando à Olimpíada após 32 anos.

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Nas três últimas temporadas, o Brasil vinha conseguindo a classificação para disputar a Superfinal, mas brigava apenas pelo penúltimo lugar. Em 2012, por exemplo, terminou em último depois de perder de 13 a 2 também pela Austrália. No ano passado, o confronto diante dos australianos foi válido pelas quartas de final, e a derrota acabou sendo por 14 a 7. Na fase "intercontinental" da Liga este ano, foram duas derrotas: 13 a 10 e 9 a 6.

Em Bérgamo, a seleção brasileira, treinada pelo croata Ratko Rudic, considerado o melhor treinador de polo aquático em todos os tempos, estreia dois jogadores. O croata Josip Vrlic conseguiu a naturalização por determinação do Ministério da Justiça, para jogar a Olimpíada, enquanto o cubano Ives Alonso se naturalizou, por conta própria, após cinco anos morando e trabalhando como professor de educação física no País. Ambos se revezam como o central da equipe.

Além deles, a seleção conta com o melhor jogador da última edição da Liga dos Campeões da Europa, Felipe Perrone, que nasceu e foi criado no Rio, mas jogava pela Espanha - só este ano ele reestreou pelo Brasil. Os demais jogadores que trocaram de nacionalidade esportiva são o espanhol Adriá Delgado e o italiano Paulo Salemi, ambos cidadãos brasileiros desde que nasceram.

Disputar a semifinal da Liga Mundial é um feito histórico porque a elite do polo aquático está quase toda na Europa. Em 13 edições, além dos europeus (Hungria, Itália, Espanha e os países derivados da ex-Iuguslávia principalmente), só Estados Unidos e Austrália chegaram ao pódio, duas vezes cada um.

O Brasil busca uma vaga na final neste sábado, quando enfrenta o vencedor de Sérvia e China. Os sérvios são a principal potência da modalidade, com oito títulos da Liga Mundial, os dois primeiros como Sérvia e Montenegro.

Depois de vitórias com placares expressivos sobre a atual campeã olímpica Croácia e sobre a China, a seleção brasileira masculina de polo aquático sofreu um choque de realidade nesta quinta-feira. Pela última rodada da fase de grupos da Superfinal da Liga Mundial, o Brasil levou 16 a 3 da Hungria, maior campeã olímpica da modalidade.

Como a Croácia fez 14 a 4 na China, no jogo seguinte em Bérgamo (Itália), o Grupo A teve um tríplice empate entre Brasil, Hungria e Croácia, todos com duas vitórias. Pelo saldo de gols, os húngaros ficaram na frente. Depois, o regulamento determina que o segundo lugar é definido pelo confronto direto, com os brasileiros superando os croatas.

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Nas quartas de final, o Brasil vai enfrentar, na sexta-feira, o terceiro colocado do Grupo B, a Austrália, que também nesta quinta-feira levou 12 a 8 da Sérvia. Se avançar, a seleção brasileira enfrenta o vencedor do duelo entre Croácia e Itália.

Brasil e Austrália já se enfrentaram na final da seletiva "intercontinental" (todos os continentes menos a Europa) da Liga Mundial. Na ocasião, os australianos venceram por 9 a 6. Naquela ocasião, entretanto, a seleção não contava com os centrais Josip Vrlic e Ives Alonso, respectivamente croata e cubano, que recentemente se naturalizaram brasileiros.

A seleção brasileira masculina de polo aquático segue como grande destaque da Superfinal da Liga Mundial da modalidade, em Bérgamo (Itália). Nesta quarta-feira, pela segunda rodada do Grupo A, a equipe comandada pelo croata Ratko Rudic venceu com facilidade a China, por 15 a 7.

A vitória não chega a ser surpreendente, porque o Brasil venceu os confrontos mais recentes contra a China, inclusive na Superfinal do ano passado, na decisão do penúltimo lugar, por um gol. A novidade é a facilidade apresentada pelos brasileiros, que dominaram toda a partida e só permitiram uma breve reação dos chineses no segundo quarto, quando perderam três contra-ataques.

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Na terça-feira, o Brasil estreou na Superfinal com vitória por 17 a 10 sobre o time principal da Croácia, uma das potências da modalidade e atual campeã olímpica. Pesa a favor dos brasileiros o técnico Rudic, que levou os compatriotas ao ouro olímpico em 2012 e que agora comanda a seleção brasileira. Ele é considerado o melhor treinador de polo aquático de todos os tempos.

Sob o comando dele, a seleção mudou completamente sua forma de jogar. O treinador tem apostado na força física, fazendo com que os atletas treinem até mesmo nos dias de jogo. Os reforços, entretanto, também fazem nítida diferença.

Em Bérgamo, o Brasil contra com a estreia do cubano Ives Alonso, que mora há mais de quatro anos no País e conseguiu a naturalização por conta própria, e do croata Josip Vrlic, que não tem laços de sangue com o Brasil e foi contratado pela CBDA para jogar pela seleção.

Além deles, o time conta com outros três atletas que mudaram suas nacionalidades esportivas, mas todos têm sangue brasileiro: Felipe Perrone (melhor jogador da última Liga dos Campeões da Europa, nascido e criado no Brasil, mas que jogava pela Espanha), Adriá Delgado (filho de brasileiros, usava a nacionalidade espanhola) e Paulo Salemi (nascido e criado na Itália).

Na Liga Mundial, e também no Pan, a seleção não vai contar com o goleiro sérvio Slobodan Soro, naturalizado junto com Vrlic, mas que não teve sua naturalização esportiva autorizada pela Federação Internacional de Natação (Fina). Em Bérgamo, Rudic está revezando os goleiros Thyê e Bin Laden.

Na Superfinal, o Brasil ainda faz mais um jogo pelo Grupo A, disputando a liderança contra a Hungria. Se vencer, enfrenta o quarto colocado do Grupo B nas quartas de final. Na outra chave estão Sérvia, EUA, Austrália e Itália.

Atual bicampeã do Troféu Brasil de Triatlo, Flávia Fernandes está de volta à seleção. Mas de polo aquático. A atleta, que terminou na 12.ª segunda colocação no triatlo nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, sabia que tinha poucas chances de ir aos Jogos do Rio/2016 e decidiu mudar de modalidade. Nesta terça, se reúne à seleção de polo aquático que viaja para o Havaí.

Número 17 do ranking mundial de triatlo, Pamela Oliveira é a grande favorita a ficar com a vaga olímpica do Brasil em 2016. À frente de Flavinha no ranking ainda estão Bia Neres e Luisa Baptista, também da seleção brasileira.

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Desde o ano passado, Flávia havia voltado a treinar no polo aquático do Pinheiros, clube que defendia também no triatlo. Capitã da seleção brasileira no Pan do Rio, em 2007, ela foi aceita de volta no grupo e convocada pelo técnico canadense Pat Oaten.

A equipe vai treinar até o próximo dia 29 de março no Havaí, onde as brasileiras disputarão um torneio com universidades americanas, em preparação para a fase preliminar da Liga Mundial, de 28 de abril a 3 de maio. Enquanto isso, os homens estão treinando na Croácia.

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