Tópicos | PowerPoint

O ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) recriou a apresentação de PowerPoint que usou quando era procurador da força-tarefa da Operação Lava Jato para criticar novamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em uma publicação nas redes sociais, Deltan colocou Lula no centro de um diagrama com declarações do petista relacionadas e questionou: "O amor venceu?".

Entre os pontos citados por Deltan na nova apresentação publicada no Twitter, está um desejo de Lula de quando estava preso em Curitiba. Em entrevista ao site Brasil 247, em março, ele contou que tinha uma ideia fixa e a declarava quando recebia visitas formais de procuradores e delegados na cadeia. Segundo o petista, em todas as visitas que recebia, as autoridades lhe perguntavam se estava bem. Lula diz que dava sempre a mesma resposta: "Só vai ficar bem quando eu f... com o Moro".

##RECOMENDA##

Outro tópico é a definição de Lula para a democracia. O presidente, em entrevista à Rádio Gaúcha, em junho, voltou a defender a ditadura da Venezuela e disse que o país comandado por Nicolás Maduro "tem mais eleições do que o Brasil". Segundo o petista, o conceito de democracia é "relativo."

Deltan Dallagnol mencionou ainda a declaração do presidente sobre a escravidão no Brasil. Em julho, durante visita a Cabo Verde, ele disse ter gratidão à África "por tudo o que foi produzido pelos 350 anos de escravidão" no País.

O ex-deputado também relembrou que Lula falou no Jornal Nacional, da TV Globo, durante a campanha do ano passado, que parte do agronegócio é "fascista e direitista".

PowerPoint da Lava Jato

Em 2016, no auge da Lava Jato, Deltan Dallagnol, que na época era procurador do Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba, usou uma apresentação de PowePoint em uma entrevista coletiva para destacar imagens e gráficos que "apontavam" Lula como o centro de uma organização criminosa que promoveu desvios de recursos públicos na Petrobras. Em março do ano passado, o ex-deputado teve que indenizar Lula em R$ 75 mil por danos morais pelo episódio.

[@#video#@]

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou, nesta quarta-feira (24), a anulação da decisão que condenou o ex-procurador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol a indenizar em R$ 75 mil o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no “caso do powerpoint”. A rejeição da anulação ocorreu por motivos processuais se sequer apreciou o mérito do pedido.

Em 2016, então chefe da força-tarefa da Lava Jato, Dallagnol fez uma apresentação de powerpoint para acusar Lula, que era investigado pela operação, de chefiar uma organização criminosa. Posteriormente, os processos foram anulados após o STF considerar o ex-juiz Sérgio Moro parcial na condução da investigação.

##RECOMENDA##

Em março de 2022, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou Deltan Dallagnol ao pagamento de R$ 75 mil em danos morais a Lula.

Na ocasião, Cristiano Zanin, advogado de Lula, questionou a conduta funcional de Dallagnol. Segundo ele, o ex-procurador e outros integrantes da Lava Jato usaram a apresentação de powerpoint para acusar o ex-presidente de atuar como “comandante e maestro de uma organização criminosa”.

Para o STJ, o ex- procurador usou termos desabonadores e linguagem não técnica em relação ao então ex-presidente.

O ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um recurso do deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) contra a decisão que o condenou a pagar R$ 75 mil ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso do PowerPoint.

Os ministros do STJ concluíram que houve 'excesso' na divulgação da denúncia contra Lula e que o ex-procurador ofendeu a honra e a reputação do petista.

##RECOMENDA##

Ao entrar com recurso, a defesa de Deltan Dallagnol reiterou que a entrevista coletiva foi concedida para 'esclarecimento de fatos e questões jurídicas' envolvendo a denúncia.

"A entrevista coletiva objeto desta demanda não foi algo produzido exclusivamente contra o Lula, mas sim uma sistemática institucional de divulgação dos trabalhos do Ministério Público Federal", argumentam.

Os advogados afirmam também que Dallagnol, que na época coordenava a força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná, agiu dentro das atribuições 'regulares' de procurador da República.

Outro argumento da defesa é que o processo não poderia ter sido movido contra a pessoa física do ex-procurador e que uma eventual responsabilização em caso de condenação recairia sobre o Estado.

Em julgamento unânime concluído em agosto de 2019, o STF decidiu que danos causados a terceiros por agentes públicos no exercício da função são de responsabilidade do Estado. O STJ concluiu que, no caso específico, a tese não deveria ser aplicada.

Ao enviar o caso ao STF, o ministro Og Fernandes apontou 'possível divergência' entre a conclusão do Superior Tribunal de Justiça e o entendimento firmado pelo Supremo.

"A Quarta Turma desta Corte, ao prolatar acórdão recorrido, refutou de maneira expressa a aplicação do Tema n. 940/STF, o que torna desnecessário o encaminhamento do feito ao órgão julgador para a realização de eventual juízo de retratação, do que se extrai a hipótese de remessa dos autos para o Supremo Tribunal Federal", escreveu.

Na reunião com embaixadores estrangeiros que acontece na tarde desta segunda-feira, 18, no Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro escolheu repetir sua tese nunca comprovada de que o sistema eleitoral brasileiro é passível de fraudes. Ele citou vídeos descontextualizados e informações já desmentidas pela Justiça Eleitoral.

"Eu sou acuado o tempo todo de querer dar o golpe, mas estou questionando antes porque temos tempo ainda e resolver esse problema", afirmou o presidente a apoiadores, apresentando um PowerPoint com suas desconfianças e ataques a ministros do STF. "Nós preservamos a nossa democracia. Até o momento uma só palavra minha houve fora do que chamo de quatro linhas da nossa Constituição, respeitamos as leis".

##RECOMENDA##

De acordo com Bolsonaro, hackers ficaram por oito meses dentro dos computadores do TSE e tiveram acesso a uma senha de um ministro da Corte. "Eu sou presidente da República e fico envergonhado de falar isso aqui".

Aos embaixadores, Bolsonaro garantiu que tudo o que apresenta está documentado. "O que eu mais quero por ocasião das eleições é a transparência. Queremos que o ganhador das eleições seja aquele que foi votado". Em novo ataque às urnas, afirmou que apenas dois países do mundo usam o sistema eleitoral adotado aqui e lembrou a facada que sofreu em 2018. "Repito, o que queremos são eleições limpas, transparentes. Eleito deve realmente refletir a vontade da população".

O ex-procurador Deltan Dallagnol, da Operação Lava Jato, afirma ter solicitado o bloqueio de sua chave Pix após receber R$ 575 mil em doações de seguidores. Desde a semana passada, quando foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a indenizar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em R$ 75 mil, Deltan vem relatando em suas redes sociais o montante recebido. Em vídeo publicado no último dia 24, ele exibiu a tela de seu celular para demonstrar que os depósitos não paravam de chegar.

Segundo o ex-procurador, foram mais de 12 mil depósitos, sendo que o valor médio de cada doação foi de R$ 45. Ele descreveu o ato como um "protesto" contra a condenação a favor do petista, classificada por ele como injusta e "absurda", e agradeceu pelo apoio ao que ele considera "a causa do combate à corrupção".

##RECOMENDA##

"Em breve, trarei informações sobre a prestação de contas desses valores, incluindo o tipo de aplicação em que estão e os rendimentos", afirmou nesta terça-feira, 29, via Twitter. Como o montante recebido já ultrapassou em meio milhão o valor da indenização, Dallagnol prometeu doar o excedente a instituições filantrópicas que ajudem crianças com câncer e autismo.

O ex-procurador Deltan Dallagnol anunciou, na noite desta quinta-feira (24), que as doações que recebeu após ser condenado a indenizar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por danos morais alçaram o valor de R$ 500 mil. Em seu perfil no Twitter, o ex-comandante da força-tarefa da extinta Operação Lava Jato em Curitiba e atual pré-candidato a deputado federal afirmou que as "doações espontâneas" são um "ato de solidariedade e protesto".

Na publicação, o ex-integrante do Ministério Público Federal afirmou que o valor é "mais que suficiente" para cobrir o valor da indenização de R$ 75 mil a qual foi condenado a pagar, caso "não consiga derrubar" a decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça.

##RECOMENDA##

"Mesmo que não consiga, juntos poderemos fazer a diferença na vida de centenas de crianças com câncer e autismo que precisam muito desse dinheiro", completou, sustentando que vai doar o dinheiro que sobrar para hospitais filantrópicos.

[@#video#@]

A indenização imposta a Deltan foi arbitrada pelo STJ na terça-feira (22) no âmbito de ação em que Lula pediu R$ 1 milhão por danos morais em razão do PowerPoint em que o ex-chefe da Lava Jato acusou o petista de liderar uma organização criminosa.

No julgamento, a maioria dos ministros entendeu que houve "excesso" na divulgação da denúncia contra Lula e que o ex-procurador ofendeu a honra e a reputação do ex-presidente.

A apresentação foi feita durante uma entrevista coletiva da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, em setembro de 2016. O material estampou manchetes dos principais jornais do País e também virou meme nas redes sociais.

O ex-procurador Deltan Dallagnol, da Operação Lava Jato, disse ter recebido mais de R$ 300 mil em doações via Pix após ser condenado a indenizar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por danos morais. O valor já supera o determinado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) para o pagamento, de R$ 75 mil. O petista pedia R$ 1 milhão devido à apresentação de PowerPoint em que foi acusado de liderar uma organização criminosa.

"Quero agradecer de todo o coração pela coisa incrível que vocês fizeram, inacreditável. Em menos de 24 horas, vocês, espontaneamente, pegando meu CPF na internet e fazendo doações via Pix, depositaram mais do que o valor daquela condenação injusta, absurda que o STJ determinou que eu pagasse para o Lula", disse o ex-procurador, em vídeo publicado no YouTube.

##RECOMENDA##

No vídeo, Deltan mostra a tela de seu celular com o aplicativo do banco aberto e diz que, durante toda a madrugada desta quinta-feira (24) não pararam de chegar doações. "A cada vez que eu olho, entraram milhares de reais", afirma. "Isso se converteu em mais que um ato de solidariedade (...), mas em um ato de protesto. Não se trata de Deltan, não se trata de valor, mas se trata da causa da corrupção". Segundo o ex-procurador, foram feitas centenas de contribuições de valores diversos, de R$ 1 a mil reais.

A apresentação que motivou a condenação de Deltan foi feita durante uma entrevista coletiva organizada pela força-tarefa em Curitiba, base e origem da Lava Jato, em setembro de 2016. O material estampou manchetes dos principais jornais do País e também virou meme nas redes sociais.

Segundo Dallagnol, a indenização com "juros, correção e honorários" se aproxima de R$ 200 mil. No vídeo que publicou na manhã desta quinta-feira, ele promete prestar contas para a sociedade de tudo o que for recebido e doar o excedente a instituições filantrópicas que ajudem crianças com câncer e autismo.

A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou nesta terça-feira, 22, o ex-procurador da República Deltan Dallagnol, que foi coordenador da extinta Operação Lava Jato, a pagar indenização de R$ 75 mil ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo PowerPoint em que acusou o petista de liderar uma organização criminosa. O placar foi de 4 votos a 1.

Os ministros concluíram que houve 'excesso' na divulgação da denúncia contra Lula e que o ex-procurador ofendeu a honra e a reputação do ex-presidente. O petista pedia R$ 1 milhão por danos morais.

##RECOMENDA##

A apresentação foi feita durante uma entrevista coletiva organizada pela força-tarefa em Curitiba, base e origem da Lava Jato, em setembro de 2016. O material estampou manchetes dos principais jornais do País e também virou meme nas redes sociais.

Na ocasião, Lula foi descrito pelo então procurador como 'comandante máximo do esquema de corrupção identificado na Lava Jato', 'maestro de organização criminosa' e 'grande general que comandou a realização e a continuidade da prática dos crimes'. Deltan também atribuiu ao ex-presidente a 'centralidade dos esquemas criminosos' da Lava Jato e do mensalão.

Em seu voto, o ministro Luís Felipe Salomão, relator do caso, disse que Deltan ultrapassou o 'tom informativo'.

"Se na peça de acusação não foram incluídas adjetivações atécnicas, evidente que a sua anunciação também deveria resguardar-se daquelas qualificadoras, que enviesam a notícia e a afastam da impessoalidade necessária, retirando o tom informativo, que é decorrência do princípio da publicidade, e a colocam indesejavelmente como narrativa do narrador", criticou o ministro.

Outro ponto considerado pelo ministro foi que o ex-chefe da Lava Jato citou fatos que não faziam parte da denúncia, como o escândalo do mensalão.

"É imprescindível, para a eficiente custódia dos direitos fundamentais, que a divulgação do oferecimento de denúncia criminal se faça de forma precisa, coerente e fundamentada. Sua divulgação deve ser o espelho de seu estrito teor", pontuou Salomão.

Ele foi seguido pelos colegas Raul Araújo, Antonio Carlos Ferreira e Marco Buzzi. Apenas a ministra Isabel Gallotti divergiu por considerar que a ação deveria ter sido proposta contra a União.

'Espetacularização'

Lula entrou com recurso para tentar reverter decisões de primeira e segunda instâncias, que negaram a reparação por danos morais. Antes da votação, o advogado Cristiano Zanin, que representa o ex-presidente, disse que Deltan 'extrapolou as funções de procurador da República' e promoveu uma 'espetacularização da investigação'.

"É evidente que este procurador da República, hoje já não mais integrado à carreira, violou os direitos da personalidade do recorrente [Lula] ao convocar uma entrevista coletiva em um hotel em Curitiba, fora dos autos, fora da sua atuação profissional, e afirmar categoricamente que o aqui recorrente seria líder de uma organização criminosa", disse.

O defensor também argumentou que o valor inicialmente cobrado, de R$ 1 milhão, é 'plenamente compatível com os dados causados', já que as informações divulgadas na apresentação foram amplamente divulgadas.

"Aquilo que estava no Powerpoint era absolutamente descabido, seja porque ele [Deltan] não poderia exprimir juízo de culpa na data da apresentação da denúncia, seja porque a efetiva denúncia que tratou desse tema foi julgada improcedente. O aqui recorrente foi absolvido daquela acusação com o trânsito em julgado", acrescentou.

Interesse público

A defesa de Deltan Dallagnol foi feita pela Advocacia-Geral da União (AGU). O principal argumento é que as informações foram divulgadas para 'informar a população e prestar contas das ações que estavam sendo realizadas pelo Ministério Público'.

"Não houve violação à honra ou dano moral passível de indenização. A entrevista foi concedida dentro do exercício regular da função de procurador da República", disse o representante da AGU. "Não houve excesso e não houve sanção administrativa ou funcional."

O Conselho Nacional do Ministério Público vai julgar, na próxima terça-feira, 7, a representação do ex-presidente Lula contra o procurador Deltan Dallagnol e outros membros da força-tarefa da Lava Jato de Curitiba por abuso de poder em entrevista coletiva concedida em setembro de 2016.

Na ocasião, Deltan usou uma apresentação em PowerPoint para destacar imagens e gráficos que apontavam Lula como o centro de uma organização criminosa que promoveu desvios de recursos públicos na Petrobrás.

##RECOMENDA##

O advogado Cristiano Zanin, que representa o petista, argumenta que os procuradores 'extrapolaram suas atribuições' uma vez que a acusação não faria parte da denúncia do triplex, objeto da coletiva. Na representação, a defesa de Lula diz ainda que o objetivo da apresentação foi 'promover julgamento midiático' do ex-presidente.

A denúncia de organização criminosa contra Lula foi apresentada posteriormente pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, à Justiça Federal. O ex-presidente foi absolvido no final do ano passado pela 12ª Vara Federal de Brasília no caso que ficou conhecido como 'quadrilhão do PT'.

O Conselho Nacional do Ministério Público, que fiscaliza a atuação de procuradores e promotores, é presidido pelo procurador-geral da República, Augusto Aras. O momento é adverso para a força-tarefa, que está em conflito público com a PGR desde que acionou a corregedoria do Ministério Público Federal contra a subprocuradora Lindôra Araújo, nome de confiança de Aras, depois que ela esteve em Curitiba para acessar o 'banco de dados' das investigações do escândalo Petrobrás, que originou a Lava Jato, em 2014.

A viagem da subprocuradora foi feita após Aras despachar ofícios aos procuradores cobrando informações sigilosas da operação, como mídias obtidas em quebras de sigilo e relatórios financeiros.

Para quem necessita apresentar atividades na faculdade ou até mesmo na empresa que trabalha, a UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau em Salvador, promove nesta sexta-feira (5), o curso gratuito de “Apresentações criativas no PowerPoint: Ao alcance de todos”. A aula ocorre na unidade Pituba, a partir das 18h30.

Os participantes irão contar com dicas de como produzir um slide atrativo e de maneira mais didática. “Saber montar slides criativos e atrativos é um diferencial na carreira de qualquer profissional”, explica o coordenador do curso de Odontologia e responsável pelo projeto, Eduardo Martinez.

##RECOMENDA##

Para os interessados, as inscrições devem ser feitas pelo site: http://extensao.uninassau.edu.br/, mediante a doação de um quilo de alimento não perecível que será recolhido no local. Para outras informações ligue: (71) 3505-4500.

Da Assessoria de Comunicação

 

A Microsoft cumpriu nesta quarta-feira (24) a promessa de liberar versões de seus programas amplamente utilizados do Word, Excel e PowerPoint para smartphones rodando com o sistema operacional Android, do Google.

As ferramentas, que chegaram às prateleiras da loja online Google Play, fazem parte de uma estratégia da Microsoft para tornar seus aplicativos acessíveis a partir de uma ampla variedade de dispositivos como serviços na nuvem.

##RECOMENDA##

A gigante de softwares norte-americana tem aplicativos sob medida para uso em tablets com Android, bem como em iPhones ou iPads da Apple. "Tenho o prazer de anunciar a disponibilidade geral dos novos aplicativos de Word, Excel e PowerPoint para telefones Android", afirmou o vice-presidente corporativo da equipe Microsoft Office, Kirk Koenigsbauer, em um post de blog.

O feedback colhido durante um período pré-visualização solicitou recursos como facilitar a conexão com serviços de armazenamento de arquivos digitais Box e Google Drive, além do próprio OneDrive da Microsoft, de acordo com Koenigsbauer. A esperança da Microsoft é que os aplicativos nas principais plataformas móveis inspirem mais pessoas a assinar o serviço online do Office 365.

O novo presidente-executivo da Microsoft, Satya Nadella, afirmou que a gigante virá, neste segundo semestre, com ideias bem ousadas. Uma delas é lançar versões do Word, Excel e PowerPoint, para tablets da Apple. Com isso, Nadella procura faturar um mercado estimado em até 7 bilhões de dólares ao ano e romper com a tradição do Windows. 

A estratégia é colocar o Office no centro do esforço da Microsoft para que ele se torne líder em serviços em diversas plataformas. "O fato de que Nadella vai puxar o gatilho (do Office) mostra que ele não é apenas um funcionário que vai manter o status quo. Agora, é uma folha de papel em branco", disse o analista da FBR Capital Markets, Daniel Ives.

##RECOMENDA##

Analistas de diversas empresas especulam sobre essa decisão. Raimo Lenschow, da Barclays, estima que dependendo do preço que a Microsoft cobrará pelo Office para iPad e quantos usuários do iPad irão adotá-lo, a empresa poderia arrecadar algo entre 840 milhões e 6,7 bilhões de dólares por ano em receitas. Já Rick Sherlund, do Nomura, afirma que um Office para iPad geraria apenas 1 bilhão de dólares ou um pouco mais em novas receitas ao ano, já que muitos usuários em potencial já têm licenças corporativas que podem ser convertidas para o novo produto.

 

 

O primeiro anúncio do novo presidente-executivo da Microsoft deverá ser feito na próxima semana, na quinta-feira (27). Os rumores apontam que Satya Nadella vai apresentar a versão para iPads do pacote Office em um evento que será sediado em São Francisco.

A Microsoft trabalha no Office direcionado para o sistema operacional da Apple há um bom tempo e já lançou o app para iPhone em junho do ano passado. Para utilizar o aplicativo, os usuários de iPad deverão ter a assinatura do serviço Office 365, que dá acesso às ferramentas da suíte de produtividade através da nuvem. No Brasil, a mensalidade custa aproximadamente R$ 21.

##RECOMENDA##

O Office para iPad deverá ser similar a sua versão para iPhone, com criação, edição e visualização de arquivos do Word, PowerPoint e Excel. Se a data for confirmada, o aplicativo chegará apenas uma semana antes da conferência anual de desenvolvedores da empresa, a Build. 

 

O Microsoft Office 365 para Educação está disponível gratuitamente para instituições de ensino, informa a Microsoft. A tecnologia é um pacote baseado na nuvem que inclui as versões online das soluções Microsoft Office, Microsoft Exchange, Microsoft SharePoint e Microsoft Lync, permitindo acesso a e-mails, calendário, conferências, além de edição e compartilhamento via web de documentos em Word, Excel e PowerPoint.

O Office 365 for Education substitui o Live@edu, que continuará disponível por mais 18 meses para que seus clientes tenham tempo para planejar uma possível migração - o software é utilizado em mais de 10 mil instituições educacionais, por 22 milhões de estudantes em mais de 130 países, incluindo o Brasil.

##RECOMENDA##

Migrações para as edições corporativas do Office 365, lançada ano passado, geraram reclamações dos consumidores que tiveram seus produtos substituídos por outros pacotes de nuvem da Microsoft, incluindo o Office Live Small Business (OLSB) e o Business Productivity Online Suite (BPOS). Apesar do Office 365 ser um pacote baseado em nuvem, ele pode atualizar o software do PC ou servidor do usuário, assim como fazer transferências de site e domínio de internet, dependendo do caso.

A companhia de Redmond já colocou em seu site informações a respeito do processo de migração do Live@edu para o Office 365 for Education. A primeira coisa importante é a se notar é que, apesar do Live@edu e o Office365 serem direcionados para o mesmo tipo de audiência, eles possuem algumas características diferentes.

O Live@edu, que é gratuito, inclui o Outlook Live para e-mail, Office Web Apps, Windows Live Messenger para mensagens instantâneas e o Windows Live SkyDrive, com 25GB para armazenamento de dados online. O Office 365 for Education, por sua vez, está disponível em uma variedade de pacotes. O gratuito, mais básico, chamado A2, inclui o Exchange Online, Lync Online, SharePoint Online e o Office Web Apps.

Como o componente do Office 365 Exchange é basicamente o mesmo do Outlook Live presente no Live@edu, a transferência não deve trazer problemas, e, por essa razão, a opção de migração automática para o Live@edu pode ser para o que a Microsoft chamada Exchange Online Plan 1, opção limitada a e-mail e calendários.

No entanto, caso um cliente queira adotar um plano A2, que possui as versões online do Office, Lync e Sharepoint, ou ainda planos mais sofisticados como A3 e A4, é preciso assinar um novo acordo do Microsoft Online Services ou o Acordo de Volume de Licenças mais atual.

Vale lembrar que usuários do Live@edu poderão manter suas contas do SkyDrive mesmo depois que o pacote for eliminado, e que domínios Live@edu serão convertidos para Office 365 durante a transição.

Segundo a empresa, a solução possibilita ferramentas de produtividade, comunicação e experiências de colaboração para professores e alunos. O Office 365 para Educação, prossegue a empresa, permite que escolas ensinem virtualmente a partir de qualquer lugar, alcançando maior número de alunos.

"Escolas enfrentam orçamentos apertados e pressão para inovar e nós oferecemos tecnologia gratuita para que elas possam modernizar práticas de ensino e preparar alunos para o atual mercado de emprego”, afirma Eduardo Campos, gerente-geral de Office da Microsoft Brasil.

Segundo a Microsoft, instituições de ensino interessadas em adotar a solução devem solicitar uma versão de testes para um período de 30 dias por meio do site do produto. A companhia informa ainda que usuários do Microsoft Live@edu deverão fazer a transição para o Office 365 de forma gradual.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando