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Rio de Janeiro – A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) caiu em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), entre as semanas de 22 e 31 de janeiro. A maior queda na taxa foi percebida na cidade de São Paulo: 0,2 ponto percentual, ao passar de 0,68% no dia 22 para 0,48% no dia 31.

As demais quedas foram observadas em Salvador (0,13 ponto percentual, ao passar de 0,94% para 0,81% no período), Rio de Janeiro (0,13 ponto percentual, ao passar de 1,4% para 1,27%), Belo Horizonte (0,12 ponto percentual, ao passar de 1,19% para 1,07%) e Recife (0,09 ponto percentual, ao passar de 0,99% para 0,9%).

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Já as cidades de Porto Alegre, com alta de 0,35 ponto percentual (ao passar de 0,34% no dia 22 para 0,69% no dia 31), e Brasília, com aumento de 0,2 ponto percentual (ao passar de 0,59% para 0,79%), foram as únicas com crescimento do IPC-S entre as duas semanas.

A média nacional do IPC-S, divulgada ontem (1º), caiu 0,12 ponto percentual e atingiu 0,81% na semana de 31 de janeiro. O IPC-S é divulgado semanalmente e mede a variação de preços no período de um mês.

 

Nesta semana foi lançada uma ferramenta de pesquisa que permite aos pais de alunos comparar preços de materiais escolares, bem como acessar mais lojas sugeridas. A ferramenta pertence ao site Buscapé e, através dela, os internautas podem criar listas, consultar os preços, entre outras funções.

O site também analisou os produtos individualmente e verificou uma variação de até 499,6% no valor do caderno universitário espiral, por exemplo, de acordo com o site IDG Now.

Clique AQUI e confira a ferramenta. 

Pesquisa da Fundação Procon-SP divulgada hoje mostra que itens de material escolar podem ser encontrados com diferença de preços de até 258,49% na cidade de São Paulo. Esse é o caso do apontador de lápis com depósito para lascas, que custa R$ 1,90 em uma loja do centro da cidade e R$ 0,53 na zona leste. A pesquisa, realizada em dois estabelecimentos comerciais de cada região da capital, constatou que a zona leste tem o maior número de itens com preços menores ou iguais ao preço médio desses produtos.

As duas lojas da zona leste apresentaram 85% e 93% de parcela de produtos com preços iguais ou abaixo da média. Na zona norte, os resultados foram de 74% e 88%; na sul, de 31% e 55%; e no centro, de 26% e 70%. A zona oeste teve os piores índices, de 7% e 9% de produtos com preços iguais ou abaixo da média para os produtos.

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Também apresentaram grande variação os preços de caderno universitário de capa dura (127,76%), tesoura sem ponta (100%), cola bastão de 8 gramas (102,38%), lápis preto n.º 2 (150%), caneta esferográfica de ponta fina (116,67%) e borracha látex (160,87%).

Na comparação entre o menor e o maior preço encontrados nos 143 produtos pesquisados, 39 itens tiveram diferença abaixo de 50%; 84, entre 50% e 100%; e 20 apresentaram variação acima de 100%. "Os preços dos produtos podem ter variações consideráveis de um estabelecimento para outro, inclusive por ocasião de descontos especiais e promoções. Por isso, o consumidor deve fazer uma pesquisa em vários estabelecimentos, negociar descontos e prazos para pagamento", recomenda a fundação.

Em coleta realizada em janeiro do ano passado, o item que apresentou a maior variação de preços foi o lápis preto n.º 2, com diferença de até 163,16% entre os estabelecimentos pesquisados.

Janeiro é um mês de muitos gastos para todos os pais com filhos estudantes. Além da matrícula e do fardamento, é preciso encarar a imensa lista de material solicitados pelos colégios, que variam de acordo com cada instituição de ensino. São lápis, tintas, papéis e cadernos que precisam entrar no planejamento financeiro das famílias brasileiras.

As livrarias e papelarias estão espalhadas por toda a cidade e oferecem preços e produtos variados. São artigos semelhantes e que custam valores, por vezes, extremamente distintos. O mesmo produto e da mesma marca pode chegar a ter uma variação superior a 50% no valor final. Exemplo disso é uma agenda escolar que varia de R$2,05 a R$4,75, dependendo do lugar em que for feita a aquisição. Para que a compra desses materiais não signifiquem um furo no orçamento familiar, a melhor opção é escolher alguns estabelecimento e começar um processo longo de pesquisa.

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Papel e caneta em mãos, é hora de partir em busca dos melhores preços. É muito importante que os valores de cada item sejam anotados e a qualidade dos objetos avaliada. Nem sempre preço alto é sinônimo de bons produtos. Procure pesquisar em bairros diferentes, pois os preços costumam variar também de acordo com a localidade da papelaria ou livraria.

Depois disso, o segundo passo é conferir os valores e compará-los. É preciso escolher pelos produtos que melhor se encaixem no orçamento familiar, para evitar futuros problemas. É importante também que os filhos participem desse processo, para que o planejamento financeiro seja incentivado desde a infância. É o que faz todos os anos a engenheira elétrica, Angélica Loureiro, 51 anos. “Eu sempre faço assim, meus filhos vêem antes na livraria, escolhem o que eles querem, e eu faço uma análise das escolhas que foram feitas. Se tiver alguma coisa que eu acho que não é necessária, a gente conversa, discute e fecha sempre na melhor opção", declarou.

Angêlica e os filhos, Marina e Gabriel, compram os materiais escolares sempre juntos, após análise individual

De acordo com o gerente da Livraria Módulo, Pedro Francisco, 35, além das pesquisas, existem outras formas de economizar. “Os pais optam em pagar mais barato pelos produtos que são solicitados nas listas, já que eles serão utilizados apenas nas escolas. Na maioria das vezes, eles dão prioridade aos itens usados em casa e pagam mais caro por eles”, afirmou. Uma boa dica para quem não tem tempo de pesquisar e ainda assim não quer gastar absurdos, a opção é procurar os gerentes das livrarias e papelarias antes e pedir um desconto, como faz Angélica. “Eu não tenho muito tempo disponível para pesquisar, por isso, compro o material escolar na mesma papelaria. Eu ligo, falo com o gerente e ele sempre me dá um desconto”, explicou a engenheira elétrica.

Os descontos podem variar entre 5% e 10%, dependendo do valor da compra e se for pago em dinheiro ou no cartão de débito. Em algumas lojas, os livros didáticos também têm descontos, com a mesma variação. Mas pra quem estourou o orçamento no começo do ano e não pode pagar à vista, as livrarias também dividem o valor da compra nos cartões de créditos, e o número de parcelas máximas fica dependendo do valor da compra.

Outra forma de pagar mais barato é comprar os produtos em papelarias diferentes, escolhendo pela que oferece o melhor valor por produto. “Costumo pesquisar muito antes da aquisição e acabo comprando em vários lugares por conta do preço”, comentou a funcionária pública, Márcia Ribeiro. Neste período, os pais também costumam reclamar devido à quantidade desnecessária de materiais pedidos pelas escolas e que, muitas vezes, acabam não utilizando tudo no decorrer do ano letivo. “Acho um absurdo a escola pedir toda essa quantidade de material, se minha filha não usa nem a metade”, explica Márcia.

A Defensoria Pública de Pernambuco alerta que, mesmo sendo comum, muitos dos itens solicitados devem ser cobertos pelo valor da mensalidade. “Isso acontece, principalmente, com os produtos de limpeza e de itens de uso comum, como apagadores, pincéis para lousas e itens como papel higiênico, por exemplo. Essa prática não é permitida, pois estes itens fazem parte da manutenção e da parte administrativa da escola, não sendo uma responsabilidade dos pais dos alunos”, explica a subdefensora das Causas Coletivas, Isabella Luna.

Já Angélica diz não ter preocupações quanto a isso. “Meus filhos estudam no mesmo colégio desde a educação infantil. O meu filho hoje já está no 9° ano do ensino fundamental e a lista do colégio que ele estuda é uma lista coerente. A instituição não pede nada que ultrapasse da necessidade, só os materiais que realmente serão necessários”. Angélica revela até gostar de ir às compras e encara os gastos como investimento. “Eu gosto, pra mim é um prazer. Eu acho que o melhor que você pode fazer pelos filhos é incentivar a educação. Comprar material escolar, quando é uma lista séria, eu não vejo como uma despesa, eu encaro isso como um investimento para o futuro deles”, completou.

Confira abaixo a lista de produtos, segundo o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) de Pernambuco, que apresentaram as maiores variações de preço:
 
Produto: Régua 30cm
Maior Preço: R$ 1,10
Menor Preço: R$ 0,30
Diferença Percentual: 266,67%
 
Produto: Caixa de lápis de cor c/ 24 cores
Maior Preço: R$ 14,50
Menor Preço: R$ 5,19
Diferença Percentual: 179,38%
 
Produto: Cola tubo 90g
Maior Preço: R$ 1,99
Menor Preço: R$ 0,77
Diferença Percentual: 158,44%
 
Produto: Tesoura pequena sem ponta
Maior Preço: R$ 2,90
Menor Preço: R$ 1,15
Diferença Percentual: 152,17%

Com informações de Tatyane Serejo e Rhayana Fernandes

O preço médio do metro quadrado dos imóveis residenciais no País apresentou um aumento de 26,3% em 2011, de acordo com levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) baseada em dados do site Zap Imóveis. Entre as sete regiões metropolitanas abordadas pela estudo, as maiores altas do ano foram verificadas no Rio de Janeiro (34,9%), em Recife (30,7%) e em São Paulo (27%).

Apesar da forte elevação, o levantamento divulgado hoje mostra que o preço médio das moradias começou a dar sinais de desaceleração nos últimos meses do ano passado. Em dezembro, a alta média foi de 1,1%, nível abaixo do 1,4% registrado em novembro e do 1,6% de outubro. Em abril, essa alta mensal chegou ao pico de 2,7%.

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Na avaliação de Eduardo Zylberstajn, coordenador do Índice Fipezap, o avanço mais lento do preço dos imóveis é reflexo da desaceleração como um todo da economia brasileira. "Já é possível ver um crescimento menor no mercado de trabalho e em várias atividades produtivas", explicou. Além disso, a desaceleração no mercado imobiliário ocorre após um movimento de forte elevação do preço nos anos anteriores. "Em algum momento, os preços tinham que se acalmar, porque chegaram perto do limite do que as pessoas podem pagar," avaliou.

Em São Paulo, o metro quadrado dos imóveis residenciais subiu em média 1,4% em dezembro, a menor variação desde maio de 2010. Com isso, o preço médio do metro quadrado na capital paulista ficou em R$ 6.066, a terceira maior do País. Os bairros mais caros da cidade são Jardim Paulistano (R$ 9.585) e Ibirapuera/Vila Nova Conceição (R$ 9.496).

No Rio, o aumento no mês passado foi de 1,1%, a menor taxa desde abril de 2009. Na capital fluminense, o preço médio do metro quadrado ficou em R$ 7.421, atrás apenas do Distrito Federal (R$ 7.919). A pesquisa mostra ainda que, na região de Brasília, os preços chegaram a cair 0,2%, o que representa a primeira queda na região desde o início da série, em setembro de 2010.

Os preços dos imóveis no Reino Unido terminaram 2011 2,1% menores na comparação com os valores praticados no começo do ano, informa pesquisa Hometrack de dezembro publicada nesta segunda-feira. Analistas do mercado imobiliário do instituto esperam queda semelhante no ano que vem.

Em dezembro, os preços de imóveis britânicos recuaram 0,2%, o mesmo ritmo de queda registrado em outubro e novembro. Embora os índices mensais e anuais reflitam o humor do mercado nacional, bolsões de resistência em áreas nobres de Londres destoam do quadro geral.

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Apesar dos temores sobre o crescimento do desemprego e da crise da zona do euro em curso, que limita financiamentos bancários, o Hometrack está prevendo um declínio de 3% nos preços ao longo de 2012. "O mercado imobiliário se mostrou resistente durante 2011, apesar da perspectiva contínua de deterioração econômica", afirmou Richard Donnell, diretor de pesquisa do Hometrack. As informações são da Dow Jones.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) registrou alta de 0,85% em outubro, na comparação com setembro, quando a taxa ficou em 1,23%, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2011, o índice acumula alta de 2,86%. No acumulado de 12 meses encerrados em outubro, a variação do indicador é de 4,77%.

Em outubro, os preços de 17 das 23 atividades pesquisadas no IPP tiveram variações positivas - a mesma quantidade verificada na leitura anterior.

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As quatro maiores variações em outubro em relação a setembro foram observadas nas atividades de bebidas (3,62%), produtos de metal (3,46%), outros produtos químicos (2,74%) e papel e celulose (-2,12%).

Já os itens de maior influência na taxa global (0,85%) foram outros produtos químicos (0,30 ponto porcentual), alimentos (0,16 ponto porcentual), veículos automotores (0,11 ponto porcentual) e produtos de metal (0,10 ponto porcentual).

Ao mesmo tempo, o IBGE revisou a taxa do IPP nos 12 meses acumulados até setembro, que passou de uma alta de 4,90% para 4,91%.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje um novo sistema de cobrança que pode deixar mais barata a conta de luz. O consumidor residencial, que hoje paga uma tarifa única de energia, independentemente do horário de uso, poderá aderir ao novo sistema de cobrança e pagar tarifas mais baratas se usar eletricidade fora do horário de pico. A medida, entretanto, só deve entrar em vigor dentro de dois anos.

O novo sistema de cobrança estabelece preços de energia específicos. Para o horário de ponta, que corresponde ao pico de consumo, a tarifa será cinco vezes maior do que o horário em que a demanda por eletricidade é menor. No horário intermediário, o preço da energia será três vezes maior que no período de baixo consumo.

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"A nova modalidade torna-se vantajosa para consumidores com flexibilidade para alterar seus hábitos de consumo durante os horários de maior carregamento do sistema elétrico, apresentando redução em suas faturas", argumentou o diretor Edvaldo Santana, relator da matéria, em seu voto. O diretor garante, porém, que a conta de luz não ficará mais cara para os consumidores que não têm flexibilidade de uso da energia elétrica. "Ressalta-se que não haverá majoração de custos para aqueles que a tarifa branca não é vantajosa, haja vista que continuarão na modalidade convencional", garantiu Santana.

Conforme a nova estrutura tarifária do setor de distribuição aprovada pela Aneel, o horário de pico terá três horas de duração. A faixa intermediária durará duas horas - uma antes e outra após o horário de pico. Os horários de maior e menor demanda serão fixados pelas distribuidoras, mas terão de ser submetidos a audiência pública e aprovados pela Aneel.

Opcional. A nova modalidade tarifária terá caráter opcional, exceto para a cobrança de iluminação pública e para o mercado de baixa renda, com vigência a partir de janeiro de 2014. Em 2013, serão feitas as simulações dos valores das tarifas e os resultados serão divulgados pela Aneel, a fim de que o consumidor saiba se será vantajoso ou não para ele aderir ao novo sistema. A alteração da forma de cobrança também dependerá da implantação dos medidores eletrônicos de energia, os chamados "medidores inteligentes", que ainda estão em fase de desenvolvimento no País.

A Aneel também vai criar "bandeiras tarifárias" nas cores verde, amarela e vermelha, para alertar toda a sociedade sobre os custos de geração de energia ao longo do tempo. Quando a Aneel anunciar a "bandeira verde", isso indicará um cenário de custos baixos para gerar a energia que chega ao consumidor. A "bandeira amarela" representará um sinal de atenção, pois alertará que os custos de geração estão aumentando. Já a "bandeira vermelha" indicará que uma situação mais grave, na qual, para suprir a demanda, estão sendo acionadas uma grande quantidade de termelétricas para gerar energia, que é uma fonte mais cara do que as usinas hidrelétricas, por exemplo.

Com a implementação das bandeiras tarifárias, o consumidor saberá se a energia que ele está recebendo em sua casa está mais cara ou mais barata em função da abundância ou falta de chuvas, que afetam diretamente o nível dos reservatórios e, consequentemente, o preço da tarifa. Hoje, o impacto da falta de chuvas e da necessidade do acionamento de térmicas, por exemplo, só é sentido pelo consumidor na época do reajuste da tarifa.

Um polêmico projeto de lei que estabelecerá o controle dos preços ao consumidor da Venezuela em diversos setores da economia do país sul-americano entrará em vigor no dia 22, afirmou hoje o ministro venezuelano de Ciência, Tecnologia e Indústria, Ricardo Menendez.

O governo do presidente Hugo Chávez estabeleceu um cronograma para a implementação de diversos controles de preço, começando este mês com as inspeções das empresas que vendem e produzem "itens de higiene pessoal, alimentos e produtos de uso doméstico, que já estão sendo regulados", declarou Menendez em pronunciamento na televisão estatal venezuelana.

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A primeira fase da chamada Lei de Custos e Preços Justos será implementada até 15 de novembro. A segunda fase começará em 15 de janeiro de 2012, quando o governo passará a acompanhar os preços das empresas de medicamentos e do setor de saúde em geral, prosseguiu o ministro.

O objetivo da lei é estabelecer preços máximos de produtos em diversos setores da economia. O projeto de lei prevê a criação de um comitê que irá monitorar a composição dos preços de produtos importados. Chávez e outros funcionários do governo acreditam que a lei reduzirá especulações e preços abusivos.

A inflação na Venezuela foi de 27% no período de 12 meses até outubro, segundo dado divulgado pelo Banco Central do país na semana passada.

Grupos que representam interesses empresariais criticam a lei e afirmam que ela apenas contribuirá para aumentar ainda mais a inflação.

As informações são da Dow Jones.

Os preços do etanol hidratado praticados nos postos brasileiros recuaram em 16 Estados e no Distrito federal e subiram em 9, de acordo com dados coletados pela Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na semana terminada em 15 de outubro de 2011. No Sergipe, os preços permaneceram estáveis. No período de um mês, os preços do etanol recuaram em 9 Estados e registram alta em 17 Estados e no Distrito Federal.

Em São Paulo, maior Estado consumidor, as cotações caíram 0,80% na semana terminada no dia 15 de outubro. No período de um mês, as cotações do etanol registram queda de 2,42% nos postos paulistas. A maior alta semanal foi verificada em Goiás, de 2%. A maior queda semanal foi verificada no Mato Grosso, de 2,76%.

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O preço médio em São Paulo ficou em R$ 1,855 por litro ante R$ 1,87 na semana anterior. No Paraná, o preço médio ficou em R$ 1,989 (R$ 1,995 na semana anterior). No período de um mês, a maior queda foi verificada em São Paulo, onde a cotação média recuou 2,42%. No mês, a maior alta foi verificada em Goiás, de 3,82%.

Na média de preços do Brasil, a gasolina segue mais competitiva que o etanol, de acordo com a ANP. Em relação à média do preço da gasolina no País, que foi de R$ 2,751 por litro, o preço do etanol é competitivo até R$ 1,9257 por litro. Como o preço médio do etanol no Brasil está em R$ 1,99, os preços da gasolina estão 3,6% abaixo do ponto de equilíbrio.

No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,459 por litro, no estado de São Paulo. O preço máximo foi de R$ 2,93 por litro registrado no Acre. Na média de preços, o menor preço médio foi R$ 1,855 por litro, registrado em São Paulo, e o maior preço médio foi registrado no Acre, a R$ 2,52 por litro.

Nos últimos cinco anos, a inflação dos serviços tem ficado acima da inflação total, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em 12 meses até setembro, a inflação dos serviços ficou em 9,84% e o IPCA acumula alta de 7,31%.

"Neste ano e no próximo não deverá ser diferente", diz o economista da consultoria Tendências Thiago Curado, lembrando o elevado nível de indexação, na casa de 40%, que persiste na economia, sustentado especialmente pelo salário mínimo. Para um IPCA projetado pela consultoria de 6,6% em 2011 e de 6% em 2012, ele estima que os preços dos serviços devem subir 8,5% a cada ano.

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A dificuldade de reduzir a inflação de serviços se deve ao aumento da própria procura por serviços, mantida em boa parte pela nova classe média, que mudou a estrutura social do País. "Entre 2003 e 2011, cerca de 40 milhões de pessoas terão ingressado na classe média", calcula o coordenador do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marcelo Neri.

Com mais emprego e renda no bolso, proporcionada pelo próprio setor de serviços, essa população emergente ampliou sua lista de despesas, que anteriormente estava concentrada em produtos. Com isso, ajuda a manter a demanda aquecida por serviços. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os preços do etanol hidratado praticados nos postos brasileiros recuaram em 8 Estados e subiram em 18 e no Distrito Federal, de acordo com dados coletados pela Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na semana terminada em 24 de setembro de 2011. Por problemas técnicos, a ANP está atrasando a divulgação dos dados. No período de um mês, os preços do etanol recuaram em 7 Estados e registram alta em 17 Estados e no Distrito Federal. No Rio Grande do Norte, os preços permaneceram estáveis no período de 30 dias.

Em São Paulo, maior Estado consumidor, as cotações caíram 0,58% na semana terminada em 24/09. No período de um mês, as cotações do etanol registram alta de 4,13% nos postos paulistas. A maior alta semanal foi verificada no Maranhão, de 2,43%. A maior queda semanal foi verificada no Amapá, de 1,63%.

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O preço médio em São Paulo ficou em R$ 1,89 por litro ante R$ 1,901 na semana anterior. No Paraná, o preço médio ficou em R$ 1,997 (R$ 1,956 na semana anterior). No período de um mês, a maior queda foi verificada em Pernambuco, onde a cotação média recuou 2,08%. No mês, a maior alta foi verificada em Mato Grosso, de 15,94%.

Na média de preços do Brasil, a gasolina segue mais competitiva que o etanol, de acordo com a ANP. Em relação à média do preço da gasolina no País, que foi de R$ 2,744 por litro, o preço do etanol é competitivo até R$ 1,9208 por litro. Como o preço médio do etanol no Brasil está em R$ 2,013, os preços da gasolina estão 4,58% abaixo do ponto de equilíbrio.

No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,56 por litro, no Estado de São Paulo. O preço máximo foi de R$ 2,93 por litro registrado no Acre. Na média de preços, o menor preço médio foi R$ 1,89 por litro, registrado em São Paulo, e o maior preço médio foi registrado no Acre, a R$ 2,538 por litro.

A Associação Nacional de Livrarias (ANL), que realiza no Rio sua 21ª Convenção Nacional, está reivindicando ao governo uma política de tabelamento de preço, por um período de seis meses ou um ano, visando a garantir a sobrevivência das pequenas e médias empresas do setor, que respondem por cerca de 62% do universo de livrarias no Brasil. Em 2008, a ANL tinha registrado 2.680 livrarias. No ano passado, esse número elevou-se para 2.980.

O vice-presidente da ANL, Guto  Kater, explicou que a sugestão segue experiência que já demonstrou sucesso no México e na França. Neste país da Europa, por exemplo, a Lei do Preço Único completa 30 anos em 2011. “O Brasil precisa começar a discutir formas de preservar as livrarias, principalmente as pequenas e médias que, muitas vezes, sobrevivem de uma especificidade”.

A ideia é que no período determinado, ninguém possa cobrar preços abaixo da tabela. Kater garantiu que  continuará havendo uma vantagem competitiva para a grande livraria, “porque isso é poder de barganha”.

Ele enfatizou que a medida tem o objetivo de proteger os pequenos e médios livreiros do “abuso que acontece  nas políticas de descontos” praticadas pelas grandes redes. Com muitas lojas, essas redes têm um poder de barganha maior com seus fornecedores, em prejuízo das menores companhias.  E muitas dessas pequenas lacabam “quebrando”, ou seja, fechando as portas. “Mas, se durante seis meses pudermos concorrer em situação igual, ninguém quebra. Todo mundo ganha. Essa é a lei do preço fixo, ou do preço único”.

Não se trata, porém, de fixar o preço indefinidamente, insistiu. A Argentina já está também em negociações para adotar a medida, revelou Kater. O vice-presidente da ANL  disse ainda que no Brasil, além da concorrência das grandes redes, as pequenas e médias livrarias enfrentam a concorrência das empresas de e-commerce (venda pela internet), “que pouco estão interessadas nos livros ou em promover a leitura. Querem mais é ganhar em outros produtos e acabam  utilizando o livro como um chamariz”.

Kater lembrou que as pequenas livrarias fomentam cultura, enquanto a maioria das grandes redes visa, em sua essência, ao comércio. “O que o mercado livreiro precisa é ser reconhecido não só como fonte de venda, comercial,  mas como fonte de cultura. Se o nosso país preserva a cultura das livrarias e da leitura, ele precisa ajudar as pequenas e médias  livrarias a sobreviver”.

O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa, reiterou nesta quarta-feira a decisão da companhia de manter sua atual política de preços para os combustíveis. "Não pretendemos mudar. Reafirmamos nossa política de preços", disse o executivo durante teleconferência com analistas e investidores realizada nesta manhã. "E não há data para reajustes de preços", complementou.

Confirmando que o cenário é "desfavorável" para a empresa, devido à alta dos valores no mercado internacional, o executivo ressaltou que o mercado externo passa por sinais de acomodação. Ele, entretanto, não explicitou se essa tendência poderia criar um ambiente mais claro para eventuais ajustes no preço.

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Os recursos serão gerenciados pela instituição do Banco Mundial voltada ao setor privado, a Corporação Internacional de Finanças (IFC, na sigla em inglês), em parceria com o banco JPMorgan. O objetivo é permitir que os produtores, cooperativas e bancos se protejam da exposição ao risco nos mercados agrícolas.

Por meio da ferramenta de Gerenciamento de Risco de Preço Agrícola, o IFC vai destinar até US$ 200 milhões em crédito a clientes que usam produtos específicos de hedge (proteção contra riscos). O JPMorgan disponibilizará a mesma quantidade de recursos.

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O comunicado do Banco Mundial diz que "como a exposição associada às operações de gerenciamento de risco é tipicamente menor do que a quantidade principal de hedge disponível para os clientes, essas exposições combinadas devem resultar em US$ 4 bilhões em proteção contra riscos de preços, que será organizada pelo JPMorgan para produtores e compradores agrícolas de mercados emergentes".

A nova ferramenta é especialmente importante porque pequenos produtores de mercados emergentes, e também consumidores, costumam ter dificuldades para acessar os sofisticados instrumentos de hedge disponíveis no mundo desenvolvido. Em teleconferência, o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, afirmou que o grupo está conversando com outros bancos para expandir o esquema.

"Isso pode mostrar como instrumentos financeiros podem trazer segurança para milhões de fazendeiros, produtores e consumidores. Estar totalmente exposto às altas e baixas dos preços significa estar muito vulnerável", comentou Zoellick.

 "(O novo sistema) pode ajudar os países a resolver seus próprios problemas na promoção de investimentos em agricultura."

O crescimento da produtividade de arroz e trigo em países em desenvolvimento, que representam 80% da população global, desacelerou para 1% ao ano, ante 3% na década de 1970. A proteção contra o risco, especialmente em mercados voláteis, ajuda os produtores e processadores de alimentos a melhorar suas estratégias de investimento no longo prazo. Charles Ogang, presidente da Federação Nacional de Produtores de Uganda, destacou recentemente a necessidade de que os países em desenvolvimento tenham estruturas de mercado mais confiáveis e transparentes para bilhões de pequenos proprietários.

O lançamento do novo sistema de gerenciamento de risco ocorre pouco antes da reunião de ministros de Agricultura do grupo das 20 maiores economias do mundo (G-20), que ocorrerá em Paris amanhã e quinta-feira. Eles discutirão um acordo para conter a volatilidade sem precedentes nos preços dos alimentos. Estre as propostas avaliadas estão melhorar a transparência nos mercados físico e futuro; formar estoques para amortecer oscilações de preço; e desenvolver ferramentas de gerenciamento de risco para os mais vulneráveis.

Os preços dos alimentos atingiram nível recorde em fevereiro, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cujo relatório publicado na semana passada indicou que os preços da comida podem ficar em média 30% mais altos durante a próxima década, pois a desaceleração do crescimento da produção deve se contrapor à rápida expansão da demanda.

Grupos de assistência social e caridade alertam que o número de pessoas cronicamente famintas deve crescer para mais de 1 bilhão neste ano, por causa do aumento do custo de vida. A produção global de alimentos terá de crescer 70% até 2050 para alimentar a população prevista de mais de 9 bilhões de pessoas, de acordo com a ONU. Segundo Zoellick, "os preços dos alimentos, altos, incertos e voláteis, são a ameaça mais grave para os mais vulneráveis no mundo em desenvolvimento". As informações são da Dow Jones.

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