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A associação americana de livrarias ABA lançou uma campanha publicitária contra a Amazon para alertar sobre o perigo que representa para o setor a gigante do varejo online nesta época de pandemia.

A campanha, a primeira desse tipo, foi lançada ao mesmo tempo que a promoção "Prime", terça e quarta-feira, dois dias em que a Amazon oferece atrativos descontos em seus produtos.

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Desde o início da pandemia, 35 membros de livrarias ABA tiveram que fechar as portas, informou à AFP a associação, que estima em 20% o número de livrarias independentes sob ameaça de falência.

"Quando estas livrarias independentes fecham, o coronavírus é a causa oficial da morte, mas a comorbidade para muitas é a Amazon", criticou a ABA em comunicado.

Para Allison K. Hill, diretora-geral da ABA, o crescimento da plataforma de vendas online da Amazon "resulta na perda de empregos locais, de receitas fiscais e do tecido social".

De acordo com a ABA, em 2019 foram abertas 104 livrarias, contra apenas 30 até agora em 2020.

A campanha foi lançada nas redes sociais, mas também nas livrarias dos 1.750 membros da ABA.

Varias dessas lojas, como a Solid State Books, de Washington, cobriram suas fachadas com uma cor que simula uma grande caixa de papelão, em referência às caixas usadas pela Amazon para enviar os pedidos dos clientes.

"Os livros são escolhidos pelas pessoas, não por algoritmos assustadores", diz uma das frases inscritas na fachada.

Segundo dados oficiais, a receita das livrarias físicas diminuiu em 31% nos primeiros sete meses de 2020.

No momento em que grupos conservadores civis e políticos tentam difamar Paulo Freire e tirar dele o título de Patrono da Educação Brasileira, a Editora Paz & Terra dá continuidade ao projeto de relançar a obra do autor em novo projeto gráfico.

Os livros da vez são “À sombra dessa mangueira” e “Educação como prática da liberdade” que tratam da educação libertadora defendida pelo autor, capaz de despertar a consciência crítica e política de dos indivíduos. Freire, que figurou entre os mais vendidos do Grupo Editorial Record na Bienal do Rio em 2019, mostra-se cada vez mais atual.

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Neste novo projeto gráfico, já foram lançados títulos como “Pedagogia da autonomia”, “Pedagogia do oprimido” e a coletânea inédita “Direitos humanos e educação libertadora”, que inaugurou a coleção.

O livro ‘Educação como prática da liberdade’ foi escrito em 1967, durante o exílio forçado de Paulo Freire no Chile. Tem como principal objetivo alcançar a educação que liberta seres humanos da condição de oprimido e os insere na sociedade como forças transformadoras, críticas, politizadas e responsáveis por todas as pessoas que a integram. Além de apresentação de Francisco C. Weffort e prefácio-poema de Thiago de Mello, esta edição reúne apêndice com exemplos de situações existenciais, que possibilitam no Método a apreensão do conceito de cultura. São acompanhadas de desenhos de Vicente de Abreu feitos a partir das pinturas originais de Francisco Brennand, destruídas pela ditadura militar brasileira.

‘À sombra desta mangueira é uma lúcida’ análise de Paulo Freire sobre o contexto concreto do mundo nos fins do século XX. É um libelo contra a malvadez do neoliberalismo contida no seu fatalismo que nega a humanização e libertação dos seres humanos proclamando a “morte da História”, da utopia, do sonho. Reúne 16 ensaios de Paulo Freire, prefácio de Ladislau Dowbor e apresentação e notas de Ana Maria Araújo Freire.

Ao longo de sua história, Paulo Freire recebeu mais de cem títulos de doutor honoris causa, de diversas universidades nacionais e estrangeiras, além de inúmeros prêmios, como Educação para a Paz, da Unesco, e Ordem do Mérito Cultural, do governo brasileiro. Integra o International Adult and Continuing Education Hall of Fame e o Reading Hall of Fame.

Com a crise das livrarias e o fechamento de unidades em diversas partes do país, alguns leitores estão órfãos do lugares que costumavam ser seu refúgio. Além de ser espaço para o intecâmbio cultural, alguns desses estabelecimentos chamam a atenção seja por sua estrutura e por seu acervo. O LeiaJá mostra cinco livrarias e bibliotecas que oferecem uma experiência diferente para o leitor.

1 – Biblioteca Acqua Alta, na Itália

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Localizada em Veneza, na Itália, essa livraria não chama atenção por sua localização ou pelo belo prédio que a abriga. Ela é famosa por reunir volumes usados, cujos os leitores podem encontrar dispostos em móveis clássicos, banheiras e até dentro de gondolas.

2 – The Last Bookstore, nos Estados Unidos

Imagine fazer uma visitação no estilo "Alice no País das Maravilhas". Essa é a proposta dessa livraria localizada em Los Angeles, que abriga os livros das formas mais inusitadas. Alguns, estão guardados de maneira que formam arcos, labirintos e túneis. Outros, estão pendurados como se estivessem voando sobre os visitantes. Grande partes dos volumes para venda são de livros usados.

3 – Livraria Zaccara, em São Paulo, no Brasil

Localizada no bairro de Perdizes, essa livraria é praticamente um achado. No jardim, é possível passar algumas horas do dia folheando livros de diversos temas. No andar de cima, os visitantes podem assistir os saraus e debates organizados pelos donos da livraria e únicos funcionários, que abordam temas desde a psique feminina a cursos que ensinam a ouvir e a apreciar o jazz. O local ainda conta com um pequeno café que oferece expressos e bolos.

4 – El Ateneo, na Argentina

Localizada em um antigo teatro de Buenos Aires do século 20, ela é uma das mais belas e famosas livrarias da América do Sul. O local é tão conhecido que mais de um milhão de pessoas visitam a biblioteca todos os anos. O palco e os bastidores foram transformados em salas de leitura que chamam atenção por conta de sua beleza.

5 – Word on the Water, na Inglaterra

A livraria que está instalada em um barco de madeira desde a década de 1920, se localiza em Londres e está ancorada nas proximidades da estação de King’s Cross. A biblioteca virou um ponto de referência cultural, graças ao evento que organiza, desde os encontros com escritores até apresentações de jazz.

por Junior Coneglian

Ser uma das maiores modelos do mundo não é fácil! Para chegar lá, é preciso enfrentar muitos desafios antes. Em Aprendizados - Minha caminhada para um vida com mais significado, Gisele Bündchen conta cada um deles. Desde sua infância na cidade de Horizontina, em Porto Alegre, passando pelas crises de ansiedade que teve quando morava sozinha em Nova York, nos Estados Unidos, aos 23 anos de idade.

Em seu livro, a modelo acrescenta um tom motivacional e revela os quatro fundamentos que a fizeram chegar no topo de sua carreira: clareza, foco, dedicação e humildade. Foi considerando esses quatro aspectos que a modelo conseguiu encarar o desfile da Givenchy, aos 18 anos de idade, que quase a fez desistir da carreira ao saber que teria de desfilar apenas com uma saia, sem a parte de cima da roupa.

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Em um trecho do livro, Bündchen fala sobre a importância do autoconhecimento e de como ele a fez crescer como pessoa e como profissional:

Uma intenção que tento pôr em prática todos os dias é levar a vida com o máximo de consciência possível - de mim mesma e de tudo que acontece ao meu redor. Isso significa estar totalmente presente em todos os momentos da minha vida enquanto eles estão acontecendo. Acho que o autoconhecimento é uma das coisas mais importantes da vida. Mas é claro que se trata mais de um processo contínuo do que uma meta.

Depois de se aposentar das passarelas, a gaúcha se dedica às campanhas pontuais, à família e à causa ambiental com o projeto Água Limpa, junto de seu pai. Toda a renda arrecadada com a venda do livro será revertida para o projeto que tem o objetivo de restaurar a mata nativa nas margens de rios, evitando a escassez de água no futuro.

Impulsionadas pela proliferação dos shoppings no País, as livrarias passaram a última década ampliando suas redes de lojas físicas. Agora, diante dos custos elevados de manutenção das unidades e da mudança do comportamento do consumidor, as líderes do setor querem se voltar para o mercado online, que permite às redes atender não só as áreas onde já estão presentes como também os mais de 4 mil municípios brasileiros que não têm uma livraria.

Na Livraria Cultura, a migração para o online é um processo em curso desde 2014. Hoje, o e-commerce representa 30% das vendas, e a meta é chegar a 70% em até cinco anos. Trata-se de uma clara inversão de estratégia. Desde o início dos anos 2000, e de forma mais acelerada após 2008, a Cultura vinha ampliando sua rede. Para abrir novas unidades, chegou a conseguir a aprovação de dois financiamentos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que somavam R$ 60 milhões, e a vender 25% de seu capital para um fundo de investimentos, o Neo.

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Com o avanço dos custos e a falta de atualização dos preços dos livros, as margens da rede começaram a ficar apertadas. Segundo o presidente da Livraria Cultura, Sergio Herz, os gastos da empresa com energia aumentaram, só no ano passado, 40% e com IPTU, 35%. 'A loja virtual tem um pouco menos de pressão de custos. (O centro de distribuição) está em um lugar mais barato. Na energia, você tem condições de usar um gerador", compara.

Essa aposta no e-commerce não significa, segundo Herz, uma redução no número de lojas físicas, que continuarão como local de engajamento da marca. Recentemente, no entanto, a companhia fechou duas lojas no Conjunto Nacional, em São Paulo. Herz explica que o encerramento das unidades ocorreu porque a maior loja do Conjunto Nacional será ampliada – um espaço de 400 metros quadrados, onde hoje há uma rampa de acesso, vai virar área de venda. No mundo físico, a loja do Conjunto Nacional é um 'oásis'. 'É um dos maiores pontos de venda da América Latina", diz uma fonte do setor.

Essa mudança de curso veio acompanhada de cortes de custos. Desde 2014, a Cultura reduziu seus escritórios de três andares para um e demitiu 800 funcionários – hoje, são 1.300 colaboradores. 'A gente fez a lição de casa, reduzimos custos e ganhamos eficiência", diz Herz.

Apesar de todo o esforço de gestão, os problemas da rede ainda são graves. As vendas caíram 17% nos últimos dois anos. Herz credita o desempenho à retração econômica brasileira, sobretudo à do varejo.

A Cultura não foi a única rede a crescer no online nos últimos anos. Na Saraiva, o canal também corresponde a 30% das vendas. Nos nove primeiros meses de 2016, a receita bruta da varejista no e-commerce avançou 10,5%, enquanto a das lojas caiu 4,7%. Na fluminense Livraria da Travessa, só duas lojas vendem mais do que o site.

Entre as principais redes do País, apenas a Livraria da Vila e a Nobel não focam no e-commerce. 'Não fizemos investimento nessa área, mas provavelmente teremos de trabalhar com isso no futuro", diz o dono da Livraria da Vila, Samuel Seibel. A empresa, entretanto, também está com aberturas suspensas no varejo tradicional. 'Neste momento, nada está sendo negociado. Vamos aguardar a reação do mercado."

Franquias

A Nobel continua a expandir sua rede, mas no sistema de franquias e focada em cidades de médio porte. Hoje, são 160 unidades no Brasil e 32 na Espanha. 'Não temos online porque acreditamos que é um negócio completamente diferente", afirma Sérgio Milano Benclowicz, responsável pela área comercial da empresa.

A Nobel aposta na comercialização de títulos mais populares, e não de livros técnicos ou para gostos específicos. 'O futuro do varejo físico do segmento é a compra por prazer, do mais vendido ou do infantil. O técnico é comprado pela internet", acrescenta Benclowicz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As dificuldades enfrentadas pela Livraria Cultura tornaram-se públicas pouco antes do Carnaval, quando a Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, divulgou que a Saraiva analisava comprar a concorrente. O presidente da Cultura, Sergio Herz, no entanto, nega que a empresa esteja à venda ou que lojas específicas estejam em negociação.

"Somos compradores. Olhamos aquisições no segmento de tecnologia que possam fazer crescer nosso negócio. Estamos apostando em crescimento online. Nossa postura é de ser consolidador do setor", disse ao jornal O Estado de S. Paulo.

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Em dezembro, a Cultura comprou a participação de 25% que o fundo Neo detinha no negócio. Herz também nega que a saída do fundo de investimentos tenha ocorrido por falta de interesse na operação, que enfrenta queda nas receitas há dois anos – em 2016, o faturamento ficou em R$ 380 milhões, ante R$ 460 milhões em 2014. "É normal um fundo sair de uma empresa e nós, por acreditarmos no negócio, compramos."

O Neo havia adquirido a participação em 2009, injetando capital para acelerar o processo de expansão física da rede. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Este final de semana promete ser de muitas brincadeiras, histórias e diversão. Afinal, na próxima segunda (12) é comemorado o Dia das Crianças e o Recife já está repleto de atividades voltadas especialmente para elas. O Portal LeiaJá separou dicas de diversão em shoppings, parques públicos, livrarias, museus e teatros para curtir com os pequenos. Confira:

Parques

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Parque 13 de Maio 

Instalado no coração do Recife, bem no Centro da cidade, o Parque 13 de Maio terá uma grande festa no dia 12 de outubro, em homenagem às crianças, que acontece há mais de 30 anos. O Palhaço Chocolate é o grande anfitrião da festança e, neste ano, além de levar muita música, brincadeiras e personagens como a Galinha Brasileira, a Rainha do Gelo e a Porquinha mais amada do Brasil, Chocolate comemora quatro décadas de carreira com surpresas para o público. O evento é gratuito, com início marcado para às 15h. 

Sítio Trindade

Na segunda (12), o Sítio Trindade, em casa Amarela, Zona Norte do Recife, vai promover um dia inteiro de atrações para a garotada. À partir das 15h, haverá oficina de brinquedos recicláveis, show musical de Romero Andrade com o tema Vem Brincar Comigo e apresentação da Cia. D' Loucos de Teatro Popular. O Sítio Trindade fica na Estrada do Arraial, 3.259, Casa Amarela. A programação é gratuita. 

Parque Santana

Também na segunda (12), o Parque Santana inicia a programação infantil logo cedo. Às 8h, haverá rapel, tirolesa e acampamento de escoteiros. Em seguida, começam as vivências circenses (9h), Cordel Animado de Mariane Bigio (10h), espetáculo Parceiros da Energia (11h e 15h), brincadeiras diversas (14h às 17h) e oficina de reciclagem (das 15h às 17h). O Parque Santana fica na Rua Jorge Gomes de Sá, no bairro Santana.

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Dona Lindu

Em Boa Viagem, o Parque Dona Lindu reservou o sábado e a segunda para a molecada. No sábado (10), o espetáculo Cavaco e sua Pulga Adestrada, do ator, malabarista, palhaço e músico Anderson Machado, inicia sua temporada itinerante pela Região Metropolitana do Recife. Serão duas sessões, às 16h e às 19h. A peça conta com recursos de acessibilidade com tradução em libras e audiodescrição. Já na segunda (12), a criançada começa a se divertir às 15h30 com a Orquestra Infantil Bichos Soltos, às 16h30 tem vivências de circo e, encerrando a programação, às 19h, tem apresentação da Banda Tio Bruninho. O Dona Lindu fica na Avenida Boa Viagem, e toda a programação é gratuita.

Parque da Jaqueira

O Econúcleo do parque da Jaqueira relaiza diversas atividades, de sábado (10) até segunda (12), com brincadeiras, contação de histórias, games digitais e espetáculos, tudo voltado para a educação ambiental. A programação vai das 9h às 16h, nos dois primeiros dias, e até às 18h, na segunda (12). Além do Econúcleo, o parque também celebra o Dia das Crianças, no feriado, com a Escola Pernambucana de Circo, às 9h, no espetáculo Sonho do Circo; às 16h, apresentação do espetáculo Que Bicho é esse; às 17h, a Caravana tapioca apesenta cavaco e sua Pulga Adestrada. O Parque da Jaqueira fica na Rua do Futuro, 959, bairro das Graças. O evento é gratuito.  

Museus

Mamam - O Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam) oferece a Oficina de Argila para Crianças, no domingo (11), às 14h. A facilitadora Maria do Carmo ensina a garotada a mexer com o material. As inscrições são gratuitas e o Mamam fica na Rua da União, 88, no bairro da Boa Vista. Informações pelo telefone (81) 3355-6872. 

Instituto Ricardo Brennand (IRB) - No IRB, a molecada também terá programação especial. No sábado (10), será exibido o curta de animaçao Ícarus. O filme conta a história de um garoto de quatro anos que se sente só pois os pais trabalham muito. As sessões são às 14h, 15h e 16h. Às 15h30 haverá contação de história scom Cleyton Nobrega e Priscila Holanda. No domingo (11), às 15h30, o espetáculo Harú - A primavera do aprendiz, conta como o jovem mágico Harú buscou orientação de um sábio mestre para aperfeiçoar deus dons ilusionistas. O espetáculo tem recursos de audiodescrição e é acessível a deficientes visuais. Entradas a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), crianças até 7 anos não pagam.  

Livrarias

Livraria Casa Forte- Muita brincadeira, música, contação de histórias e mágica na Maratona da Alegria da Livraria casa Forte. No sábado (10), Ilana Ventura, Milena Pinturinhas e Camarim, o mágico Rodrigo Lima, Susana Morais e Tio Diego e a Barca Maluka e seus personagens prometem fazer a festa da meninada. A programação é gratuita e vai das 19h às 17h. A livraria fica na Praça de Casa Forte, 426.

Livraria da Jaqueira - O sábado (10) também será todo dedicado às crianças na Livraria da Jaqueira. Os pequenos poderão brincar muito, ouvir histórias e cantar músicas numa programação com diversas atrações: Agora eu Era, Milena Pinturinhas, Tio Ed, Tia Vera e Papito e banda. As atividades começam às 10h e são gratuitas. A Livraria da Jaqueira fica na Rua Antenor Navarro, 138, bairro da Jaqueira.

Shoppings

Shopping Recife - O festival Conte Outra Vez, no Shopping Recife, contempla a arte de contar histórias. De sexta (9) a domingo (11), contadores de histórias e recreadores animam a garotada na Pracinha Recife. Ingressos custam R$ 10 e a programação completa pode ser vista no site. 

Shopping Tacaruna - O Taca Mais Diversão oferece oficinas, histórias e recreação durante todo o fim de semana. As brincadeiras antigas como corrida de saco, cama de gato, elástico e amarelinha estão garantidas. As atividads são gratuitas.

Teatro

Teatro para bebês - A Caixa Cultural recebe o espetáculo de Teatro de Objetos Café Frágil, da cia espanhola La Casa Incierta - um dos principais nomes no gênero teatro para bebês. As apresentações são voltadas para crianças de 0 a 4 anos. Sexta (9), às 17h e sábado (10), às 16h e 18h. Ingressos a R$ 10(inteira) e R$ 5 (meia). A Caixa Cultural fica na Av. Alfredo Lisboa, 505, no Bairro do Recife.

Teatro Boa Vista - O musical A Bela e a Fera, inspirado nos grandes musicais da Broadway, está em temporada no Teatro Boa Vista. A montagem tem cenários em 3D e efeitos especiais. O Palhaço Chocolate participa da abertura com o seu show. Ingressos a R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). O espetáculo começa às 10h. O Teatro Boa Vista fica na Rua Dom Bosco, 551, no bairro da Boa Vista.  

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O ano mal começou e muitos consumidores já estão de volta às compras. Mas dessa vez, os produtos procurados não são presentes ou itens para a ceia. Chegou a hora de encarar as temíveis listas de material escolar, em sua maioria bastante recheadas e caras.

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A psicóloga Eduarda Pontual aproveitou a segunda-feira (5) para escolher os itens da lista ao lado da filha, que passou para o 7° ano do ensino fundamental. “Com a companhia dela eu tento balancear para não levar sempre os produtos mais caros”.

Em relação ao ano passado, Eduarda acredita que gastará um pouco mais em 2015. A estimativa é desembolsar R$ 800 com os livros e mais R$ 200 com o material escolar. “De tudo, os livros são os mais caros. Custam em média R$ 120 e R$ 130 cada um”.

Para a fisioterapeuta Ana Ribeiro o investimento é dobrado. Mãe de dois filhos, ela reclama da falta de livros em algumas lojas. “Tá faltando muita coisa. Vou ter que pesquisar na internet para ver se acho alguns itens”. Ana estima um gasto de R$ 2 mil só com os livros.

Também na busca por material escolar, a advogada Raquel Lima teve uma surpresa ao chegar na livraria. Vai gastar exatamente R$ 1.536,80 com os livros da filha que vai para o 6° ano do ensino fundamental. “Esse ano o valor quase duplicou. Paguei uns R$ 900 em 2014. É um presente de grego”, brinca.

Para tentar atrair a clientela, as lojas especializadas em material escolar acabam mudando a rotina e criando promoções. A Livraria Jaqueira, por exemplo, passa a abrir todos os domingos do mês de janeiro, das 9h às 18h, e disponibiliza programação de férias para as crianças.

Quando o assunto é investimento, a gerente de eventos, Iara Freira, conta que a loja aplicou 20% a mais nas compras de 2015. “Fizemos isso para não faltar material. Desde dezembro estamos recebendo os pais já com as listas. Mas ainda não dá para calcular o retorno financeiro”, explica.

Já o Varejão do Estudante, especializado em livros escolares, está cada vez mais investindo no segmento do e-commerce. Segundo a diretora da loja, Carolina Tavares, a plataforma é uma ferramenta que vem conquistando cada vez mais os clientes. "Atualmente ele representa cerca de 20% do nosso faturamento e com um aumento nas vendas de 5% ao ano".

O Varejão vende, através do site, para todo o Brasil, especialmente a região Nordeste. Em Pernambuco, a empresa tem cadastrado no sistema todas as listas escolares dos colégios particulares. Até o dia 18 de janeiro, as compras feitas pelo site podem ser dividas em até 12 vezes. Consumindo acima de R$ 600, o cliente não paga o frete.

Para quem quer economizar sem abrir mãos dos itens essenciais, o educador e terapeuta financeiro, Reinaldo Domingos, dá algumas dicas. 

1.         Procure conversar com outros pais e tentar fazer a compra em conjunto, pois, assim, a probabilidade de conseguir preços menores aumenta;

2.         Junte o material escolar do ano anterior e veja a possibilidade de reutilizá-los. É possível ainda reaproveitar livros didáticos do filho mais velho para o mais novo, se for o caso. Se não der, faça uma boa ação e doe o material para crianças ou jovens de famílias que não possuem condições de comprá-los;

3.         Faça uma lista do que se precisa comprar, para não se perder e acabar rendendo-se aos impulsos consumistas, deixando de economizar;

4.         Converse com os filhos antes de sair às compras, explicando a situação em que a família se encontra e quanto poderão gastar com os materiais. Caso contrário, será muito fácil ceder aos desejos deles e, com isso, gastar mais do que o planejado;

5.         Quando estiver na loja, seja sincero e explique ao vendedor de forma clara o que você precisa, buscando sempre a melhor opção de pagamento. Sempre pergunte quanto aquele produto custa à vista? Isso proporcionará bons descontos. Se tiver que pagar a prazo, veja se as parcelas caberão no orçamento mensal.

Confira a variação de preços de alguns itens das listas:

Lápis de cor:

R$ 5 – Colorcis

R$ 11,15 – Faber-Castell

 

Caneta hidrográfica

R$ 9,10 – Compacta

R$ 19 - Faber-Castell

 

Apontador

R$ 2 – Maped

R$ 19 - Faber-Castell

 

Borracha

R$ 2,70 - Faber-Castell

R$ 4,60 – Maped

 

Estojo

R$ 10 – Tilibra

R$ 22 – Sestini 

 

Tesoura

R$ 5,35 - Acrilex

R$ 9,05 – Maped

 

Caderno 96 folhas

R$ 8,80 – Jandaia

R$ 11 – Tilibra

 

Caderno 96 folhas espiral

R$ 13,30 – Tilibra

R$ 16,80 – Jandaia

Embora as livrarias brasileiras não tenham enfrentado no mercado local o nascimento de uma loja virtual que em um piscar de olhos passou a dominar o setor, como ocorreu nos Estados Unidos com a Amazon, a regra atual das redes no País é a reinvenção. Com resultados mais magros em 2013, as livrarias no País não viram outra alternativa a não ser transformar o modelo de negócio para manter um lugar ao sol.

Marcas que sempre foram associadas ao varejo tradicional, por exemplo, decidiram paralisar a expansão física neste ano para apostar tudo na web. Para ampliar as ocasiões de consumo, grandes lojas estão investindo na criação de modelos compactos - em aeroportos, por exemplo -, com um leque de produtos que vão de eletrônicos a artigos para viagem. E nem os tradicionais cafés das livrarias, que servem para completar a experiência de compra, foram poupados. Agora, eles sozinhos não bastam. É preciso atrair restaurantes de chefs renomados para se instalar entre as prateleiras de livros.

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Os números do setor livreiro expuseram a necessidade de mudança. A Fnac, que passa por ajustes aqui e no exterior, conseguiu ter pequeno lucro operacional em 2013, de pouco mais de R$ 2 milhões, apesar da queda de 1% nas vendas. Já a Saraiva viu a receita crescer 12%, para quase R$ 1,7 bilhão, mas despesas não recorrentes levaram a operação de livrarias a um prejuízo de R$ 16 milhões em 2013.

A Livraria Cultura faturou R$ 450 milhões no ano passado, um crescimento superior a 10%, mas o ritmo de expansão caiu a cerca da metade do visto em 2012. A Livraria da Vila não revela números, mas fontes afirmam que é pouco provável que seu desempenho tenha sido muito diferente do apresentado pelo restante do setor.

Para Eduardo Seixas, diretor da consultoria Alvarez & Marsal, o esforço de reação das livrarias não está relacionado somente aos desafios específicos do setor, mas a uma tendência que vale para o varejo como um todo neste momento de crescimento mais lento. Não adianta apenas ter os produtos, é preciso convencer o consumidor a comprá-los. "As empresas deverão estar preparadas para trabalhar o canal físico e a web de forma complementar", diz. Por isso, as companhias precisam correr para ter lojas mais agradáveis e sites mais eficientes.

Internet

Cientes de que precisam aumentar o faturamento na web, as livrarias Vila e Cultura devem interromper a abertura de lojas em 2014 para investir no online. O presidente da Livraria da Vila, Samuel Seibel, admite que o site da empresa hoje é amador, o que acarreta em um movimento muito baixo.

A Cultura vai investir R$ 8 milhões em um novo e-commerce que deverá estrear ainda no primeiro semestre, segundo Sergio Herz, presidente da rede e filho do fundador Pedro Herz. Segundo ele, duas inaugurações de lojas físicas estavam previstas para este ano, mas a rede pretende empurrar a expansão para 2015. "Nosso objetivo é crescer muito no online", diz.

A aposta no e-commerce é uma tendência incentivada por fundos de investimento. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que o escocês Aberdeen Asset Management vendeu a participação de 3,6% que havia adquirido na Saraiva por causa da insistência da administração da rede em abrir lojas físicas, em detrimento de uma aposta mais firme no site. Procurados, o fundo e a Saraiva não quiseram comentar o assunto.

O investimento na internet, no entanto, não elimina a necessidade de renovação das lojas. Para fazer o dever de casa, a Livraria Cultura vai inaugurar nos próximos meses uma unidade do celebrado restaurante Maní, da chef Helena Rizzo, dentro da sua unidade no Iguatemi, shopping de luxo de São Paulo. Um espaço ao ar livre para crianças também está sendo planejado. "Hoje a pessoa se pergunta duas vezes antes de ir à loja. Por isso, é necessário oferecer uma experiência interessante ao consumidor", diz Herz.

Diante de iniciativas como essas, a Fnac, pioneira no País nas megastores voltadas à cultura, tem deixado a desejar, apontam especialistas. Segundo Ricardo Michelazzo, sócio-diretor da consultoria GS&MD - Gouvêa de Souza, as unidades da livraria francesa não evoluíram muito desde a chegada da empresa ao Brasil, no fim dos anos 1990. Isso reduziu a atração da rede como um destino agradável para o consumidor passar horas de seu dia. "Tanto é assim que as lojas de shopping são as que têm hoje o melhor resultado", explica Michelazzo. Procurada, a Fnac não quis conceder entrevista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Houve uma tentativa recente de facilitar o acesso da população a livros. Era o Programa do Livro Popular. Ele até saiu do papel, mas por mudanças na direção da Fundação Biblioteca Nacional e por problemas de operacionalização, ele foi logo suspenso. Agora, com o Vale Cultura, é feita uma nova tentativa de ampliar o acesso não só ao livro, mas a diversos produtos culturais. Os mercados editorial e livreiro voltam a se animar, e começam a se preparar para a competição.

Nesta terça-feira, 11, a ministra da Cultura Marta Suplicy estará na livraria Saraiva do Shopping Eldorado para fazer a entrega simbólica do cartão a funcionários da rede, num evento que vai contar com a presença de outros livreiros, vendedores, distribuidores e editores, além de associações ligadas ao livro. Será na Saraiva não porque é maior rede de livrarias do País, com 112 lojas que já aceitam o Vale Cultura, mas porque desde fevereiro ela oferece o benefício (R$ 50 por mês) a seus funcionários que ganham até cinco salários mínimos para eles comprarem livros, discos, filmes, fotografias, gravuras, peças de arte (o crédito pode ser acumulado). Eles também podem fazer cursos em diversas áreas culturais, ir a peças de teatro, shows, concertos, cinema, museu, circo, etc.

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Pelas contas do MinC, 160 mil pessoas já estão usando o cartão. Outras 350 mil devem recebê-lo nos próximos dias. "A meta é chegar a 860 mil pessoas este ano, o que é uma injeção fantástica de recursos na produção cultural. O impacto pode chegar a R$ 516 milhões", disse Marta Suplicy em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S.Paulo na segunda-feira, 10, em São Paulo. Ela completa: "Se essas pessoas comprarem um livro por mês, serão mais de 10 milhões de exemplares anuais. É um crescimento de 5% com relação ao que se vende hoje no Brasil."

A questão é que o livro concorre com vários outros produtos, e num futuro, diz Suplicy, a lista pode ser ampliada com games e tevê por assinatura, por exemplo. Atrair esse contingente de novos consumidores para as livrarias será um desafio, diz Karine Pansa, presidente da Câmara Brasileira do Livro. "Caberá aos setores trabalharem de modo proativo para cativar o público. Um bom momento para colocar em prática a criatividade será na Bienal do Livro, em agosto. O Vale Cultura poderá ser usado na compra de ingressos e de livros." Na opinião de Ednilson Xavier, presidente da Associação Nacional de Livrarias, o esforço deve ser conjunto no sentido de dar "maior visibilidade à importância da leitura junto ao cidadão". Profissionais que vendem porta a porta e por telefone devem começar a aceitar o vale em breve, diz Diego Drumond, presidente da Associação Brasileira de Difusão do Livro.

A Livraria Cultura e a Saraiva já aceitam desde janeiro, e os resultados, apesar de secretos, são animadores. "Para um primeiro mês, o resultado foi muito, muito bom", diz Jorge Saraiva Neto, diretor-presidente do grupo. Nos próximos dias, a rede também aceitará o vale para compras on-line. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A recriação da aventura de Peter Pan, traduzida para o universo adulto por Régis Loisel, continua no segundo volume que acaba de chegar ao Brasil pela Editora Nemo. Dividido em dois capítulos, A Tempestade e Mãos Vermelhas, o livro Peter Pan mostra um envolvimento ainda maior de Peter com os conflitos na Terra do Nunca. Após vivenciar a dura realidade do mundo dos adultos, o garoto assume a figura de chefe do Povo Imaginário, mas sem deixar de ser irresponsável e inconsequente.

O grande foco deste segundo volume fica por conta do conflito entre o Povo Imaginário e seus verdadeiros inimigos. Na tentativa de enganar o Capitão dos piratas, Peter e as criaturas mágicas da Terra do Nunca preparam um plano, que não sai exatamente como esperavam. O resultado são consequências terríveis, que levam a uma profunda transformação na personalidade de nosso, até então, irresponsável herói. 

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Com 120 páginas, a obra traz aventura, imaginação, crueldade, amizade e coragem que vão deliciar os fãs das grandes HQs.

Serviço

Peter Pan – Volume 2, de Régis Loisel

120 páginas

R$ 69

Primeiro livro do jornalista e colunista político Jorge Bastos Moreno, A História de Mora, chega às livrarias neste sábado (3), pela editora Rocco, e engloba uma série de episódios ocorridos em torno de um ícone da política brasileira no século 20: Ulysses Guimarães, figura central no processo de redemocratização do país após o longo período de governo militar. No livro, fatos decisivos da trajetória do deputado e constituinte são contados por um narrador especial, que a tudo vê com um olhar cheio de afeto e sentimento: dona Ida Malani de Almeida, a esposa de Ulysses, carinhosamente apelidada de Mora.

Sem pretensões à biografia, A história de Mora é resultado de uma série de reportagens publicadas no jornal O Globo ao longo de 2012, e nasceu da vontade de Moreno, que conviveu com o casal numa viagem à Ásia, de contar histórias de bastidores da vida de um dos mais importantes políticos brasileiros, em especial a saga da sua candidatura à Presidência da República, em 1989. Com linguagem coloquial e saborosa, além de fotografias, o livro sai simultaneamente em e-book, pelo selo Rocco Digital.

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Jorge Bastos Moreno autografa a obra no dia 5 de agosto, às 19h, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon, no Rio de Janeiro. 

Serviço

A história de Mora – A saga de Ulysses Guimarães, de Jorge Bastos Moreno

352 páginas      

R$ 34,50

 

Sombra dos Ossos, primeiro livro da Trilogia Grisha, de Leigh Bardugo, chega às livrarias brasileiras pela Editora Gutenberg. O romance combina fantasia e distopia e marca a estreia literária da escritora. O livro faz um convite ao leitor para mergulhar em um mundo gelado onde habitam os Grishas – indivíduos que podem evocar elementos e magias.

Na obra, a heroína Alina Starkov é uma órfã da guerra que cresceu na companhia de Maly, seu inseparável amigo e inconveniente paixão. Eles ingressaram em uma espécie de escola de treinamento militar com oito anos, e cresceram juntos servindo à corte, Marly como batedor e rastreador, e Alina como cartógrafa.

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Em uma das expedições que precisa fazer à Dobra das Sombras – uma faixa anômala de escuridão repleta dos temíveis predadores Volcras –, Alina vê Marly ser atacado pelos monstros e ficar brutalmente ferido. Seu instinto a leva a protegê-lo, quando inesperadamente vê relado um poder que ela nunca suspeitou ter. A partir de então, é arrancada de seu mundo conhecido e levada da corte real para ser treinada como um dos Grishas, a elite mágica liderada pelo misterioso Darkling. 

A editora LeYa lança este mês, em parceria com a Maurício de Sousa Editora, o livro Turma da Mônica uma viagem a Portugal - As diferenças do português falado no Brasil e em Portugal. A obra conta com um glossário da viagem que toda a turma da dentuça mais amada do Brasil fez a Portugal, escrito por José Santos e ilustrado pela equipe de Maurício de Sousa.

Durante a narrativa, o leitor vai conhecer mais de duzentas e cinquenta palavras, como matraquilhos, peúgas, esferovite e chávena, que fazem parte do idioma português, mas que os brasileiros não fazem ideia do que significam. O livro chega às livrarias brasileiras ainda este mês.

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Serviço

Turma da Mônica uma viagem a Portugal – As diferenças do português falado no Brasil e em Portugal, de José Santos

96 páginas

R$ 39,90

A obra Clarice Lispector – Pinturas chega às livrarias neste sábado (11) como uma boa dica de presente para os dias das mães. O livro, lançado pela editora Rocco, retrata a habilidade da escritora na utilização de recursos visuais em seus livros que remetem a sua relação com o mundo das artes plásticas – particularmente a pintura.

 Realizado pelo português Carlos Mendes de Sousa e professor de literatura brasileira na Universidade do Minho e um dos maiores  especialistas do mundo na obra da escritora, a obra mostra que a autora de A hora da estrela era uma grande admiradora da  pintura e refletia sobre o fazer pictórico tanto quanto sobre o literário. Além disso, Clarice Lispector – Pinturas leva o leitor a  descobrir uma faceta  pouco conhecida da escritora, que também produziu suas próprias pinceladas, com a reprodução de várias de  suas telas no livro.

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 Serviço

 Clarice Lispector – Pinturas, de Carlos Mendes de Sousa

 272 páginas

 R$ 39,50

 

Após o sucesso da adaptação em quadrinhos do clássico 20.000 Léguas Submarinas, de Júlio Verne, a Editora Nemo traz para os fãs de HQs uma história inédita do destemido Capitão Nemo no enredo As Aventuras do Capitão Nemo: Profundezas.... . A obra conta com o roteiro de Daniel Esteves e os desenhos do ilustrador Will, que ganhou três troféus HQ Mix. 

O livro narra a história do Capitão Nemo e sua tripulação numa viagem de mistérios e perigos a bordo do submarino Náutilus. O objetivo da missão é explorar os abismos oceânicos, chegando o mais perto possível de ambientes desconhecidos. Mas, enquanto as veias do Capitão Nemo são preenchidas por ousadia e curiosidade, as de seu marinheiro, Gaspar, se enchem de medo e receio.

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Serviço

As Aventuras do Capitão Nemo: Profundezas.... , de Daniel Esteves

32 páginas

R$ 19,80

Lançado pela editora LeYa este mês no Brasil, o livro O Enigma da Borboleta, de Kate Ellison, é um thriller marcado por suspense, em que a busca por um assassino misterioso começa a acontecer por conta de um colar velho de borboleta que a personagem Penelope Lo Martin encontra. Martin, que não é uma adolescente comum, tem como vício colecionar objetos.

Mas, desde que seu irmão mais velho Oren morreu, seu costume de juntar coisas passou de uma mania para uma obsessão perigosa e devido a esse hábito a jovem acaba entrando na trama de um assassinato. O Enigma da Borboleta é o primeiro romance da escritora Kate Ellison, que estudou teatro em Chicago, além de ser pintora e joalheira. Atualmente, reside no Brooklyn, Nova York, mas já atravessou a Espanha inteira a pé.

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A Câmara dos Deputados divulgou, nesta sexta-feira (8), que analisará projeto que obriga os livreiros a ampliar a divulgação de obras literárias brasileiras nas livrarias, nos postos de venda e nas páginas na internet.

De acordo com a proposta de lei (PL 4668/12) é comum se ver livros estrangeiros em destaque nas prateleiras principais e vitrines de livrarias e postos de vendas. Já as nacionais ficam em segundo plano.

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Os livreiros terão que reservar pelo menos 30% do espaço à exposição de seus produtos literários para obras literárias brasileiras. Os livreiros que descumprirem a lei deverá pagar multa de dez salários mínimos. Em caso de reincidência, a multa será paga em dobro.

O projeto tramita em caráter conclusivo e será examinado pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

 

A Câmara dos Deputados divulgou, nesta sexta-feira (3), que está analisando um projeto de lei (3085/12) que obriga editoras de livros de todo o Brasil a realizarem o depósito legal de pelo menos um exemplar de suas publicações em bibliotecas estaduais. De acordo com a proposta, os livros serão direcionados para a Biblioteca Nacional de Brasília e para todas as bibliotecas estaduais de cada região do País e do Distrito Federal.

O senador José Sarney (PMDB-AP) é o criador da proposta. De acordo com a Câmara, Sarney disse que as bibliotecas brasileiras precisam ser renovadas, principalmente no que diz respeito aos seus acervos. “O Brasil possui uma importante estrutura de bibliotecas sob a responsabilidade dos estados, mas que padecem de subaproveitamento devido à limitação de seus acervos”, afirmou.

Segundo a Câmara, o senador afirmou que com a concentração das principais livrarias nos centros urbanos, a distribuição dos exemplares para as cidades de menor tamanho e população está prejudicada. A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Educação, Cultura, de Constituição, Justiça e de Cidadania.

A Associação Nacional de Livrarias (ANL), que realiza no Rio sua 21ª Convenção Nacional, está reivindicando ao governo uma política de tabelamento de preço, por um período de seis meses ou um ano, visando a garantir a sobrevivência das pequenas e médias empresas do setor, que respondem por cerca de 62% do universo de livrarias no Brasil. Em 2008, a ANL tinha registrado 2.680 livrarias. No ano passado, esse número elevou-se para 2.980.

O vice-presidente da ANL, Guto  Kater, explicou que a sugestão segue experiência que já demonstrou sucesso no México e na França. Neste país da Europa, por exemplo, a Lei do Preço Único completa 30 anos em 2011. “O Brasil precisa começar a discutir formas de preservar as livrarias, principalmente as pequenas e médias que, muitas vezes, sobrevivem de uma especificidade”.

A ideia é que no período determinado, ninguém possa cobrar preços abaixo da tabela. Kater garantiu que  continuará havendo uma vantagem competitiva para a grande livraria, “porque isso é poder de barganha”.

Ele enfatizou que a medida tem o objetivo de proteger os pequenos e médios livreiros do “abuso que acontece  nas políticas de descontos” praticadas pelas grandes redes. Com muitas lojas, essas redes têm um poder de barganha maior com seus fornecedores, em prejuízo das menores companhias.  E muitas dessas pequenas lacabam “quebrando”, ou seja, fechando as portas. “Mas, se durante seis meses pudermos concorrer em situação igual, ninguém quebra. Todo mundo ganha. Essa é a lei do preço fixo, ou do preço único”.

Não se trata, porém, de fixar o preço indefinidamente, insistiu. A Argentina já está também em negociações para adotar a medida, revelou Kater. O vice-presidente da ANL  disse ainda que no Brasil, além da concorrência das grandes redes, as pequenas e médias livrarias enfrentam a concorrência das empresas de e-commerce (venda pela internet), “que pouco estão interessadas nos livros ou em promover a leitura. Querem mais é ganhar em outros produtos e acabam  utilizando o livro como um chamariz”.

Kater lembrou que as pequenas livrarias fomentam cultura, enquanto a maioria das grandes redes visa, em sua essência, ao comércio. “O que o mercado livreiro precisa é ser reconhecido não só como fonte de venda, comercial,  mas como fonte de cultura. Se o nosso país preserva a cultura das livrarias e da leitura, ele precisa ajudar as pequenas e médias  livrarias a sobreviver”.

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