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Os preços médios do etanol hidratado subiram em 16 Estados e no Distrito Federal na semana encerrada no sábado (23) ante o período anterior, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, do Estadão/Broadcast. A cotação do biocombustível caiu em outros 8 Estados e ficou estável em Pernambuco, enquanto no Amapá não houve apuração.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,28% na semana ante a anterior, de R$ 3,202 para R$ 3,211 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 3,050, alta de 0,39% ante a semana anterior (R$ 3,038). Em Alagoas, o biocombustível registrou a maior alta porcentual na semana, de 1,99%, de R$ 3,616 para R$ 3,688. A maior queda semanal, de 2,14%, foi verificada no Rio Grande do Norte (de R$ 3,871 para R$ 3,788).

O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,679 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 3,050, foi verificado também em São Paulo. O preço máximo individual, de R$ 5,295 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 4,314.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País avançou 0,91%. O Estado com maior alta no período foi a Paraíba, onde o litro subiu 5,90%, de R$ 3,389 para R$ 3,589. Na apuração mensal, sete Estados apresentaram desvalorização do biocombustível. O maior recuo, de 2,89%, foi em Goiás, onde o biocombustível caiu de R$ 3,359 para R$ 3,262.

Competitividade

Os preços médios do etanol na semana encerrada no sábado passado mostraram-se vantajosos em comparação com os da gasolina em três Estados brasileiros - Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, com paridade de 68,98%, 67,75% e 69,65%, respectivamente, entre o preço do etanol e da gasolina. Em São Paulo, maior produtor nacional, a paridade é de 70,21%.

O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 69,74% entre os preços médios de etanol e gasolina, ou seja, novamente favorável ao biocombustível.

Uma pesquisa realizada pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) em Pernambuco mostrou que vários itens de material escolar baixaram ou mantiveram seus preços. A comparação de valores envolveu 72 itens que costumam ser pedidos pelas escolas e constatou que entre os 34 mais procurados, 14 ficaram mais baratos, 15 mantiveram os valores e cinco aumentaram de preço. 

Segundo o Procon-PE, os produtos que tiveram maior queda de preço foram a caixa de lápis de cor ecológica com 12 unidades, que passou de R$ 11,59 para R$ 6,60 (43,05% de economia); a mochila escolar, que foi de R$ 39,90 foi para R$ 24 (39,85% a menos) e a caneta esferográfica Cristal BPS GRIP 07mm, que saiu de R$ 3,20 para R$ 2,60 (18,75% de redução).

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A pesquisa foi realizada de 21 a 23 de dezembro e entre 12 e 14 de janeiro. Apesar da redução de preços, o órgão de controle ainda recomenda que os consumidores façam pesquisas de comparação de preços entre lojas para garantir o melhor valor possível. A pesquisa completa traz um detalhamento com o nome de cada item, os valores e locais onde cada um deles pode ser encontrado.

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Os preços médios do etanol hidratado subiram em 17 Estados na semana encerrada no sábado (9) ante o período anterior, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, do Estadão/Broadcast. A cotação do biocombustível caiu em outros oito Estados e no Distrito Federal, enquanto no Amapá não houve apuração.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,75% na semana ante a anterior, de R$ 3,180 para R$ 3,204 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 3,039, alta de 0,96% ante a semana anterior (R$ 3,010). Na Paraíba, o biocombustível registrou a maior alta porcentual na semana, de 5,03%, de R$ 3,379 para R$ 3,549. A maior queda semanal, de 3,99%, foi verificada em Roraima (de R$ 3,805 para R$ 3,653).

O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,729 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 3,039, foi verificado também em São Paulo. O preço máximo individual, de R$ 5,295 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 4,287.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País avançou 1,49%. O Estado com maior alta no período foi a Paraíba, onde o litro subiu 5,44%, de R$ 3,366 para R$ 3,549. Na apuração mensal, cinco Estados apresentaram desvalorização do biocombustível. O maior recuo, de 2,06%, foi em Roraima, onde o biocombustível caiu de R$ 3,730 para R$ 3,653.

Competitividade

Os preços médios do etanol na semana encerrada no sábado mostraram-se vantajosos em comparação com os da gasolina em apenas dois Estados brasileiros - Minas Gerais e Goiás, dois grandes produtores do biocombustível, com paridade de 68,84% e 68,82%, respectivamente, entre o preço do etanol e da gasolina. Em São Paulo, maior produtor nacional, a paridade é de 70,95%.

O levantamento da ANP considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 70,19% entre os preços médios de etanol e gasolina, desfavorável ao biocombustível.

Os preços médios do etanol na semana encerrada no sábado (2) mostraram-se vantajosos em comparação com os da gasolina em apenas dois Estados brasileiros - Minas Gerais e Goiás, dois grandes produtores do biocombustível, com paridade de 69,34% e 69,27%, respectivamente, entre o preço do etanol e da gasolina. Em São Paulo, maior produtor nacional, a paridade é de 71,07%.

O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilado pelo AE-Taxas, e considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

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Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 70,40% entre os preços médios de etanol e gasolina, desfavorável ao biocombustível.

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 13 Estados e no Distrito Federal na semana encerrada no sábado (2) ante o período anterior, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, do Estadão/Broadcast. A cotação do biocombustível caiu em outros 12 Estados, enquanto no Amapá não foi possível fazer a comparação já que o preço não foi apurado na semana passada.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,09% na semana ante a anterior, de R$ 3,183 para R$ 3,180 o litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 3,010, queda de 0,27% ante a semana anterior (R$ 3,018). Na Bahia, o biocombustível registrou a maior alta porcentual na semana, de 3,12%, de R$ 3,393 para R$ 3,499. A maior queda semanal, de 1,18%, foi verificada em Goiás (de R$ 3,310 para R$ 3,271).

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O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,479 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 3,01, foi verificado também em São Paulo. O preço máximo individual, de R$ 4,999 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 4,292.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País avançou 1,79%. O Estado com maior alta no período foi a Paraíba, onde o litro subiu 6,46%, de R$ 3,174 para R$ 3,379. Na apuração mensal, cinco Estados apresentaram desvalorização do biocombustível. O maior recuo, de 3,87%, foi na Bahia, onde o biocombustível caiu de R$ 3,640 para R$ 3,499.

Competitividade

Os preços médios do etanol na semana encerrada no sábado mostraram-se vantajosos em comparação com os da gasolina em apenas dois Estados brasileiros - Minas Gerais e Goiás, dois grandes produtores do biocombustível, com paridade de 69,34% e 69,27%, respectivamente, entre o preço do etanol e da gasolina. Em São Paulo, maior produtor nacional, a paridade é de 71,07%.

O levantamento da ANP considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 70,40% entre os preços médios de etanol e gasolina, desfavorável ao biocombustível.

Os preços médios do etanol na semana encerrada no sábado (26) mostraram-se vantajosos em comparação com os da gasolina em apenas dois Estados brasileiros - Minas Gerais e Goiás, dois grandes produtores do biocombustível, com paridade de 69,36% e 68,90%, respectivamente, entre o preço do etanol e da gasolina. Em São Paulo, maior produtor nacional, a paridade é de 71,50%.

O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilado pelo AE-Taxas, e considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

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Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 70,81% entre os preços médios de etanol e gasolina, desfavorável ao biocombustível.

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 13 Estados e no Distrito Federal na semana encerrada no sábado (26) ante o período anterior, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. A cotação do biocombustível caiu em outros 12 Estados, enquanto no Amapá não houve apuração.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,03% na semana ante a anterior, de R$ 3,182 para R$ 3,183 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 3,018, queda de 0,10% ante a semana anterior (R$ 3,021).

Em Roraima, o biocombustível registrou a maior alta porcentual na semana, de 3,27%, de R$ 3,670 para R$ 3,790. A maior queda semanal, de 2,38%, foi verificada em Mato Grosso do Sul (de R$ 3,368 para R$ 3,288).

O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,299 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 3,018, foi verificado também em São Paulo.

O preço máximo individual, de R$ 5,149 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 4,311.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País avançou 2,41%. O Estado com maior alta no período foi a Paraíba, onde o litro subiu 9,08%, de R$ 3,105 para R$ 3,387.

Na apuração mensal, três Estados apresentaram desvalorização do biocombustível. O maior recuo, de 7,62%, foi na Bahia, onde o biocombustível caiu de R$ 3,673 para R$ 3,393.

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 15 Estados na semana encerrada no sábado (19) ante o período anterior, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. A cotação do biocombustível caiu em outros 10 Estados e no Distrito Federal, enquanto no Amapá não houve apuração.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,09% na semana ante a anterior, de R$ 3,185 para R$ 3,182 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 3,021, queda de 0,1% ante a semana anterior (R$ 3,024). No Rio Grande do Sul, o biocombustível registrou a maior alta porcentual na semana, de 2,86%, de R$ 4,201 para R$ 4,321. A maior queda semanal, de 3,93%, foi verificada na Bahia (de R$ 3,610 para R$ 3,468).

O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,699 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 3,021, foi verificado também em São Paulo. O preço máximo individual, de R$ 5,149 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 4,321.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País avançou 3,61%. O Estado com maior alta no período foi a Paraíba, onde o litro subiu 9,36%, de R$ 3,099 para R$ 3,389. Na apuração mensal, dois Estados apresentaram desvalorização do biocombustível: Paraná, com perda de 0,09%, para R$ 3,167 o litro, e Sergipe, com desvalorização de 0,89%, para R$ 3,573 o litro.

Os preços médios do etanol na semana encerrada no sábado (12) mostraram-se vantajosos em comparação com os da gasolina em apenas dois Estados brasileiros - Goiás e Minas Gerais -, ambos grandes produtores do biocombustível. Em São Paulo, maior produtor nacional, a paridade é de 71,35%.

Em Mato Grosso, outro produtor importante, a paridade deixou de ser favorável ao biocombustível na semana passada após o litro registrar forte valorização de 6,16% no período, e agora está em 72,67%.

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O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilado pelo AE-Taxas, e considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Em Goiás, o hidratado é vendido, em média, por 69,80% do preço da gasolina e, em Minas Gerais, a 68,59%.

Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 71,08% entre os preços médios de etanol e gasolina, desfavorável ao biocombustível.

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 19 Estados e no Distrito Federal na semana encerrada no sábado (12) ante o período anterior, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. A cotação do biocombustível caiu em outros seis Estados, enquanto no Amapá não houve apuração.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,89% na semana ante a anterior, de R$ 3,157 para R$ 3,185 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 3,024, alta de 0,60% ante a semana anterior (R$ 3,006).

Em Mato Grosso, o biocombustível registrou a maior alta porcentual na semana, de 6,16%, de R$ 3,086 para R$ 3,276.

A maior queda semanal, de 3,98%, foi verificada no Rio Grande do Sul (de R$ 4,375 para R$ 4,201).

O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,72 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 3,024, também foi registrado em São Paulo. O preço máximo individual, de R$ 5,149 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 4,201.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País avançou 4,39%. O Estado com maior alta no período foi a Bahia, onde o litro subiu 15,89%, de R$ 3,115 para R$ 3,610. O etanol só se desvalorizou em dois Estados no último mês: Santa Catarina e Sergipe.

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 18 Estados na semana encerrada no sábado (5), ante o período anterior, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. A cotação do biocombustível caiu em outros sete Estados e no Distrito Federal, enquanto no Amapá não houve apuração.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 1,06% na semana ante a anterior, de R$ 3,124 para R$ 3,157 o litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 3,006, alta de 0,70% ante a semana anterior (R$ 2,985).

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Na Paraíba, o biocombustível registrou a maior alta porcentual na semana, de 6,05%, de R$ 3,174 para R$ 3,366. A maior queda semanal, de 1,71%, foi verificada em Alagoas (de R$ 3,569 para R$ 3,508).

O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,697 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 3,006, também foi registrado em São Paulo. O preço máximo individual, de R$ 5,149 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 4,375.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País avançou 3,99%. O Estado com maior alta no período foi a Bahia, onde o litro subiu 16,56%, de R$ 3,122 para R$ 3,639. Em nenhum dos Estados onde houve apuração, o biocombustível se desvalorizou no último mês.

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 12 Estados e no Distrito Federal na semana encerrada no sábado (28) ante o período anterior, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. A cotação do biocombustível caiu em outros 13 Estados, enquanto no Amapá não houve apuração.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,51% na semana ante a anterior, de R$ 3,108 para R$ 3,124 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 2,985, alta de 0,81% ante a semana anterior (R$ 2,961).

No Amazonas, o biocombustível registrou a maior alta porcentual na semana, de 4,83% de R$ 3,228 para R$ 3,384. A maior queda semanal, de 2,70%, foi verificada no Rio Grande do Norte (de R$ 3,814 para R$ 3,711).

O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,659 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 2,985, também foi registrado em São Paulo.

O preço máximo individual, de R$ 4,969 o litro, foi verificado em um posto do Rio de Janeiro. O maior preço médio estadual foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 4,339.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País avançou 2,90%. O Estado com maior valorização no período foi a Bahia, onde o litro subiu 17,88%, de R$ 3,088 para R$ 3,640. O recuo mensal mais expressivo foi o de Goiás: a queda foi de 2,02%, de R$ 3,216 para R$ 3,151 o litro.

A internet está cheia de ofertas nesta sexta-feira (27), por conta da Black Friday. Porém, muitas promoções, apesar dos preços em fontes garrafais, acabam não sendo muito diferentes dos valores aplicados no dia a dia. Se você ainda está esperando o coração bater mais forte por aquela oferta imperdível, separamos cinco dispositivos - garimpados pelo LeiaJá - que estão valendo a pena. 

Apple iPhone 11

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O modelo Pro Max de 64GB do smartphone da Apple chegou a custar quase R$ 10 mil em seu lançamento, em 2019, está custando R$ 5.993, nesta sexta-feira. O desconto pode ser encontrado no site do Magazine Luiza. Já a versão tradicional pode ser encontrada por R$ 3.998, na página das Americanas.com.

Moto G8 Power

Lançado no começo deste ano, o Moto G8 Power se destaca pela bateria de 5.000 mAh. Com o preço inicial de R$ 1.599, o smartphone pode ser encontrado por R$ 1.169 na Eletrum ou R$ 1.259, no Magazine Luiza.

SmartBand Xiaomi Mi Band 5

Lançado este ano o Mi Band 5 chegou com preço sugerido de R$ 499. Apesar de já ter tido uma queda de preço nos últimos meses, nesta sexta-feira de Black Friday ele aparece por R$ 197 no site das Americanas.com

Echo Dot 4ª geração

A nova geração de Echo Dots da Amazon sempre conquista bons descontos durante a Black Friday e, dessa vez, não foi diferente. O aparelho sai de R$ 399 para R$236,55 à vista, no site do e-commerce.

Aspirador de Pó Robô 

A versão da Mondial do aspirador que faz o  trabalho sozinho e consegue varrer, aspirar e limpar diversos tipos de superfícies ao circular pelo ambiente sai de R$ 579 para R$ 480, na página das Americanas.com.

O site Reclame Aqui já registrou 4.850 reclamações na Black Friday, desde o início do monitoramento na última quarta-feira, até as 6 horas desta sexta-feira (27). De acordo com a plataforma, o volume é 45% maior que o mesmo período do ano passado, com média de 115 reclamações por hora.

"Durante a madrugada foram registradas poucas reclamações, o que vem ao encontro do que os consumidores afirmaram na pesquisa de pré-Black Friday realizada pelo Reclame Aqui, onde cerca de 30% dos consumidores disseram que aproveitariam para comprar a partir das 18h de quinta-feira, e não o horário da madrugada", fala o site, em nota.

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O marketplace de Lojas Americanas lideram as reclamações neste primeiro balanço, com 249 entradas no site, seguida por Kabum (164), Magazine Luíza (138), Casas Bahia (127), Submarino (117), Ame Digital (112), Lojas Renner (103), Lojas Americanas - loja online (100), Riachuelo (97) e Mercado Livre (68).

Os maiores problemas são relacionados a propaganda enganosa, com 28,17% das reclamações.

A variação de preços no atacado no Brasil é a segunda maior do mundo, atrás apenas da alta na Argentina, mostra estudo da economista-chefe da gestora de investimentos Armor Capital, Andrea Damico. A comparação foi feita com base nos índices de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) de 82 países.

No caso brasileiro, foi considerado o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que está dentro do IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas. No acumulado de 12 meses até setembro (que é o dado que consta no estudo), o aumento de preços chega a 26,03%. Mas a FGV já publicou o resultado de outubro, elevando o acumulado a 31,05% - não muito distante do resultado da Argentina (39,2%).

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Os índices de preços no atacado captam basicamente o custo dos processos de produção - como os preços das matérias-primas e de produtos intermediários usados pelas indústrias, por exemplo. Esses custos têm subido por vários motivos, sendo um dos principais a desvalorização do real, que torna mais caros os insumos importados.

Por conta das atuais condições da economia brasileira, principalmente o desemprego em alta, tem sido difícil repassar a totalidade desse aumento de custos aos consumidores. Daí a diferença entre os indicadores: enquanto o IGP-DI acumula mais de 30% em 12 meses, o IPCA (índice oficial de inflação do País) está em 3,92%. A preocupação dos analistas é por quanto tempo será possível segurar esse repasse do atacado para o varejo, se as condições econômicas se mantiverem deterioradas por um período muito longo.

Em seu levantamento, com dados compilados pela plataforma CEIC, ligada ao grupo ISI Emerging Markets, Andrea só comparou os países que tinham dados para os meses de setembro ou outubro. Isso porque, a depender do local, esse indicador é informado com defasagem. Na União Europeia, por exemplo, o último número disponível é o de setembro. A Venezuela é, disparado, o país com maior alta de preços (258%) - mas o dado disponível é de janeiro.

"A maioria dos emergentes está oscilando entre zero e 5% de PPI. Não existe paralelo do nosso choque de preços do atacado no mundo emergente razoável, retirando Venezuela e Argentina", disse a economista.

Andrea afirma que o Brasil vive hoje um choque duplo na inflação, de câmbio e de commodities, pois o aumento desses produtos no mercado internacional não se traduziu, como ocorre historicamente, em valorização do real - sobretudo por conta das preocupações fiscais no Brasil. O choque é quase triplo quando se considera também o aumento das exportações para a China neste ano.

Ainda há alta da demanda por causa do auxílio emergencial e, principalmente, na visão da economista, da poupança circunstancial de famílias de classe média, que deixaram de consumir serviços durante o período de isolamento social. "Tenho muita preocupação com a inflação. O choque ainda não acabou."

Ela não está sozinha. Sem folga no aumento de preços no atacado, a preocupação com a inflação de 2021 é crescente no mercado financeiro, contrastando com o discurso do Banco Central de que o choque parece temporário. "Não há o menor sinal de desaceleração do IPA agrícola, os repasses para o consumidor só devem diminuir dois a três meses depois do início do alívio dos preços ao produtor", destaca o economista Alexandre Lohmann, da GO Associados, que já projeta IPCA de 3,80% em 2021 e reconhece viés de alta.

Outro ponto que vem ganhando atenção do mercado é o reajuste dos preços administrados, represados ou contidos este ano por causa da pandemia de coronavírus. JPMorgan e Barclays destacaram em relatórios essa dinâmica de preços administrados em suas revisões do IPCA para 3,60% no ano que vem.

Na visão do economista para Brasil do Barclays, Roberto Secemski, haverá uma troca de componentes na inflação no ano que vem, com os alimentos e os comercializáveis cedendo - com a queda da demanda causada pelo fim do auxílio emergencial limitando espaço para repasses - mas avanço de administrados (de 0,70%, em 2020, para 5,40% em 2021) e serviços (de 1,80% para 2,90%).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 17 Estados e no Distrito Federal na semana encerrada no sábado (21) ante o período anterior, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. A cotação do biocombustível caiu em outros 7 Estados, enquanto no Amapá e em Roraima não houve apuração.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 1,20% na semana ante a anterior, de R$ 3,071 para R$ 3,108 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 2,961, alta de 1,06% ante a semana anterior (R$ 2,930).

Na Bahia, o biocombustível registrou a maior alta porcentual na semana, de 10,87% de R$ 3,313 para R$ 3,673. A maior queda semanal, de 1,44%, foi verificada em Sergipe (de R$ 3,605 para R$ 3,553).

O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,499 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 2,961, também foi registrado em São Paulo.

O preço máximo individual, de R$ 5,149 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. Os gaúchos também tiveram o maior preço médio, de R$ 4,192.

A ANP retomou a divulgação do levantamento de preços de combustíveis automotivos em sua página na internet no dia 23 de outubro. Ainda não há, portanto, dados suficientes para comparação mensal dos preços do etanol hidratado nos postos pesquisados no País.

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 13 Estados e no Distrito Federal na semana encerrada no sábado (14) ante o período anterior, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. A cotação do biocombustível caiu em outros 11 Estados, enquanto no Amapá e em Roraima o houve apuração.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,66% na semana ante a anterior, de R$ 3,051 para R$ 3,071 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 2,930, alta de 0,58% ante a semana anterior (R$ 2,913).

Na Bahia, o biocombustível registrou a maior alta porcentual na semana, de 6,36% de R$ 3,115 para R$ 3,313. A maior queda semanal, de 3,47%, foi verificada em Santa Catarina (de R$ 3,470 para R$ 3,780).

O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,559 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 2,930, também foi registrado em São Paulo.

O preço máximo individual, de R$ 4,799 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. Os gaúchos também tiveram o maior preço médio, de R$ 4,052.

A ANP retomou a divulgação do levantamento de preços de combustíveis automotivos em sua página na internet no dia 23 de outubro. Ainda não há, portanto, dados suficientes para comparação mensal dos preços do etanol hidratado nos postos pesquisados no País.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta sexta (23) pelo IBGE, foi de 0,94% em outubro, maior resultado para o mês desde 1995. No ano, a prévia da inflação acumulou alta de 2,31% e em 12 meses atingiu 3,52%.

Os preços dos alimentos e bebidas pressionaram o indicador com a maior alta (2,24%) entre os grupos e o maior impacto (0,45 ponto percentual). A maior contribuição veio das carnes (4,83%), na quinta alta consecutiva. O índice também foi puxado pelas altas do óleo de soja (22,34%), do arroz (18,48%), do tomate (14,25%) e do leite longa vida (4,26%). Por outro lado, houve queda nos preços da cebola (-9,95%) e da batata-inglesa (-4,39%).

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O grupo dos Transportes teve a segunda maior variação em outubro (1,34%), puxado pelas passagens aéreas, que subiram 39,90% e contribuíram com 0,13 p.p. no IPCA-15 do mês. Houve altas em todas as áreas, variando desde os 21,66% de Por-to Alegre até os 49,71% de Curitiba. O segundo maior impacto (0,04 p.p.) veio da gasolina (0,85%), sua quarta alta consecutiva, embora menos intensa que no mês anterior (3,19%).

Ainda no grupo dos Transportes, os preços do seguro voluntário de veículo subiram 2,46%, após sete meses consecutivos de quedas. Apenas ônibus interestadual (-2,73%) e gás veicular (-1,36%) tiveram variações negativas.

Os Artigos de residência subiram 1,41%, acelerando em relação a setembro (0,79%), com altas em todos os itens, destacando-se mobiliário (1,75%) e TV, som e informática (1,68%).

Após recuar 0,27% em setembro, o grupo de Vestuário teve alta de 0,84%, puxado por roupas masculinas (1,31%) e infantis (1,07%). Já os preços de roupas femini-nas caíram 0,10%. As joias e bijuterias subiram 1,73%, acumulando alta no ano de 10,68%.

Em Habitação (0,40%), o maior impacto (0,02 p.p.) veio do gás de botijão, alta de 2,07%. Já o gás encanado recuou 0,17%; taxa de água e esgoto subiu 0,16%, e energia elétrica subiu 0,11%.

Em outubro, o IPCA-15 subiu em todas as localidades pesquisadas. O maior resultado foi o da região metropolitana de Fortaleza (1,35%), puxado pelos preços do arroz (23,02%), das carnes (4,79%) e da gasolina (2,78%). Já a menor variação foi a da região metropolitana de Salvador (0,43%), por conta da queda nos preços da gasolina (-5,87%).

Da Agência IBGE

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, neste sábado (10), que o preço do arroz deve apresentar queda em breve. Isso porque, de acordo com ele, o Brasil acaba promover a importação de milhares de toneladas do cereal. Isso num primeiro momento. Mais à frente, de acordo com o presidente, o arroz deverá registrar queda de seus preços na esteira da entrada do que ele chama de "supersafra" do produto.

"Na questão da inflação, cesta básica, eu conversei com a ministra Tereza Cristina Agricultura esta semana e ela disse que está chegando no Brasil não sei quantas mil toneladas de arroz, tivemos que importar e vai dar uma diminuída nos preços do arroz. Vem uma supersafra agora no final do ano, começo do ano que vem. Como a gente sabe disso? Pelo volume de crédito do Banco do Brasil", disse Bolsonaro em uma transmissão ao vivo pelas redes sociais ao lado de uma apoiadora em Guarujá (SP).

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De acordo com o mandatário os preços subiram devido ao aumento da demanda pelo cereal. "Por que aumentou o preço? Tudo que tem uma procura muito grande e o mercado não tem para oferecer, acaba aumentando o preço. O emergencial de R$ 600,00 estimulou um pouco o consumo", disse.

Para o presidente, como as pessoas ficaram em casa em função do distanciamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus, o consumo aumentou "porque a tendência de quem fica em casa é visitar mais a geladeira. De acordo com ele, muita gente passou a fazer estoque em casa e isso fez o preço do arroz subir ainda mais.

"Isso aí empurra o preço para cima. Hoje mesmo falei com o Paulo Guedes ministro da Economia, hoje mesmo conversei com o Roberto Campos presidente do Banco Central", disse Bolsonaro.

"No caso da inflação; pessoal, eu sei que é duro! O cara diz, ah, o cara é presidente, tá ganhando bem, tá até barrigudo, é fácil falar paciência. Mas não tem outra alternativa, pô! Vamos ter que enfrentar isso aí."

Segundo o presidente, o pessoal do campo está feliz porque a China está comprando bastante e o preço está subindo no mundo todo. "Aí tem gente que reclama que o preço está subindo aqui e eu falo: malandro, vai plantar arroz também, vai plantar feijão! Agora que tem uma chance do pessoal do campo ganhar bem mais que ganharam nos últimos anos... vivemos numa democracia. Eles vendem pra quem quiser", disse.

Ainda de acordo com Bolsonaro, na semana que vem ele vai ter uma conversa com a ministra Tereza Cristina sobre a soja no Brasil, mas salientou que não vai interferir em nada. "Nós não vamos interferir em nada, dar carteirada, exigir, tabelar nada. isso não existe. Já com a Tereza Cristina, ela está promovendo um grande encontro com os grandes produtores de soja do Brasil para ver como é que fica esta questão para atender o mercado interno", finalizou Bolsonaro.

A disparada dos preços dos alimentos impulsionou a inflação oficial no País a 0,64% em setembro, maior resultado para o mês desde 2003, segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados ontem pelo IBGE.

Carnes, arroz e óleo de soja pesaram no bolso das famílias, assim como a gasolina, que pode voltar a pressionar em outubro, devido ao novo reajuste divulgado pela Petrobrás nas refinarias. Também esboçam reação alguns itens ligados ao turismo, como passagens aéreas, locação de veículos e pacotes turísticos.

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O IPCA veio acima do previsto até pelos economistas mais pessimistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam um avanço mediano de 0,54%. O resultado motivou uma série de revisões para cima nas estimativas do mercado financeiro para a inflação no encerramento de 2020. No entanto, as apostas permanecem abaixo da meta de 4% perseguida pelo Banco Central. Em setembro, a taxa do IPCA acumulada em 12 meses alcançou 3,14%.

"É uma inflação (de setembro) preocupante, mas não tem nenhum risco para este ano, quando é provável que o IPCA fique em 2,5%. A questão mesmo está em 2021, quando devemos ter câmbio pressionado, commodities pressionadas e a China com um crescimento forte", previu o economista-chefe da consultoria MB Associados, Sergio Vale.

O economista João Fernandes, da Quantitas, não acredita que a inflação mais elevada de setembro ameace a condução da política monetária pelo Banco Central. Ele argumenta que o IPCA foi impulsionado por fatores pontuais, enquanto que o risco para o quadro de juros baixos no País permanece sendo fiscal.

"Não tem comparação da importância desse IPCA com a incerteza fiscal de curto prazo. A inflação mais alta reduz a chance de um novo corte da Selic (taxa básica de juros), mas é um efeito limitado. O que poderia suscitar uma alta de juros agora seria o governo romper o compromisso com o teto, não uma reação a essa inflação", opinou Fernandes.

Ajuste fiscal

O cenário atual de incertezas sobre o ajuste fiscal tem ajudado a desvalorizar o real ante o dólar, o que encarece commodities e insumos no atacado e acaba chegando também ao varejo, lembra André Braz, coordenador dos Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

"Nossas coletas preliminares (do Índice de Preços ao Consumidor da FGV) indicam que outubro já está bem salgado, inflação mais alta que setembro. Eu diria que ficará perto de 0,8%. A inflação de serviços vem um pouco maior, puxada por passagem aérea, que está subindo mais de 40% em outubro, um choque. Essa alta pode ser confirmada pelo IPCA-15", relatou Braz.

Em setembro, as famílias gastaram 2,28% a mais com alimentação. Segundo Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE, houve uma disseminação maior de produtos alimentícios com aumentos de preços, o que levou a uma inflação de alimentos também mais elevada que o habitual para meses de setembro.

"Tem dois componentes influenciando preços. Tem a questão do auxílio emergencial, uma vez que os recursos são direcionados pelas famílias mais pobres para a compra de alimentos, e tem a questão do câmbio, que torna mais atraente a exportação e acaba restringindo a oferta desses produtos no mercado doméstico", justificou Kislanov.

O óleo de soja aumentou 27,54%, enquanto o arroz ficou 17,98% mais caro. No ano, o óleo de soja já acumula uma alta de 51,30%, e o arroz subiu 40,69%. As famílias também pagaram mais em setembro pelo tomate, leite longa vida e carnes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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