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A Prefeitura do Recife declarou nesta quarta-feira (11), por meio de nota oficial enviada à imprensa, que foi surpreendida pela deflagração da greve dos professores municipais ligados ao Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), “por entender que a paralisação é ilegal e tendo em vista que estava aberto o canal de diálogo com a categoria”. 

O LeiaJá entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura do Recife em busca de esclarecimentos sobre qual seria a conduta dos professores grevistas considerada ilegal e qual lei teria sido infringida pelos profissionais da categoria. Até o momento, estamos aguardando resposta. 

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A nota divulgada também afirma que a adesão à greve foi baixa, com apenas 4% das escolas municipais fechadas nesta quarta-feira, e que “a decisão do sindicato em pleno ambiente de negociação só prejudica os 90 mil alunos da rede municipal de ensino e seus familiares”. A última proposta da Prefeitura é a de realizar o reajuste parcelado em três percentuais de aumento gradual a partir de outubro, até que se chegue ao índice do piso em dezembro.

Entenda o caso 

A categoria dos professores municipais decidiu pela deflagração da greve na terça-feira (10) após uma assembleia geral que terminou com uma passeata pelo centro do Recife. De acordo com o Simpere, “a greve é uma resposta à negativa da Prefeitura da Cidade do Recife ao cumprimento da lei federal 11.738/2008, a Lei do Piso Salarial do Magistério Público da Educação Básica e em defesa da escola de qualidade para a população mais empobrecida”. 

Em 2020, o reajuste anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) para o salário dos professores de todo o país foi de 12,84% a partir do mês de janeiro. “Desde o final de fevereiro, o Simpere tem participado das mesas de negociações, e a PCR insiste em rebaixar o pagamento do reajuste, contrariando a lei”, afirma o sindicato. 

Além da campanha salarial para toda a tabela de profissionais, na data-base de janeiro, os professores municipais em greve têm outras reivindicações em pauta, como a realização de concurso público para suprir o déficit de aproximadamente mil profissionais na rede municipal, eleições diretas para gestores de escolas, autonomia no uso da carga horária voltada para planejamento de aulas e provas (aula atividade), abertura de nova lista para acréscimo de carga horária e ampliação e melhoria do plano de saúde do servidor municipal (Saúde Recife). 

"O Simpere é contra a proposta de reajuste da Prefeitura, visto que a receita corrente líquida de Prefeitura cresceu 7,5% em 2019, e para que a lei seja respeitada, basta ter vontade política para refazer as contas e valorizar o profissional da educação", afirmou Claudia Ribeiro, coordenadora geral do sindicato.

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A Prefeitura de São Paulo foi acusada pela professora Marcella Campos, diretora da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), de limitar a merenda das crianças nas escolas municipais de ensino.

Diante disso, os professores da rede pública municipal se reuniram no último sábado (19) e convocaram a realização de um ato público em frente à sede da Prefeitura Municipal de São Paulo, exigindo o fim do racionamento e a garantia de merenda de qualidade para as crianças. O ato será realizado às 16h da próxima quarta-feira (23).

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Essa situação foi denunciada por diversos professores municipais nas redes sociais. Eles afirmam que todos os dias centenas de crianças pedem para comer um pouco mais da merenda e não têm permissão. Marcella Campos diz que os alunos estão sendo marcados à caneta para que haja um controle maior de quem já comeu e que a qualidade na alimentação está prejudicada. “Desde o início do ano, professores e funcionários vêm denunciando a queda na qualidade e na quantidade da merenda servida. Segundo esses relatos, a merenda que antes alimentava durante uma semana, agora tem que durar um mês”, afirmou a diretora da Apeoesp.

Em resposta às acusações, o prefeito João Dória disse nas redes sociais que a limitação da merenda “é para combater a obesidade infantil, problema grave que atinge muitas crianças em nossa cidade.” Dória ainda afirma que não se trata de racionamento, e sim “uma readaptação na merenda fornecida.”

Termina nesta sexta-feira (28) o curso de formação especializada para os professores e coordenadores pedagógicos de Guarulhos. Os educadores atuarão nas 42 escolas que participaram da primeira fase do programa Educa Mais. O encontro aconteceu no Teatro Adamastor.

A diretora do Departamento de Orientações Educacionais e Pedagógicas, Zenaide Evangelista Cobucci, esclareceu que o objetivo do encontro foi proporcionar aos educadores novas metodologias de ensino para o Programa Educa Mais, por isso foi abordado o ensino de língua portuguesa, matemática e produção textual. “Dessa vez nos pautamos em temas que sensibilizaram os professores e demonstraram diversas estratégias lúdicas e humanizadoras. Assim, acreditamos que todos os alunos do Programa poderão cumprir sua vida escolar com muito mais qualidade.”

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Durante o encontro, os professores foram orientados sobre estratégias metodológicas, recursos didáticos e participam de apresentações culturais, como literatura e música. “A ideia do Educa Mais é muito válida. A formação dos professores sobre a ampliação da jornada nos orienta no que podemos melhorar e contribuir, mostrando a importância da troca para a construção coletiva desse projeto”, observou a Coordenadora Pedagógica da EPG Jorge Amado, Veronica Freires da Silva.

Programa Educa Mais

 

O Educa Mais é um programa da Prefeitura de Guarulhos que objetiva melhorar a aprendizagem dos alunos da rede municipal.

Nesta primeira etapa de implantação, a medida atingirá 42 unidades escolares e estenderá o período das aulas para sete horas , o que beneficia mais de 4 mil  alunos do Ensino Fundamental. Confira a lista das escolas:

1. Alfredo Volpi

2. Álvares de Azevedo

3. Amadeu Pereira Lima

4. Anísio Teixeira

5. Anselmo Duarte

6. Bárbara Cristina

7. Carlos Drumond de Andrade

8. Castro Alves

9. Cora Coralina

10. Crispiniano Soares

11. Dorival Caymini

12. Edson Nunes Malecka

13. Evanira Vieira Romão

14. Eugênio Celeste Filho

15. Felício Marcondes

16. Gilmar Lopes

17. Giovanni Angelini

18. Graciliano Ramos

19. Gracira Marchesi Trama

20. Hamilton Felix

21. Heraldo Evans

22. Inês R. Rodrigues

23. Jean Piaget

24. João Alvares

25. Jorge Amado

26. José Jorge Pereira

27. Manoel de Paiva

29. Manoel Resende da Silva

30. Manuel Bandeira

31. Mario Lago

31. Mônica Moredo

32. Monteiro Lobato

33. Moreira Matos

34. Nazira Abud Zamardi

35. Nelson de Andrade

36. Pedrinho e Narizinho

37. Pedro Geraldo Barbosa

38. Perseu Abramo

39. Selma Colalilo Marques

40. Siqueira Bueno

41. Tom Jobim

42. Walter Efigênio

Desde a tarde de segunda-feira (24), cerca de 30 professores da rede municipal de ensino ocuparam o nono andar da Prefeitura do Recife, reivindicando reajuste salarial e melhorias nas escolas. Na manha desta quarta (25), mais ocupantes se juntaram ao grupo na Prefeitura, ficando aglomerados no térreo do prédio, uma vez que a entrada no edifício hoje só está sendo permitida aos funcionários que chegarem identificados com crachá.

Maria Cecília Brito, uma das ocupantes e professora da Escola Irmã Terezinha Batista, alega que houve injustiça na votação do congelamento dos salários. “Os vereadores apoiaram o governo sem nem ouvir a categoria e colocaram esse projeto em caráter de urgência, sem dar tempo para uma discussão com a com a sociedade, e sem dizer a justificativa do porque desse congelamento”, disse. "Desde o primeiro ano desse governo estamos sendo tratados como numa ditatura, sem diálogo", completou.

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“Nós gostaríamos que o ajuste fosse de acordo com a Lei do Piso Federal. No ano passado foi de 11,33% e eles nos deram 4%. Esse ano é de cerca de 7% e eles não querem nos dar nada”, contou Gisélia Ramos, professora da Escola Municipal Vila São Miguel. Ela frisou também que não é apenas o salário que está em questão e, além de reclamar das condições precárias de trabalho, relata também um engessamento no ensino público: “Existe um excesso de projetos da Prefeitura que eles impõem, derrubam goela a baixo e a gente não tem liberdade nenhuma em sala de aula. A gente fica limitado pra trabalhar”.

Maria Cecília mencionou o projeto de robótica e disse que não é fácil executá-lo sem as condições mínimas. "Robótica não é pra todas as escolas. É muito fácil jogar uma caixa de lego numa sala e não dar condições do professor trabalhar com esse projeto. São salas superlotadas, pequenas, com infiltrações, paredes dando choque", comentou, em conversa com o LeiaJá.

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Muitos ocupantes reclamam da falta de comunicação da Prefeitura e afirmam que ninguém foi mandado para negociar. Cláudia Ribeiro, representante do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) afirma que só foi mandado o Secretário de Articulação, mas para desarticular a ocupação, e sem muito diálogo. Carlos Muniz, Secretário Executivo de Administração e Gestão de Pessoas, por outro lado, em nome da Prefeitura, afirmou que desde o início da ocupação há interlocutores dispostos a marcar reuniões.

Ele informou que Prefeitura não pode dar previsões imediatas para um reajuste salarial. O Secretário culpou a crise financeira pela situação e disse que os gestores vêm agindo de forma zelosa. “A Prefeitura vem honrando os salários e as progressões, que são importantes em todas as categorias. Quem progride na carreira está recebendo seus respectivos aumentos. Agora, não adianta de forma alguma prometer um aumento geral e não honrá-lo”, disse Carlos Muniz.

Durante a noite, os ocupantes do nono andar ficaram sem luz, sem banheiros e sem água, de acordo com os detalhes publicados na página oficial do Facebook do Simpere. Flávia França, professora da Escola Municipal Vila São Miguel relatou que apenas durante a madrugada foi liberado o acesso a um dos banheiros, mas que pela manhã o local voltou a ser fechado com seguranças sentados em frente às portas. Carlos Muniz informou que a decisão de cortar luz e banheiro foi tomada pois o horário de funcionamento do prédio havia acabado às 18h, mas que está sendo permitido o acesso aos elevadores e escadas que possibilitam sair do prédio e que os ocupantes poderiam utilizar outros banheiros além daqueles do nono andar.

Confira a situação em frente à Prefeitura do Recife na manhã desta terça (25):

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Professoes da Rede Municipal de Ensino do Recife estão reunidos, desde a manhã desta quinta (17), em uma manifestação que reclama a proposta de reajuste salarial ofereceido pelo prefeito Geraldo Júlio. Eles saíram em passeata, pelo Centro da cidade, em direção à sede da Prefeitura, onde será encerrado o ato. A categoria deflagrou estado de greve desde o início deste mês de março, em assembléia realizada pelo Sindicato Municipal dos Professores de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), no dia 3. 

A professora e diretora do Simpere, Ana Lúcia Gomes, falou em entrevista ao Portal LeiaJá sobre as principais reinvidicações da classe: "O prefeito está dando o reajuste do piso dos professores apenas para o nível inicial da carreira sem repercutir nos outros níveis". Ela explicou que a proposta afeta apenas os profissionais com magistério e que o apelo da categoria é que o reajuste atinja aos demais níveis: "Isso também achata o plano de cargos e carreiras. Essa proposta dele não chega a atingir 100 professores e somos uma categoria de quase 7 mil. Queremos que o piso seja pago linearmente e que não seja mexido o plano", afirmou. Ainda segundo Ana Lúcia, cerca de 600 pessoas participam do ato. 

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Cerca de 30 professores municipais ocuparam o 13º andar do Centro Administrativo São Sebastião, onde funciona o gabinete do prefeito Eduardo Paes (PMDB), na Cidade Nova, nesta sexta-feira (20), à tarde. Eles protestam contra o projeto de lei que cria o plano de cargos e carreiras da Secretaria Municipal de Educação e pretendiam ser recebidos pelo prefeito, mas a assessoria de Imprensa da prefeitura informou que Paes não estava no prédio administrativo. Ele despachava do Palácio da Cidade, em Botafogo, na zona sul.

Por volta das 18 horas, um oficial da Polícia Militar subiu para negociar com os manifestantes, acompanhado de um grupo de Guardas Municipais. Ao fim do expediente, as luzes do prédio foram apagadas. Pelas redes sociais, manifestantes postavam que advogados voluntários foram impedidos de subir. Eles desocuparam o prédio, pacificamente, às 20h20.

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Os professores decidiram em assembleia retomar a greve, que havia sido interrompida no dia 10. Eles alegam que o projeto de lei do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração, encaminhado pelo prefeito à Câmara de Vereadores, só beneficia 7% da categoria - aqueles que têm carga horária de 40 horas semanais. A maioria dos professores trabalha no regime de 16 horas ou 22 horas.

Depois da assembleia, a categoria saiu em passeata da Tijuca até a sede administrativa da prefeitura, na Cidade Nova. Lá, um grupo subiu até o gabinete do prefeito. A segurança foi reforçada pela Guarda Municipal. Na Candelária, no Centro, professores da rede estadual também se reuniram e caminharam até a Cinelândia. Os dois protestos provocaram longos engarrafamentos na região central da cidade, com reflexos na zona norte.

Cerca de 30 professores municipais ocupam o 13º andar do Centro Administrativo São Sebastião, onde funciona o gabinete do prefeito Eduardo Paes (PMDB), na Cidade Nova. O grupo protesta contra o projeto de lei que cria o plano de cargos e carreiras da Secretaria Municipal de Educação. Eles pretendiam ser recebidos pelo prefeito, mas a assessoria de Imprensa da prefeitura informou que Paes não está no prédio administrativo. Ele despacha do Palácio da Cidade, em Botafogo, na zona sul.

Os professores decidiram em assembleia retomar a greve, interrompida no dia 10 último. Eles alegam que o projeto de lei do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração, encaminhado pela prefeitura à Câmara de Vereadores, só beneficia 10% da categoria - aqueles que têm carga horária de 40 horas semanais. A maioria dos professores trabalha no regime de 16 horas ou 22 horas.

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Depois da assembleia, a categoria saiu em passeata da Tijuca até a sede administrativa da prefeitura, na Cidade Nova. Lá, um grupo subiu até o gabinete do prefeito. A segurança foi reforçada pela Guarda Municipal. Na Candelária, no Centro, professores da rede estadual também se reuniram e caminharam até a Cinelândia. Os dois protestos provocaram longos engarrafamentos na região central da cidade, com reflexos na zona norte.

A parceria entre a Secretaria de Educação, Esporte e Lazer (Seel), da Prefeitura do Recife, e a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) oferecem cursos gratuitos para professores da rede municipal de ensino. Com o objetivo de atualizar os conhecimentos dos docentes serão ofertados três formações: Educação Ambiental, Mediadores de Leitura e Relações Étnicorraciais.

Os interessados devem realizar a inscrição AQUI até o dia 13 de agosto. As aulas serão realizadas no Departamento de Educação da UFRPE, no bairro de Dois Irmãos, e acontecerão somente aos sábados, no horário das 8h às 18h. A qualificação faz parte do programa “Formação Continuada de Professores (as) e Prática Pedagógica Ação/Reflexão/Ação”.  

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Confira abaixo detalhes dos cursos:
Educação Ambiental
Vagas: 70
Carga horária: 60h/a
Início de aulas: 01/09/2012

Mediadores de Leitura
Vagas: 70
Carga horária: 60h/a
Início de aulas: 01/09/2012

Relações Étnicorraciais
Vagas: 80
Carga horária: 120h/a
Início de aulas – Turma 1: 25/08/2012
Início de aulas – Turma 2: 01/09/2012



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