Tópicos | Programa Internacional de Avaliação de Estudantes

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) anunciou que devido à pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), as provas do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2021 e 2024 serão adiadas para os anos de 2022 e 2025, respectivamente. Os resultados do Pisa geram um ranking mundial e permitem que cada país analise seus números, faça comparação com os pontos obtidos por outras nações e com isso planeje políticas públicas para a educação. 

O Pisa é um teste aplicado a cada três anos com o objetivo de avaliar a qualidade do ensino em diversos países do mundo, através de provas respondidas por estudantes na faixa etária dos 15 anos, terminando o ciclo da educação básica na maioria dos países. 

##RECOMENDA##

Em todas as edições são avaliados os domínios leitura, matemática e ciências, mas a cada novo Pisa um deles é escolhido como o principal, tendo mais questões na prova. Em 2022, será a vez da matemática, junto a testes adicionais de letramento financeiro, já aplicado em 2015, e de pensamento criativo, esse inédito. Já o Pisa 2025 terá como objetivo principal a inclusão de avaliações de língua estrangeira. 

LeiaJá também

--> Pisa 2021 dará destaque à matemática

--> Alunos ricos do Brasil têm uma das piores médias no Pisa

--> Pisa: Quatro em 10 alunos não aprendem o básico

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que o Brasil deverá ficar em último lugar na América Latina no Programa Internacional de Avaliação de estudantes (Pisa), um exame feito com base amostral entre estudantes de 15 anos. Coordenada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a avaliação terá seu resultado divulgado em dezembro.

Ele disse que resultados ruins já podem ser atribuídos a gestões anteriores, com "abordagens esquerdistas". Questionado se estava adiantando os dados, Weintraub foi vago. "Tem uma grande probabilidade de a gente está figurando lá no fundo, nas últimas posições", disse. "Estou supondo com base em números robustos."

##RECOMENDA##

Durante evento no Palácio do Planalto, o ministro afirmou que a meta é conseguir colocar o Brasil em primeiro lugar na América Latina nesse ranking. Mas conta para isso com um eventual segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro. "Não sou eu só quem vou fazer. Um monte de profissionais que não tinham espaço antes, estão substituindo os 'experts'", completou.

Na última edição do Pisa, de 2015, o Brasil já ficou entre os piores entre as nações avaliadas, mas não estava na lanterna. A República Dominicana teve resultados piores nas três competências avaliadas (Leitura, Matemática e Ciências) e o Peru, em duas delas (Leitura e Ciência). Na frente do Brasil estavam Colômbia, Chile, México e Uruguai.

Conexão

A fala ocorreu quando a equipe do MEC anunciava mais uma etapa do Educação Conectada, um programa criado na gestão do governo de Michel Temer para conectar escolas públicas com internet. Nesta fase, 32 mil instituições vão ganhar conexão em 2020.

Os recursos serão repassados diretamente para as instituições. A expectativa é de que o projeto como um todo tenha um investimento de R$ 224 milhões em 2020. A meta é de que 70 mil escolas sejam atendidas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Descobrir maneiras de incentivar as crianças nos estudos da matemática é um dos objetivos do Congresso Internacional de Matemáticos (ICM 2018, da sigla em inglês), que começou na última quarta-feira (1º) no RioCentro, na zona oeste do Rio de Janeiro. Só que seduzir as crianças para a ciência dos números não é fácil nem mesmo no Japão, conforme revelou o ganhador do Chern Medal Award, o professor emérito da Universidade de Kyoto, Masaki Kashiwara.

O Japão ficou em quinto lugar em matemática na mais recente edição do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), enquanto o Brasil está em 66 entre os 70 países avaliados. Kashiwara disse que, apesar de as crianças de seu país terem um bom conhecimento em matemática, é difícil fazer com que elas gostem da matéria, assim como ocorre no Brasil,

##RECOMENDA##

“Isso é muito difícil no Japão também. Temos muitas crianças que não gostam. Eu penso que, o que acontece com as crianças no Japão é que temos milhares que sabem matemática porque a matemática é ensinada a várias crianças e elas não podem escapar. Nós ensinamos, mas não significa que elas gostem, infelizmente”, explicou. A Medalha Chern, vencida por Kashiwara, premia individualmente um matemático como reconhecimento pelas conquistas na área.

Já o italiano Alessio Figalli, ganhador da Medalha Fields, disse que é preciso mostrar para as crianças como “aprender pode ser um processo lindo e maravilhoso”, para conseguir a simpatia delas e motivá-las para seguir a área da pesquisa científica. Figalli ressaltou também que, assim como a sociedade muda, a matemática acompanha a evolução.

“A matemática envolve a sociedade, é uma disciplina que, quanto mais a sociedade muda, novos desafios aparecem. Matemática é uma disciplina muito dinâmica. Eu penso que há muitos objetivos a serem atingidos, temos a cada dia mais matemáticos no mundo. É uma área de ouro para continuar as pesquisas”.

Na coletiva de imprensa com os premiados do ICM 2018 que se realiza no Rio, os cientistas falaram também sobre seus trabalhos e sobre a influência da matemática no cotidiano, bem como a motivação para seguir carreira na área.

Tímido e pouco à vontade para dar entrevistas, o alemão Peter Sholze, o mais jovem a receber a Medalha Fields este ano, disse que a matemática é uma forma de descobrir o mundo. “Para mim, matemática é como descobrir algo no mundo, como ele é, completamente independente de nós, somente as estruturas internas que apenas seguem os números e têm suas propriedades, etc. Apenas explorar esse mundo é o que realmente me interessa”, afirmou.

O vencedor do prêmio Rolf Nevanlinna, o grego Constantinos Daskalaskis, falou da inspiração que a cultura de seu país tem em seus estudos. “A história grega tem grandes contribuições para a matemática, é uma grande inspiração para mim. Em certo sentido, minha pesquisa combina a matemática e a observação de pessoas, tentando entender os comportamentos racionais em situações de conflitos corporativos. Então, em certo sentido, minha pesquisa mistura matemática, computação e observação de pessoas e seu comportamento. Isso é inspirado na tradição grega de observar pessoas”.

Daskalaskis é professor no Massachusetts Institute of Technology (USA). O Prêmio Rolf Nevanlinna foi criado em 1981 e é concedido por contribuições de matemáticos no campo das ciências da informação.

Também foi revelado hoje o nome do vencedor do Prêmio Leelavati, que reconhece contribuições para aumentar a consciência pública da matemática como uma disciplina intelectual e o papel crucial que ela desempenha no desenvolvimento humano. O ganhador este ano foi o turco Ali Nesin, professor na Universidade de Bilgi.

O último prêmio anunciado hoje foi o Carl Friedrich Gauss, concedido para o estatístico norte-americano David Donoho, professor da Universidade de Stanford. A premiação homenageia cientistas cuja pesquisa matemática teve impacto fora da matemática, em áreas como a tecnologia, os negócios ou a vida cotidiana.

Artur Ávila

Em entrevista exclusiva à Agência Brasil, o brasileiro Artur Ávila, ganhador da Medalha Fields em 2014, disse que a realização do ICM 2018 no Brasil é um reconhecimento internacional da ciência produzida no país.

“Tem uma importância simbólica muito grande, de mostrar que a matemática brasileira tem um reconhecimento internacional, que não é mais algo reduzido a algumas poucas pessoas fazendo um trabalho de qualidade”.

O matemático destaca que essa é uma oportunidade também de o Brasil olhar para a própria produção matemática “Da maneira como é apreciado e reconhecido lá fora, deveria ser reconhecido aqui dentro, porque há ainda uma falta de compreensão frequente interna do Brasil, das potencialidades científicas do Brasil”, afirmou.

Para o matemático, a comunidade científica brasileira trabalhou intensamente nos últimos anos para aproveitar o efeito positivo da premiação e do congresso no país, mas as condições econômicas e políticas foram desfavoráveis.

“A gente ficou lutando contra a crise que aconteceu. Muito do nosso trabalho, de toda a comunidade científica, nos últimos quatro anos, foi de não ir para trás, porque houve cortes, grandes dificuldades, havia um grande risco de fuga de cérebros, a nossa atratividade direta para pesquisadores estrangeiros diminuiu e foi um período muito difícil para a organização do congresso”.

Sobre a Medalha Fields, Ávila explica que o reconhecimento faz com que o premiado passe a ser um “embaixador” da matemática, para ajudar a divulgar a ciência para o público geral.

“Você ganha um prêmio que muitas pessoas que você respeita e ouvia falar há muito tempo ganharam, então você se sente em boa companhia. E te dá uma visibilidade maior, com relação ao grande público, como eu realizei um pouco aqui no Brasil. Na comunidade você é convidado um pouco mais, às vezes menos pelo seu trabalho e mais pelo que você representa, embora você continue trabalhando. É um papel adicional que você tem”.

LeiaJá também

--> Olimpíada de matemática para crianças abre inscrições

--> Rio tenta identificar suspeitos de roubar Medalha Fields

No Brasil, aproximadamente um em cada dez estudantes é vítima frequente de bullying nas escolas. São adolescentes que sofrem agressões físicas ou psicológicas, que são alvo de piadas e boatos maldosos, excluídos propositalmente pelos colegas, que não são chamados para festas ou reuniões. O dado faz parte do terceiro volume do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2015, dedicado ao bem-estar dos estudantes.

O relatório é baseado na resposta de adolescentes de 15 anos que participaram da avaliação. No Brasil, 17,5% disseram sofrer alguma das formas de bullying "algumas vezes por mês"; 7,8% disseram ser excluídos pelos colegas; 9,3%, ser alvo de piadas; 4,1%, serem ameaçados; 3,2%, empurrados e agredidos fisicamente. Outros 5,3% disseram que os colegas frequentemente pegam e destroem as coisas deles e 7,9% são alvo de rumores maldosos. Com base nos relatos dos estudantes, 9% foram classificados no estudo como vítimas frequentes de bullying, ou seja, estão no topo do indicador de agressões e mais expostos a essa situação.

##RECOMENDA##

A publicação faz parte das divulgações do último Pisa, de 2015, avaliação aplicada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Participaram dessa edição 540 mil estudantes de 15 anos que, por amostragem, representam 29 milhões de alunos de 72 países. São 35 países-membros da OCDE e 37 economias parceiras, entre elas o Brasil.

Em comparação com os demais países avaliados, o Brasil aparece com um dos menores "índices de exposição ao bullying". Em um ranking de 53 países com os dados disponíveis, o Brasil está em 43º. Em média, nos países da OCDE, 18,7% dos estudantes relataram ser vítimas de algum tipo de bullying mais de uma vez por mês e 8,9% foram classificados como vítimas frequentes.

"O bullying tem sérias consequências tanto para o agressor quanto para a vítima. Tanto aqueles que praticam o bullying quanto as vítimas são mais propensos a faltar às aulas, abandonar os estudos e ter piores desempenhos acadêmicos que aqueles que não têm relações conflituosas com os colegas", diz o estudo, que acrescenta que nesses adolescentes estão também mais presentes sintomas de depressão, ansiedade, baixa autoestima e perda de interesse por qualquer atividade.

Satisfação e pertencimento

O levantamento mostra que os estudantes brasileiros estão acima da média no quesito satisfação com a vida: 44,6% dizem que estão muito satisfeitos, enquanto a média dos países da OCDE é 34,1%. Na outra ponta, tanto no Brasil quanto na média dos países da OCDE, 11,8% dizem que não estão satisfeitos com a vida. No Brasil, 76,1% sentem que pertencem à escola. Entre os países da OCDE, 73% dos adolescentes dizem ter esse sentimento de pertencimento. 

Quase todos os estudantes brasileiros (96,7%) querem ser escolhidos para as melhores oportunidades disponíveis quando graduarem e 63,9% querem estar entre os melhores estudantes da classe. Entre os países da OCDE, esses percentuais são, respectivamente, 92,7% e 59,2%.

O Brasil, no entanto, aparece quase no topo entre os países com estudantes mais ansiosos - 80,8% ficam muito ansiosos mesmo quando estão bem preparados para provas. A média da OCDE é 55,5%. O país é superado apenas pela Costa Rica, onde 81,2% dos estudantes relataram ansiedade nesses casos. Mais da metade dos brasileiros, 56%, disseram que ficam tensos ao estudar. A média da OCDE é 36,6%.

"Esses resultados sugerem a necessidade de relações mais fortes entre escolas e pais para que os adolescentes tenham o apoio de que necessitam, acadêmica e psicologicamente. Essa aproximação poderia contribuir muito para o bem-estar de todos os alunos", diz o relatório.

Pais e professores

O levantamento mostrou que pais e professores têm papel importante no bem-estar dos estudantes. Estudantes que têm pais interessados nas atividades escolares são 2,5 vezes mais propensos a estar entre as notas mais altas da escola e 1,9 vezes a estar muito satisfeitos com a vida. Com o apoio dos pais e responsáveis, os estudantes também têm duas vezes menos chance de se sentir sozinhos na escola e são 3,4 vezes menos propensos a estar insatisfeitos com a vida.  

A participação dos professores também é importante. Estudantes que recebem apoio e suporte dos professores em sala de aula são 1,9 vezes mais propensos a sentir que pertencem à escola do que aqueles que não têm esse apoio. Aqueles que percebem que os professores são injustos com eles têm 1,8 vezes mais chance de se sentir excluídos na escola.  

De acordo com o relatório, grande parte dos estudantes tem a sensação de que é injustiçada pelos professores. Em média, nos países da OCDE, 35% dos alunos relataram que sentem, pelo menos algumas vezes por mês, que seus professores pedem menos deles que dos outros estudantes; 21% acham que seus professores os julgam menos inteligentes do que são; 10% relataram que os professores os ridicularizam na frente dos outros; e 9%, que seus professores chegaram a insultá-los na frente dos demais.

Bem-estar dos estudantes

Esta é a primeira vez que o Pisa divulga dados da performance dos estudantes que dizem respeito à relação deles com os professores, à vida em casa e a como gastam o tempo fora da escola. O relatório que trata do bem-estar dos estudantes faz parte dos resultados do Pisa 2015.  Ao todo, participaram 540 mil estudantes de 15 anos que, por amostragem, representam 29 milhões de alunos de 72 países. São 35 países-membros e 37 economias parceiras, entre elas o Brasil.

Aplicado pela OCDE, o Pisa testa os conhecimentos de matemática, leitura e ciências de estudantes de 15 anos de idade. Em 2015, o foco foi em ciências, que concentrou o maior número de questões da avaliação.

Quase metade dos estudantes brasileiros (44,1%) está abaixo do nível de aprendizagem considerado adequado em leitura, matemática e ciências, de acordo com os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), divulgados nesta terça (6) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Esses estudantes obtiveram uma pontuação que os coloca abaixo do nível 2, considerado adequado nas três áreas avaliadas pelo Pisa. Separadamente, 56,6% estão abaixo do nível 2 e apenas 0,02% está no nível 6, o máximo da avaliação. Em leitura, 50,99% estão abaixo do nível 2 e 0,14% estão no nível máximo; em matemática, 70,25% estão abaixo do adequado, contra 0,13% no maior nível.

Isso significa que esses estudantes não conseguem reconhecer a ideia principal em um texto ou relacioná-lo com conhecimentos próprios, não conseguem interpretar dados e identificar a questão abordada em um projeto experimental simples ou interpretar fórmulas matemáticas. "O nível 2 é o nível considerado mínimo para a pessoa exercer a cidadania", diz a secretária executiva do Ministério da Educação (MEC), Maria Helena Guimarães de Castro. "Todos os educadores insistem e nós também na questão da equidade. Esse resultado mostra problema de desigualdade muito grande".

##RECOMENDA##

O Pisa testa os conhecimentos de matemática, leitura e ciências de estudantes de 15 anos de idade. A avaliação é feita a cada três anos e cada aplicação é focada em uma das áreas. Em 2015, o foco foi em ciências, que concentrou o maior número de questões da avaliação.

No total, participaram da edição do ano passado 540 mil estudantes que, por amostragem, representam 29 milhões de alunos dos países participantes. O Pisa incluiu os 35 países-membros da OCDE, além de economias parceiras, como o Brasil. No país, participaram 23.141 estudantes de 841 escolas. A maior parte deles (77%) estava matriculada no ensino médio, na rede estadual (73,8%), em escolas urbanas (95,4%).

Desigualdade

Dados apresentados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela aplicação do Pisa no Brasil, mostram que há no país grande desigualdade entre os estados em relação aos resultados do exame.

Em ciências, o estado que obteve a maior pontuação foi o Espírito Santo, com 435 pontos. O estado com o pior desempenho foi Alagoas, com 360 pontos. De acordo com os critérios da organização, 30 pontos no Pisa equivalem a um ano de estudos. Isso significa que, em média, há mais de dois anos de diferença entre os dois estados. A média do Brasil em ciências foi de 401 pontos.

Em leitura, cuja média do Brasil foi de 407 pontos, e em matemática, cuja média foi 377,15 estados ficaram abaixo da média nacional: Roraima, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Pará, Pernambuco, Rondônia, Amapá, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe, Maranhão, Tocantins, Bahia e Alagoas.

Entre os fatores destacados pelo Inep que influenciam o baixo desempenho está o índice de repetência que, entre outras questões, pode desestimular os estudantes. Na avaliação, 36% dos jovens de 15 anos afirmaram ter repetido uma série pelo menos uma vez.

O nível socioeconômico também influencia o desempenho. Alunos com maior nível socioeconômico tendem a tirar notas maiores. Entre os países da OCDE, a diferença entre estudantes com maior e menor nível pode chegar a 38 pontos de proficiência. No Brasil, essa diferença chega a 27 pontos, ou o equivalente um ano de aprendizagem.

"O Brasil não melhorou a qualidade e nem a equidade nos últimos 13 anos, principalmente", diz Maria Helena. "A única melhora do país foi no fluxo. É importante registrar que 77% dos estudantes que fizeram o Pisa estão no ensino médio", acrescenta.

Nesta segunda-feira (21), em Brasília, o Brasil se tornou o primeiro país não membro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) a integrar o conselho diretor do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). Participaram da assinatura da associação o ministro da educação, Aloizio Mercadante, e o secretário geral da OCDE, Angel Gurría.

O Pisa foi acordado pela primeira vez no ano de 2000. Trata-se de uma avaliação que aborda provas escritas de leitura, matemática e ciências. Além disso, parte dos estudantes responde a testes eletrônicos de leitura e resolução de problemas matemáticos. Segundo boletim da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (Ocde), no período de 2000 a 2009, o Brasil ficou entre as três nações que mais evoluíram no programa.

##RECOMENDA##

O principal objetivo do Pisa é ajudar os países e analisar como seus sistemas de ensino se comparam em âmbito global, no que diz respeito a critérios de qualidade, eficiência e equidade. “O Brasil vem usando os resultados do Pisa para ajudar a orientar reformas destinadas a melhorar as escolas do país, com resultados excelentes até agora”, falou Gurría, conforme informações do Ministério da Educação (MEC).

 

 

 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando