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A indústria da construção no Brasil mostrou piora em abril. Tiveram queda o nível de atividade, que recuou pelo sexto mês consecutivo, e a utilização da capacidade de operação. Os resultados ruins foram puxados pelas empresas de grande porte e afetaram as expectativas dos empresários do setor para os próximos meses. As informações são da pesquisa Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta quinta-feira (23), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O indicador de evolução do nível de atividade do setor registrou 45,5 pontos no mês passado, na média das indústrias de pequeno, médio e grande porte. Para as maiores empresas, o índice foi ainda menor: 44,9 pontos. Também caiu o nível de atividade em relação ao usual. O índice de 43,7 pontos foi o menor da série histórica, iniciada em dezembro de 2009, segundo a pesquisa. A escala vai de zero a 100. Os números abaixo de 50 indicam queda da atividade ou atividade abaixo do usual.

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A Utilização da Capacidade de Operação (UCO) caiu de 70%, em março, para 66%, em abril. A CNI aponta que esse é o pior resultado desde janeiro de 2012 e que a redução foi mais intensa entre as grandes empresas - que passaram de 73% em março para 67% no mês passado. O baixo desempenho já tem reflexos na redução do número de empregados. O índice de 48 pontos em março caiu para 45,6 pontos em abril e foi disseminado entre as empresas, de acordo com o levantamento.

Futuro

A CNI aponta que o cenário negativo afetou a confiança dos empresários do setor de construção para os próximos seis meses. As perspectivas em relação ao nível de atividade caíram de 58,7 pontos em abril para 56 pontos neste mês. A confiança sobre novos empreendimentos e serviços também teve recuo: de 59,2 pontos para 56,2 pontos no mesmo período. A expectativa em relação à compra de insumos e matérias-primas caíram de 57,5 pontos para 55,2 de abril para maio. A perspectiva sobre o número de empregados baixou se 57,4 pontos para 54,7 pontos. A pesquisa foi feita entre 2 e 14 de maio, com 470 empresas brasileiras, segundo informou a entidade.

O mercado de câmbio doméstico abriu nesta segunda-feira alinhado à alta do dólar ante o euro e algumas moedas ligadas a commodities no exterior. O ajuste positivo inicial ante a moeda brasileira, no entanto, logo perdeu força e o dólar passou a cair. Mas a expectativa é de que a demanda por dólar possa ser retomada ao longo da sessão, sustentando a volatilidade das cotações.

No exterior, predomina o sentimento de cautela, sobretudo em relação à Grécia e a Espanha. Já no Brasil, por ser a última semana de novembro, devem se intensificar as rolagens de contratos de derivativos cambiais na BM&FBovespa.

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Com isso, é possível que os agentes financeiros tentem forçar uma alta, de modo que o dólar volte a ficar perto de R$ 2,12, como visto na sexta-feira passada (23). Há interesse do mercado em que o Banco Central confirme, ou não, se esse patamar de preço é mesmo um novo teto informal do dólar.

"A pressão dos comprados no mercado futuro em defesa de um dólar mais forte pode dar combustível à volatilidade das cotações, já que os "vendidos" deverão atuar em sentido contrário", disse um operador de um banco.

Há dúvida nas mesas de câmbio se o BC irá concluir antecipadamente a liquidação do próximo vencimento de quase US$ 3,1 bilhões em contratos de swap cambial reverso ou se deixará o saldo restante para liquidação na data de vencimento, em 3 de dezembro. Na sexta-feira passada, após declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o câmbio "não está em posição totalmente satisfatória", o dólar disparou até a máxima no balcão de R$ 2,117 e, do dólar para dezembro de 2012, de R$ 2,120.

O Banco Central (BC) foi obrigado a agir, no fim da manhã, por meio de um leilão de swap cambial (venda de dólares no mercado futuro). A intervenção fez o dólar abandonar o território positivo e passar a registrar perdas em relação ao real. Nesse leilão, o BC vendeu 32.500 contratos de swap tradicional para vencimento em 3 de dezembro de 2012, em um total de US$ 1,620 bilhão. Com isso, foram liquidados antecipadamente 51,75% dos US$ 3,1 bilhões do próximo vencimento de swap cambial reverso - que representa a compra de dólares no mercado futuro - marcado também para 3 de dezembro.

A medida do BC, na sexta-feira (23), fez vários analistas citarem que um novo teto para a moeda americana foi estabelecido. Em reação, o dólar no balcão terminou com queda de 0,67%, a R$ 2,0830, enquanto o dólar para dezembro de 2012 encerrou em baixa de 1,14%, a R$ 2,0840.

Nesta segunda-feira, no mercado à vista, o dólar no balcão abriu em alta de 0,10%, a R$ 2,0850. Posteriormente, renovou mínimas até R$ 2,080, baixa de 0,15%.

No mercado futuro, às 9h34, o dólar para dezembro de 2012 estava na mínima, a R$ 2,0775, baixa de 0,31%, ante uma máxima, de R$ 2,0880 (+0,19%). O preço de abertura foi de R$ 2,0860 (+0,10%).

Em Nova York, às 9h36 (pelo horário de Brasília), o euro estava em US$ 1,2971, ante US$ 1,2976 no fim da tarde de sexta-feira (23). O dólar norte-americano subia diante do dólar australiano (+0,15%), do dólar canadense (+0,12%), da rupia indiana +0,50%) e do dólar neozelandês +0,14%).

O dólar reduziu suas perdas diante do dólar, depois de a Bolsa de Nova York devolver os ganhos da abertura, neutralizando a expectativa de um movimento em direção a ativos de maior risco no primeiro dia de operação dos mercados após a passagem do furacão Sandy. A virada do índice S&P-500 para o território negativo foi acompanhada por movimento semelhante dos índices de ações da Europa.

O estrategista Adam Myers, do Crédit Agricole, disse em nota que a recente debilidade do dólar "provavelmente será desfeita hoje, com a retomada das operações normais do mercado nos EUA". Para ele, há pouco espaço para um movimento de vendas mais profundo do euro e são "prematuras" as tentativas de traçar paralelos entre a queda forte do euro frente ao dólar nas semanas posteriores ao furacão Katrina, em 2005. "Para o momento, pelo menos, nós achamos que os investidores deveriam antecipar mais do que uma reversão dos recuos do dólar ocorridos nesta semana, até que esteja disponível uma avaliação mais clara dos danos provocados pelo Sandy".

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No noticiário do dia estão o índice de atividade industrial dos gerentes de compras de Chicago, mais fraco do que se previa, e declarações dos ministros das Finanças dos países da zona do euro de que não há garantias de que a Grécia receberá a próxima parcela do programa de ajuda, dentro de duas semanas.

Depois de passar boa parte da manhã desta quarta-feira acima de US$ 1,30, o euro estava cotado à tarde a US$ 1,2961, de US$ 1,2959 na terça-feira (30) no fim da tarde em Toronto; o iene estava cotado há pouco a 79,86 por dólar, de 79,61 por dólar na terça-feira (30). As informações são da Dow Jones.

O dólar no mercado à vista de balcão abriu há pouco em estabilidade e na máxima até o momento, a R$ 2,040, mas logo depois testou o campo negativo. Até 9h37, a mínima foi de R$ 2,0380, baixa de 0,10%. O ajuste negativo acompanha o mercado futuro da BM&FBovespa, onde o contrato de dólar para novembro de 2012 opera em baixa desde o começo dos negócios. Às 9h37, o dólar para novembro caía 0,24%, a R$ 2,0440, após tocar mínima de R$ 2,0430 (-0,29%) e máxima em R$ 2,0470 (-0,10%).

Apesar dessas perdas iniciais, alguns operadores do mercado de câmbio consideram possível uma realização de lucros pontual durante a sessão, já que o dólar vem se mantendo acima do patamar de R$ 2,04 há alguns dias. "Isso dependerá de uma melhora do humor do mercado externo ao longo do dia", disse uma fonte de tesouraria de um banco.

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Até agora, os principais fatores que estão pressionando o dólar para baixo no exterior e no Brasil são a alta dos preços futuros das commodities (petróleo e algumas agrícolas e metálicas) e a valorização do euro, após a agência Standard & Poor's rebaixar na quarta-feira (10) a Espanha e deixar o país à beira do grau especulativo.

No final da tarde de quarta-feira(10), a S&P reduziu o rating da Espanha em dois graus, para 'BBB-', e manteve a perspectiva negativa do país. A expectativa nos mercados é de que ação da S&P deve elevar a pressão para que o primeiro-ministro (Mariano Rajoy) procure assistência externa, talvez já na próxima cúpula da (União Europeia), nos dias 18 e 19 de outubro.

De imediato, as atenções dos agentes financeiros estão voltadas para as reuniões dos líderes do Fundo Monetário Internacional e do G-7 para discutir medidas para solucionar os problemas da dívida da zona do euro. Às 9h45, o euro estava em US$ 1,2925, de US$ 1,2875 no fim da tarde de quarta-feira (10). O dólar norte-americano recuava em relação ao dólar australiano (-0,47%), ao dólar canadense (-0,36%), à rupia indiana (-0,69%) e ao dólar neozelandês (-0,11%).

No Brasil, a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central de baixar a Selic de 7,50% para 7,25% colabora para reduzir o diferencial de taxas entre o Brasil e outros países no mundo, disse o Ministro da Fazenda, Guido Mantega. "A redução dos juros nos ajuda a diminuir a arbitragem e a impedir a valorização do real", afirmou ele na quarta-feira (10) à noite, depois de participar de uma reunião dos Brics, em Tóquio. Perguntado sobre o que ele espera para a próxima reunião do Copom, Mantega disse: "eu não espero nada."

Para o mesmo operador citado acima, a decisão do Copom deve mexer pouco com o mercado de câmbio, porque já tinha sido precificada pelos agentes financeiros e a decisão não foi unânime. "Como houve divisão no placar da reunião - cinco membros votaram a favor do corte e três pela manutenção -, o mercado passou a avaliar que o ciclo de afrouxamento monetário poderá ser interrompido em novembro. "Pode ser praticamente neutro hoje o impacto sobre o câmbio", afirmou a fonte.

A economia da Grécia contraiu-se em um ritmo mais acelerado do que o estimado anteriormente, confirmando que o país permanece em recessão, em meio à queda dos gastos do governo e das exportações. Segundo dados divulgados pela agência de estatísticas Elstat, o Produto Interno Bruto (PIB) grego encolheu 6,3% no segundo trimestre deste ano, em relação ao mesmo intervalo de 2011.

A estimativa inicial, divulgada no mês passado, era de queda de 6,2% no período. Ainda na mesma base de comparação, o PIB grego recuou 6,5% nos três primeiros meses de 2012 e teve contração de 7,3% entre abril e junho de 2011.

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A abertura dos números mostra que o consumo total caiu 7,2% no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, após recuar outros 7,1% nos três primeiros meses de 2012, na mesma base de comparação. Entre abril e junho deste ano, o consumo do governo caiu 3,7% e o consumo das famílias recuou 8,0%, também em base anual.

Já as exportações recuaram 4,1% no trimestre passado ante um ano antes, enquanto as importações cederam 12,3%. Os dados ilustram a fraqueza do consumo interno e da demanda externa por produtos gregos. As informações são da Dow Jones.

A economia da Grécia contraiu-se em um ritmo mais acelerado do que o estimado anteriormente, confirmando que o país permanece em recessão, em meio à queda dos gastos do governo e das exportações. Segundo dados divulgados pela agência de estatísticas Elstat, o Produto Interno Bruto (PIB) grego encolheu 6,3% no segundo trimestre deste ano, em relação ao mesmo intervalo de 2011.

A estimativa inicial, divulgada no mês passado, era de queda de 6,2% no período. Ainda na mesma base de comparação, o PIB grego recuou 6,5% nos três primeiros meses de 2012 e teve contração de 7,3% entre abril e junho de 2011.

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Já as exportações recuaram 4,1% no trimestre passado ante um ano antes, enquanto as importações cederam 12,3%. Os dados ilustram a fraqueza do consumo interno e da demanda externa por produtos gregos. As informações são da Dow Jones.

O euro opera em baixa ante o dólar, após mostrar volatilidade mais cedo, com os mercados cambiais em compasso de espera antes da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), prevista para a quinta-feira.

A moeda única europeia se mantém abaixo de US$ 1,26 enquanto os investidores adotam uma postura cautelosa em relação a comentários feitos na segunda-feira pelo presidente do BCE, Mario Draghi, durante uma audiência fechada do Parlamento Europeu, sugerindo que a instituição está livre para comprar bônus soberanos de dois a três anos no mercado secundário.

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A reação foi maior nos mercados europeus de dívida, com os yields (retorno ao investidor) dos títulos de curto prazo da Itália e Espanha caindo aos menores níveis em vários meses.

"Draghi estaria brincando com fogo se não anunciasse algo para nos deixar felizes porque muito otimismo está embutido nos preços dos ativos", disse Jane Foley, estrategista de câmbio do Rabobank em Londres.

A reunião do BCE é aguardada com ansiedade pelos participantes do mercado, que esperam ver detalhes de um plano para retomar as compras de bônus soberanos a fim de ajudar a reduzir os custos de financiamento dos países da zona do euro em dificuldades.

Observadores, no entanto, lembram que o lançamento de um programa de compras dependerá de um pedido formal de ajuda financeira da Espanha. Enquanto isso, o Bundesbank, o banco central da Alemanha, continua fazendo oposição à ideia de mais interferências do BCE no mercado de dívida.

Já a libra perdeu terreno face ao dólar após dados divulgados nesta terça-feira revelarem que o setor de construção do Reino Unido teve contração em agosto após as novas encomendas diminuírem no ritmo mais forte em três anos.

O dólar australiano, por sua vez, se manteve estável após o Banco Central da Austrália (RBA, na sigla em inglês) decidir manter sua principal taxa de juros em 3,5% ao ano.

Às 9h22 (horário de Brasília), o euro operava em US$ 1,2572, de US$ 1,2591 no fim da tarde de segunda-feira em Nova York. O dólar era negociado em 78,35 ienes, de 78,30 ienes na segunda-feira. A libra estava em US$ 1,5876, de US$ 1,5885. O índice do Wall Street Journal, que acompanha as flutuações do dólar em relação a uma cesta de moedas principais, estava em 70,85, ante 70,827 na segunda-feira. As informações são da Dow Jones.

A queda de 9,35% nas vendas no primeiro semestre ante igual período do ano passado, e a demora para a economia nacional reagir aos estímulos levou a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) a projetar uma queda de 11,4% nos emplacamentos do setor ao final do ano, na comparação com 2011. Segundo o presidente da associação, Alcides Braga, com uma perspectiva de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) tímida - estimativa do mercado é de 1,9% -, os empresários que fabricam implementos rodoviários esperam um desempenho do setor bem abaixo do verificado em 2011, quando houve recorde de vendas. "Transportes e embalagens reagem muito rápido ao ambiente macroeconômico. O setor depende de uma economia pujante", afirmou Braga.

De acordo com ele, o recuo nos emplacamentos verificado no primeiro semestre foi provocado, além da redução da atividade econômica do País, pela troca de tecnologia nos motores de caminhões. A nova exigência da legislação determinou a fabricação de veículos, em 2012, com motor compatível com um combustível menos poluente, um diesel com menor teor de enxofre (Euro 5). Também, segundo ele, houve reflexo do tempo que o governo demorou para alterar as regras do Financiamento de Máquinas e Equipamentos (Finame) para a venda de implementos rodoviários.

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Como reflexo do quadro ruim, as empresas adotaram medidas de curto prazo para ajustar a produção, que já está ociosa em 30%. O presidente da Anfir conta que há casos de férias coletivas e paralisação de linhas de produção. "São recursos de curto prazo para ajustar a produção em relação ao desempenho das vendas no primeiro semestre", disse.

Braga afirmou que o setor confia na retomada das encomendas e da economia nacional na segunda metade do ano e, consequentemente, um bom desempenho em 2013 que atinja, ao menos, os números mostrados em 2011, cujo faturamento foi de R$ 9,6 bilhões. "Esperamos uma situação melhor a partir de agosto ou setembro. E um ano positivo em 2013, como foi 2011", disse. O setor de implementos rodoviários, segundo a Anfir, emprega 71 mil funcionários diretos e indiretos.

Os contratos futuros de juros cedem em toda a estrutura da curva, já que os desdobramentos externos e os prognósticos para o ritmo da economia brasileira ofuscam o IGP-M, divulgado na segunda-feira, quando não houve negócios na BM&FBovespa. Segundo duas fontes consultadas, o mercado continua prevendo queda de 0,50 ponto porcentual da Selic no encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa nesta terça-feira e termina na quarta-feira e reedição do corte de 0,50pp na reunião decisória de agosto.

Mas cresce a adesão à expectativa de recuo da Selic a 7% até o final do ano. A curva de juros comporta precificação para corte adicional de 0,10 ponto porcentual da Selic na reunião do Copom em outubro. Na pesquisa Focus, divulgada na segunda-feira, a previsão mediana dos agentes financeiros para a taxa básica ainda foi mantida em 7,5% para o final deste ano. Mas as projeções para a Selic no fim do próximo ano passaram de 9% para 8,5%, o que pressupõe aumento de 1 ponto na taxa básica no decorrer de 2013 e não mais 1,5 ponto.

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Às 11h02, o contrato para janeiro de 2013 cedia a 7,49%, de 7,55% no ajuste, enquanto o janeiro de 2014 recuava a 7,76%, de 7,82%. No contrato para janeiro de 2021, a taxa cedia a 9,85%, de 9,94% no ajuste de sexta-feira.

Na pesquisa Focus, as previsões para PIB, produção e IPCA em 2012 foram revisados em baixa. O prognóstico do PIB 2012 foi reduzido de 2,05% para 2,01% e para o IPCA, passou de 4,93% para 4,85%.

Para a produção industrial, os analistas revisaram a previsão de expansão para 0,10% em 2012, ante previsão de 0,39% na semana passada. Para 2013, o mercado prevê expansão de 4,25% na produção, abaixo do 4,30% esperado na semana passada. A pesquisa Focus, divulgada na segunda-feira, reflete as coletas de informações inseridas pelos agentes no BC nos sete dias até as 17 horas da sexta-feira anterior. Às 17h01, os bancos e corretoras podem ainda imputar dados junto ao Banco Central, que só serão compilados para o levantamento que será anunciado na semana seguinte.

Esses vetores e o exterior ofuscaram a aceleração da primeira prévia do IGP-M de julho a 0,95%, acima do teto esperado (0,88%). O item automóveis, que registrou deflação de 2,59% na primeira prévia do mês passado, ficou zerado. "Acabou esse efeito que ajudava a jogar para baixo a inflação", comentou o coordenador de Análise Econômicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros, referindo-se ao alívio tributário. No IPCA de junho, a redução dos preços dos automóveis, sob efeito da queda do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), foi decisiva para o comportamento benigno.

Mas foi a soja a principal responsável pela aceleração da inflação registrada na primeira prévia do IGP-M. O chamado complexo soja - que inclui a soja em grão, farelo de soja e óleo bruto e refinado - respondeu por 56% da alta de 1,25% registrada pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) no período. O aumento refletiu, sobretudo, o impacto nos preços internacionais do produto em razão da seca nos EUA. Ontem, o preço internacional da soja atingiu nível recorde na Bolsa de Chicago (CBOT).

Maior importadora do grão, a China divulgou hoje que importou 5,62 milhões de toneladas de soja em junho, uma alta de 31% ante o mesmo período do ano passado e de 6% ante maio. Mas outras importações chinesas desaceleraram. Com o dado amplo comercial da China e apreensão com a Europa, os Treasuries sobem, provocando recuo no juro projetado da T-Note de 10 anos a 1,52200%, de 1,551% na sexta-feira.

São Paulo - A taxa média de juros das operações de crédito para pessoa física recuou pelo terceiro mês e fechou outubro em 6,6%. Segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), este índice é 0,09 ponto percentual (p.p.) mais baixo do que o apresentado no mês anterior, quando os juros médios ficaram em 6,69%, e representa a menor taxa registrada desde 1995.

Considerando a taxa anual, a redução foi de 1,86%. Os juros médios passaram de 117,51% ao ano em setembro, para 115,32% em outubro.

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Dos seis itens considerados para medição, o único que se manteve estável foi o cartão de crédito, com taxa de 10,69% ao mês. Todos os demais apresentaram redução. As maiores quedas foram encontradas nos juros cobrados em operações de crédito direto ao consumidor (CDC) e empréstimos pessoais em bancos, que caíram 3,57% e 3,58%, respectivamente, fechando em 2,16% e 4,31% ao mês.

Empréstimos por meio de financeiras tiveram redução de 2,01% e taxa média de 8,76%. A marca de 5,44%, encontrada nos juros no comércio, representou uma queda de 1,81%. A taxa do cheque especial caiu 0,24% e ficou em 8,21% ao mês.

Já a taxa média de juros que é oferecida para as empresas passou de 3,97%, em setembro, para 3,89% em outubro. A queda de 0,08 p.p. representa uma redução de 2,02% no mês e foi a menor taxa desde fevereiro deste ano. A taxa anual passou de 59,55% para 58,08% de um mês para o outro. Considerando os últimos doze meses, os juros médios para pessoas jurídicas caíram 2,47%.

Para o vice-presidente da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, as reduções podem ser atribuídas a quatro fatores: “bom momento por que passa a economia brasileira, mesmo com a pequena redução da atividade econômica; maior oferta de crédito, mesmo considerando uma redução no ritmo dos empréstimos; maior competição no sistema financeiro; e a queda da taxa básica de juros (Selic) promovida pelo Banco Central no último dia 19”.

Segundo a entidade, a perspectiva é de que as taxas de juros voltem a cair nos próximos meses por conta de prováveis novas reduções da Selic.

 

 

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