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O processo de escolha do reitor e vice-reitor para o quadriênio 2015-2019 da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) começa na próxima sexta-feira (6). A data marca o início das inscrições dos interessados em ocupar os cargos, com previsão de finalização das candidaturas no dia 13 deste mês.

De acordo com informações da instituição de ensino, após as inscrições, os candidatos darão início ao período de propaganda eleitoral, que vai do dia 23 deste mês a 13 de abril. A eleição em si será realizada no dia 15 do próximo mês, das 9h às 21, em todos os centros da Federal pernambucana. A expectativa é que 50 mil servidores, entre professores e técnicos administrativos, participem da votação.

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A previsão é que o novo reitor e vice-reitor da UFPE sejam conhecidos até uma hora após o fechamento das urnas. Ocorrendo segundo turno, uma nova votação será realizada entre os candidatos que conseguiram mais votos. Segundo a Universidade, o processo eleitoral será supervisionado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Atualmente, Anísio Brasileiro é o reitor da Federal e Silvio Romero de Barros ocupa a vice-reitoria.

A eleição para escolher o novo reitor e vice da Universidade de Pernambuco (UPE) foi realizada na última terça-feira (30). Os professores Pedro Falcão (reitor) e Socorro Cavalcanti (vice), que venceram com o percentual de 47,40%, conduzirão a instituição durante quatro anos. Servidores técnico-administrativos, docentes e alunos de graduação e de pós-graduação participaram do processo de escolha. 

Os professores Emanuel Dias e Pedro Alcântara ficaram em segundo lugar com 32,97% e Belmiro Vasconcelos e Mauro Barros na terceira colocação com 17,87%. A votação ocorreu nas unidades de ensino e também nos hospitais que são vinculados à instituição. A reitoria foi comandada durante os anos de 2010 a 2014 pelos professores Carlos Calado (reitor) e Rivaldo Mendes (vice). O mandato deles termina em 31 de dezembro. 

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Servidores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realizam, a partir das 9h30 desta quarta-feira (1º), uma grande assembleia para definir se entram em greve por tempo indeterminado. Profissionais do Hospital das Clínicas (HC) também participam da mobilização e a recomendação é de apenas oferecer serviços essenciais, como pré-natal e hemodiálise, comprometendo demais atendimentos.

Esta é quarta paralisação de advertência realizada desde setembro, no intuito de pressionar o reitor Anísio Brasileiro em relação aos impasses trabalhistas. Entre as reivindicações, a principal se refere à jornada de escalas de trabalho. Os trabalhadores são contra a imposição de ponto eletrônico para todos, não aceitam a retirada dos trabalhadores do HC da minuta de resolução da jornada de trabalho e também criticam a falta de espaço democrático para a representação sindical dialogar com os conselheiros. 

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De acordo com Guilherme Costa, coordenador de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais de Pernambuco (Sintufepe), os profissionais já estão se reunindo em frente à Reitoria e a possibilidade de paralisação por tempo indeterminado é latente. “Esperávamos que o reitor reabrisse o diálogo e isso não aconteceu. Caso a categoria decida pela greve, paralisaremos a partir da próxima segunda-feira (6)”, explicou Costa. 

O embate entre os servidores e a Reitoria começou a partir da gestão do Hospital das Clínicas passar para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), no início de 2014. Os trabalhadores criticam que a nova gestão está passando por cima dos acordos realizados anteriormente sobre os plantões e a carga horária de trabalho. 

Nesta terça-feira (30), a comunidade acadêmica da Universidade de Pernambuco (UPE) escolhe seu novo reitor e vice. Eles atuarão no quadriênio 2015-2018. 

Concorrem aos cargos de reitor e vice, respectivamente, os professores Emanuel Dias e Pedro Alcântara; Belmiro Cavalcanti e Mauro Barros; e Pedro Falcão e Maria do Socorro Cavalcanti. O atual reitor da UPE é o professor Carlos Calado, tendo como vice Rivaldo Mendes. 

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A votação, que teve início às 7h, segue até às 21h, em todas as unidades de ensino da UPE, bem como nos hospitais que fazem parte da Universidade. No momento da votação, estudantes, servidores e professores devem apresentar documento de identificação com foto e CPF.

De acordo com a UPE, o voto é feito diretamente nas urnas por meio de cédula única, impressa com os nomes dos candidatos a reitor e vice, posicionados através de sorteio. O resultado será divulgado pela comissão eleitoral no dia 2 de outubro.

Ambulantes e artesãos que trabalham no interior do Campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) estão com medo de serem expulsos do local. De acordo com os depoimentos registrados em vídeo pelos trabalhadores, funcionários da Universidade entraram em contato e afirmaram que todos seriam retirados na última segunda-feira (22), o que causou revolta entre os comerciantes.

Através da assessoria de imprensa, a UFPE explicou que ninguém será retirado do campus. A instituição explicou que apenas um levantamento será feito para ordenar os profissionais informais que lá atuam. Com as informações em mãos, os dados serão levados aos diretores dos centros. Entre os ambulantes, a informação é de que há diversas queixas destes diretores em relação aos profissionais. 

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Os trabalhadores criticam uma possível “higienização” realizada sob a autorização da reitoria da UFPE. Além de produtos artesanais, há comércio de lanches e bebidas no interior da instituição. Até o início da tarde desta terça, os profissionais permaneciam no local. 

Na manhã desta segunda-feira (14), residentes da Casa do Estudante da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) protestaram contra a suspensão do Restaurante Universitário (RU), que está sem funcionar desde o dia 11 deste mês e pela ausência de pagamento da bolsa de estudos. Em evento, marcado pelas redes sociais, alunos postaram na Reitoria da universidade, com barracas de acampamento e postaram fotos e vídeos da ação durante todo o dia.

Na ocasião, o grupo de alunos foi recebido pelo Vice-Reitor da UFPE, Silvio Romero Marques, que discutiram sobre a paralisação do RU e da falta de pagamento das bolsas fornecidas aos estudantes. Após conversa, no final da tarde, a Pró-Reitora se posicionou em nota justificando a situação e comunicando a solução das reivindicações.

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“A Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (Proaes) comunica que o Restaurante Universitário retomará suas atividades integralmente a partir desta terça-feira (15), garantindo o fornecimento diário de três refeições aos alunos da UFPE. O serviço foi interrompido na tarde da última sexta-feira devido a um incidente na cozinha do RU. A Proaes também informa que os estudantes que ainda não receberam o pagamento das bolsas poderão fazer o saque do benefício na próxima quarta-feira (16).”



Em época de contenção de gastos na Universidade de São Paulo (USP) - os investimentos serão reduzidos neste ano em quase 30% - a instituição substituiu a Vice-Reitoria Executiva de Relações Internacionais pela agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional, criada no último Conselho Universitário (CO).

Segundo a USP, a agência cuidará das relações acadêmicas nacionais e internacionais e da mobilidade acadêmica. O órgão já foi criado e deve dar "suporte à cooperação acadêmica em matéria de ensino, pesquisa, cultura e extensão no âmbito nacional e internacional". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A Universidade de São Paulo (USP) ganhou um novo reitor. O governador Geraldo Alckmin nomeou, nessa quinta-feira (26), o professor Marco Antonio Zago para o cargo, e o professor Vahan Agopyan assumiu a função de vice-reitor. Os mandatos iniciarão no dia 25 de janeiro, com duração total de quatro anos.

Segundo informações da instituição de ensino, Zago é professor titular da USP desde o ano de 1990. Graduado em medicina, ele obteve títulos de mestre e de doutor em clínica médica, bem como realizou pós-doutorado no Nuffield Department of Clinical Medicine na Universidade de Oxford.

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O novo reitor – que substitui João Grandino Rodas -, já presidiu o Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e era pró-reitor de pesquisa da própria USP. O novo vice-reitor é graduado em engenharia civil, possui mestrado em engenharia urbana e de construções civis, além de doutorado na área de graduação.

O público que precisa dos serviços da Reitoria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), nesta sexta-feira (6), não encontrará auxílio. Apenas haverá expediente interno.

Nesta quinta-feira (5), após a ocupação dos estudantes que são contra a adesão da instituição de ensino à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), a Polícia federal realizou uma perícia no prédio, localizado no bairro da Cidade Universitária, na Zona Oeste, no Recife. Os policiais buscaram levantar possíveis danos causados ao patrimônio público durante a ocupação.

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Amanhã, uma faxina será realizada na reitoria e as atividades voltarão ao normal só na próxima segunda-feira (9). De acordo com a UFPE, as outras dependências da instituição vão funcionar normalmente nesta sexta-feira. 

 

Quarta-feira (4) tensa na reitoria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Estudantes que ocupam a reitoria da instituição desde segunda-feira (2) seguem a mobilização, mesmo após conversa com o reitor Anísio Brasileiro. O clima ficou um pouco mais agitado quando o gestor deixou a negociação sem fechar acordo com os alunos; houve princípio de confusão entre alguns dos manifestantes e a Polícia Federal. 

As duas principais reivindicações dos estudantes são a revogação do resultado da reunião que aprovou a entrada da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) na gestão do Hospital das Clínicas e a anulação do mandado de reintegração de posse encaminhado nesta terça-feira (3) pela reitoria. Nenhuma das solicitações foi atendida e a expectativa é que nesta quinta (5) algum tipo de intervenção seja feita pela polícia.

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Segundo a assessoria da Polícia Federal, nenhuma operação estava prevista para a noite desta quarta, porque a corporação não costuma realizar ações à noite. Há possibilidade de operação conjunta com a Polícia Militar, mas as informações não foram confirmadas.  

Alunos que ocupam o gabinete do reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Anísio Brasileiro, emitiram, no final da tarde desta segunda (2), uma nota oficial sobre a mobilização iniciada após a aprovação da entrada da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) na gestão do Hospital das Clínicas (HC). 

Em notícia publicada no site da UFPE, o reitor garante que a decisão visa beneficiar a população em geral e todos os graduandos e pós-graduandos que lutam por uma formação de qualidade. “Com a adesão, muda a forma de gestão do hospital. O HC se prepara para um novo momento. É importante lembrar que ele continuará público, porque a EBSERH é uma empresa pública pertencente ao MEC, com capital totalmente público”. 

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Na concepção dos estudantes, a inserção da empresa tem o caráter de privatização e a reunião do Conselho Universitário, realizada na manhã desta segunda, não representou o anseio da comunidade acadêmica como um todo; segundo os ocupantes, um plebiscito feito pelos estudantes, que mostrou a reprovação de mais de 90% de professores e alunos da instituição quanto à adesão da EBSERH, foi simplesmente ignorado na reunião. 

Confira abaixo, na íntegra, a nota oficial com as reivindicações dos estudantes:

Reitor Anísio Brasileiro dá um golpe na comunidade acadêmica da UFPE e impõe a privatização no Hospital das Clínicas (HC). Comunidade Acadêmica Ocupa Reitoria

A reunião do Conselho Universitário da Universidade Federal de Pernambuco, que aconteceu na manhã desta segunda-feira (2), no Centro de Ciências da Saúde, foi surpreendida por uma ação controversa do Reitor Anísio Brasileiro, quando sem condições mínimas para conduzir os debates a as votações sobre o resultado do Diagnóstico Situacional do Hospital das Clínicas, simplesmente optou por aprovar o resultado e dar por finalizada a reunião. Após isso, estudantes e Técnicos Administrativos da universidade seguiram para reitoria, onde ocuparam o gabinete do reitor, exigindo a anulação do resultado.

Neste momento , o gabinete do reitor segue ocupado pela comunidade acadêmica, que aguarda que as seguintes reivindicações sejam imediatamente atendidas:

1.       Anulação do resultado do Conselho Universitário, justificada pela falta de condições para aferição de qualquer resultado no Consuni, não sendo legítima a votação realizada;

2.       Construção de outra alternativa para o Hospital das Clínicas, em diálogo com os estudantes, servidores, professores e sociedade civil;

3.       Cumprimento da promessa de realização de amplo debate com a comunidade acadêmica sobre a reestruturação do HC;

4.       Que a decisão sobre a EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) seja realizada através de plebiscito, organizado pelos três setores da comunidade (servidores, professores e estudantes) e a reitoria.

É preciso lembrar que em plebiscito não institucional, organizado pelos movimentos sobre o tema neste ano, 96% das pessoas da UFPE que votaram se declararam contrárias ao processo de privatização do HC via EBSERH.

Convocamos toda a comunidade da UFPE e a sociedade civil organizada a prestar ativa solidariedade à mobilização dos lutadores e lutadoras por um HC público, com gestão democrática e vinculada à universidade.

TODOS e TODAS à REITORIA !!!

Elevada evasão de alunos da graduação, gastos excessivos em relação à receita e sucateamento dos métodos de ensino diante dos avanços da tecnologia da informação. Além de enfrentar os imensos desafios para garantir a excelência da Universidade de São Paulo (USP) nos próximos anos, o novo reitor vai assumir o cargo com a missão de ampliar os canais de diálogo com alunos, funcionários e professores para pacificar a comunidade uspiana já no ano que vem.

Essa é a opinião dos integrantes das quatro chapas que concorrem ao cargo de reitor e vice-reitor da USP na eleição de 19 de dezembro. Cinco dias antes, será divulgado o resultado de uma consulta indicativa (sem efeito decisório) a todos os alunos, professores e funcionários sobre o candidato preferido.

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Todos os candidatos admitem iniciar a gestão revendo a forma como são escolhidos os cargos de comando na USP. Dois pontos devem ser reformados. Primeiro, o peso dos votos dos alunos e dos funcionários deve aumentar na escolha do reitor. Atualmente, essas duas categorias dividem 15% dos votos. Cerca de 85% dos votos vêm dos professores. A proporção dos docentes deve cair para a casa dos 70%, como define a Lei de Diretrizes e Bases (LDB).

Em segundo lugar, os candidatos também concordam em dar mais autonomia para a escolha dos diretores de cada uma das unidades. Hoje, o reitor escolhe os diretores a partir de uma lista tríplice enviada pelas faculdades. A ideia é que a escolha passe a ser feita diretamente nas unidades.

Para os observadores do processo eleitoral na universidade, esse consenso em torno da ampliação da participação na USP já é resultado da reforma promovida pelo Conselho Universitário no dia 1º de outubro, liderada pelos diretores das unidades, que mudou as regras da votação este ano.

Entre as principais mudanças, este ano a eleição ocorrerá em um único turno, com mais de 1.900 eleitores (85% professores). Até o ano passado, a decisão final era feita no segundo turno por 325 pessoas, integrantes dos conselhos universitários e dos conselhos centrais, permitindo ao leitor maior margem de manobra para fazer o sucessor.

Além disso, os candidatos foram obrigados a inscrever chapas e colocar seus programas no papel. Até a última eleição, todos os professores titulares eram considerados candidatos em potencial, o que facilitava surpresas e manobras políticas. "O discurso consensual favorável à ampliação do diálogo é interessante. Só é preciso ficar atento se não passa somente de discurso para conquistar essa base de votos ampliada", pondera o professor Brasilio Sallum Jr., titular do departamento de Sociologia.

Entre as quatro chapas, duas são apontadas como mais próximas ao atual reitor João Grandino Rodas. A chapa 4, "Mantendo o Rumo", encabeçada pelo geógrafo Wanderley Messias, que tem a ex-reitora Suely Vilela como candidata a vice, é considerada como representante da continuidade. "A infraestrutura da universidade melhorou, a USP se internacionalizou e houve avanço nas carreiras de funcionários e professores. Mas é preciso ampliar o diálogo para pacificar a USP", diz.

O economista Hélio Nogueira da Cruz foi vice-reitor na atual gestão. Ele defende que a universidade deve apostar na ampliação da diversidade dos alunos, sem que para isso tenha de perder a excelência. Cruz também acredita ser urgente a ampliação dos canais de diálogos com a comunidade uspiana e aponta a urgência na contenção dos gastos. "Os gastos atualmente estão acima das receitas, o que vem queimando a reserva financeira da universidade. Os investimentos foram importantes, mas devem ser feitos de acordo com a realidade das receitas", diz.

Dois pró-reitores, Marco Antonio Zago (Pró-reitoria de Pesquisa) e Vahan Agopyan (Pró-reitoria de Pós Graduação), estão associados ao movimento dos diretores que liderou as reformas de 1º de outubro, o que associa a chapa à renovação. "É preciso investir na graduação, cuja evasão já alcança os 20%. Também é preciso melhorar as tecnologias de ensino", diz.

O aumento no total de investimentos na graduação também é apontado como o eixo da candidatura do engenheiro José Roberto Cardoso, que foi diretor da Faculdade Politécnica e o único que não participou da gestão atual. "Como diretor, estou na linha de frente da batalha. Tenho a visão do soldado e não a dos coronéis, como ocorre com meus concorrentes", diz. A eleição vai definir três vencedores. Apenas um fica de fora da lista tríplice a ser encaminhada ao governador Geraldo Alckmin, que toma a decisão final. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Tropa de Choque da Polícia Militar cumpriu na manhã desta terça-feira (12) a ordem de reintegração de posse da reitoria da USP, ocupada desde 1º de outubro. Segundo a corporação, há poucos alunos no local e não houve confronto. A operação teve início às 5h30. Após a desocupação, a polícia iniciou uma perícia para avaliar danos ao prédio.

A Justiça determinou a reintegração de posse na segunda-feira (4). O desembargador Xavier de Aquino, da 2ª Câmara de Direito Público de São Paulo, disse que a ocupação da reitoria atrapalhava "o bom andamento da universidade". Em assembleia na quarta-feira (6) os alunos decidiram permanecer no prédio.

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A reitoria foi invadida depois de o Conselho Universitário da USP ter rejeitado as eleições diretas para reitor e vice-reitor. A eleição direta é a principal demanda dos estudantes.

Em assembleia realizada no prédio da História-Geografia, na noite de quarta-feira (6), estudantes da Universidade de São Paulo (USP) votaram pela manutenção da greve e da ocupação da reitoria. Após horas de discussão, 747 alunos deliberaram pela paralisação e 562 optaram pela retomada das aulas, suspensas desde o dia 1º de outubro.

Uma decisão judicial já concedeu à instituição a reintegração de posse e autorizou o uso de força policial para a retomada do prédio. Por isso, durante a madrugada, os estudantes permaneceram em vigília em frente à reitoria.

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A partir de agora, a Polícia Militar pode intervir a qualquer momento, o que, segundo um dos diretores do Diretório Central dos Estudantes da USP, Pedro Serrano, seria inadmissível. "Não tem que haver reintegração de posse neste momento. Estamos em processo de negociação de duas semanas com a universidade. Fizemos a exigência de retirada do processo na Justiça, já que havia uma negociação, e a universidade se negou a fazer isso para colocar a faca no pescoço dos estudantes."

Depois de o Tribunal de Justiça de São Paulo entregar aos estudantes a notificação da decisão judicial favorável ao procedimento de reintegração, uma comissão formada pela direção da USP se encontrou com os alunos e apresentou uma proposta para a saída do prédio. O termo de acordo foi submetido a votação, a maioria foi contra a assinatura do documento, o fim da greve e a desocupação voluntária da Reitoria.

De acordo com o diretor do DCE da USP, Pedro Serrano, a administração da universidade errou ao não se comprometer com a discussão sobre o processo de eleições diretas para reitor com a comunidade acadêmica. A falta de garantia de que não haverá punição aos integrantes do movimento também motivou a permanência da greve e da ocupação. "É por isso que os estudantes tiveram a compreensão que tiveram na assembleia. A universidade cometeu um golpe quando se recusou a se comprometer com a construção de um processo de estatuinte e a dar uma garantia definitiva de que não haveria punição ao movimento que está sendo realizado agora."

Nesta semana, a USP apresentou uma proposta que inclui a realização de um congresso no primeiro semestre de 2014 entre funcionários, professores e alunos.O evento serviria, inclusive, para definir mudanças no processo eleitoral e no estatuto da universidade Está prevista uma nova assembleia geral, às 18h desta quinta-feira (7), para o debate sobre as ações do movimento estudantil.

Estudantes da Universidade de São Paulo (USP) fecharam a entrada principal do campus Cidade Universitária, na Zona Oeste de São Paulo, em protesto pela participação efetiva na escolha do reitor. O portão principal da escola está fechado desde às 6h. Os outros dois portões da universidade continuavam abertos, até por volta das 8h. A Avenida Afrânio Peixoto está interditada nos dois sentidos, na altura da Rua Alvarenga.

A reitoria da universidade está ocupada desde 1° de outubro pelo mesmo motivo. Hoje, está prevista uma reunião de negociação entre os alunos e representantes da administração da escola. As principais reivindicações dos estudantes são eleições diretas para reitoria, diretorias de unidades e chefes de departamento e o fim da lista tríplice (que dá ao governador autonomia para a escolha do reitor).

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Vinte dias depois do início da greve e ocupação da sede da Reitoria, estudantes foram convocados na manhã desta segunda-feira, 21, para a primeira reunião de negociação com a administração da universidade. A USP divulgou a convocatória da reunião e anunciou os nomes dos professores que fazem parte da comissão.

Os estudantes apresentarão sua pauta de reivindicação deliberada nas assembleias gerais e de cursos. As principais propostas giram em torno da estrutura de poder da universidade, como as eleições diretas para reitoria, diretorias de unidades e chefes de departamento, fim da lista tríplice (que permite a intervenção do governador na escolha da reitoria) e abertura de um processo de estatuinte livre, soberana e democrática.

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Para que o processo de negociação seja bem-sucedido, os estudantes colocam como condicionante que ninguém sofra punição pela ocupação da sede da Reitoria, o cancelamento das deliberações do Conselho Universitário que aprovou o modelo do processo eleitoral e a própria suspensão do pleito - que já conta com quatro candidatos inscritos.

Para a diretora do Diretório Central dos Estudantes, Luisa D'Ávola, a sinalização pela negociação é um reconhecimento formal da legitimidade do movimento grevista. "Rodas foi intransigente até agora com o movimento, mas foi derrotado inclusive na Justiça", disse, em referencia à negativa dada ao pedido de reintegração de posse. Pela decisão judicial, a polícia não poderá retirar os estudantes do local até o dia 14 de dezembro (as eleições estão marcadas para o dia 19).

Ainda segundo a diretora do DCE, a expectativa é que a Comissão de professores tenha disposição de instalar um processo de negociação de fato. "A nossa greve está crescendo e, diante desta reivindicação justa por mais democracia na USP que dura muitos anos, quem deve se preocupar com enrolações é o atual reitor, os novos candidatos à Reitoria e o governador Geraldo Alckmin", concluiu.

O Comando de Greve pretende colocar na pauta também a implementação de cotas raciais, devolução de dois prédios para moradia estudantil e o fim do convênio da USP com a Polícia Militar.

Presidida pelo chefe do Gabinete do Reitor, Alberto Carlos Amadio, a Comissão é formada pelos docentes José Carlos Maldonado (Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação), Margarida Maria Krohling Kunsch (Escola de Comunicações e Artes), Sérgio França Adorno de Abreu (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas), Waldyr Antonio Jorge (Superintendência de Assistência Social) e Welington Braz Carvalho Delitti (Superintendência de Gestão Ambiental).

A greve iniciada no dia 1 de outubro já foi referendada em pelo menos 35 cursos da USP em São Paulo, além da paralisação em Piracicaba. No sábado, 19, a Tropa de Choque foi acionada para retirar os estudantes que estavam ocupando a administração da USP Leste.

Quatro chapas concorrem à gestão da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) - três delas encabeçadas por professores que integram a administração de João Grandino Rodas, o atual reitor, que mantém discrição sobre o candidato preferido. O Diretório Central de Estudantes, a Associação de Docentes e o Sindicato dos Trabalhadores da USP não manifestaram apoio a nenhum candidato.

O último diretor da Escola Politécnica, José Roberto Cardoso, e o último vice-reitor, Hélio Nogueira da Cruz, já articulavam as candidaturas há meses. Vahan Agopyan, da pró-reitoria de Pós-Graduação , abriu mão de concorrer à vaga para ser vice na chapa liderada por Marco Antonio Zago, que chefiava a pró-reitoria de Pesquisa. Zago é o único da lista a tentar o cargo pela primeira vez.

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A surpresa na disputa é Wanderley Messias da Costa. Segundo ele, que assume discurso de continuidade, sua candidatura foi articulada nos últimos 15 dias por um grupo de professores da gestão Rodas e outras lideranças docentes dos câmpus do interior, como a ex-reitora Suely Vilela. Todos tiveram que deixar os cargos de direção ou chefia para concorrer.

O resultado da consulta informativa, sem caráter decisório, a todos os alunos, funcionários e professores da USP será divulgada em 14 de dezembro, cinco dias antes da eleição.

Propostas

Descentralizar a estrutura de poder, incrementar os cursos de graduação e internacionalizar a universidade são propostas comuns aos candidatos. Outro ponto de preocupação é o equilíbrio orçamentário da USP, que tem usado reservas financeiras para pagar os salários de professores e funcionários.

Os candidatos defendem a política de bonificação, mas não cogitam adotar cotas.Veterano nos setores administrativos da universidade, Hélio Cruz aposta em sua experiência como diferencial. "Não é trabalho para principiante. A administração da USP é tema para profissional", ressalta. Para Cruz, seria importante investir em projetos acadêmicos, após a série de obras e reformas conduzidas por Rodas. Ele também defende a ampliação de projetos interdisciplinares.

Embora reconheça avanços, José Roberto Cardoso é um dos mais críticos à atual gestão e se queixou dos problemas recorrentes de comunicação entre reitoria e unidades. "Queremos acabar com a política do ‘toma lá, dá cá’, de alguns privilegiados", afirma. Uma de suas plataformas é a modernização dos cursos e laboratórios e aprimoramento do ensino a distância. "Do tripé pesquisa, ensino e extensão, só a primeira teve investimentos adequados".

Marco Antonio Zago também quer priorizar a graduação, com uso de tecnologias, treinamento de docentes e combate à evasão, que tem índices superiores a 20%. "O formato de ensino é ultrapassado, apesar de iniciativas pontuais", afirma. Ele ainda propõe parcerias com grupos de pesquisa estrangeiros para incentivar intercâmbios e mais aproximação com a sociedade, como na formação de professores de formação básica.

Wanderley Costa pretende ser o primeiro docente da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas a comandar a USP. Segundo ele, a facilidade de articular atores internos e externos à universidade é uma vantagem. "Além da experiência de gestor, tenho um bom perfil de diálogo", destaca. Uma de suas propostas é criar uma assessoria especial para questões comunitárias, associativas e sindicais.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Justiça concedeu nesta sexta-feira (4), mandado de reintegração de posse para que a Polícia Militar retire os cerca de 400 estudantes que invadiram a reitoria da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em protesto contra a permissão de policiamento nos campi de Campinas, Limeira e Piracicaba. A permissão foi dada após a morte de um aluno, durante uma festa clandestina na universidade.

A 2ª Vara da Fazenda Pública de Campinas determinou a reintegração "ficando claro que toda a ação deve ser precedida de tentativa de consenso com os invasores". O prédio da reitoria foi ocupado na noite de quinta-feira, 03, após uma assembleia promovida pelo Diretório Central Estudantil (DCE) para discutir a presença da PM no campus. O prédio teve vidros quebrados, paredes e computadores pichados e armários tombados.

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O policiamento foi aceito pela reitoria da Unicamp no dia 26, após o assassinato do estudante Dênis Papa Casagrande, de 21 anos, aluno do segundo ano de Mecatrônica. O estudante levou uma facada no peito e depois foi espancado por um grupo de aproximadamente 15 punks, durante uma festa clandestina que acontecia dentro do campus, na madrugada do dia 21.

No dia 25, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), colocou à disposição a PM para fazer a segurança interna.

Em nota, a Unicamp informou que formou uma comissão para negociar com os estudantes a desocupação pacífica do prédio. Os representantes dos estudantes devem se reunir agora à tarde com o pró-reitor Alvaro Crosta.

Eles vão pedir que a reitoria aceite três pontos: saída da PM do campus; a não abertura de sindicância contra estudantes por causa da invasão do prédio e pela realização da festa clandestina e a realização de uma audiência pública para discutir uma alternativa para segurança no campus.

A Universidade de São Paulo (USP) agendou para 19 de dezembro a próxima eleição para reitor e vice-reitor da instituição, com as mudanças aprovadas nesta semana pelo Conselho Universitário. O prédio antigo da reitoria está ocupado desde terça-feira (1º), por um grupo de alunos que reivindica eleições diretas para a cúpula da universidade.

Cerca de 2 mil representantes de estudantes, docentes e servidores escolherão a lista tríplice de chapas a ser encaminhada ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), que dará a palavra final.

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Os candidatos a reitor e vice-reitor deverão inscrever previamente suas chapas e seus programas de administração. A Comissão Eleitoral divulgará em 15 de outubro a lista de candidaturas deferidas no site da Secretaria Geral da universidade. Os inscritos deverão abandonar funções de chefia ou direção para concorrer à vaga.

Cinco dias antes da eleição, a universidade divulgará o resultado da consulta informativa, sem caráter deliberativo, feita a todos os alunos, professores e funcionários, cujos votos serão contados separadamente.

Também foram designados os membros da Comissão Eleitoral, responsáveis por coordenar o processo de eleição. O grupo será presidido pelo professor Wanderley Messias da Costa e também contará com os docentes Francisco de Assis Leone, Carlos Eduardo Falavigna da Rocha, José Rogério Cruz e Tucci, Marisa Aparecida Bismara Regitano D’Arce e Waldyr Antonio Jorge.

A primeira reunião do Conselho Universitário (CO) no ano que vem continuará o debate sobre o processo eleitoral da USP. O mandato do atual reitor, João Grandino Rodas, termina em 25 de janeiro.

Cerca de 150 alunos ocupam desde a noite desta quinta-feira, 3, a reitoria da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em protesto contra a liberação da entrada da Polícia Militar nos campi de Campinas, Piracicaba e Limeira.

Os estudantes arrombaram uma porta lateral do prédio com a ajuda de uma lixeira. Alguns vidros também foram quebrados e uma parede foi pichada com os dizeres "Fora PM". A maioria deles usa camisa nas cabeças para evitar que sejam identificados.

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A ocupação ocorreu logo após uma assembleia realizada no Diretório Central Estudantil (DCE) em que o assunto discutido era a entrada de policiais no campus. A medida foi anunciada na semana passada pela reitoria, depois que o estudante Dênis Papa Casagrande, de 21 anos, foi morto após levar uma facada e ser espancado durante uma festa clandestina que acontecia dentro do campus, em setembro. A festa organizada pela Rádio Muda - emissora clandestina que funciona dentro da Unicamp - reuniu cerca de 3 mil pessoas.

Após a morte do estudante, a reitoria disse que vai coibir festas ilegais dentro do campus e pediu a entrada da PM na área. Os estudantes prometem uma greve para esta sexta-feira, 4.

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