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O site das Lojas Americanas, que ficou fora do ar desde o sábado (19), começou a retornar nesta quarta-feira (23). Há um aviso no alto do site que afirma que "estamos voltando de forma gradual, disponibilizando produtos e funcionalidades progressivamente".

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A plataforma de e-commerce estava fora do ar desde sábado, quando a Americanas S/A , dona da marca, detectou um "acesso não autorizado". A companhia não fornece mais detalhes sobre o ocorrido. Os sites do Submarino, do Shoptime e do Sou Barato também foram tirados do ar e seguem sem funcionar.

É o primeiro sinal de retorno desde sábado, quando um ataque hacker tirou do ar todas as plataformas digitais da companhia. É um problema e tanto, uma vez que mais de 60% das vendas do grupo hoje se dão por meios digitais.

A empresa foi duramente castigada pelo mercado financeiro nesta semana: apenas na segunda-feira e na terça, seus papéis tiveram desvalorização superior a 10%, o que se refletiu em uma queda de valor de mercado da ordem de R$ 3,5 bilhões. Nesta quarta-feira, os papéis sobem, mas em ritmo bem menor: 2,3%, por volta das 12h20, para R$ 30,50.

Durante os dias em que esteve fora do ar, clientes não conseguiam ter acesso aos seus pedidos: não era possível rastrear a compra para verificar a data de chegada nem consultar outras informações. A empresa ainda não se pronunciou sobre o que fará a respeito de pedidos de cancelamento e atraso nas entregas das encomendas. Nos últimos dias, a companhia apenas adotou uma mensagem padrão ao se referir ao "apagão", sem dar mais detalhes sobre o caso.

Outros casos

A questão da segurança das operações digitais vem ganhando cada vez mais espaço dentro das empresas brasileiras. No ano passado, ataques hackers afetaram os sistemas da gigante do varejo Renner e também da Fleury, de exames laboratoriais. Segundo pesquisa divulgada em janeiro de 2022, as empresas brasileiras estão aumentando investimentos nessa área.

Não à toa, a cybersegurança tem sido uma das maiores preocupações recentes dos empresários do Brasil e do mundo. De acordo com o estudo Allianz Risk Barometer, 64% dos executivos brasileiros acreditam que os riscos cibernéticos são a maior ameaça para os negócios em 2022. O segundo lugar ficou com as catástrofes naturais com 30%.

De acordo com Alvaro Massad, coordenador do curso de cybersegurança da Fundação Getulio Vargas (FGV), esse tipo de problema nunca terá uma solução, pois os criminosos sempre inovam para criar novos golpes. Mas, segundo ele, o papel das empresas é de se atualizar ainda mais rápido para que esses ataques sejam mitigados o mais rápido possível. "As empresas visam ao lucro, mas precisam entender que esse tipo de investimento evita grandes problemas. E se proteger bem custa dinheiro", disse Massad ao jornal O Estado de S. Paulo, na segunda-feira.

Perdas financeiras e de credibilidade

Em relatório divulgado pela XP na terça-feira, as perdas calculadas para a Americanas em três dias de instabilidade em sua plataforma online eram de R$ 250 milhões. Os analistas Daniela Eiger, Gustavo Senday e Juliana Kirihata tomam como base uma estimativa de receita do canal online para o primeiro trimestre de 2022. A casa estima uma venda bruta média em torno de R$ 65 milhões por dia (sem fazer ajustes para sazonalidades ao longo da semana).

"Como o canal tem enfrentado desafios desde sábado, estimamos um impacto até o momento de cerca de R$ 250 milhões. Isso representa aproximadamente 3% da nossa estimativa de receita bruta no trimestre ou cerca de 1% do valor de mercado da companhia", ressaltaram, no documento.

A sessão do Congresso foi encerrada, na manhã desta terça-feira (4), em menos de uma hora após ser aberta por falta de acordo no projeto de lei que restabelece cerca de R$ 20 bilhões ao Orçamento federal de 2021, principalmente para o pagamento de benefícios sociais.

O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), decidiu encerrar a sessão após ser informado de que os líderes não chegaram a um acordo sobre a votação em uma breve reunião.

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Pacheco disse que irá remarcar após haver acordo. Os líderes devem se reunir novamente na quinta-feira.

A 10ª Vara da Fazenda Pública da Capital suspendeu os artigos de lei e decreto do município de São Paulo, que determinavam o fim da gratuidade nos transportes públicos para idosos com idade igual ou superior a 60 anos. De acordo com o juiz Otavio Tioiti Tokuda, a medida adotada pela administração da cidade não é transparente em relação ao seu objeto. Ele destaca em sua decisão que a alteração legal foi adicionada em textos que não diziam respeito ao tema, como IPTU e criação de subprefeituras, e que não foi evidenciada as relações entre os assuntos.

No último mês de dezembro, o Governo do Estado e a Prefeitura de São Paulo decidiram por acabar com o direito dos idosos a viajar gratuitamente em ônibus, trens e metrô na capital a partir do dia 1º de janeiro de 2021. A medida foi justificada como uma forma de reduzir os custos do transporte.

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Tioiti entendeu que a medida feriu a ética pública. "Tudo a evidenciar o atentado à moralidade administrativa, já que como a Lei impugnada restringiu direitos de idosos, deveria ser clara, transparente e precisa quanto ao seu objeto, situações não observadas na sua edição", escreveu. Nesta quinta (7), o juiz Luis Manuel Fonseca Pires, da 3ª Vara da Fazenda Pública Central de São Paulo, também expediu decisão que obrigava o Estado a manter a gratuidade a idosos no metrô da capital paulista, em trens e nos ônibus intermunicipais da Grande São Paulo.

COM A PALAVRA, A PREFEITURA DE SÃO PAULO

A Prefeitura de São Paulo informa que ainda não foi intimada e não vai comentar sem conhecimento oficial.

O juiz Luis Manuel Fonseca Pires, da 3ª Vara da Fazenda Pública Central de São Paulo, expediu nesta quinta-feira (7) uma liminar para restabelecer a gratuidade a idosos com idades entre 60 e 65 anos no metrô da capital paulista, em trens da região metropolitana e nos ônibus intermunicipais da Grande São Paulo. A decisão suspende os efeitos do decreto publicado pelo governador João Doria (PSDB) no final de dezembro para reduzir custos com o transporte público.

A liminar atende a um pedido do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical em uma ação civil pública. Na avaliação do magistrado, o tucano extrapolou suas atribuições ao revogar o benefício. Isso porque o decreto de Doria substituiu um outro que regulamentava a lei concessiva da gratuidade - o que, para o juiz, retira o comando expresso na legislação. Segundo Fonseca, apenas uma lei aprovada pelos deputados estaduais poderia revogar a isenção do pagamento.

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"Não pode o Poder Executivo utilizar-se de atribuição afeita ao Poder Legislativo sob pena de afrontar o princípio da tripartição dos poderes", observou o juiz.

O governo informou, via Procuradoria-Geral do Estado, que vai recorrer da decisão.

A liminar expedida nesta quinta-feira, 7, não anula os efeitos do decreto semelhante assinado pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) para os ônibus da capital paulista. A retirada do benefício foi anunciada em conjunto pelos tucanos.

Idosos acima de 65 anos não pagam passagem em razão da previsão do Estatuto do Idoso, uma lei federal. O direito também está garantido na Constituição. Em São Paulo, esse limite havia baixado para 60 anos em 2013, durante as gestões Fernando Haddad (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB), em uma concessão em meio aos protestos contra o aumento da tarifa naquele ano.

COM A PALAVRA, O GOVERNO DO ESTADO

"A Procuradoria Geral do Estado (PGE) de São Paulo informa que irá recorrer da decisão judicial. O Governo do Estado esclarece que as legislações federal e estadual em vigor foram devidamente observadas, tanto que a gratuidade para maiores de 65 anos foi preservada.

O Estatuto do Idoso delega à legislação local a competência para dispor sobre a gratuidade no transporte público coletivo para pessoas entre 60 e 65 anos e a legislação estadual, por sua vez, autoriza o executivo a implementar a gratuidade para essa faixa etária. Assim, respeitado o disposto no "caput" do artigo 39 do Estatuto do Idoso, bem como no artigo 1º da Lei estadual nº 15.187/2013, foi revogado o Decreto nº 60.595/2014, a partir de 1º de janeiro de 2021."

O fornecimento de energia elétrica no Estado do Amapá foi 100% restabelecido nesta terça-feira (24) com a energização do segundo transformador na subestação Macapá, informou na manhã desta terça (24) o Ministério de Minas e Energia (MME).

A energização do equipamento, essencial para a normalização do fornecimento de energia ao Estado, estava prevista para ocorrer até quinta-feira (26) mas na segunda-feira (23) o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, sinalizou que essa operação poderia ser antecipada.

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Já o MME indicou, na noite de segunda, que o equipamento seria submetido a testes.

A Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LTME) também divulgou comunicado informando que restabeleceu a carga de energia em dois transformadores na sua subestação na madrugada desta terça-feira.

"A LMTE está integralmente mobilizada desde o acidente e trabalhou incansavelmente em conjunto com os demais órgãos governamentais para que a carga voltasse a 100% antes do prazo máximo estabelecido (26/11). A companhia reforça que se solidariza com todos os amapaenses e informa que seguirá empenhada a minimizar os impactos e em transportar energia segura para o estado do Amapá", afirmou a empresa, em nota.

O ministro de Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez, informou que o fornecimento de energia elétrica foi restabelecido por completo depois do apagão que chegou a afetar quase todo o país desde a quinta-feira (7) passada. Além disso, o governo Nicolás Maduro anunciou a retomada das atividades profissionais que estavam suspensas desde sexta (8).

Em entrevista à emissora estatal VTV, o ministro indicou que, excepcionalmente, as atividades escolares continuarão suspensas por mais 24 horas, mas que as atividades de todo o setor público e privado serão retomadas, depois de terem ficado suspensas nos quatro dias úteis anteriores.

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"No dia de hoje está completamente restituído, em 100%, o serviço de energia elétrica em nível nacional", disse Rodríguez, na quarta-feira (13/03), após reconhecer que restam algumas áreas com falhas relacionadas com "sabotagens locais", mas que já estavam sendo tratadas. "O presidente Maduro decidiu que as atividades laborais serão retomadas a partir da manhã de quinta-feira."

Segundo Rodríguez, o fornecimento de água, afetado pelo blecaute, foi restabelecido em 70% a 80%. O ministro também confirmou a reativação dos exercícios militares que vinham ocorrendo há semanas – desta vez, focados no monitoramento da infraestrutura elétrica e hídrica.

Estas manobras serão "dirigidas a um processo de proteção integral de todo o Sistema Elétrico Nacional (SEN) e do nosso sistema de águas", acrescentou o ministro, reiterando a versão governamental que acusa os Estados Unidos e a oposição local pelo blecaute de quinta-feira.

Os exercícios militares implicarão no desdobramento de toda a força militar venezuelana "ao redor das 114 estações de prestação de serviço de energia elétrica" do país "para empreender um processo estratégico de proteção" dessas instalações.

Maduro tem sustentado a teoria de que o apagão foi causado por "ataques cibernéticos e eletromagnéticos" dos Estados Unidos contra os sistemas da usina hidrelétrica de Guri, que gera praticamente 80% da energia elétrica da Venezuela.

"Para evitar que voltem a acontecer no futuro novos ataques de ação criminosa do terrorismo da extrema direita venezuelana e dos seus donos na administração do governo dos EUA", completou Rodríguez. O governo chavista afirmou ainda que pedirá ajuda da Rússia e do Irã para investigar as causas do apagão.

O ministro do Petróleo, Manuel Quevedo, denunciou uma nova suposta sabotagem - desta vez, nas instalações da estatal petrolífera PDVSA, no Cintiruão Petrolífero de Orinoco. No local, dois tanques de armazenamento de petróleo explodiram.

*Com informações da Deutsche Welle (agência pública da Alemanha)

Boa notícia para os fãs do 'pai' do Menino Maluquinho. O cartunista e escritor Ziraldo, que sofreu um acidente vascular cerebral hemorrágico (AVC) no último dia 26 de setembro, está evoluindo bem e já iniciou outra etapa do tratamento, nesta quarta (3), a fisioterapia.

Segundo boletim médico emitido pela assessoria do Hospital Pró-Cardíaco, Ziraldo está se restabelecendo do AVC na Unidade Semi-Intensiva (USI). Agora, o cartunista iniciou uma outra etapa de cuidados e recebeu uma intensificação no tratamento fisioterápico. O estado de Zirado segue estável. 

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