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Na última terça-feira (28)uma pesquisa publicada na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences apresentou uma versão de vacina em forma de adesivo de micro agulha, o pode ser uma alternativa no futuro para substituir as agulhas hipodérmicas

Vale lembrar que uma das maiores funções da vacina adesiva, é o fato dela ser autoaplicável e não necessitar do auxílio de um enfermeiro. A pesquisa também mostra que a resposta imunológica da utilização do adesivo é dez vezes maior, em comparação com a agulha aplicada no músculo do braço.

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A princípio os testes foram feitos apenas em animais, mas logo poderão ser feitos novos testes em humanos, podendo adaptar vacinas contra a gripe, sarampo, hepatite e até mesmo contra a Covid-19.

Segundo a pesquisadora do Departamento de Microbiologia da Universidade da Carolina do Norte (UNC), Shaomin Tian, a maior dificuldade nesse processo foi replicar os moldes de micro agulhas, já que apenas uma unidade não foi suficiente para criar outras versões idênticas do objeto.

Assim, a solução foi imprimir os adesivos em uma impressora 3D, que permite trazer diversas réplicas do adesivo em alta qualidade. Parte desse processo foi contribuição do pesquisador Joseph M. DeSimone.

 

 

Um estudo publicado na revista científica "Science" sugere que o coronavírus Sars-CoV-2 deve se tornar um "leve" resfriado em até 10 anos, assim como ocorre com os outros quatro tipos de coronavírus mais comuns atualmente.

Os sintomáticos, porém, seriam as crianças com menos de cinco anos, mas que não manifestariam a Covid-19 de maneira grave.

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A análise liderada pela especialista Jennie Lavide, da Universidade Emory, de Atlanta (EUA), fez um modelo matemático de comparação com seis coronavírus - além do Sars-CoV-2: os quatro da mesma família que causam resfriado comum e que são endêmicos; e os dois que causam a Mers e o Sars, as doenças que provocaram epidemias em 2003 e 2012, respectivamente, mas que tiveram a disseminação mais controlada - apesar dos sintomas graves.

A boa notícia do estudo é que o Sars-CoV-2 aparenta ser similar ao primeiro grupo, o que permitiria a diminuição drástica da letalidade. Isso porque também as vacinas provaram que conseguem evitar os casos graves da doença.

Considerando a população vacinada contra a Covid-19, como começou a ocorrer no mundo, os adultos vão se tornar mais resistentes à doença e passarão dessa fase pandêmica, onde o índice de mortes ainda é gigante e a disseminação causa casos moderados e graves em grandes quantidades, para a fase endêmica.

Ou seja, o vírus não irá sumir, mas não será mais grave. Já as crianças de até os cinco anos vão ser as que têm sintomas por não contarem com essa vacinação, mas como visto até agora, elas devem ser assintomáticas ou apresentarem sintomas muito leves de resfriado.

Segundo os cientistas, atualmente, o primeiro contato com os quatro coronavírus "comuns" ocorre, no máximo, até os 15 anos. Normalmente, nos infectamos com um desses quatro vírus até os cinco anos, e depois mais algumas vezes, cada vez com sintomas mais fracos.

"O tempo que demorará para chegarmos a esse estado endêmico depende de quão rápido a doença se espalha e do quão rápido conseguiremos vacinar as pessoas. Por isso, é tão importante que vacinemos todos, ao menos com a primeira dose, o mais rápido possível", explica Lavine ao jornal "The New York Times".

Na mesma entrevista, o virologista Shane Crotty também destacou que a Covid-19 pode ser como o sarampo, "que vacinamos todos, incluindo as crianças, e não vemos o vírus infectar quase ninguém".

Da Ansa

Uma boa noite de sono pode reforçar lembranças negativas no cérebro, disseram pesquisadores na terça-feira, dando credibilidade científica ao velho conselho de evitar ir para a cama com raiva.

Cair no sono enquanto a mente está concentrada em uma memória ruim recém-formada ajuda a gravá-la no cérebro, tornando mais difícil se livrar dela mais tarde, relatou uma equipe de pesquisadores da China e dos Estados Unidos em um artigo publicado na revista científica Nature Communications.

"Este estudo sugere que há certo mérito neste antigo conselho: 'Não vá para a cama com raiva'", disse à AFP Yunzhe Liu, coautor do estudo, que conduziu a pesquisa na Universidade Normal de Pequim. "Nós sugerimos que primeiro se resolva a briga, antes de ir dormir", acrescentou.

Liu e colegas testaram o impacto do sono na memória de 73 estudantes universitários. Os participantes, todos homens, foram treinados durante dois dias para associar imagens específicas com memórias negativas. Mais tarde, eles olhavam para as fotos novamente e eram instruídos a recordar as associações negativas, ou a lutar contra elas e não deixar a memória ficar na sua mente.

O teste foi feito duas vezes - uma vez depois de que os participantes tiveram uma noite de sono, e uma vez apenas meia hora depois de uma sessão de treinamento. Durante todo esse tempo, os cientistas examinaram a atividade cerebral dos participantes. Os participantes acharam muito mais difícil suprimir as memórias negativas depois de dormir, segundo a equipe.

E os exames revelaram que as lembranças provavelmente estavam sendo armazenadas em uma parte do cérebro com conexões de memória de longo prazo. Sabe-se que o sono afeta a forma como a informação recém-adquirida é armazenada e processada no cérebro, passando de redes de curto prazo para redes de longo prazo.

Memórias de eventos negativos ou traumáticos muitas vezes duram mais do que as lembranças positivas ou neutras, disseram os pesquisadores. Mas elas podem, até certo ponto, ser conscientemente controladas. A incapacidade de suprimir memórias ruins já foi associada a uma série de problemas psiquiátricos, incluindo depressão e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).

Antes deste estudo, "não sabíamos se era melhor ou pior suprimir memórias (negativas) antes ou depois do sono", disse Liu. Uma melhor compreensão desses processos pode ajudar a aperfeiçoar o tratamento de condições como o TEPT.

"Por exemplo, a privação de sono imediatamente após experiências traumáticas pode impedir que memórias traumáticas se consolidem, e assim proporcionar a oportunidade de bloquear a formação de memórias traumáticas", escreveram os autores do estudo.

Uma equipe de pesquisadores desenvolveu o relógio atômico mais preciso do mundo, que não varia nem um segundo em 15 bilhões de anos, mais do que a idade estimada do universo - relatou um estudo publicado nesta terça-feira.

A precisão deste novo pêndulo mais do que triplicou em comparação a 2014, quando ele já havia batido um recorde, segundo estudo publicado na revista científica Nature Communications.

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Também é quase 50% mais estável, mais um recorde, de acordo com um comunicado do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST, na sigla em inglês).

"Esta estabilidade melhorada não só levará a precisão de tempo para um novo nível", diz o estudo. Ela também irá permitir que o relógio atômico um dia substitua a atual medição do tempo de referência, o relógio atômico de césio fonte.

A precisão na medição do tempo tem um impacto potencial em nossas vidas diárias, incluindo as tecnologias de posicionamento global como o GPS. Ela também apresenta desafios científicos em diferentes áreas de pesquisa, como a física quântica.

Como todos os pêndulos, os relógios atômicos realizam a medição do tempo com base no comprimento de um segundo correspondente a um fenômeno físico que se repete regularmente.

No dispositivo desenvolvido pelo JILA, um instituto conjunto do NIST e da Universidade do Colorado em Boulder, os pesquisadores prenderam alguns milhares de átomos de estrôncio em uma rede óptica composta por feixes de laser.

Eles, então, detectaram 430 bilhões de batidas de estrôncio por segundo, mergulhando os átomos em um laser vermelho.

Este relógio pode operar à temperatura ambiente.

"Este é, na verdade, um dos destaques da nossa abordagem, no sentido de que podemos correr o relógio em uma configuração simples e normal", explica o pesquisador Jun Ye, co-autor do estudo, citado no comunicado.

Este relógio é capaz de medir mudanças ínfimas na passagem do tempo em diferentes altitudes, um fenômeno gravitacional previsto por Albert Einstein um século atrás, disseram os pesquisadores.

"Nosso desempenho significa que podemos medir o desvio gravitacional quando você levanta o relógio por dois centímetros da superfície da Terra", acrescenta Ye.

Um estudante do ensino médio de Estrasburgo (leste da França), de 15 anos, é o co-autor de um estudo de astrofísica publicado esta semana na capa da prestigiada revista científica britânica "Nature".

"Principal autor da publicação, Rodrigo Ibata, trouxe seu filho, Neil Ibata, ao Observatório Astronômico de Estrasburgo, onde trabalha, para que fizesse um estágio sobre a linguagem de programação Python, utilizada para este estudo" sobre a evolução das galáxias ao redor de Andrômeda, disse o CNRS em um comunicado.

"Neil foi o primeiro a colocar em evidência a rotação de um disco de galáxias anãs ao redor da galáxia de Andrômeda no âmbito deste projeto", ressalta o CNRS.

Por sua participação na descoberta, Neil Ibata teve o privilégio de ver seu nome junto ao de seu pai e de outros quinze astrônomos e físicos.

O Instituto de Tecnologia de Pernambuco está relançando a Revista Pernambucana de Tecnologia (RPT). A publicação tem como propósito ser um veículo de divulgação da produção técnico-científica da instituição e de parceiros. A revista trará publicação de pesquisas que envolvam ciência, tecnologia e inovação, visando o avanço da ciência brasileira e o desenvolvimento regional e nacional. Os artigos para a próxima edição da revista, que sai em setembro, podem ser enviados até o dia 30 de julho para o e-mail rptec@itep.br

A Revista será gerenciada pela Superintendência de Pesquisa e Pós-Graduação (SPP) do Itep e produzida por um Conselho Editorial que contará com um corpo de revisores ad hoc. O periódico será editado em formato impresso e disponibilizado em formato digital (pdf).

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A publicação será semestral, com caráter técnico-científico, contendo artigos técnico-científicos e de inovação, originais e inéditos, revisões de literatura e notas científicas elaborados em Português, Inglês ou Espanhol.

Entre os temas que devem ser abordados estão Biotecnologia; Educação Ambiental; Educação Tecnológica; Energias Renováveis; Engenharias e Geociências; Mudanças Climáticas; Recursos Naturais e Meio Ambiente; Segurança Alimentar; e Tecnologia de Materiais.

As diretrizes para os autores dos artigos estão disponíveis no Portal Itep.

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