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Os deputados federais do Partido Democratas (DEM) Mendonça Filho, Ronaldo Caiado (GO) e Rodrigo Maia (RJ) defenderam após participar, na manhã desta terça-feira (15), na audiência pública que está sendo realizada no Senado com a presidente da Petrobras, Graça Foster, que a confissão da dirigente, sobre a compra da plataforma de Pasadena, reforça ainda mais a necessidade da instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar exclusivamente a transação. A dirigente da estatal está sendo sabatinada, pelos parlamentares, sobre as denuncias de irregularidades envolvendo a empresa petroleira. Foster afirmou que “não há como reconhecer na presente data que (Pasadena) foi um bom negócio”.

Para Mendonça a quantidade de vezes que a presidente se esquivou das perguntas mais complicadas reforçou a necessidade de instalação de uma CPI. “É lamentável essa tentativa da presidente em desviar o foco daquilo que merece apuração. Hoje, a Petrobras está dominada por facções políticas no intuito de dilapidar o patrimônio público. É isso que precisa ser apurado e não será uma investigação interna que resolverá. Precisamos da CPI”, argumentou o líder da legenda na Câmara.

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“Pelo menos isso ela teve que reconhecer”, disparou Caiado. Para ele, Graça Foster tergiversou quando questionada sobre os maiores problemas da empresa e não explicou a influência política nas decisões da estatal. “Ela quis vender aquela tese de que está cuidando e tentando elucidar os fatos, mas não fala porque essa iniciativa não começou antes. Porque só iniciou a demissão de todos os envolvidos depois da divulgação da mídia. Houve a mão de alguém politicamente forte que se beneficiava dessas negociatas e com isso tinha o poder de mantê-los nas diretorias. Como é que uma empresa qualificada mundialmente faz um contrato tao primário como esse de Pasadena?”, questionou o goiano.

A instalação da comissão de inquérito também foi defendida por Rodrigo Maia, que lembrou que o fato de existir um ex-diretor da Petrobras preso é motivo suficiente para que o caso seja investigado por instâncias externas à empresa. “A vinda dela não ajudou e acho que ficou mais claro a necessidade de realização da CPI. Até porque hoje você tem um diretor da Petrobras preso, então, não podemos esperar que saia algo de uma investigação que parta do governo”, afirmou.

Os deputados democratas Mendonça Filho (PE), Ronaldo Caiado (GO) e Mandetta (MS) cobraram, nesta terça-feira, a reavaliação de todo o programa Mais Médicos. Os parlamentares pediram uma postura firme das ministras Eleonora Menicucci (Política para as Mulheres) e Mária do Rosário (Direitos Humanos) para que intercedam junto ao governo no sentido de garantir igualdade de tratamento entre médicos cubanos e os profissionais de outras nacionalidades que atuam no programa.

As ministras se comprometeram, especificamente, a contribuir com o pedido de refúgio de Ramona Matos Rodriguez, que abandonou o Mais Médicos no início do mês.

"Relatamos o caso da Dra. Ramona Rodriguez que obedecia a um critério do programa absolutamente discriminatório à condição dela de mulher que não podia se relacionar, não tinha a liberdade de circular. É uma grave e abominável situação em que recebia apenas 10% da remuneração dos médicos do mesmo programa. Então, nós consideramos que esse é um aspecto que fere seus direitos fundamentais e ao mesmo tempo a sua condição de mulher. Essa situação não pode ser tolerada pelo cidadão brasileiro e muito menos pelos ministérios que têm incumbência e a responsabilidade de cuidar das políticas relacionadas aos direitos humanos e das mulheres", afirmou o deputado Mendonça Filho que também lembrou que o contrato firmado entre uma S.A. Cubana restringe os relacionamentos interpessoais dos médicos cubanos, condicionados a autorização de um supervisor.

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De acordo com o deputado Caiado, é fundamental que a atenção do governo não fique restrita ao caso de Ramona. Para ele, a reestruturação do programa federal deve ser imediata. "Fizemos a solicitação para que não ficássemos única e exclusivamente no caso da Dra. Ramona. Deixamos bem claro para as ministras que existem no Brasil mais de seis mil cubanos vivendo dentro de uma situação análoga ao trabalho escravo. Isso desrespeita o tratado de direitos humanos, desrespeita a legislação trabalhista brasileira e a Constituição”, disse o parlamentar.

“Ela é uma referência daquilo que está ocorrendo com todos os demais cubanos no Brasil. Esse que é o ponto grave. Existe um silêncio obsequioso das autoridades brasileiras em não enxergarem isso. O Ministério da Trabalho, por exemplo, se cala neste momento. Ele que é tão eficiente em punir a iniciativa privada brasileira e no momento em que o processo é praticado pelo próprio no governo se cala, se isenta. É um silêncio covarde”, completou.

O deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO) afirmou que Governo Federal desrespeita as próprias imposições que faz ao setor privado em relação ao trabalho escravo ou análogo à escravidão.

A observação foi feita durante nesta quinta-feira (13), na Câmara Federal, quando se debatia um projeto de resolução que incentiva a iniciativa privada a promover a defesa do trabalho decente, de autoria do deputado Assis Melo (PCdoB – RS). Caiado também reclamou do silêncio dos órgãos do governo federal que vigiam as questões trabalhistas em relação “às irregularidades encontradas no programa Mais Médicos”.

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“É impressionante como a base do governo é capaz de apresentar projetos que são extremamente defensáveis e corretos em relação aos direitos humanos, do trabalho com dignidade e do respeito à cidadania. Mas é um projeto específico à pessoa física e à pessoa jurídica. Agora o Brasil, como União, como Estado, ele não se submete a essas regras. Ele quer impor ao empresário e ao comerciante, mas não cumpre nem se adequa a essas regras. Dois pesos e duas medidas”, acusou o parlamentar.

Caiado chamou de “covarde” o não pronunciamento dos ministérios do Trabalho e do Direitos Humanos em relação às constatações feitas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre o Mais Médicos. Na última segunda (10), o procurador Sebastião Caixeta confirmou que o inquérito do MPT encontrou indícios de descumprimento de obrigações trabalhistas e desvirtuamento das relações de trabalho.

“Qual é a proteção da lei que é dada aos médicos cubanos que não querem receber mil reais enquanto médicos de outros países recebem 10 mil reais? Que credibilidade tem esse governo em dizer que apoia um projeto de lei que dignifica o trabalho quando ele descumpre a legislação e fere a dignidade humana desrespeitando a Constituição para fazer jogo de campanha eleitoral? Eles são tratados como mercadoria e a ministra dos Direitos Humanos num silencio estarrecedor, num silencio covarde. Quer dizer que direitos humanos só quando são petistas?”, questionou.

 

Parlamentares do DEM continuam fiscalizando as ações do programa Mais Médicos. Nesta quarta-feira (12), os democratas Mendonça Filho, Mandetta (MS) e Ronaldo Caiado (GO) protocolaram uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) para que o órgão investigue os repasses do governo a Organização Panamericana da Saúde (OPAS) pelo programa que trás profissionais de outros países para cuidarem dos pacientes brasileiros.

Na representação, os parlamentares pedem que o TCU examine os termos do contrato entre o governo brasileiro e a OPAS para trazer médicos cubanos ao país. O documento revela que a forma de contratação desses profissionais contraria as diretrizes da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), vinculada ao Ministério de Relações Exteriores (MRE).

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Segundo a ABC, a utilização de acordos de cooperação internacional para a contratação de pessoas físicas pressupõe a prestação de consultorias com o objetivo de transferência de know-how, para promoção de mudanças qualitativas na área que se pretende desenvolver (por exemplo, instalação de bancos de leite, desenvolvimento de novas técnicas de cultivo agrícola etc).

Ao contrário do que especifica a lei do Mais Médicos, esses profissionais estão prestando um serviço ao País, com cumprimento de carga horária caracterizando vínculo trabalhista e não estão aqui para um curso de especialização. De acordo com representação, “Em não prosperando o argumento da especialização na modalidade ensino-pesquisa-extensão, há que se demonstrar no bojo deste acordo internacional o know-how transferido à medicina e ao País por esses médicos, para atendimento às diretrizes estabelecidas pela Agência Brasileira de Cooperação. De outra forma, restará caracterizado nesse acordo firmado entre Brasil e Cuba, com intermediação da OPAS, o simples recrutamento de profissionais médicos exclusivamente para suprirem a carência de mão de obra na área de saúde, clara relação trabalhista, o que é proibido”.

Além disso, com a saída da médica cubana Ramona Rodriguez veio à tona a presença da Sociedade Mercantil Comercializadora de Serviços Médicos Cubanos S.A., entidade que aparece no contrato assinado pela profissional. “Pelos termos explicitados pela Agência Brasileira de Cooperação, caracteriza-se desvio de finalidade o uso de subcontratos nos projetos de cooperação técnica internacional”, especifica a representação.

Recursos

O documento encaminhado ao TCU mostra que, multiplicado o valor da “bolsa” por 4 mil médicos cubanos, daria um total de R$ 344 milhões pagos pelo governo brasileiro, no período de oito meses. “Sabendo-se que apenas 22% são realmente repassados para os profissionais, a indagação que se faz é: qual a destinação de R$ 268,32 milhões transferidos pelo Brasil para Cuba, em apenas 8,6 meses, por força deste Termo de Cooperação? Levando-se em conta que este 3º Termo de Ajuste ao 80º Termo de Cooperação tem vigência até 26 de abril de 2018, esta cifra passará, e muito, da casa dos bilhões de reais”, questionam os parlamentares. Os valores descritos acima estão expressos em um acórdão do TCU e foram informados pelo próprio Ministério da Saúde no ano passado.

“São recursos públicos, sujeitos, portanto, à fiscalização dos art. 70 e 71, da Constituição Federal. Por isso entendemos que devam restar esclarecidos por essa Corte de Contas a destinação destes valores, bem como a legalidade, legitimidade e economicidade dos pagamentos efetuados pelo governo brasileiro”, atestam os deputados.

 

A médica cubana Ramona Matos Rodriguez prestou depoimento ao Ministério Público do Trabalho (MPT) na condição de testemunha do inquérito que investiga o programa Mais Médicos, nesta segunda-feira (10). Ela estava acompanhada pelo líder do Democratas na Câmara, Mendonça Filho, e pelo deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO). 

A investigação conduzida pelo procurador Sebastião Caixeta busca averiguar suspeitas de irregularidades no programa do governo federal de importação de médicos. Para que o projeto fosse aprovado em caráter de Medida Provisória no Congresso, o Executivo alegou que o Mais Médicos se configurava como um curso de pós-graduação para o profissional, o que o desvincularia de algumas obrigações trabalhistas exigidas por lei. De acordo com Caixeta, o depoimento da médica refugiada reforça os indícios de que o programa está sendo desvirtuado de sua proposta inicial.

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“Uma instrução ampla do inquérito leva a conclusão de que há um desvirtuamento de uma relação de trabalho, portanto, descumprimento dos direitos de índole trabalhista previstos na Constituição da República. Por exemplo, o projeto diz que não há remuneração, há uma retribuição por bolsa e todo ele é estruturado no sentido de afastar uma relação de emprego. Agora, na prática essa relação de emprego existe”, declarou o procurador.

Já o deputado Caiado ressaltou que o desacordo ainda fere acordos internacionais que regulam a atividade da medicina. “O Código Global da Organização Mundial de Saúde exige que os médicos que foram recrutados para trabalhar em outros países devem estar sob a legislação daquele país e, sem dúvida alguma, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), por ser subordinada à OMS, não tem poder para revogar esse Código Global de recrutamento de médicos ou de funcionários da área da saúde”.

Monitoramento

Em seu relato, Ramona também afirmou que existe uma pressão por parte da coordenação do programa no monitoramento das atividades extraprofissionais dos participantes cubanos – fato que é novidade para o MPT. Ela disse que para sair da cidade de Pacajá (PA), onde foi lotada, precisava pedir autorização a uma pessoa que seria ligada a Opas. O órgão é o responsável pela intermediação entre governos brasileiro e cubano no convênio com os médicos. 

O líder Mendonça Filho criticou o caráter desumano no tratamento. “O programa também é inaceitável porque requer a necessidade de pedir autorização de um supervisor até do ponto de vista de relacionamento pessoal dos médicos incluídos. É absolutamente inaceitável”, criticou.

Confidencialidade

O que também chamou a atenção do procurador foi a dificuldade em receber informações do valor já repassado à Cuba referente aos salários dos profissionais que vieram para o Brasil. O caráter restritivo do contrato também é alvo de crítica do Democratas.

“É muito estranho, realmente, porque o governo brasileiro e a Opas alegam confidencialidade, sendo que não alegaram essa mesma conduta quando contrataram médicos de outros países. Portanto, isso mostra a discriminação e forma preconceituosa, e até dizer que criminosa, com que os cubanos estão sendo explorados no Brasil e recebendo apenas R$ 1 mil enquanto os outros médicos recebem R$ 10 mil”, lembrou Caiado.

 

O líder do DEM na Câmara dos Deputados, Ronaldo Caiado (GO), criticou o discurso do líder do PT, deputado José Guimarães (CE), em defesa dos dirigentes petistas presos depois da condenação pelo mensalão. Caiado disse que os presos não podem ser tratados como heróis, já que foram condenados por corrupção ativa e formação de quadrilha. 

“Não cabe o PT vir aqui enaltecer condenados e os tratar como presos políticos. São políticos presos pela prática da corrupção. Não são heróis, mas prestam desserviço à política nacional”, disparou Caiado. 

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O democrata criticou ainda a fuga do ex-dirigente do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, que fugiu para a Itália, já que possui dupla cidadania. “É deprimente vermos que, depois do julgamento, Pizzolato conseguiu driblar os nossos sistema de segurança, migrar pelas fronteiras e dar entrevistas tentando se locupletar de uma dupla cidadania”, disse.

*Com informações da Agência Câmara

O deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO), um dos poucos democratas que declaravam apoio incondicional a candidatura de Eduardo Campos (PSB) à presidência da República, declarou nesta quinta-feira (10), em seu perfil no Twitter que está “desapontado” com o socialista. Tal revolta se deu por causa da aliança do PSB com a Rede Sustentabilidade, através da filiação da ex-senadora Marina Silva (PSB), que ultimamente não tem poupado criticas ao deputado. 

Caiado esperava que Eduardo saísse em sua defesa, no entanto, o socialista se portou ao contrário. Em uma de suas entrevistas, nos últimos dias, Campos teria afirmado que não tem “nenhuma aliança com Caiado” e muito menos com a política de Goiás. 

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“Estou desapontado com Eduardo Campos. Todos os predicados que eu imaginava que ele tivesse foram anulados pela absoluta falta de coragem”, disparou o deputado em seu microblog. Completando ainda que “Campos revelou-se pessoa tíbia, fraca. ‘Novo’ se faz com ações, agrega o melhor de diferentes segmentos. Com menos discursos”, frisou.

Após as declarações do democrata o governador de Pernambuco, de acordo com a jornalista Vera Magalhães, teria enviado alguns emissários para acalmar os ânimos de Caiado e não perder a aliança goiana. 

O líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO), afirmou há pouco que o partido vai obstruir a votação da MP do programa Mais Médicos (MP 621/13) nesta terça-feira (8). "Vamos dar trabalho no Plenário, a obstrução é a única ferramenta que temos para mostrar à sociedade o absurdo desse programa", justificou o parlamentar.

Caiado, que é médico, defende a rejeição do projeto aprovado pela comissão mista que analisou a matéria e a discussão do texto original da MP. Ele criticou, por exemplo, a mudança da competência do registro dos médicos estrangeiros, que passou dos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) para o Ministério da Saúde. "Como os CRMs vão fiscalizar os médicos estrangeiros se não tiveram acesso às qualificações mínimas desse profissional?", indagou. Esse ponto, no entanto, foi fruto de acordo entre o Governo Federal e o Conselho Federal de Medicina.

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O democrata criticou ainda o dispositivo do projeto que obriga o médico estrangeiro a realizar o exame de validação do Diploma, o Revalida, depois do quarto ano de Mais Médicos. O programa é de 3 anos, prorrogáveis por igual período. "Eu vou produzir um carro para vender e dizer que a garantia só ficará disponível daqui a quatro anos, é a mesma coisa. Isso é o máximo da demagogia", contestou.

Para o parlamentar, a criação da carreira federal de médicos do SUS e a obrigatoriedade de investimento de 10% do PIB na saúde são as únicas medidas capazes de resolver a falta de médicos no interior. "Com a carreira, esses profissionais terão incentivo para trabalhar no interior. Hoje, o médico dessas regiões não tem estabilidade, não tem salário fixo", opinou.

*Com informações da Agência Câmara

As recentes declarações do deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO) expressam abertamente um apoio à candidatura do governador Eduardo Campos (PSB) a presidente da República no Estado de Goiás. O democrata também disse conseguir parceria para o socialista em outros Estados como: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Ceará, Tocantins e Pará, posição não exposta pelo partido em Pernambuco.

De acordo com o deputado federal Mendonça Filho (DEM), a decisão de Caiado não é novidade. “Isso não é novo não. A composição do PSB com DEM em Goiás já foi anunciada entre o partido”, soltou.

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Já sobre o apoio ao voo nacional do socialista em outros estados, o democrata pernambucano não negou a possibilidade, mas afirmou necessitar de um diálogo. “Vai depender da evolução do quadro político nacional e local. Há uma parte que defende uma linha como a de Aécio e outra com a de Eduardo”, argumentou.

Questionado sobre qual seria sua escolha em relação ao apoio partidário, o deputado preferiu não opinar. “Até agora o quadro é indefinido. Eu prefiro não falar sobre isso agora”, disse.

Quem também evitou o assunto foi o próprio beneficiado com as declarações de Caiado. “Sobre eleição nós vamos conversar em 14. Sobre 14, nós vamos falar em 14”, declarou Campos.

Recife – Na capital pernambucana, a vereadora Priscila Krause (DEM) faz oposição ao também socialista, prefeito Geraldo Julio (PSB). Recentemente ela chegou a divulgar suspeita de um contrato de licitação sobre o Programa Reluz. 

 

O líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Ronaldo Caiado (GO), afirmou nesta sexta-feira que pretende mobilizar 2 mil prefeitos para pressionar o Congresso a derrubar, em agosto, o veto parcial da presidente Dilma Rousseff à nova lei de redistribuição dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Dilma rejeitou emenda de Caiado, segundo a qual impedia que as desonerações fiscais concedidas pelo governo federal tivessem impacto no bolo de verba para o FPE e para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

A proposta tinha por objetivo blindar uma queda de arrecadação dos dois fundos diante da política do governo federal de reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para diversos setores econômicos. O IPI e também o Imposto de Renda (IR) compõem o bolo de recursos dos dois fundos, sendo 22,5% do total da arrecadação para o FPM e 21,5% para o FPE.

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A emenda rejeitada previa que a conta das desonerações do IPI seria bancada apenas pela cota reservada à União com esse imposto. O veto presidencial deve ser apreciado no dia 20 do próximo mês, em sessão já marcada no Congresso Nacional. Uma nova fórmula aprovada pelos parlamentares determina que os vetos sejam votados em até 30 dias, sob pena de trancarem a pauta.

Ronaldo Caiado afirmou que sua emenda contou com amplo apoio tanto na Câmara como no Senado para ser aprovada. Ele acredita que esse será um veto que terá "fácil simpatia" para ser derrubado. "A tendência é não penalizar municípios e Estados que nada tem a ver com as isenções feitas pela União", reagiu, citando os benefícios dados nos últimos anos pelo governo federal aos setores automobilístico e para a linha branca de eletrodomésticos. "Fazer concessões com o chapéu alheio não é justo".

O líder do DEM disse ainda que um dos motivos da vaia que Dilma Rousseff recebeu, na Marcha dos Prefeito,s realizada em Brasília, na semana passada, tem relação com o fato de o governo federal não mostrar disposição para aumentar a fatia do FPM. "A presidente está indo na contramão do encontro com os prefeitos. Ela não quis dar 1% a mais e ainda quer retirar recursos?", questionou o parlamentar.

O líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Ronaldo Caiado (GO), defendeu nesta segunda-feira a convocação extraordinária do Congresso Nacional durante o recesso parlamentar, marcado para começar em 17 de julho. "É inaceitável que o Congresso Nacional entre em recesso diante desse cenário", disse Caiado a jornalistas, em referência aos protestos que tomaram o País nas últimas semanas.

Caiado defendeu que a convocação extraordinária do Congresso para debater temas relacionados à educação, saúde e mobilidade urbana, que estão na pauta das manifestações. Essa convocação precisa vir da presidente da República ou dos presidentes da Câmara e do Senado. Ela depende, ainda, de aprovação com maioria absoluta nas duas Casas do Parlamento.

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Começa a disputa pela liderança dos Democratas no Congresso Nacional e o deputado federal Mendonça (DEM) é um dos nomes cogitado para assumir o comando do partido na casa legislativa.  Outro nome que também segue no páreo é o deputado federal do estado de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM). Quem assumir o comando do partido no parlamento estará substituindo ACM Neto que foi eleito prefeito da cidade de Salvador-BA.

Os Democratas se reunirão em fevereiro, logo após o recesso do Congresso Nacional e haverá uma plenária para se discutir o assunto junto aos seus filiados. Na últimas eleições municipais o DEM conquistou apenas duas capitais e passa por um momento de enfrequecimento político. O ex-deputado federal, ACM Neto (DEM) foi eleito prefeito de Salvador (BA) e João Alves Filho (DEM) conquistou a prefeitura de Aracaju (SE).

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