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Campeã olímpica em Londres há quatro anos, Sarah Menezes ficou sem medalha em casa ao perder para a número um do mundo, Urantsegseg Munkhbat, neste sábado (6), na repescagem da categoria ate 48 kg dos Jogos do Rio. A luta foi muito intensa, decidida apenas no 'Golden Score', e a piauiense acabou sofrendo uma chave de braço.

Nas quartas de final, ela sofreu uma derrota muito frustrante por apenas um shido para a da cubana Dayaris Alvárez, depois de vencer a atual bicampeã europeia Charline Van Snick, da Bélgica.

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Exausta e inconsolável, Sarah ficou muito tempo caída no tatame, antes de ser amparada pela técnica Rosicleia Campos.

A judoca brasileira Sarah Menezes estreou com o pé direito na defesa de sua medalha de ouro, ao derrotar por um yuko a atual bicampeã europeia, Charline Van Snick, da Bélgica, neste sábado, na categoria até 48 kg dos Jogos Olímpicos do Rio.

Quando a piauiense de 26 anos apareceu na beira do tatame minutos antes da luta, o público já gritava "olê, olê, olê, olá, Sarah, Sarah!".

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A ovação fez literalmente o chão tremer quando a campeã olímpica entrou no tatame.

Sarah já havia vencido a belga nas semifinais dos Jogos de Londres, mas tinha perdido os dois confrontos anteriores, no Mundial de Astana-2015, e em fevereiro deste ano, no Grand Slam de Paris.

Empurrada pela torcida, que não parou de gritar seu nome um segundo sequer, Sarah tomou logo a iniciativa da luta elevou a Arena Carioca 2 ao delírio ao encaixar um yuko a 2 minutos e 23 segundos do fim.

O combate ficou mais intenso na parte final, com Sarah tentando finalizar no chão. A torcida comemorou de novo quando o árbitro chegou a marcar outro yuko faltando 20 segundos para acabar, mas os juízes não validaram o golpe.

Não fez falta. Sarah segurou o resultado até o fim e mostrou que está a ponto de bala para buscar o bi.

Concentrada, ela se limitou a levantar o punho discretamente, praticamente sem olhar para a torcida, que aplaudia de pé.

Nas quartas de final, Sarah terá pela frente a cubana Dayaris Alvárez, que superou a espanhola Julia Figueroa nas oitavas.

Em 120 anos de Olimpíadas, o Brasil conquistou várias medalhas e soma inúmeras histórias curiosas. Desde o primeiro ouro até aqueles que sequer subiram ao pódio, os atletas nacionais viveram momentos marcantes durante todo esse tempo. Nada mais justo que relembrar quem foram os protagonistas das maiores proezas nos jogos defendendo o verde e amarelo. Fizemos uma galeria especial com dez personagens que serão lembrados pela eternidade por seus feitos e desempenhos marcantes. Confira:

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A corrida olímpica não é mais uma preocupação para Sarah Menezes. A judoca terá a presença nos Jogos do Rio confirmada apenas no dia 1.º de junho, quando a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) anunciará os nomes de seus 14 representantes, mas a sua vaga já está assegurada. Apesar da pressão pelo bicampeonato olímpico, ela encara a classificação com naturalidade e diz que "em nenhum momento" temeu ficar fora da Olimpíada. "Sou uma pessoa muito tranquila, não tenho ansiedade", disse.

Embalada na temporada, a piauiense não pode mais ser ultrapassada por Nathália Brígida no ranking olímpico - critério de convocação da CBJ - na categoria ligeiro (até 48 kg). Sarah totaliza 1.872 pontos e ocupa a 4.ª posição da lista, enquanto que a compatriota aparece apenas em 19.º lugar, com 899 pontos. A superioridade aumentou após cinco pódios consecutivos, com duas medalhas de ouro e três de bronze.

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As brasileiras estão fora do Grand Prix de Almaty, no Casaquistão, torneio que será disputado a partir desta sexta-feira e vai até domingo. Na sequência, a campeã olímpica terá a chance de ampliar a sua vantagem no Masters - torneio que reúne os 16 melhores judocas de cada categoria -, em Guadalajara, entre 27 e 29 de maio. A competição no México será a sua última chance de pontuar no ranking.

Mas a situação nem sempre foi favorável para Sarah. Depois de se tornar a primeira mulher brasileira a ganhar um ouro olímpico no judô, ela viu seu rendimento despencar. A vaga para os Jogos do Rio ficou mais próxima de Nathalia. Em 2015, foram apenas duas medalhas no peito. A judoca, entretanto, conta que sempre acreditou em sua classificação e nunca pensou negativo. "Ganhando ou perdendo, a palavra-chave é persistir. Foi o que aconteceu, continuei treinando e apareceu o resultado", afirmou.

A piauiense também minimiza a má fase vivida após os Jogos de Londres. "Nenhum atleta consegue ficar muito tempo no topo, existem altos e baixos e isso aconteceu comigo. Tive uma queda e depois consegui me levantar novamente. Acredito que isso faz parte do jogo".

Confiante, Sarah nega que atual campeã mundial, Paula Pareto, seja a sua principal rival na Olimpíada e vê outras atletas na briga. Em abril, a brasileira levou a melhor diante da argentina no Pan-Americano de Havana e ficou com o ouro. Para ela, a disputa olímpica será equilibrada e evita apontar favoritas.

A judoca acredita que o controle psicológico será fundamental para brigar por uma medalha nos Jogos do Rio. "Tem de trabalhar muito a cabeça porque todo mundo estará bem treinado. Quem tiver um controle maior vai ficar em vantagem", projetou.

O Brasil não contará com Sarah Menezes no Jogos Pan-americanos de Toronto. Nesta segunda-feira, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) divulgou a lista de atletas convocados para a competição e não incluiu a atual campeã olímpica na categoria até 48kg, optando por chamar Nathália Brígida.

Sarah Menezes passa por má fase em 2015, tanto que não conquistou resultados relevantes neste ano, ao contrário de Nathália, que neste mês inclusive levou o bronze no Grand Slam de Baku, competição em que a campeã olímpica foi poupada. Mesmo assim, Sarah ainda é a segunda colocada no ranking na categoria até 48kg, enquanto Nathália é apenas a 21ª colocada.

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Mesmo assim, a CBJ optou por levar uma judoca pior ranqueada a Toronto. Mas a opção é uma exceção na lista de 14 judocas que representarão o País no Pan, pois todos os outros convocados são titulares da seleção brasileira de judô.

A lista conta com Maria Suelen Altheman (mais de 78kg), dona de dois vice-campeonatos mundiais. O Pan de Toronto será a primeira competição da peso pesado após a realização de uma cirurgia no joelho direito em novembro de 2014.

Além de Nathália Brígida, a relação de convocados do Brasil conta com mais quatro judocas estreantes nos Jogos Pan-Americanos: Mariana Silva, Charles Chibana, Alex Pombo e Victor Penalber. Em compensação, a seleção contará com atletas experientes no evento poliesportivo, caso de Tiago Camilo, que buscará o seu terceiro ouro na história do Pan.

A expectativa da CBJ é para que o Brasil conquiste medalhas em todas as categorias. "Nosso desempenho no último Campeonato Pan-Americano mostrou que estamos muito bem preparados. Nosso objetivo é conquistar medalhas em todas as 14 categorias de peso", analisou Ney Wilson, gestor técnico de alto rendimento da confederação.

O judô será disputado no Pan de Toronto de 11 a 14 de julho no Mississauga Sports Centre. A equipe vai se concentrar em Mangaratiba, no Rio, entre 23 de junho e 2 de julho antes de seguir para o Canadá.

Confira a lista de atletas convocados para representar o Brasil no Pan:

Feminino:

48kg - Nathália Brigida

52kg - Érika Miranda

57kg - Rafaela Silva

63kg - Mariana Silva

70kg - Maria Portela

78kg - Mayra Aguiar

+78kg - Maria Suelen Altheman

Masculino:

60kg - Felipe Kitadai

66kg - Charles Chibana

73kg - Alex Pombo

81kg - Victor Penalber

90kg - Tiago Camilo

100kg - Luciano Corrêa

+100kg - Rafael Silva

O Brasil ficou fora da briga por medalhas no primeiro dia do Mundial de Judô em Chelyabinsk, na Rússia - o País tinha três atletas inscritos na categoria ligeiro. Os medalhistas olímpicos Sarah Menezes e Felipe Kitadai foram eliminados ainda na estreia. Eric Takabatake, de 23 anos e em seu primeiro torneio mundial, foi quem seguiu mais longe, mas acabou sendo derrotado pelo russo Beslan Mudranov, um dos favoritos ao ouro. As finais serão disputadas ainda nesta segunda-feira.

Campeã olímpica e vice-líder do ranking mundial da categoria até 48kg, Sarah Menezes foi eliminada pela pontuação mínima logo na estreia. Sua algoz foi a revelação francesa Amandine Buchard, de 19 anos, que conseguiu um yuko com menos de 30 segundos de combate. A piauiense teve dificuldades, mas brigou durante toda a luta. A francesa chegou a ser punida duas vezes, mas Sarah não conseguiu reverter o placar desfavorável nos quatro minutos de combate.

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A brasileira já havia perdido para a vice-campeã europeia em fevereiro, nas oitavas de final do Grand Slam de Paris. Sarah esperava conseguir o inédito ouro em Chelyabinsk, depois de ter conquistado três medalhas de bronze. Em seu quinto Mundial adulto, foi a pior participação de Sarah.

Assim como ocorreu no Mundial do Rio, no ano passado, Felipe Kitadai não conseguiu superar a estreia em Chelyabinsk. O paulista da categoria até 60 kg, medalha de bronze na Olimpíada de Londres/2012, foi derrotado pelo usbeque Diyorbek Urozboev. O brasileiro começou a luta sendo surpreendido com um yuko, com 14 segundos de combate. Teve dificuldades para reagir, com o rival se defendendo muito bem. Com menos de dois minutos de luta, ao tentar uma ação, levou o contragolpe e acabou sendo derrubado, para a marcação do ippon.

Um dos quatro brasileiros estreantes no Mundial, Eric Takabatake superou a primeira luta com um ippon sobre o suíço Ludovic Chammartin. O brasileiro dominou a luta desde o início, e já tinha forçado uma punição ao rival com pouco mais de um minuto de luta. A 3min25 do fim, Takabatake conseguiu o golpe perfeito.

No segundo combate, Takabatake enfrentou o ucraniano Hevorh Hevorhyan e acabou passando à rodada seguinte sem conseguir pontuar, beneficiado pela desclassificação do rival, que levou quatro punições. Nas oitavas de final, Takabatake enfrentou um dos favoritos ao ouro, o russo Beslan Mudranov, quarto do mundo. Agressivo, o atleta da casa não deu muita chance ao brasileiro, e conseguiu o ippon com apenas 49 segundos de luta.

No segundo dia de disputas, nesta terça-feira, entram no tatame os judocas da categoria meio-leve. Erika Miranda, vice-líder do ranking, disputará seu sexto Mundial e estreia apenas na segunda rodada. Ela enfrentará a campeã do confronto entre a tunisiana Nesria Jlassi e Gulbadam Babamuratova, do Turcomenistão.

Charles Chibana, revelação brasileira no Mundial do Rio ao ter ficado em quinto lugar, chega ao seu segundo Mundial como líder do ranking. Adversário a ser batido, o paulista também estreia na segunda rodada, contra o armênio Davit Ghazaryan. É a primeira vez que os dois se enfrentam.

O ranking mundial do judô foi atualizado após a realização dos Abertos Pan-Americanos de Montevidéu e Buenos Aires e do Grand Prix de Tbilisi, torneio que não teve a participação de brasileiros, e segue com atletas do País na primeira colocação em quatro das 14 categorias: Sarah Menezes (48kg), Rafaela Silva (57kg), Mayra Aguiar (78kg) e Rafael Silva (+100kg).

Além disso, o Brasil tem outros 11 judocas entre os dez melhores nas suas respectivas categorias. Felipe Kitadai (60kg) está em quinto lugar, Charles Chibana (66kg) é o terceiro e Luiz Revite (66kg) o décimo, Victor Penalber(81kg) está em terceiro lugar, Luciano Corrêa (100kg) é o nono, David Moura (+100kg) ocupa a quinta posição e Walter Santos (100kg) a décima, Érika Miranda (52kg) está na segunda colocação, Ketleyn Quadros (57kg) é a sexta, Mariana Barros (63kg) está em oitavo lugar e Maria Suelen Altheman (+78kg) é a segunda.

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Os resultados das competições pan-americanas, em que o Brasil faturou 36 medalhas, sendo 19 na Argentina e 17 no Uruguai, provocaram algumas movimentações relevantes no ranking. Na categoria leve masculina (73kg), Marcelo Contini, prata em Montevidéu e ouro em Buenos Aires, ultrapassou Alex Pombo e se tornou o brasileiro mais bem colocado. Ele subiu para a 18ª posição, duas à frente de Alex Pombo, e três à frente de Bruno Mendonça.

"Estou feliz em ter assumido a liderança temporária da categoria entre os brasileiros mas o ranking é muito dinâmico. Então, estou focado e treinando para a próxima competição com o objetivo de tentar me manter nesse posto e subir mais algumas posições no ranking. A categoria está muito equilibrada e acho que essa "briga" vai fazer com que todos cresçam", disse Contini.

Sete judocas brasileiros vão competir neste fim de semana no Grand Prix de Samsun, na Turquia. Os representantes do país serão Bárbara Timo, Ketleyn Quadros, Mariana Barros e Maria Suelen Altheman entre as mulheres, e Charles Chibana, Victor Penalber e Vinicius Sakamoto, entre os homens.

Nove brasileiros no tatame, oito eliminados por japoneses. Os donos da casa foram perfeitos no primeiro dia do Grand Slam de Tóquio, mais tradicional torneio do Circuito Mundial de Judô, conquistaram todas as cinco medalhas de ouro postas em jogo, e não tomaram conhecimento dos brasileiros, que teriam tido uma ótima sexta-feira não fossem os confrontos contra os orientais. A equipe fechou o dia com três medalhas: duas pratas (Erika Miranda e Charles Chibana) e um bronze (Sarah Menezes).

No feminino, todas as brasileiras que lutaram nesta sexta-feira foram longe. O melhor resultado foi de Erika Miranda, que chegou até a final da categoria até 52kg. A vice-campeã mundial venceu uma sul-coreana, uma japonesa e uma romena até enfrentar a japonesa Yuki Hashimoto. Assim como na final por equipes no Mundial do Rio, foi derrotada. Por isso, deve ser ultrapassada pela oriental e perder o segundo lugar do ranking mundial.

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Sarah Menezes conquistou a outra medalha das mulheres brasileiras. Líder do ranking na categoria até 48kg, a campeã olímpica até venceu Emi Yamagishi na segunda rodada, mas perdeu para Ami Kondo, por ippon, quando a luta valia uma vaga na final. Na disputa pelo bronze, contou com W.O., por lesão, da russa Kristina Rumyantseva.

Além delas, o Brasil teve três atletas perdendo na disputa pelo bronze. Campeã mundial, Rafaela Silva perdeu duas vezes para japonesas. Caiu na segunda luta para Anzu Yamamoto, venceu uma romena na repescagem, mas foi derrotada também por Christa Deguchi na disputa do bronze.

Também na categoria até 57kg, Ketleyn Quadros teve a primeira derrota para Marti Malloy, dos Estados Unidos, se recuperou na repescagem, mas perdeu o bronze para Anzu Yamamoto, em quem já havia parado no Grand Slam de Paris.

Já Eleudis Valentim conquistou o melhor resultado da carreira ao terminar em quinto em Tóquio. A jovem de 21 anos também foi eliminada por uma japonesa (a mesma Hashimoto que venceu Erika Miranda), mas se recuperou na repescagem. Na luta pelo bronze, perdeu de Andreea Chitu, da Romênia. Com os 100 pontos que vai somar no ranking, a atual 20.ª colocada não terminará o ano entre as 14 primeiras e, por isso, vai precisar disputar seletiva para permanecer na seleção em 2013.

MASCULINO - Entre os homens, apenas um bom resultado. Campeão no Grand Slam de Moscou e sensação no Mundial, quando venceu quatro lutas por ippon, mas terminou sem medalhas, Charles Chibana ficou com a prata em Tóquio. Como suas companheiras, perdeu de um japonês, Tomofumi Takajo. De consolo, a vitória na semifinal sobre David Larose, resultado que vai fazer o brasileiro tomar do francês o terceiro lugar do ranking mundial.

Os demais judocas brasileiros não foram bem. Medalhista de bronze em Londres, Felipe Kitadai perdeu logo na estreia para Toru Shishime. Luiz Revite foi até a segunda luta, derrotado por Ren Miyazaki. Só Eric Takabatake não perdeu de um japonês. Seu algoz foi o sul-coreano Won Jin Kim.

SÁBADO - No segundo dia do Grand Slam de Tóquio lutam oito brasileiros. Na categoria até 73kg estão inscritos Alex Pombo e Marcelo Contini. Mariana Barros e Katherine Campos lutam na até 63kg, enquanto Nadia Merli e Maria Portela brigam pelo ouro na até 70kg.

Ter uma boa base é fundamental na formação de um atleta. Mas, não é só isso. É preciso competir em alto nível sempre para buscar a excelência. E os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) tem essa tradição de revelar e elevar o nível de competidores. Em 2013, o evento chega a sua 61° edição e será realizado em Goiânia, de 23 de outubro a 3 de novembro. Cerca de cinco mil atletas de instituições de ensino superior de todo o país vão participar.

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Para ter uma ideia da grandeza da competição, as medalhistas olímpicas Sarah Menezes e Etiene Medeiros já participaram e conquistaram medalhas no JUBs. Além delas, Mariana Brochado também demonstrou seus talentos no evento, que este ano não será mais apoiado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Pernambuco terá uma delegação com 141 atletas de sete instituições de ensino: UNINASSAU, AESO, UFPE, UPE, Católica, Salesiana e FASE. E em todos os esportes vai ter pelo menos um pernambucano disputando a medalha. Neste ano, serão dez modalidades: basquete, basquete 3x3, futsal, handebol, vôlei, vôlei de praia, atletismo, xadrez, natação e judô.

Para a cobertura de todas as conquistas pernambucanas, o Portal LeiaJá está enviando para Goiânia o repórter Clauber Santana e o repórter fotográfico Fernando da Hora que irão trazer todos os detalhes do JUB’s 2013. Por isso, deste domingo até a próxima quarta-feira, o LeiaJá vai trazer uma série de matérias com as equipes do Estado que vão disputar os Jogos Universitários Brasileiros.

O Brasil continua com três lutadoras na liderança do ranking mundial de judô, que teve a sua atualização publicada nesta terça-feira pela Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês), após a realização do Grand Prix de Rijeka, na Croácia, no último fim de semana. Na lista, Sarah Menezes, Mayra Aguiar e Maria Suelen Altheman ocupam a primeira colocação.

Sarah está na primeira posição na categoria até 48kg com 2.454 pontos e mais de 500 de vantagem para a segunda colocada, a mongol Urantsetseg Munkhbat. Mayra lidera entre as judocas de até 78kg, com 2.380 pontos, mais de 300 à frente da húngara Abigel Joo. Já Maria Suelen é a número 1 na categoria mais de 78kg, com 2.756 pontos, apenas 26 a mais do que a cubana Idalys Ortiz.

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O País ainda tem outras duas judocas entre as três melhores do mundo. Érika Miranda é a vice-líder da categoria até 52kg, com 1.670 pontos, contra os 2.980 de Majlinda Kelmendi, do Kosovo.

Já a campeã mundial Rafaela Silva caiu para o terceiro lugar na categoria até 57kg, com 1.918 pontos, ao ser ultrapassada pela alemã Miryam Roper, com 1.994, medalhista de ouro no último fim de semana na Croácia. A primeira colocação da lista segue sendo da francesa Automne Pavia, com 2.230 pontos.

Entre os judocas, o Brasil ten dois vice-líderes. Victor Penalber, na categoria até 81kg, com 1.556 pontos, atrás do georgiano Avtandili Tchrikishvili, com 1.994, e Rafael Silva, na categoria mais de 100kg, com 2.280 pontos, 20 a menos do que o francês Teddy Riner.

Sarah Menezes não ganhou a medalha de ouro que se esperava dela no Mundial de Judô do Rio, mas o bronze conquistado nesta segunda-feira teve um gostinho especial. Ele veio no último golpe, quando o cronômetro apontava um segundo para o fim dos cinco minutos regulamentares de luta contra a norte-coreana Sol Mi Kim.

Até aquele momento, a luta estava empatada. Sarah Menezes levou as duas primeiras punições, a asiática se fechou, mas também foi advertida duas vezes. A igualdade levaria a luta para o golden score, mas Sarah conseguiu um ippon inesperado, levantando a rival do chão e jogando-a de costas no tatame para o delírio da torcida.

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Ao conquistar o bronze no Rio, Sarah Menezes, piauiense de apenas 23 anos, chegou à sua terceira medalha seguida em Mundiais, a terceira bronzeada. Assim, se iguala ao também campeão olímpico Aurélio Miguel, único, dentre os brasileiros, que também tem três medalhas em competições deste nível.

Sarah Menezes chegou ao Mundial com enorme expectativa para que conquistasse a primeira medalha de ouro do judô feminino brasileiro em mundiais, favorita por ser a atual campeã olímpica e liderar o ranking.

Na fase inicial, pela manhã, venceu três lutas, com um wazari sobre Aigul Baikuleva (Casaquistão) e ippons em cima de Amelie Rosseneu (Bélgica) e Ebru Sahin (Turquia). Contra todas, teve dificuldade de fugir da marcação, uma vez que as adversárias estudaram bastante os movimentos da brasileira.

Na semifinal, já no período da tarde, Sarah Menezes acabou derrotada por Amartuvshin Dashdavaa, da Mongólia. A rival conseguiu pontuar primeiro, com yuko, e obrigou a brasileira a ser mais agressiva. Numa tentativa de queda, Sarah levou o contragolpe e sofreu novo yuko. Em vantagem, a atleta mongol passou a administrar luta, sem competitividade, aproveitando que só quatro punições afetam o resultado pelo novo regulamento.

Após a luta, Sarah saiu do tatame descontente, reclamando principalmente da segunda pontuação da rival, em que poderia ter sido marcado wazari para a brasileira, dependendo da interpretação dos árbitros.

Dos cinco medalhistas nos Jogos de Londres/2012 que lutarem nesta segunda-feira no Maracanãzinho (as quatro da categoria até 48kg e Felipe Kitadai na até 60kg), só Sarah e a belga Charline Van Snick, bronze na Olimpíada, voltaram a subir ao pódio. O brasileiro, que também terminou em terceiro em Londres, foi derrotado logo na sua primeira luta no Rio, pelo sul-coreano Won Jin Kim.

As duas finais do dia terão confronto entre Japão e Mongólia. No masculino, luta entre Amartuvshin Dashdavaa e Naohisa Takato. No feminino, vitória de Urantsetseg Munkhbat com uma chave de braço sobre a então bicampeã mundial Haruna Asami.

Primeira brasileira a lutar no Mundial de Judô do Rio, Sarah Menezes deve ter um caminho tranquilo até a disputa pela medalha, nesta segunda-feira, pela categoria até 48kg. Líder do ranking mundial e campeã olímpica, a brasileira caiu numa chave que tem como rival mais complicada até a semifinal a nona colocada do ranking.

Cabeça de chave no sorteio realizado neste domingo, Sarah vai começar o Mundial de bye. Mas a primeira adversária já é conhecida, Aigul Biakuleva, do Casaquistão. Depois, a brasileira terá que fazer mais duas lutas até chegar à semifinal. A se confirmar os favoritismos, as próximas rivais deverão ser Amelie Rosseneu (Bélgica) e Ebru Sahin (Turquia).

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Principal adversária de Sarah na busca pelo ouro, Haruna Asami está do lado oposto da chave e só enfrentaria a brasileira numa eventual final. Na carreira, japonesa só tem cinco derrotas no Circuito Mundial (quatro delas para compatriotas). Além disso, Sarah só venceu uma das últimas 12 lutas que fez contra japonesas.

Outro brasileiro a lutar nesta segunda é Felipe Kitadai, que terá caminho mais difícil. Medalhista de bronze em Londres, ele também foi cabeça de chave no sorteio. Fica de bye na primeira rodada e depois encara quem vencer da luta entre Juan Postigos (Peru) e Won Jin Kim (Coreia do Sul). O coreano, 13º do ranking mundial, é vice-campeão asiático. Se quiser chegar até a semifinal, Felipe Kitadai terá que fazer outras duas lutas. No seu caminho, o brasileiro Sergio Pessoa, que luta pelo Canadá.

Dos 18 brasileiros inscritos nas disputas individuais do Mundial do Rio, quem tem caminho mais tranquilo é Maria Suelen Altheman. Líder do ranking na categoria +78kg, ela só precisa fazer duas lutas para chegar até a semifinal. E a melhor ranqueada é apenas 24ª do mundo.

Confira as lutas de estreia dos brasileiros:

Feminino

48kg: Sarah Menezes x Aigul Baikuleva (CAS)

52kg: Eleudis Valentim x Abi Betsabe Cardozo Madaf (ARG)

52kg: Erika Miranda X Esther Sando (ZAM) ou Birgit Ente (HOL)

57kg: Rafaela Silva x Katinka Szabo (HUN) ou Hana Carmichael (EUA)

57kg: Ketleyn Quadros x Nekoda Smythe Davis (GBR) ou Hedvig Karakas (HUN)

63kg: Katherine Campos x Yennifer Dominguez (GUA)

70kg: Maria Portela x Emilie Sook (DIN)

78kg: Mayra Aguiar x Keivi Pinto (VEN) ou Assunta Galeone (ITA)

+78kg: Maria Suelen x Sonia Asselah (ALG) ou Gulzhan Issanova (CAS)

Masculino:

60kg: Felipe Kitadai x Won Jin Kim (KOR) x Juan Postigo (PER)

66kg: Luiz Revite x Jun-Ho Cho (KOR)

66kg: Charles Chibana x Rasul Abdusharipov (TJK)

73kg: Bruno Mendonça x Felipe Caceres (CHI)

81kg: Victor Penalber x Josateki Naulu (FIJ)

90kg: Eduardo Santos x Joakim Dvarby (SUE)

100kg: Luciano Correa x Michal Horak (RCH)

100kg: Renan Nunes x Dimitri Peters (ALE)

+100kg: Rafael Silva x Marius Paskevicius (LIT)ou Iurii Krakovetskii (QUI)

Só deu Brasil no Grand Slam de Moscou de judô, disputado no final de semana. A competição, a última antes do Mundial do Rio de Janeiro, coroou a delegação brasileira com a conquista de dez medalhas, sendo três de ouro, quatro de prata e três de bronze.

As três de ouro foram conquistadas por Sarah Menezes (48kg), Charles Chibana (66 kg) e Maria Suele Altheman ( +78kg). As de prata ficaram com Felipe Kitadai (60kg), Érika Miranda (52kg), Ketleyn Quadros (57kg) e Mayra Aguiar (78kg). Já as de bronze foram de Luiz Revite (66kg), Rafaela Silva (57kg) e Luciano Corrêa (100kg).

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A campeã olímpica Sarah Menezes venceu na final a mongol Otgontsetseg Galdabrakh após ter sofrido uma punição contra duas da adversária. Enquanto Charles Chibana ganhou do britânico Colin Oates. O ouro de Maria Suelen foi conquistado com Ippons em todas as lutas, inclusive na final, contra a japonesa Kanae Yamabe.

O primeiro dia do Grand Slam de Moscou, na Rússia, terminou com um saldo positivo para o Brasil. Neste sábado (20), Sarah Menezes (até 48kg) e Charles Chibana (até 66kg) conquistaram o ouro na competição. Além disso, o país também ganhou três pratas e dois bronzes.

Atual campeã olímpica, Sarah Menezes passou na final pela mongol Otgontsetseg Galdabrakh, que recebeu mais punições. Já Charles Chibana garantiu venceu o britânico Colin Oates com dois wazaris, o que vale como um ippon na pontuação.

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Por outro lado, outros três brasileiros não tiveram a mesma sorte na luta decisiva. Ketleyn Quadros (até 57kg) levou um ippon da alemã Myriam Roper; Érika Miranda (até 52kg), também sofreu um ippon, da finlandesa Jaana Sundberg; enquanto Felipe Kitadai (até 60kg) foi finalizado (ippon) pelo georgiano Amiran Papinashvili.

Rafaela Silva (até 57 kg), que venceu a azerbaijana Kifayat Gasimova, e Luiz Revite (até 66 kg), que passou pelo azerbaijano Nijat Shikhalizada, ganharam a medalha de bronze.

O Grand Slam de Moscou continua neste domingo (21) com mais participações brasileiras: Maria Portela (até 70kg), Bárbara Timo (até 70kg), Mayra Aguiar (até 78kg), Maria Suelen Altheman (mais de 78kg), Rochele Nunes (mais de 78kg), Victor Penalber (até 81kg), Mauro Moura (até 81kg), Eduardo Bettoni (até 90kg), Renan Nunes (até 100kg), Luciano Corrêa (até 100kg), Rafael Silva (mais de 100kg) e David Moura (mais de 100kg).

Na melhor fase da sua história a três anos dos Jogos do Rio, o judô brasileiro comemora ter alcançado um feito inédito: atualmente, três atletas do País ocupam o topo do ranking mundial em suas categorias. É a primeira vez que isso acontece ao mesmo tempo, com Sarah Menezes (48kg), Mayra Aguiar (78kg) e Victor Penalber (81kg) apontados como melhores do mundo.

A última atualização do ranking, na semana passada, devolveu Victor Penalber ao primeiro lugar. "O Brasil está cada vez mais forte, competitivo e, durante o ciclo olímpico, certamente teremos outros atletas chegando ao topo do ranking. Estou muito feliz por voltar a liderar minha categoria mas sei que ainda tenho muito o que trabalhar, especialmente com foco no Mundial. É muito legal estar no topo do ranking, contudo é apenas um detalhe na preparação para as próximas competições", disse Victor.

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O Brasil, que teve a terceira maior delegação do último Masters de Judô (do qual só participam os 16 melhores de cada categoria) tem ainda Maria Suelen Altheman e Rafael Silva na segunda posição do ranking dos pesos pesados. Felipe Kitadai (60kg) está na terceira posição.

Os judocas brasileiros já conhecem os adversários de estreia no World Masters e o caminho na luta pelo título do torneio, que será realizado em Tyumen, na Rússia, neste fim de semana. O combate que mais chamou a atenção envolve Sarah Menezes, na categoria até 48kg. A campeã olímpica medalhista de bronze em 2011 e 2012 no World Masters vai enfrentar a também brasileira Taciana Lima, que agora compete por Guiné-Bissau. No mesmo peso, que será disputado neste sábado, Gabriela Chibana vai encarar a mongol Urantsetseg Munkhbat.

Também no sábado, na categoria até 52kg, Eleudis Valentim luta com a espanhola Laura Gomez e Érika Miranda vai pegar a francesa Priscilla Gneto. Na categoria até 57kg, Ketleyn Quadros e Rafaela Silva vão enfrentar a japonesa Megumi Ishikawa e a sul-coreana Jan-Di Kim, respectivamente. Já Katherine Campos (até 63kg) vai lutar com a austríaca Kathrin Unterwurzacher.

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No masculino, na categoria até 60kg, Felipe Kitadai estreia contra Ilgar Mushkiyev, do Azerbaijão, e Diego Santos enfrenta Amartuvshin Dashdavaa, da Mongólia. No sábado, Luiz Revite (até 66kg) enfrentará o israelense Golan Pollack e Bruno Mendonça (73kg) vai lutar contra Nugzar Tatalashvili.

"De uma maneira em geral, achei que o sorteio foi bom para os brasileiros, já que numa competição desse nível não dá para escolher quem vai enfrentar. É uma competição muito forte mas a maioria dos adversários já são conhecidos dos atletas que tiveram contatos com eles nos treinamentos de campos que participaram ou em competições", analisou o técnico Luiz Shinohara.

No domingo, competem Maria Portela (70kg), Mayra Aguiar (78kg), Maria Suelen Altheman (+78kg), Rochele Nunes (+78kg), Victor Penalber (81kg), Tiago Camilo (90kg), Renan Nunes (100kg), Luciano Correa (100kg), Rafael Silva (+100kg), Walter Santos (+100kg) e David Moura (+100kg).

Campeão em 2012, Rafael Silva pode aproveitar a ausência do francês Teddy Riner para faturar o bicampeonato do World Masters. Na primeira rodada, o peso pesado vai encarar o vencedor da luta entre o russo Renat Saidov e o egípcio Islam El Shehaby. Já Mayra Aguiar, que também foi campeão no ano passado, lutará com o vencedor do combate entre a croata Ivana Maranic e a ucraniana Victoria Turks.

Líder do ranking, Victor Penalber também vai estrear na segunda rodada, diante do vencedor da luta entre o francês Loic Pietri e o russo Ivan Nifontov. Tiago Camilo, bronze no World Masters de 2012, vai lutar com o francês Ludovic Gobert na primeira rodada.

Conheça os adversários dos judocas brasileiros na estreia no World Masters:

Masculino

60kg

Diego Santos x Amartuvshin Dashdavaa (Mongólia)

Felipe Kitadai x Ilgar Mushkiyev (Azerbaijão)

66kg

Luiz Revite x Golan Pollack (Israel)

73kg

Bruno Mendonça x Nugzar Tatalashvili (Geórgia)

81kg

Victor Penalber x Ivan Nifontov (Rússia) ou Loic Pietri (França)

90kg

Tiago Camilo x Ludovic Gobert (França)

100kg

Luciano Correa x Ramadan Darwish (Egito)

Renan Nunes x Elkhan Mammadov (Azerbaijão)

+100kg

David Moura x Iurii Krakovetskii (Casaquistão)

Rafael Silva x Islam El Shehaby (Egito) ou Renat Saidov (Rússia)

Feminino

48kg

Gabriela Chibana x Urantsetseg Munkhnat (Mongólia)

Sarah Menezes x Taciana Lima (Guiné-Bissau)

 

52kg

Eleudis Valentin x Laura Gomez (Espanha)

Erika Miranda x Priscilla Gneto (França)

57kg

Ketleyn Quadros x Megumi Ishikawa (Japão)

Rafaela Silva x Jan-Di Kim (Coreia do Sul)

63kg

Katherine Campos x Kathrin Unterwurzacher (Áustria)

70kg

Maria Portela x Seongyeon Kim (Coreia do Sul)

78kg

Mayra Aguiar x Ivana Maranic (Croácia) ou Victoria Turks (Ucrânia)

+78kg

Maria Suelen Altheman x Aleksandra Babintceva (Rússia) ou Jung Eun Lee (Coreia do Sul)

Rochele Nunes x Heidy Abreu (Cuba)

Após faturar quatro medalhas de ouro no primeiro de disputas do Campeonato Pan-Americano de Judô, o Brasil manteve o bom desempenho no sábado e repetiu o resultado com Sarah Menezes (até 48kg), Rafaela Silva (até 57kg), Felipe Kitadai (até 60kg) e Luiz Revite (até 66kg), que se sagraram campeões. Além disso, os lutadores do País faturaram quatro medalhas de bronze em San José, na Costa Rica.

Entre as mulheres, Sarah Menezes, atual campeã olímpica, venceu a cubana Dayaris Mestre na sua final, enquanto Rafaela Silva bateu a norte-americana Marti Malloy. Luiz Revite derrotou o canadense Patrick Gagne em luta que durou apenas 15 segundos e Felipe Kitadai superou o mexicano Nabor Castillo para faturar a medalha de ouro.

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Os quatro bronzes do Brasil foram conquistados por Érika Miranda (até 52kg), Ketleyn Quadros (até 57kg), Charles Chibana (até 66kg) e Bruno Mendonça (até 73kg). Assim, apenas Gabriela Chibana não conseguiu subir ao pódio no sábado.

No primeiro dia de disputas na Costa Rica, Mayra Aguiar (até 78kg), Rafael Silva (mais de 100kg), Renan Nunes (até 100kg) e Victor Penalber (até 81kg) conquistaram medalhas de ouro. Katherine Campos (até 63kg) e Tiago Camilo (até 90kg) foram prata, enquanto Luciano Corrêa (até 100kg) e Rochele Nunes (mais de 78kg) ficaram com o bronze. O Campeonato Pan-Americano de Judô se encerra neste domingo com a disputa por equipes.

No próximo final de semana, a judoca Sarah Menezes vai disputar o Pan-Americano de Judô, na Costa Rica. A atual campeã olímpica embarcou no início da semana juntamente mais 17 atletas da Seleção Brasileira e na sexta-feira (19) faz a primeira luta. O campeão desta edição do torneio ganhará 400 pontos; o segundo colocado 240 e o terceiro 160 pontos.

"O Pan-Americano se tornou importante para minha nova empreitada olímpica por conta da alta pontuação. A FIJ (Federação internacional de Judô) praticamente triplicou a quantidade de pontos distribuídos nesta competição. Sem dúvida, um ótimo rendimento vai me garantir ficar à frente das minhas principais adversárias", comentou a piauiense antes de se juntar à delegação brasileira que disputa a competição. 

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Atualmente, Sarah Menezes lidera a lista das melhores judocas do mundo, com 1.498 pontos. A segunda colocada, a japonesa Haruna Hasami, tem apenas 28 pontos a menos. A terceira colocada, Charline Van Snick, aparece com 888 pontos. 

Além de lutar em defesa do topo do ranking do judô até 48 kg, a brasileira vai em busca de mais um ouro em competição continental. Na edição passada, Sarah Menezes ficou com a prata no Pan-Americano realizado em Montreal, no Canadá. 

Com informações de assessoria

Campeã olímpica em Londres, Sarah Menezes terminou o ano como a judoca número 1 do mundo na categoria até 48kg. A confirmação foi feita nesta segunda-feira (17), quando a Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês) atualizou pela última vez em 2012 o ranking mundial.

Sarah Menezes está em primeiro lugar na categoria até 48kg, com 1.708 pontos. A brasileira é seguida por duas judocas japonesas. Haruna Asami ocupa a segunda colocação, com 1440 pontos, e Tomoko Fukumi está em terceiro, com 1.310.

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Além de Sarah Menezes, o Brasil tem outros judocas bem ranqueados. Entre as mulheres, Erika Miranda está em segundo lugar na categoria até 52kg, com 1.086 pontos, atrás apenas da japonesa Yuka Nishida, com 1.430 pontos. Mayra Aguiar, que conquistou o bronze em Londres, é a número 2 do mundo na categoria até 78kg, com 1.550 pontos, 300 a menos do que a norte-americana Kayla Harrison.

Maria Portela ocupa o terceiro lugar na categoria até 70kg, com 1.124 pontos. A francesa Lucie Decosse é a número 1 da lista. Rafaela Silva é a sexta colocada na categoria até 57 kg, liderada pela japonesa Kaori Matsumoto. Já Maria Suelen Altheman está na sétima posição entre as judocas com mais de 78kg, que tem a cubana Idalys Ortiz em primeiro lugar.

Entre os homens, o principal destaque brasileiro no ranking é Rafael Silva. O medalhista de bronze na Olimpíada soma 1.444 pontos e ocupa a vice-liderança da categoria mais de 100kg, atrás apenas do astro francês Teddy Riner, que está com 1.690 pontos.

Victor Penalber está na quinta colocação no ranking da categoria até 81kg, liderado pelo sul-coreano Kim Jae-Bum. Medalhista de bronze nos Jogos de Londres, Felipe Kitadai ocupa o oitavo lugar entre os judocas com até 60kg, que tem o usbeque Rishod Sobirov na liderança. Tiago Camilo é o 10º colocado na lista dos judocas com até 90kg, liderada pelo grego Ilias Iliadis.

A medalhista de ouro Sarah Menezes já está voltando a competir, depois do período de comemorações do título nas Olimpíadas. Ela vai participar do Mundial por Equipes, que será realizado em Salvador, no mês de novembro. A piauiense vai retornar aos treinamentos para manter o alto nível técnico e físico.

Sarah faz parte da equipe feminina que estará na competição, ao lado de Érika Miranda (52kg), Ketleyn Quadros e Flavia Gomes (57kg), Rafaela Silva e Katherine Campos (63kg), Maria Portela e Nádia Merli (70kg) e Suelen Altheman e Rochele Nunes (+70kg). A equipe masculina, treinada por Luiz Shinohara tem Leandro Cunha e Luiz Revite (66kg), Bruno Mendonça e Marcelo Contini (73kg), Leandro Guilheiro e Victor Penalber (81kg), Tiago Camilo e Henrique Silva (90kg) e Rafael Silva e Davi Moura (+90kg).

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No mês passado Sarah foi eleita a melhor atleta brasileira em premiação realizada em São Paulo. “É sempre importante estar competindo com nossos adversários, porque é através desse encontro que a gente mantém a autoestima e a confiança de estar treinando. Você acaba vendo como pode ter grandes resultados”, afirmou a judoca, eleita melhor atleta feminina no prêmio Sport Life. “Como atleta, tenho que continuar treinando para conquistar medalhas novamente”, completou.

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