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Uma parceria entre o Google e o Serviço Geológico do Brasil (SGB), anunciada em Florianópolis (SC), vai possibilitar a emissão de alertas de inundações ribeirinhas no país. O indicador combina dados como os níveis de água dos rios, indicadores meteorológicos e imagens de satélite. Moradores de mais de 60 localidades terão disponíveis informações em tempo real. Nos próximos meses, a cobertura de alertas e previsão deverá ser expandida para outras regiões.

Ao navegar pelo Google Maps, realizar pesquisas na busca ou acessar a nova plataforma de enchentes FloodHub, os usuários receberão alertas e previsões sobre as condições dos rios. Não fazem parte desse sistema as cheias rápidas, que ocorrem em cidades nas cabeceiras ou com as chuvas em grandes centros urbanos. São disponibilizadas informações de cheias graduais, sobre as quais é possível enviar dados, por exemplo, de quanto a água deve subir em determinado período, permitindo deslocamentos.

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Relatório da Organização das Nações Unidos mostra que os brasileiros estão entre os mais expostos aos riscos de inundações ribeirinhas no mundo. Entre 2000 e 2019, mais de 70 milhões de pessoas foram afetadas por enchentes no país. 

“Temos observado, globalmente, um aumento da frequência dos desastres e dos eventos críticos em função das mudanças climáticas e, como parte dos esforços nesse campo, desenvolvido produtos que levam informação confiável a pessoas em momentos críticos para mantê-las seguras antes, durante e depois que esses eventos acontecem”, afirma Luisa Phebo, líder de Parcerias de Impacto Social do Google.

A tecnologia já é utilizada em outros países, como Índia e Bangladesh, e agora, além do Brasil, estará disponível na Colômbia, no Sri Lanka e em 15 países africanos, como Chade, Nigéria, República do Congo e África do Sul. Em 2021, foram enviados 115 milhões de notificações e alertas de inundações para 23 milhões de pessoas na Índia e em Bangladesh.

O Sistema de Alertas de Inundações reúne “poder computacional, experiência em aprendizado de máquina para desenvolver sistemas automatizados de previsão e alerta de inundações em escala global”, destaca o Google. 

“A vantagem dessa parceria é aumentar a divulgação das informações geradas e aproveitar a capacidade do Google de programação, para expandir futuramente essas previsões a outros locais no Brasil”, diz Alice Castilho, diretora de Hidrologia do SGB.

Wempresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia, o SBG opera sistemas de Alerta Hidrológico em 17 bacias do território brasileiro, monitorando chuvas, níveis de rios e mapas de riscos hidrológicos. Essas informações são enviadas periodicamente para órgãos de defesa civil, agentes públicos estaduais e municipais, além da população em geral. 

“Atualmente, essas informações estão no site do Serviço Geológico do Brasil, temos as fotos, os níveis em tempo real, os boletins também em tempo real. Toda a população consegue acessar, mas, no entanto, não chega tão fácil para a população, não é tão palatável”, avaliou Artur Matos, coordenador do Sistema de Alerta Hidrológico do SGB.

Dados do alerta de cheia divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), nesta terça-feira (31), indicam que os rios que cortam os municípios de Manaus, Itacoatiara e Manacapuru já superaram as respectivas cotas de inundação severa este ano.

Para Manaus, a previsão é que o Rio Negro atinja aproximadamente 29,65 metros (m), com um intervalo provável variando entre 29,47 m e 30 m (considerando 80% de intervalo de confiança). Tanto a cota de inundação (27,50 m) quanto a cota de inundação severa (29 m) já foram superadas no município.

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Informações do Sistema de Alerta Hidrológico do Amazonas (SAH Amazonas) apontam para um aumento na frequência com que os eventos extremos atingem a capital amazonense, desde o princípio do monitoramento até os dias de hoje. Os dados indicam que seis das dez maiores cheias de toda a série de Manaus aconteceram na última década.

Manacapuru e Itacoatiara seguem a previsão para a capital. No município de Manacapuru, a previsão é de que o Rio Solimões atinja aproximadamente 20,15 m, com um intervalo provável variando entre 19,90 m e 20,50 m. A probabilidade de que o rio venha atingir a cota máxima histórica de 20,86 m, registrada em 2021, é de 2%. Em Itacoatiara, a previsão é de que o Rio Amazonas atinja 14,85 m, com variação entre 14,76 m e 15 m. A probabilidade de que o rio venha superar a cota máxima (15,20 m em 2021) é também de 2%.

Monitoramento

O serviço de monitoramento do CPRM na Amazônia é realizado desde 1989. As principais áreas monitoradas abrangem os municípios de Manaus, Itacoatiara e Manacapuru.

O meteorologista do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) Renato Senna explicou que para os primeiros meses de 2022, o fenômeno de resfriamento das águas do Pacífico, conhecido como La Ninã, modificou os regimes de chuva trazendo um grande volume de chuvas para a região.

Segundo a analista Deydila Bonfim, do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), a previsão para os três próximos meses é ainda de chuvas acima do normal nas bacias dos rios Negro e Branco.

Um terremoto de magnitude 5,3 graus atingiu as cercanias da capital da Macedônia neste domingo, causando danos menores em prédios. Segundo as autoridades, não há feridos.

O tremor começou às 15h, horário local, de acordo com Dragana Cernih, que trabalha no observatório nacional de sismologia. Segundo ela, houve relatos de danos em muros e prédios e chaminés que caíram, assim como problemas nos tetos de casas nas cercanias de Escópia.

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Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, a avaliação preliminar foi de um terrmoto de 5,3 graus, cujo epicentro foi a quatro quilômetros de profundidade. Segundo Cernih, ao menos quatro outros tremores menores se seguiram durante o restante do dia.

Em 1963, um forte terremoto destruiu boa parte da capital macedônia e deixou mais de mil mortos. Fonte: Associated Press.

Um terremoto de magnitude 6.0 atingiu o norte do Peru no início da manhã deste sábado, segundo informações do serviço geológico dos Estados Unidos.

Até o momento, não foram reportados danos ou a identificação de feridos em decorrência do tremor. O epicentro do terremoto foi a cerca de 50 quilômetros ao norte de Moyobamba e a uma profundidade de 114 quilômetros, segundo a entidade norte-americana. Fonte: Associated Press.

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