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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deverá aprovar na sessão desta quarta-feira, 7, a compra da Votorantim Siderurgia pela ArcelorMittal com "duras restrições", segundo apurou o Estadão/Broadcast. A tendência é que a maioria dos conselheiros acompanhem o voto favorável da relatora, Polyanna Vilanova.

Anunciado há um ano, o negócio une a segunda e terceira colocadas do setor de siderurgia no País, atrás da líder Gerdau. O desenho dos "remédios" foi feito de forma que o negócio continuasse atrativo para a ArcelorMittal, uma vez que serão exigidas vendas de plantas e ativos. Procuradas, as empresas informaram que seguem colaborando com o Cade e aguardam a aprovação do negócio.

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O acordo prevê a venda de ativos em pelo menos nove mercados, incluindo treliça e fio máquina, usados na construção civil e indústria, segundo fontes. Esses dois setores haviam ficado de fora da primeira proposta de acordo, apresentada pelas empresas à conselheira em 2017. A proposta havia sido rejeitada pelo Departamento de Estudos Econômicos do Cade, que a considerou insuficiente.

No acordo que será levado a plenário pela conselheira também serão previstos vendas nos mercados de vergalhões, telas eletrosoldadas, perfis leves, perfis médios, arames recozidos, barra MBQ e CA-60.

Se o acordo for aprovado, o plenário não cumprirá recomendação da Superintendência-Geral do Cade que, em setembro, entendeu que a operação poderia levar a uma elevação nos preços dos aços longos e recomendou a reprovação do negócio.

A entrada crescente de produtos siderúrgicos importados no Brasil e a assinatura, pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de um memorando que autoriza a investigação comercial sobre importação de aço no país poderão pressionar ainda mais o governo brasileiro a colocar em pauta a discussão de medidas protecionistas, como uma ação antidumping para o aço chinês e russo. A medida já está há algum tempo em discussão no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).

"Estamos vivendo em um cenário conturbado na siderurgia, com um excesso de capacidade de 770 milhões de toneladas de aço globalmente. Com isso, estamos observando diversos países se movimentando para defender seus mercados", diz o presidente executivo do Instituto Aço Brasil (IABr), Marco Polo de Mello Lopes. Segundo ele, essa é uma estratégia que está sendo realizada por todos os países, e o Brasil deveria ficar atento a esse movimento, no sentido de proteger seu mercado interno.

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De um lado, Lopes defende que o governo trabalhe no sentido de elevar a competitividade das siderúrgicas na exportação, ampliando, por exemplo, a alíquota do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra) para 3%. De outro, o executivo diz que o governo precisa aprimorar seu sistema de defesa.

O Brasil é o nono produtor mundial de aço, segundo dados da Associação Mundial do Aço (WSA, na sigla em inglês), com 30,2 milhões de toneladas em 2016, ou 1,9% do total produzido mundialmente. Os Estados Unidos ocupam a quarta colocação, com 78,6 milhões de toneladas e 10% do mercado global. A China é o maior fabricante global, com 808,4 milhões de toneladas produzidas em 2016, ou 49,6% do mercado.

Na prática, a adoção de uma eventual barreira dos Estados Unidos ao aço de origem de outros países não deve afetar de forma mais relevante o Brasil, visto que o País já foi afetado, no ano passado, por uma medida antidumping americana. Hoje, essa medida afeta a exportação de chapas grossas, laminados a quente e laminados a frio do Brasil para os Estados Unidos. Está liberada apenas a venda de aço revestido. No ano passado, o Brasil exportou 13,4 milhões de toneladas de aço, o que representou queda de 17% em relação ao ano anterior. Desse total, 34% foram destinados aos Estados Unidos.

"Já estamos praticamente fora do mercado americano", diz o presidente da Usiminas, Sergio Leite. Segundo ele, o impacto será colateral, visto que o aço chinês que deixar de ser vendido nos Estados Unidos será desviado a outros países, com o Brasil podendo estar nessa rota. A Usiminas exportou, em 2016, 477 mil toneladas, queda de 64% ante o visto em 2015. Os Estados Unidos foram o destino de 14% desse total.

Em julho do ano passado, a Secretaria de Comércio Exterior, ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), iniciou uma investigação para averiguar suposta existência da prática de dumping nas exportações de aço plano laminado a quente da Rússia e da China para o Brasil. O processo foi aberto após denúncias enviadas pelas usinas. O presidente da Usiminas acredita que essas medidas antidumping saiam no início do segundo semestre deste ano.

Fluxo

As importações de aço no Brasil têm crescido neste ano e a preocupação aumentou ainda mais com a diferença do preço do aço nacional em relação ao importado subindo para cerca de 30%. Em março, por exemplo, as importações de aço pela rede de distribuição alcançaram 110,1 mil toneladas, alta de 118% na comparação anual e de 85,3% frente ao mês imediatamente anterior, de acordo com dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Bovespa não conseguiu dar sustentação à alta exibida pela manhã e terminou sua segunda sessão consecutiva em baixa, mas conseguiu se manter na casa dos 50 mil pontos. O setor financeiro foi preponderante para o recuo do índice. Por outro lado, Vale, Petrobras e siderúrgicas exibiram bom desempenho e contrabalançaram o índice.

O Ibovespa terminou a sessão em queda de 0,16%, aos 50.058,48 pontos. Na mínima, o índice registrou 49.827 pontos (-0,62%) e, na máxima, 50.574 pontos (+0,87%). No mês, acumula perda de 1,58% e, no ano, alta de 0,10%. O giro financeiro totalizou R$ 5,425 bilhões.

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A Bolsa abriu em alta e assim ficou até a hora do almoço, quando virou para baixo. O estrangeiro estava atuando naquele momento na venda de papéis como Bradesco e Itaú e na compra de Vale e Petrobras. Mas o cenário piorou quando o presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart, deu declarações em defesa do início do aperto monetário nos EUA. Isso fez o dólar ganhar força e as ações enfraquecerem.

A piora em Wall Street se refletiu na Bovespa, que renovou mínimas e perdeu o nível de 50 mil pontos. O Dow Jones terminou o dia em baixa de 0,27%, aos 17.550,69 pontos. O S&P recuou 0,22%, aos 2.093,32 pontos, e o Nasdaq fechou com desvalorização de 0,19%, aos 5.105,55 pontos.

Lockhart declarou que a economia dos EUA está preparada para o início do processo de alta de juros e defendeu que isso já ocorra em setembro.

No Brasil, Itaú Unibanco PN terminou com queda de 2,41%, prejudicada pelo seu balanço do terceiro trimestre. O desempenho do Itaú se refletiu no setor: BB ON perdeu 3,55%; Bradesco PN, -1,44%; Santander unit, -1,90%.

Vale, por outro lado, terminou com ganho de 2,90% na ON e de 2,99%, na PNA. Petrobras, por sua vez, subiu 1,18% na ON e 1,60% na PN.

A lista de maiores altas do Ibovespa foi liderada por Metalúrgica Gerdau PN (+10,64%), Usiminas PNA (+4,51%) e Marfrig ON (+3,85%). E a de maiores quedas, por BB ON (-3,55%), Eletrobras PNB (-3,39%) e EcoRodovias ON (-3,33%).

A Bovespa fechou em queda nesta terça-feira (12) acompanhando o viés negativo das bolsas internacionais e pressionada pelo recuo das ações de mineração, siderurgia e bancos. No fim da sessão, a Bolsa indicou baixa de 0,71%, aos 56.792,05 pontos. O volume de negócios totalizou R$ 6,469 bilhões, segundo dados preliminares.

Pela manhã, a Bolsa registrou fortes oscilações, influenciada pela queda das bolsas internacionais e por notícias corporativas locais. Os índices acionários da Europa e dos EUA recuaram, afetados pela alta acentuada dos juros dos bônus europeus e norte-americanos.

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No setor corporativo doméstico, as ações dos bancos sofreram desvalorização, um dia depois de a agência de classificação de risco Moody's anunciar ontem o rebaixamento da nota de cinco empresas financeiras: Bradesco, Itaú Unibanco, Banco Itaú BBA, HSBC Bank Brasil e Banco Votorantim. Banco do Brasil ON (-1,96%), Bradesco ON (-0,91%), Bradesco PN (-1,01%%), Itaú Unibanco PN (-0,45%) e Santander Unit (-1,05%).

Já os papéis da Vale e siderúrgicas foram afetados por uma realização de lucros, após terem registrado forte alta ontem com as expectativas de que a China pode anunciar mais estímulos à economia. No fim do dia, Vale ON (-4,08%), PNA (-2,78%), Usiminas PNA (-2,80%), Gerdau PN (-2,68%), Gerdau Metalúrgica PN (-3,90%) e CSN ON (-2,81%).

Do lado positivo, as ações da Kroton e da Fibria lideram as altas da bolsa. As ações da empresa de educação subiram 8,56% na sessão, após a companhia registrar uma alta de 35,3% no lucro líquido do primeiro trimestre, para R$ 371,743 milhões. As ações da Fibria avançaram 4,20%, ajudadas pela decisão da empresa anunciada ontem de elevar o preço de US$ 20 a tonelada da celulose a partir de 1º de junho para todos os mercados. Assim, a tonelada na Europa passará a ter o preço de US$ 810; na Ásia, US$ 700; e na América do Norte, US$ 900.

Entre as blue chips, Petrobras terminou com valorização, ajudada por expectativas em torno do balanço da companhia na próxima sexta-feira, pela alta dos preços do petróleo e pela queda do dólar. Petrobras ON +0,20% e Petrobras PN +0,51%.

Nos EUA, as bolsas terminaram em baixa: Dow Jones (0,20%), S&P 500 (0,29%) e Nasdaq (0,29%).

As siderúrgicas brasileiras voltaram a ter um horizonte mais difícil evidenciado pela diminuição da atividade econômica brasileira. Setores como automotivo e construção perderam ritmo, provocando queda de demanda por aço. Para tentar driblar esse cenário, as usinas estão mudando a estratégia de se concentrarem no mercado doméstico - onde as margens são maiores - e passam a destinar mais produtos ao mercado externo.

Além da menor demanda interna, analistas que acompanham o setor chamam a atenção para ajustes de preços do aço durante o segundo semestre do ano. "As siderúrgicas ainda estão relutantes em anunciarem corte de preços, mas os riscos estão aumentando", segundo relatório do BTG Pactual, enviado ao mercado. A percepção, destacam os analistas Leonardo Correa, Luiz Fornari e Antonio Heluany, que assinam o documento, é de um segundo semestre ainda mais fraco diante dos atuais indicadores da economia brasileira.

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Uma fonte do setor consultada pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, disse que a tendência é de que o terceiro trimestre se mostre um pouco mais fraco do que o segundo em termos de tonelagem, mas que ainda não está desenhada uma necessidade de ajustes de preços por conta da importação, visto que os preços do aço no mercado externo estão estáveis. No entanto, exatamente devido à maior competição entre as usinas pelo mercado interno mais enxuto, a fonte destaca que se um desconto ocorrer será por uma decisão estratégia da empresa para conseguir abocanhar uma fatia maior do mercado. "Se houve queda de preços será mais por um disputado pelo mercado interno", destacou.

A Usiminas aumentou a sua fatia direcionada ao mercado externo no intervalo de abril a junho deste ano, passando de 11,8% no primeiro trimestre para 15,1%. Para o terceiro trimestre, a expectativa passada pela companhia é de que as vendas podem ficar em mesmo patamar em relação ao período anterior, mas com um aumento das exportações e diminuição no mercado doméstico. No caso da Gerdau, levando-se em conta os números da operação Brasil, que exclui aços especiais, a participação das exportações nas vendas totais também cresceu.

Já a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) observou suas vendas no segundo trimestre caírem 24,6% no mercado doméstico na relação anual, por conta de "menor ritmo da atividade econômica, impactado pelo menor número de dias úteis no trimestre". Já na comparação com o trimestre imediatamente anterior o recuo foi de 9,3%, para 918 mil toneladas.

O diretor-presidente da Gerdau, André Gerdau Johannpeter, disse, em teleconferência na semana passada, que é difícil prever como ficará a demanda de aço no segundo semestre deste ano, mas disse que o mercado passa por um período de ajuste de estoques. Um dado que corrobora para o atual panorama dos negócios no Brasil é que a companhia encerrou o trimestre passado operando com cerca de 70% de sua capacidade de produção de aço. "São números abaixo do que se esperava e estão abaixo do resto do mundo, o que é reflexo da demanda", disse Johannpeter. Por conta da demanda mais fraca, a companhia tem adotado férias coletivas em suas unidades no Brasil, dependendo do segmento e do mercado.

O cenário de aperto de margens é algo bem conhecido das siderúrgicas, que demoraram para começar a apresentar recuperação de rentabilidade após a crise financeira de 2008. Agora, depois de pouco tempo em que conseguiram respirar com mais tranquilidade, o sinal amarelo voltou a acender, trazendo até mesmo maior cautela para o desembolso de recursos. A Gerdau, por exemplo, reduziu em R$ 500 milhões o seu programa de investimentos para este ano. "De fato essa redução do desembolso deve-se, em parte, ao cenário, com pouca visibilidade. É prudente trabalhar com foco no balanço e reduzir o ritmo", disse em teleconferência o diretor de Relações com Investidores da Gerdau, André Pires.

O sentimento é o mesmo do lado da Usiminas, que assim como a Gerdau, apresentou um resultado referente ao segundo trimestre do ano pior do que o esperado por analistas. "O que está acontecendo nesse momento é que a maioria dos clientes está voltando das paradas, avaliando seus negócios. Nós, então, estamos aguardando as decisões de compra de nossos clientes, o que impacta nas vendas da metade do terceiro trimestre", disse o diretor comercial da siderúrgica mineira, Sérgio Leite. Ele citou a expectativa da Anfavea de um segundo semestre melhor do que o primeiro nas vendas do setor automotivo. "Os demais setores estão sendo influenciados negativamente pela desaceleração da economia brasileira", completou.

A mais otimista na divulgação de resultados do segundo trimestre foi a CSN, que afirmou que aguarda um segundo semestre com o mercado mais aquecido, com o fim do ano podendo ser positivo. "Algumas cadeias (da indústria) estão em fase de recuperação de estoques", destacou hoje o diretor executivo comercial da siderúrgica, Luis Fernando Martinez. O executivo ainda espera que a redução dos compulsórios dos bancos deverá ampliar a oferta de crédito, o que pode influenciar o aumento da demanda de aço nos próximos meses.

As siderúrgicas brasileiras apresentaram no primeiro trimestre do ano um resultado forte, mas a percepção de que os próximos períodos serão "desafiadores" ganhou a cena. Ao estimarem um ambiente mais adverso no segundo trimestre, diante de um baixo crescimento da economia e dos feriados adicionais do ano, os executivos das empresas focam em contínua melhora operacional.

Em relação aos resultados nos primeiros três meses do ano, as siderúrgicas apresentaram melhora no desempenho. Uma das razões foi o aumento do preço do aço logo no início do ano, o que ajudou as empresas a apresentarem recuperação de margens, que vinham pressionadas. No período, o aço plano subiu, na média, 6%.

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O diretor-presidente da Gerdau, André Gerdau Johannpeter, afirmou que está acompanhando de perto a evolução da demanda no Brasil e, diante do baixo crescimento da economia, a empresa continuará buscando melhorar a competitividade das operações. "O cenário traz incertezas e poderá ser impactado pela Copa e pelas eleições", afirmou o executivo.

"O setor de construção segue em ritmo mais lento, apesar de ainda estarem acontecendo muitas obras de infraestrutura, enquanto no segmento residencial o ritmo está mais estável e no agro tem ocorrido crescimento", observou o executivo.

Para a siderúrgica gaúcha, que obteve lucro líquido de R$ 440 milhões, alta de 175% ante o registrado no mesmo trimestre do ano passado, a percepção de melhora nos demais mercados em que atua, como Europa e Estados Unidos, é um fator positivo a favor da empresa.

O diretor vice-presidente Comercial da Usiminas, Sérgio Leite, disse, em teleconferência em que comentou os resultados trimestrais da siderúrgica no fim de abril, que a estimativa da empresa era que no segundo trimestre do ano os feriados no período deverão afetar os negócios. A companhia que lucro líquido de R$ 222 milhões no primeiro trimestre, revertendo, assim, o prejuízo de R$ 123 milhões do mesmo período do ano passado, aposta na melhora operacional para driblar a adversidade sinalizada para a economia neste ano. "Hoje podemos falar que, no início do exercício de 2014, os números mostram que estamos não apenas no caminho certo, mas que também temos colhido resultados efetivos a cada período", disse o presidente da Usiminas, disse o presidente da Usiminas, Julián Eguren, na mesma teleconferência.

Para a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) há excesso de negativismo no mercado brasileiro. "O ano será bom, no Brasil se tem renda, crédito e o consumo para sustentar a economia neste ano", disse Luis Fernando Barbosa Martinez, diretor executivo responsável pela área comercial de siderurgia, em teleconferência com analistas e investidores, para comentar os dados referentes a primeiro trimestre do ano.

O diretor executivo responsável pela área de Relações com Investidores David Moise Salama fez questão de frisar que a CSN está otimista em relação à demanda de aço no mercado brasileiro neste ano. Martinez, por outro lado, admitiu que o setor automotivo, responsável por 30% e 35% do consumo aparente de aço no Brasil, passa sim por um momento "difícil", mas o executivo acredita que "é algo pontual". O setor aguarda um pacote de crédito para ajudar a alavancar as vendas de automóveis. A CSN reportou um lucro líquido de R$ 52 milhões no primeiro trimestre de 2014, alta de 225% em relação ao visto um ano antes.

Em relatório, o Citi afirmou que siderúrgica de Volta Redonda (RJ) apresentou um Ebitda forte no primeiro trimestre do ano, mas há preocupações em torno do cenário do consumo de aço no Brasil no segundo semestre e para 2015. A ação ordinária da Gerdau acumula perdas de mais de 21% em 2014, as preferenciais perdem mais de 20% no período. O papel da CSN recua 35% no ano. A ordinária da Usiminas perde mais de 34% e a PNA -38%.

As compras dos distribuidores de aço nas siderúrgicas caíram 8,3% em novembro em relação ao mesmo mês do ano anterior, de acordo com dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Em relação a outubro as compras recuaram 18,6%, para um volume de 349,8 mil toneladas. O levantamento inclui chapas grossas, laminados a quente, laminados a frio, chapas zincadas a quente, chapas eletro-galvanizadas, chapas pré-pintadas e galvalume.

Já as vendas da rede de distribuição subiram 1,8% em relação ao mesmo período de 2012, para 391,7 mil toneladas. Na comparação com o mês imediatamente anterior houve uma queda de 11,1%. Com esse desempenho, o giro de estoques em novembro subiu para 2,7 meses, ante 2,5 meses no mês imediatamente anterior.

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O volume de estoques ficou em 1,073 milhão de toneladas no mês passado, queda de 3,8% ante outubro e crescimento de 14,9% ante novembro de 2012.

Já as importações registraram no mês passado 102,7 mil toneladas, queda de 53,9% frente a outubro e um redução de 6,9% ante igual período do ano anterior.

No acumulado do ano até novembro, as compras da rede de distribuição chegaram a 4,325 milhões de toneladas, aumento de 8,8% ante igual período de 2012. As vendas totalizaram de janeiro a novembro 4,197 milhões de toneladas, aumento de 3,8% ante o mesmo período do ano passado. As importações, por sua vez, somaram 1,534 milhão de toneladas no período, queda de 2% na mesma base de comparação.

Para dezembro, a expectativa da entidade é que as compras recuem 6% em relação ao registrado em novembro e as vendas caiam 12% na mesma base de comparação. Para 2014, a estimativa da entidade é que as vendas de aços planos da rede de distribuição cresçam 4%.

O conglomerado industrial alemão ThyssenKrupp quer obter pelo menos 7 bilhões de euros (US$ 8,8 bilhões) por duas usinas siderúrgicas nos EUA e no Brasil, que estão à venda, disse, em entrevista neste domingo, o executivo-chefe da companhia, Heinrich Hiesinger, ao jornal Welt am Sonntag.

Hiesinger afirmou que diversos potenciais compradores se mostraram interessados e agora é preciso aguardar se eles vêm com "boas ofertas". Provavelmente haverá dois diferentes compradores, um para cada usina, disse ele.

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O ThyssenKrupp anunciou em maio que iria considerar a venda das duas usinas ou trazer parceiros para melhorar o desempenho delas, após as fábricas perderem cerca de 500 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano comercial da companhia. No ano fiscal em 2011, os prejuízos foram de cerca de 1 bilhão de euros, em parte devido a custos excessivos. As informações são da Dow Jones.

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